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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Prefiro murmurar no deserto. As dez murmurações do primogênito. Capítulo 9

O LIVRAMENTO

Deus ordenou Moisés e Arão para que se afastassem da habitação dos três revoltosos, porque faria algo grandioso para ser lembrado eternamente. Esta seria a primeira intervenção para livrá-los da primeira

Isto seria o sinal do primeiro livramento dado a congregação e ao mesmo tempo seria a confirmação da autoridade e chamada dos líderes, enquanto que para os revoltosos seria o pagamento pelas murmurações. 

“E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Fala a toda esta congregação, dizendo: Subi do derredor da habitação de Coré, Datã e Abirão” (Nm 16.23-24). 

Os que iniciaram a revolta se posicionaram à frente de suas tendas, em tom de afronta, juntamente com suas famílias, como se estivessem se preparando para uma batalha, enquanto isto a congregação se afastou deles, justamente por terem reconhecido o erro. 

“Se estes morrerem como morrem todos os homens, e se forem visitados como são visitados todos os homens, então o SENHOR não me enviou. Mas, se o SENHOR criar alguma coisa nova, e a terra abrir a sua boca e os tragar com tudo o que é seu, e vivos descerem ao abismo, então conhecereis que estes homens irritaram ao SENHOR” (Nm 16.29-30). 

Se os revoltosos fossem feridos com doença ou praga comum, poderia ser considerado como um acontecimento normal, mas se fossem consumidos com mão forte, com algo inédito, então saberiam que o Senhor havia operado. 

“Abriu-se a terra, e engoliu Data, e cobriu a gente de Abirão. E lavrou um fogo na sua gente; a chama abrasou os ímpios” (Sl 106.17-18). 

A terra se abriu e engoliu os três revoltosos com suas famílias e pertences, enquanto que um fogo consumiu os duzentos e cinquenta homens, que apoiaram Core, Data e Abirão. Os que presenciaram esta ação de Deus fugiram, pois temeram pelo pior.

Deus teria o direito, de não somente consumir todos os revoltosos, como também toda aquela congregação, mas por intermédio do clamor de Moisés proporcionou mais um livramento e assim como nas outras oportunidades feriu somente aqueles que fizeram por merecer.

Os hebreus correram o risco grande de nunca mais serem considerados uma nação, pois mais uma vez se rebelaram e se amotinaram contra Deus, que poderia aniquilá-los. Foram salvos como nas vezes anteriores pelo clamor de Moisés.                

“E voltou Arão a Moisés à porta da tenda da congregação; e cessou a praga” (Nm 16.50). 

Mas quando contemplaram os mortos por ocasião da murmuração de Coré, Datã e Abirão, que foram engolidos vivos pela terra e os quatorze mil e setecentos corpos estendidos no chão no dia seguinte, então tomaram consciência da intensidade do pecado cometido e demonstraram confiança na intercessão do líder, já que sabiam que receberiam o livramento mais rápido, devido a estreita comunhão que Moisés mantinha com Deus.

A autoridade de Moisés foi restabelecida e a tranquilidade voltou a reinar, mas as consequências dos pecados e as mortes se tornaram manchas na história de Israel, porém o derramamento do ardor da ira divina não foram suficientes para colocar um ponto final nas murmurações. 

“...e me tentaram estas dez vezes, e não obedeceram a minha voz” (Nm 14.22).


Por: Ailton da Silva - 12 anos (Ide por todo mundo)

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