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sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Prefiro murmurar no deserto. As dez murmurações do primogênito. Capítulo 7

O CLAMOR

Deus reuniu os três à frente da tenda da congregação para dar testemunho público da liderança de Moisés, para fortalecê-lo diante do povo e para que todos vissem a forma como os murmuradores Miriã e Arão seriam punidos pelo erro, porém antes da punição, o líder clamaria em favor de todos.

Quando Arão presenciou a cena, tratou logo de confessar o seu pecado e de sua irmã e pediu a Moisés que intercedesse em favor deles. Os dois agiram loucamente e não perceberam a magnitude do erro, mas ainda havia tempo para corrigir aquela situação, pelo menos imaginavam isto e esperavam ansiosamente pelo livramento. 

“E a nuvem se retirou de sobre a tenda; e eis que Miriã ficou leprosa como a neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que estava leprosa. Por isso Arão disse a Moisés: Ai, senhor meu, não ponhas sobre nós este pecado, pois agimos loucamente, e temos pecado. Ora, não seja ela como um morto, que saindo do ventre de sua mãe, a metade da sua carne já esteja consumida. Clamou, pois, Moisés ao SENHOR, dizendo: O Deus, rogo-te que a cures” (Nm 12.10-13). 

Moisés clamou por Miriã, porém a preocupação maior era para que a ira de Deus não atingisse o povo, que partidariamente se aliaram aos murmuradores, na esperança de benefícios. Esperar o que deles? Sempre pendiam para o lado que pudesse proporcionar algo em troca.

O clamor que primeiramente era para os dois murmuradores, logo se estendeu ao restante do povo, pois foram contaminados por aquele erro.

continua...

Por: Ailton da Silva - 12 anos (Ide por todo mundo)

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