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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

A lei e os evangelhos revelam Jesus. Plano de aula (lição 8)


INTRODUÇÃO

A Lei, rascunho do plano da redenção, foi confirmada no relato dos evangelistas, por isto que para compreender toda a revelação da pessoa e obra de Jesus Cristo contida no Novo Testamento torna-se necessário dar uma passadinha no Antigo Testamento.

É bom salientarmos que o Pentateuco não é apenas o conjunto formado pelos Dez Mandamentos, mas sim a reunião de todas as profecias, histórias, registros genealógicos e cronológicos, regulamentos, ritos, cerimônias, exortações morais, civis, sacrifícios, ofertas, festas e o próprio Tabernáculo. Acima de tudo isto, a Lei aponta para a obra redentora de Jesus e os evangelistas confirmaram em seus registros, que em nada, a Lei poderia fazer na questão da salvação humana.

 

I – O PENTATEUCO: A LEI DE DEUS

1. Os cinco livros da Lei

Pentateuco é o conjunto dos cinco primeiros livros do Antigo Testamento, o fundamento que sustenta o restante das Escrituras. É principiado com a criação do universo e exalta primeiramente a comunhão do Criador com sua criatura e culmina com a preparação da linhagem do que se tornaria, anos mais tarde, a nação de Israel habitando em suas terras prometidas.

Na verdade, teria outro nome, se não fosse a dureza do coração dos hebreus em pleno deserto, haja vista, que o livro de Deuteronômio é uma repetição de todos os fatos ocorridos e atuações de Deus pós saída do Egito, portanto não teria necessidade de toda esta repetição. Então em vez de Pentateuco poderia ser chamado de Tetrateuco.

A lei de Moisés é o alicerce de toda a Bíblia, considerada pelos judeus como “a expressão máxima da vontade de Deus”. A lei, em sua totalidade, contém 613 preceitos, sendo 248 mandamentos e 365 proibições, segundo alguns seriam 248 mandamentos representando cada osso e órgão do corpo humano e 365 proibições, que seriam uma proibição para cada dia do ano.

 

2. A grandeza da Lei

A Lei pode ser dividida e estuda em três níveis, segundo seus artigos:

  • Os preceitos morais são considerados permanentes para todos os povos. Todos estes preceitos se resumem a dois grandes mandamentos: amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos (Mc 12.28-33) e depois Jesus apresentou um novo parâmetro de amor ao próximo, antes Ele havia dito que deveríamos amar o nosso próximo como a nós mesmos, mas esta visão mudaria quando nos disse: “[...] Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós” (Jo 13.34). A nossa visão de amor ao próximo muda quando nos deparamos com: “amem como a si mesmo ou ame como eu vos amei”;
  • Os cerimoniais tratam da liturgia religiosa dos judeus. Jesus cumpriu todos estes preceitos (cerimoniais) em sua morte (Mt 27.50,51; Lc 24.46). As festas, holocaustos e os diversos tipos de sacrifícios previstos na lei de Moisés eram tipos e figuras que se cumpriram em Cristo (Hb 5.4,5; I Co 5.7). Dessa forma, os ritos cerimoniais cessaram através do sacrifício derradeiro na cruz (Cl 2.17).
  • Os civis dizem respeito à responsabilidade dos hebreus como cidadãos, para que a ordem e o bem-estar da sociedade fossem mantidos. Jesus cumpriu o sistema jurídico (preceitos civis) da lei através de sua morte, pois assim transferiu os privilégios, antes de Israel, para a Igreja (Êx 10.6,7; I Pe 2.9,10). “O Reino de Deus vos será tirado e será dado a uma nação que dê os seus frutos” (Mt 21.43).

 

3. A Lei e a fé cristã

A Escritura afirma que a função da Lei era transitória (Hb 10.1), um prévia, um estágio que anteciparia o “Bem maior”, Jesus. A lei serviu para revelar, fazer o homem se sentir culpado pelo pecado, uma espécie de medida temporária até a revelação da Graça.

A lei foi entregue através da vida de um homem, para ser cumprida por outro, não um qualquer, não um pecador, mas um que cumprisse todos os requisitos necessários para inaugurar “o tempo da Graça” e que mostrasse que tudo aquilo era transitório e que se confirmava em seu ministério sacrificial. Não foi atoa que o apóstolo Paulo categoricamente afirmou:

 

“E, se o ministério da MORTE, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era TRANSITÓRIA, Como não será de maior glória o ministério do ESPÍRITO? Porque, se o MINISTÉRIO DA CONDENAÇÃO foi glorioso, muito mais excederá em glória o MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória. Porque, se o que era transitório foi para glória, (Moisés) muito mais é em glória o que permanece (Jesus). II Co 3.7-11

 

II – OS EVANGELHOS: A MENSAGEM DE CRISTO

1. O conceito de Evangelho

Os evangelistas se destacaram em todas as escrituras, por testemunharem a vida, ministério, morte, ressurreição e assunção de Jesus aos céus, registros valiosos, muito mais do que fosse um simples diário.

Apesar da visão diferente de cada escritor, o Evangelho possui uma mensagem única. Foram quatros evangelistas que escreveram um único Evangelho, o mesmo que foi apresentado no Éden e pouco tempo depois confirmado a Abraão (Gl 3.8).

 

2. A mensagem do Reino de Deus

O tema central do Evangelho é Jesus, sua vida, vinda, obra e ida ao céu e posterior volta, sistematizados de forma bem simples, pois não é difícil entender que o Reino dos céus não é deste mundo, qualquer homem espiritual entende isto, o carnal não. Quando João Batista alerta o povo sobre a chegada do reino dos céus, na verdade ele estava dizendo: “o Salvador já está entre nós”.

Os evangelistas registraram ricamente em detalhes a obra redentora de Deus em Cristo, reconhecendo sua presença na história da redenção. Os discípulos observaram (ou deveriam) cada detalhe, cada pormenor na vida e ministério de Jesus, pois a ideia cristológica estava completamente prevista lei e nos profetas.

Todo o Antigo Testamento converge para Jesus e gira em torno de sua obra (Rm 1.2; 10.4), fato este reconhecido por Ele próprio (Lc 24.44). Os evangelistas apresentaram Jesus em diferentes ênfase:

a) Mateus:

  • Apresentou Jesus como: o rei, o Forte, o Leão da tribo de Judá;
  • Público alvo: os judeus
  • Como Jesus se portou: o Renovo, o Justo. O trono não estava vazio;
  • Linha do tempo: tempo profético cumprido;
  • Característica marcante da época: os judeus não queriam dar a outra face, Jesus deu.

b) Marcos:

  • Apresentou Jesus como: o Servo, o Trabalhador obediente (até a morte);
  • Público alvo: os romanos;
  • Como Jesus se portou: o Renovo, o Exemplo, o Fiel;
  • Linha do tempo: tempo prático (o começo do trabalho de evangelização)
  • Característica marcante da época: os romanos queriam que Jesus reagisse durante o flagelo.

c) Lucas:

  • Apresentou Jesus como: o Homem Perfeito;
  • Público alvo: os gregos;
  • Como Jesus se portou: o Homem Perfeito, o Renovo. De onde não se esperava é que veio a salvação.
  • Linha do tempo: início do registro da história;
  • Característica marcante da época: os gregos não entendiam como um Deus poderia se encarnar, amar e morrer pela humanidade.

d) João:

  • Apresentou Jesus como: o Deus Forte, o Verbo de Deus, que veio para os seus;
  • Público alvo: o mundo todo;
  • Como Jesus se portou: o Renovo do Senhor;
  • Linha do tempo: tempo espiritual, de evangelização;
  • Característica marcante da época: Deus encarnou, amou e habitou entre os homens.

 

3. A mensagem da Salvação

A mensagem da salvação, apresentada por Jesus, era simples, direta e sem rodeios. Sem a justiça (de Deus) não haveria paz e reconciliação do homem com o Pai (Celestial).

A paz desejada pelos judeus, com a vinda do Messias, era superficial, era apenas a ausência de guerras, conflitos ou opressão por parte dos inimigos, que eram muitos. Jesus apareceu com a mensagem: “meu Reino não é deste mundo (o de Roma é). Justiça e paz se beijarão (Sl 85.10) e dê a outra face para o inimigo”.

A mensagem de Jesus confirmava o que havia sido entregue por João Batista, com apenas um diferencial, enquanto este apenas alertava o povo a se preparar para o reino de Deus, Jesus além de confirmar a chegada do reino, operou de forma a dar confirmar o que houvera sido vaticinado pelo seu antecessor.

Israel, decaído, necessitava urgentemente de uma intervenção Divina e naquele momento a lógica seria a manifestação do reino espiritual de Deus entre os homens e não apenas o surgimento do mero, humano e visível reino que ansiosos aguardavam.

A mensagem da salvação apresentou aos judeus o reino de Deus, a vida eterna e seus princípios (Jo 18.36), “o nascer de novo”, a necessidade de proclamação do Evangelho, a geração de frutos dignos de arrependimento, a alegria, justiça, paz e reconciliação com Deus, fatores que estariam livres das amarras humanas e da Lei de Moisés, um grande dilema para eles.

 

III – UMA MENSAGEM TRANSFORMADORA

1. A transformação do caráter

O caráter é o conjunto de atitudes boas ou más que definem a conduta de um individuo. O caráter é conhecido por uma ação exterior. O homem nasce vazio e o seu caráter será construído aos poucos.

A família, igreja, escola e outros grupos sociais, podem influenciará na formação do caráter, agora transformar somente a Graça de Deus tem este poder, ou seja, durante a formação do caráter de um indivíduo, ele fica a mercê de muitos fatores externos que podem incliná-lo ao bem ou ao mal, mas quando a Mensagem de salvação chega ao coração humano, não tem força que resiste a transformação.

A transformação do caráter (de glória em glória – II Co 3.18), operacionalizada pela Graça de Deus, nos livra do “tecnicismo” (uma vez transformado, transformado para sempre), da robotização de crentes, nos traz grandes benefícios e influencia a nossa maneira de viver:

  • Para o presente nos traz experiência e nos leva a santidade, mudança de vida, que é a chave para nossa vitória;
  • Para o passado traz auxilio para lidar com as situações traumatizantes (liberdade do tempo de ignorância), tirando de nós o excesso de tristeza que tanto nos fazia mal;
  • Para o futuro nos traz garantia da vida eterna, nos faz correr para o prêmio da soberana vocação (Fp 3.14) e nos livra do excesso de futuro, a ansiedade que tanto corrói a humanidade (não a benéfica que nos faz ansiar pela volta de Jesus).

 

a) Como podemos vencer as falhas do nosso caráter – Jo 10.20

  • O que deve morrer não é a semente, mas sim a casca. O caráter mal deve morrer, pois ele impede do grão produzir o trigo;
  • Precisamos desenvolver o nosso caráter negando a nossa natureza má.

 

b) Exemplos de mudança de caráter

  • Judá participou da venda de seu irmão José e teve um relacionamento com Tamar, sua nora, mandou matá-la para esconder seu pecado, mas teve uma grande mudança de caráter, principalmente quando estava negociando com José sem saber que era seu irmão (Gn 44.33-34). A mudança já era evidente, pois se colocou na condição de escravo para que Benjamim não ficasse no Egito. Recebeu também a maior de todas as bênçãos (Gn 49.8-12), se tornou o ascendente do Messias;
  • Jose preferiu não responder as acusações de seus irmãos, mesmo percebendo que estava indo ao fundo. Não queriam vê-lo tornar-se o maior entre eles, mas anos depois o viram acima deles, da família e de uma nação. Desta forma a boa conduta e o seu caráter fizeram com que não agisse de forma a vingar-se de seus irmãos quando teve a oportunidade;
  • Quando os pastores de Abraão e Ló começaram a brigar, eles decidiram se separar. Um era ambicioso e escolheu o lugar mais vistoso, o outro, espiritual, viu algo diferente, problemas, mas acima de tudo, muitas possibilidades, por isto teve uma conduta diferente. 









c) O caráter de Cristo

  • A sua santidade impressionava a todos (Mt 27.23-24; I Pe 2.21-22)
  • Benevolência e compaixão (Mt 9.36; 18.11)
  • Amabilidade e afeição (Mt 14.27; Lc 19.41)
  • Mansidão e humildade (Mt 5.1-12; Mt 18.22)
  • Coragem, moral e firmeza (Mt 26.39)
  • Sinceridade, não queria se aparecer ou ter popularidade (Mt 6.1)
  • Moderação (Mc 12.17)
  • Amor ao próximo (Jo 13.34-35;15.9-13; I Jo 4.7-11
  • Em sua relação com o Pai, Jesus sempre mostrou submissão (Lc 22.42; Jo 4.34; 5.30).

Não há possibilidade de manifestação do fruto do espírito e o caráter de Cristo, sem a união espiritual em Jesus (Jo 15.4) e sem termos a semente da Palavra plantada em nossos corações (Jo 15.3; I Pe 1.22-23; I Co 11.1).

 

d) Condutas e virtudes daqueles que tem o caráter de Cristo em suas vidas

  • Enxergam o caminho da felicidade – Mt 5.3-12.
  • Praticam a justiça – MT 5.17-20
  • Sabem tratar os inimigos – Mt 5.38-48
  • Vida de oração – Mt 6.1-18
  • Sabem o que buscar de Deus – Mt 6.19-34
  • Sabem como pedir ao Senhor – Mt 7.7-12
  • Sabem que as aparências enganam – Mt 7.15-23


2. A restauração da família

Deus estava com Adão no paraíso, mas disse que sua criação estava solitária. Adão possuía alguém acima dele (Deus) e também alguém abaixo (os animais), porém não tinha alguém semelhante ao seu lado, então realmente estava só. Deus viu que isto não seria bom. O próprio homem procurou companhia, mas não a achou entre os animais irracionais, foi preciso que Deus preparasse.

Pessoas precisam de Deus e precisam de outras pessoas ao seu lado, por isso Deus instituiu a família para este propósito e o nosso relacionamento deve ser firme. Alguns fatores contribuem para o sucesso do relacionamento no âmbito familiar:

  • Confiança (Jó 1.1) – os filhos vêem os pais assim?
  • Amor e carinho (Ef 6.1-4) – os pais e filhos agem desta forma?
  • Honestidade (Jó 1.1);
  • Reconciliação (II Cor 5.18).

 

a) A complicada família de Jacó

Jacó foi o segundo patriarca incluído no plano de Deus. Ele foi usado não pelo seu caráter defeituoso, mas sim pela transformação que viveu. Foi capaz de mentir, enganar, mas mesmo assim procurou agradar a Deus. Sua família foi numerosa e bastante heterogênea. Foram doze filhos, uma filha, duas concubinas (Bilá e Zilpa e duas esposas, irmãs e rivais, Leia e Raquel. Era natural que houvesse problemas de relacionamento, além disto outros fatos desagradáveis aconteceram:

  • Estupro e homicídio: Diná foi estuprada por Siquém, como vingança seus irmãos mataram todos os homens daquele povoado. Antes desta chacina já havia acertado e entrado em acordo com Jacó sobre o fato ocorrido, mas tudo foi por água abaixo com a atitude impensada dos filhos de Jacó. Será que igualmente não tomamos decisões erradas sem nos espelharmos no pai;
  • Inversão da autoridade familiar: Os filhos de Jacó tomaram decisão no lugar do pai e erraram em não comunicá-lo o plano deles e desta forma comprometeram a segurança de todos naquele lugar. Às vezes tomamos decisões e mudamos situações já determinadas por Deus justamente por não respeitarmos a sua autoridade. Outros casos de inversão de autoridade familiar:

ü  Gn 4.8 – Caim matou Abel por inveja e por não conseguir oferecer o melhor para Deus em sacrifício, poderia na sua tristeza ter desabafado com pai expondo a sua indignação;

ü  Gn 19.31 - as duas filhas de Ló, sem comunicarem ao pai, praticaram incesto com ele, pois imaginavam que Deus não pudesse dar continuidade na família. Seus filhos foram Moabe e Benani (pai dos moabitas e dos amonitas), que se tornaram ferrenhos inimigos de Israel durante a sua história;

ü  Gn 37.27 - os irmãos de José decidiram vendê-lo movidos por inveja, porque não desabafaram com ao pai sobre os fatos que vinham ocorrendo, pois certamente teria uma solução para o caso;

ü  II Sm 15.10 - Absalão se revoltou contra o sue próprio pai e se declarou rei sem comunicá-lo.

  • Idolatria: Raquel mantinha em seu poder os ídolos furtados da casa de seu pai (Gn 31.19). Este pode ter sido a causa de outros muitos males. Será que ela estava com isso procurando proteção para a viagem de volta para as terras de Jacó? Ou foi simplesmente pelo valor?

 

b) A restauração da família de Jacó – Gn 35.1-5

Deus falou com Jacó e ele pode assumir novamente a sua autoridade tomando algumas decisões:

  • Determinou a eliminação de todos os deuses estranhos que havia no meio deles (fim da idolatria);
  • Determinou a todos que se purificassem e mudassem os seus vestidos (mudança de comportamento);
  • Determinou a todos que se levantassem e subissem em direção ao altar que seria erguido por ele (renovo espiritual);
  • Deu testemunho da resposta que Deus havia lhe dado (assumiu seu papel de patriarca).

Desta forma conduziu a todos no caminho do Senhor. Apartando assim o mal que estava assolando a sua família.

 

c) A salvação das famílias

  • Família de Noé – Gn 7.1-7 (canal de benção: Noé);
  • Família de José – Gn 45.7 (canal de benção: José);
  • Família Israelita – Ex 12.23 (canal de benção: Moisés);
  • Família de Raabe – Js 6.25 – (canal de benção: Raabe);
  • Família de Zaqueu – Lc 19.10 (canal de benção: Zaqueu);
  • Família do carcereiro – At 16.31 – (canal da benção – o carcereiro);
  • Nossa família – cada um de nós é um canal de benção para salvação de nossas famílias.

 

3. A regeneração da sociedade

Sociedade é o grupo organizado de pessoas, amistoso, fraternal, gregário, com preocupações e objetivos comuns, que compartilham propósitos, gostos, costumes e diferenças, mas acima de tudo que se interagem.

O modelo de uma sociedade justa foi apresentada por Deus no momento em que tornou conhecido, a Moisés, a relação com os seus mandamentos e na ocasião do Sermão da montanha (Mt 5), que se fossem colocados em prática, certamente, não permitiriam que presenciassem tamanha e degradante falência moral ética e espiritual, pois já teriam surtido efeito, primeiro em Israel e depois na humanidade.

Jesus sempre demonstrou interesse e atendeu todos que o procurava, independente das condições sociais, morais ou espirituais em que se encontravam, haja vista seus encontros com Nicodemos, prostitutas, endemoninhados, doentes, leprosos, ou seja, não havia limites para a sua interação com Israel.

Era a socialização do bem, da salvação, do perfeito e da misericórdia. Na verdade desde a infância Ele soube lidar e pode colocar em prática seu ministério, se portando completamente diferente de seus opositores, que além de não fazerem nada em especial para mudarem a situação, o impeliam para que também não fizessem.

 

REFERÊNCIAS

A Bíblia. A revelação de Deus a humanidade. Revista Cristão alerta. Subsídios bíblicos para a Escola Dominical. Ed. 8, 1º trimestre 2022 

Baptista, Douglas. A supremacia das Escrituras. A Inspirada, Inerrante e Infalível Palavra de Deus. Casa Publicadora das Assembleia de Deus. Rio de Janeiro, 2021  

Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003.  

Bíblia de Estudo Temas em Concordância. Nova Versão Internacional (NVI). Rio de Janeiro. Editora Central Gospel, 2008.  

Bíblia Sagrada. Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000.  

GABY, Wagner. Porque o reino de Deus está entre vós. Lições Bíblicas. Faixa Jovens e Adultos. 3º trimestre de 2011. Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2011.

Silva, Ailton. Igreja. Agente transformador da sociedade. Plano de aula. Disponível em: http://ailtonsilva2000.blogspot.com/2011/08/plano-de-aula-e-resumo-dos-subsidios_17.html#more. Acesso em 14/02/2022

Silva, Ailton. A mensagem do reino de Deus. Plano de aula. Disponível em: http://ailtonsilva2000.blogspot.com/2011/07/plano-de-aula-e-resumo-dos-subsidios.html. Acesso em 14/02/2022

Silva, Ailton. Espírito Santo - agente capacitador da obra de Deus. Plano de aula. Disponível em: http://ailtonsilva2000.blogspot.com/2011/04/plano-de-aula-licao-4.html. Acesso em 14/02/2022

Silva, Ailton. Mensagem 19: Restauração do caráter e conduta cristã. Disponível em: http://ailtonsilva2000.blogspot.com/2015/02/mensagem-19-restauracao-do-carater-e.html. Acesso em 14/02/2022

Silva, Ailton. Plano de aula - trimestres anteriores. Disponível em: http://ailtonsilva2000.blogspot.com/2011/07/plano-de-aula-trimestres-anteriores_04.html#more. Acesso em 14/02/2022

Soares, Ezequias. A Lei de Deus — Valores imutáveis para uma sociedade em constante mudança. Lições Bíblicas. Faixa Jovens e Adultos. 1º trimestre de 2015. Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2015.

 

Por: Ailton da Silva - 12 anos (Ide por todo mundo)

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