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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

A Bíblia transforma pessoas. Plano de aula (lição 7)

INTRODUÇÃO

A Bíblia transforma pessoas e não religiões/igrejas/denominações, pois a mensagem do autor (Deus), inspirada e revelada na Bíblia, tem o poder para transformar o entendimento, o interior, o coração do homem e não de organizações ou movimento que são reféns de seus lideres, fundadores ou associados.

 

I – A BÍBLIA É A PALAVRA VIVA DE DEUS

1. A Palavra de Deus é viva e eficaz

Os hebreus não entraram em Canaã, mesmo conhecendo qual era a boa e agradável vontade de Deus, desde o início. Podemos ter também o mesmo fim? Os que primeiro ouviram as boas novas foram justamente os primeiros que a rejeitaram.

 

2. A Palavra de Deus é espada penetrante

A espada de dois gumes (Palavra) examina e revela o nosso caráter, além disso, expõe os conflitos que existe entre nossa parte carnal e espiritual. Essa espada simboliza o justo juízo de Deus, que não se limita a nossa carne, ou seja, é capaz de ultrapassar os limites, intransponíveis para nós, para se mostrar eficaz contra a nossa natureza pecaminosa.

 

A Bíblia é eficaz e tem poder para:

  • Ferir e curar;
  • Justificar e condenar o homem;
  • Indicar o caminho da morte e da vida;
  • Se tornar doce ou amarga;
  • Preparar o homem para ser um cidadão do céu e da Terra, concomitantemente.

 

3. A Palavra de Deus é apta para discernir

Ao penetrar em nosso interior, a Palavra consegue discernir os pensamentos e intenções do nosso coração. Nada pode ficar oculto diante do corte afiado da Espada de dois gumes.

A espada (comum) é capaz de atravessar nossa carne e cortar os ossos, já a Espada de dois gumes (Palavra - H4.13), atravessa nossa carne, ossos, medulas e chega no território inexplorado que divide o homem em sua tricotomia (corpo, alma e espírito) para discernir e conhecer os mais íntimos pensamentos e desígnios do nosso coração.

 

II – A BÍBLIA ANULA OS CONSELHOS DO MUNDO

1. As armas da nossa milícia

A luta é nossa, mas as armas são de Deus. Por vezes o homem imagina que o seu sangue, suor, disposição, ousadia, coragem e outras virtudes podem se tornar em armas poderosas para vencer o inimigo, mas se engana, pois somente o Nome, o Sangue e a Palavra se constituem em poderosíssimas armas, que estão a nossa disposição para vencermos a luta.

As armas carnais, e disponíveis a qualquer um, nada podem diante da intensa batalha espiritual que ocorre dentro de nosso interior e no mundo invisível, muito menos os recursos que utilizamos inúmeras vezes para desestabilizarmos uns aos outros.

O que poderia a espada, armadura e todo o aparato do Rei Saul, diante da luta ferrenha que se desenhava para o pequeno Davi? A nossa luta é espiritual, contra as hostes do mal, justamente para resistirmos e vencermos as ciladas e ofertas do Inimigo, nunca para mudarmos a situação da humanidade. Esta tarefa coube para Jesus que a cumpriu integralmente.

A grande certeza que estamos diante de uma luta tremenda contra o inimigo de nossas almas, que brama como um leão ao nosso derredor (I Pe 5.8), tentando nos tragar. São muitas as suas formas de investir, uma delas é justamente o que ele utilizou para desestruturar o apóstolo Paulo, através da igreja de Corinto, quando fizeram menção de uma possível carnalidade de sua parte ou de sua equipe, mas isto não funcionou e nos proporcionou um ensinamento profundo para também vencermos o Maligno (II Co 10.4).

As armas de nossas milícias não são carnais e visíveis, mas sim invisíveis e espirituais. Não podem ser tocadas, perdidas ou roubadas e elas tem o poder para:

  • Vencer o inimigo (Ap 12.10);
  • Destruir as fortalezas do mal (II Co 10.4c);
  • Destruir os conselhos malignos (Gn 3.4);
  • Destruir toda altivez que tenha por objetivo levar cativo, roubar (Jo 10.10) todo o entendimento (II Co 4.4);
  • Vingar a desobediência (Rm 5.19)    


2. A destruição das fortalezas

É justamente o que não serve para nós, como armas na batalha espiritual,  que o Maligno utiliza para tentar nos derrotas, já que a mentira, calúnia, difamação, conchavos, subterfúgios são recursos utilizados pelo Mal para desestabilizar a fé de muitos e para isto ele se utiliza de muitos de nós, pois não possui poder de voz nesse mundo.

 

3. A destruição dos falsos argumentos

A Igreja sempre enfrentou ameaças, vindas de fora para dentro, materializadas por falsos argumentos e heresias e sempre respondeu a altura estes ataques fazendo uso da Palavra.  Argumentos, falácias, maus conselhos, raciocínios fraudulentos que somente servem para enganar e desestabilizar crentes. Todo essa carga é vencida pela exposição, estudo, meditação e vivência na Palavra, não existe outro forma de vencer e resistir. Sem a Bíblia, nos tornarmos presas fáceis e facilmente podemos retornar ao inicio de tudo, ou como em alguns casos, podemos voltar à lama. Um degrau dia a dia, subindo na presença de Deus através da santificação, meditação na Palavra e de uma hora para outra podemos perder tudo.

 

4. A destruição de toda altivez

O arrogante e insensato e uma pessoa desprovida de qualquer lucidez e bom senso e sempre está pronto a fazer o mal, pois age com soberba e altivez (Pv 6.18). É uma pessoa inexperiente, sem domínio próprio (Pv 25.28), ingênuo (Pv 27.12), sem bom-senso (Pv 27.7), que se comporta como um animal ou um bêbado (Pv 26.3,9), que não age com a razão e não sabe controlar a própria vontade, sendo, portanto, uma abominação para o Senhor (Pv 16.5).

Toda a oposição, rebeldia, orgulho, malícia, engano, jactância, vaidade, injustiça, perturbação e tudo o que torna a vida homem vazias, são condutas e situações que facilmente são derrotadas pelo poder da Palavra, que atua de forma a livrar os oprimidos da atuação do Maligno, pois é ele quem trabalha na mente dos que rejeitam ou que se mantém afastados de Deus. O Maligno cega o entendimento para impedir que a Luz da Glória do Evangelho possa resplandecer sobre o homem.

 

III – A BÍBLIA NOS TORNA HUMILDES

1. Deus aborrece a soberba

A soberba, “porta de entrada do fracasso e a sala de espera da ruína” é também “o corredor do vexame” e serve de entrada para a vergonha e humilhação. aliada ao orgulho e vaidade destroem e jogam o homem na desgraça, certamente exemplos bíblicos não nos faltam, como o caso de Nabucodonosor, retirado do trono e inserido no reino animal irracional devido a sua soberba (Dn 4.30-37) e o rei Herodes (At 12.21-23), aquele que se recusou a glorificar a Deus, sendo comido pelos vermes. Isto prova que “o orgulho vem antes da destruição, e o espírito altivo, antes da queda”.

A soberba humana é capaz de resistir e rejeitar a revelação Divina contida na Palavra, no entanto os soberbos sucumbem no meio do caminho, tal como os hebreus que perderam sua benção em meio ao deserto.

 

2. Cristo é o nosso exemplo de humildade

Paulo usou o exemplo de Jesus, para que entendermos que nada pode ser feito por contenda ou vanglória. Devemos imitar a Cristo (1 Co 11.1) e aprender sobre este quesito tão importante.

Jesus é o maior e melhor exemplo de humildade, pois dispensou sua Glória, que é muito diferente chamada glória humana (passageira, presunçosa, exagerada e baseada em propósitos irreais). Ele não deixou de ser Deus, apenas abriu mão da glória, que possuía com o Pai, desde a eternidade (Jo 17.5), para se tornar como um de nós. Alguns dos sacerdotes que ouviram Jesus, chegaram a crer, mas não confessaram por medo de serem expulsos das sinagogas (Jo 12.42), não tiveram coragem de se desprenderem da gloria momentânea, que usufruíam no Templo.

 

3. A humildade é uma virtude cristã

A pessoa humilde e justa sabe que a justiça vem diretamente de Deus (Pv 29.26). Por isso, deve ser amorosa e sábia, pois estas são características daqueles que aspiram as mansões celestiais (Mt 5.3; 21.5;  Lc 17.20), portanto podemos afirmar que a humildade é a força e a beleza da santidade, sem as quais o homem jamais verá a Deus.

 

REFERÊNCIAS

A Bíblia. A revelação de Deus a humanidade. Revista Cristão alerta. Subsídios bíblicos para a Escola Dominical. Ed. 8, 1º trimestre 2022

Baptista, Douglas. A supremacia das Escrituras. A Inspirada, Inerrante e Infalível Palavra de Deus. Casa Publicadora das Assembleia de Deus. Rio de Janeiro, 2021 

Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003. 

Bíblia de Estudo Temas em Concordância. Nova Versão Internacional (NVI). Rio de Janeiro. Editora Central Gospel, 2008. 

Bíblia Sagrada. Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000. 

Contrapondo arrogância com humildade. Disponível em: http://ailtonsilva2000.blogspot.com/2013/11/contrapondo-arrogancia-com-humildade.html. Acesso em 10/02/2022

Jesus, o exemplo ideal de humildade. Disponível em:  http://ailtonsilva2000.blogspot.com/2013/07/jesus-o-exemplo-ideal-de-humildade.html. Acesso em 10/02/2022


Por: Ailton da Silva - 12 anos (Ide por todo mundo)

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