c) A vocação e chamada de Elias:
A vocação e chamada de Elias foram
divinas, tal como os demais profetas canônicos. Esse fato é logo percebido
quando vemos o profeta colocar Deus como a fonte de suas enunciações
proféticas: “Vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou” (I Rs
17.1; 18.36). Somente um profeta chamado e vocacionado pelo Senhor falaria
assim.
Se apresentou diante daqueles que
necessitavam da correção de Deus (I Rs 18.1-2) e seu ministério foi marcado
pela luta contra a idolatria, apostasia, descaso, sincretismo religioso e
desmando do rei Acabe e sua rainha Jezabel.
d) O ministério de fogo de Elias:
A história do profeta Elias é uma
história de milagres, de intervenções divinas no reino do Norte. Encontramos
por toda parte nos livros de Reis as marcas da inspiração profética em seu
ministério (II Rs 9.35,36).
Se tornou conhecido, por todos, após o
confronto no Monte Carmelo, mas contrariando o que muitos fariam nos dias
atuais, preferiu se refugiar (I Rs 19.3), temendo as represálias da rainha
fenícia idolatra.
Não tinha como Elias negligenciar seu
ministério, pois tinha a certeza de sua chamada e vocação, portanto, mesmo que
o mundo todo se levantasse contra seu trabalho profético, jamais recuaria.
Foi Elias quem abriu caminho para outros
profetas que vieram depois e foi o principal profeta de YAHWEH quando Acabe e Jezabel
estavam promovendo a adoração a Baal em Israel.
O período do reinado de Acabe foi marcado pelo declínio religioso do reino. A mensagem profética de Elias visava o arrependimento e não a manifestação da ira divina. Isso é visto claramente quando Deus adiou o julgamento sobre o reino, justamente pelo arrependimento do rei (I Rs 21.27-29).
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