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domingo, 27 de fevereiro de 2022

Elias, o profeta da chuva e do fogo. Capítulo 4

e) A escassez humana e a suficiência divina:

A mulher que Deus levantou para alimentar Elias, durante o período da seca, disse que não possuía nada (I Rs 17.12). De fato era algo humanamente insignificante. O termo hebraico usado para punhado dá a ideia de algo muito pouco, mas era dela. A suficiência divina se revela na escassez humana. O pouco com Deus torna-se muito!

As viúvas eram personagens marginalizadas, ainda mais as que não tinham filhos. Estas mulheres ficavam sujeitas as calamidades sociais. Este quadro se agravava diante da seca, pois cada família lutava pela sobrevivência e não havia como socorrer os necessitados.

O profeta entrega à viúva de Sarepta a chave do milagre quando lhe diz: “porém faze disso primeiro para mim um bolo pequeno e traze-mo para fora; depois, farás para ti para teu filho” (Rs 17.13). Atender ao pedido do profeta significava colocar Deus em primeiro lugar e foi justamente isto o que aquela mulher fez (Rs 17.15). Este é o segredo da benção (Mt 6.33).

 

f) Estava ruim piorou, mas depois melhorou:

Depois que acolheu o profeta, o seu filho adoeceu e a sua situação piorou. Parece que a história se repetia para Elias, pois quando estava no ribeiro, foi provido por Deus, mas a cada dia via o ribeiro secando. Da mesma forma estava aquela viúva, sendo abençoada com a multiplicação, mas contemplava seu filho sofrendo, por isto não deu ouvidos aos comentários.

A pobre viúva não aguentou e desabafou no dia da morte do filho. Em seu pensamento imaginava que Deus amava somente Israel e que as operações anteriores havia sido para o profeta e não para sua casa.

Novamente o profeta encontra se diante de um novo desafio e somente pela oração veria as mãos de Deus sobre a casa daquela mulher.

Os moradores de Sarepta adoravam a Baal e devem ter associado a morte do filho da viúva como uma punição por ter aberto as portas para um israelita.

Diante da morte do filho da viúva, Elias tomou as dores da pobre mãe e clamou ao Senhor (I Rs 17.19-20) para que lhe fosse devolvida a vida.

Elias orou com insistência, estendendo-se sobre o menino três vezes. Por alguns minutos esteve frente ao silêncio de Deus, mas não desistiu. Aquele silêncio não significava que o profeta não estivesse sendo ouvido. A sua oração foi respondida e o menino reviveu. 

Por: Ailton da Silva - 12 anos (Ide por todo mundo)

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