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sábado, 4 de dezembro de 2021

Elias, o profeta da chuva e do fogo. Capítulo 1

c) A vocação e chamada de Elias:

A vocação e chamada de Elias foram divinas, tal como os demais profetas canônicos. Esse fato é logo percebido quando vemos o profeta colocar Deus como a fonte de suas enunciações proféticas: “Vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou” (I Rs 17.1; 18.36). Somente um profeta chamado e vocacionado pelo Senhor falaria assim.

Se apresentou diante daqueles que necessitavam da correção de Deus (I Rs 18.1-2) e seu ministério foi marcado pela luta contra a idolatria, apostasia, descaso, sincretismo religioso e desmando do rei Acabe e sua rainha Jezabel.

 

d) O ministério de fogo de Elias:

A história do profeta Elias é uma história de milagres, de intervenções divinas no reino do Norte. Encontramos por toda parte nos livros de Reis as marcas da inspiração profética em seu ministério (II Rs 9.35,36).

Se tornou conhecido, por todos, após o confronto no Monte Carmelo, mas contrariando o que muitos fariam nos dias atuais, preferiu se refugiar (I Rs 19.3), temendo as represálias da rainha fenícia idolatra.

Não tinha como Elias negligenciar seu ministério, pois tinha a certeza de sua chamada e vocação, portanto, mesmo que o mundo todo se levantasse contra seu trabalho profético, jamais recuaria.

Foi Elias quem abriu caminho para outros profetas que vieram depois e foi o principal profeta de YAHWEH quando Acabe e Jezabel estavam promovendo a adoração a Baal em Israel.

O período do reinado de Acabe foi marcado pelo declínio religioso do reino. A mensagem profética de Elias visava o arrependimento e não a manifestação da ira divina. Isso é visto claramente quando Deus adiou o julgamento sobre o reino, justamente pelo arrependimento do rei (I Rs 21.27-29). 

Por: Ailton da Silva - 12 anos (Ide por todo mundo)

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