O LIVRAMENTO
Não murmuraram contra Moisés, mas sim contra Deus, aborrecendo-o profundamente, pois tocaram na menina de seus olhos quando questionarem a autoridade do líder, por isto a sentença dada a Miriã serviria de exemplo a todos.
“E disse o SENHOR a Moisés: Se seu pai cuspira em seu rosto, não seria envergonhada sete dias? Esteja fechada sete dias fora do arraial, e depois a recolham” (Nm 12.14).
Deus tinha todos
os motivos para consumir Miriã, Arão e todo o povo ali mesmo em pleno deserto,
porém não o fez em virtude do clamor de Moisés. Receberam mais um livramento,
mas presenciaram uma pequena demonstração da ira de Deus, pois viram lepra
atacar a murmuradora,
A aplicação desta
pena sensibilizou o povo e serviu de exemplo. Realmente havia sido pouco para
tão grande afronta. Ainda saíram no lucro.
Mas ainda faltava algo. A autoridade de Moisés não poderia ser maculada, por isto Deus resolveu o problema, confirmou que seu servo estava sob suas ordens, não restando mais brechas para desconfiança.
“Agora escutem o que vou dizer. Quando há profetas entre vocês, eu apareço a eles em visões e falo com eles em sonhos. Com o meu servo Moisés é diferente, pois eu o coloquei como responsável por todo o meu povo. Pois eu falo com ele face a face, claramente, e não por meio de comparações; ele até já viu a minha forma! Como é que vocês se atrevem a falar contra o meu servo Moisés?” (Nm 12.6-8 - NTLH).
Moisés era o único capaz e com o aval de Deus para exercer autoridade sobre aquele povo. Arão reconheceu isto (Nm 12.11), depois que viu sua irmã leprosa, por terem, os dois se levantado contra o líder.
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