O LIVRAMENTO
Deus ordenou Moisés e Arão para que se
afastassem da habitação dos três revoltosos, porque faria algo grandioso para
ser lembrado eternamente. Esta seria a primeira intervenção para livrá-los da
primeira
Isto seria o sinal do primeiro livramento dado a congregação e ao mesmo tempo seria a confirmação da autoridade e chamada dos líderes, enquanto que para os revoltosos seria o pagamento pelas murmurações.
“E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Fala a toda esta congregação, dizendo: Subi do derredor da habitação de Coré, Datã e Abirão” (Nm 16.23-24).
Os que iniciaram a revolta se posicionaram à frente de suas tendas, em tom de afronta, juntamente com suas famílias, como se estivessem se preparando para uma batalha, enquanto isto a congregação se afastou deles, justamente por terem reconhecido o erro.
“Se estes morrerem como morrem todos os homens, e se forem visitados como são visitados todos os homens, então o SENHOR não me enviou. Mas, se o SENHOR criar alguma coisa nova, e a terra abrir a sua boca e os tragar com tudo o que é seu, e vivos descerem ao abismo, então conhecereis que estes homens irritaram ao SENHOR” (Nm 16.29-30).
Se os revoltosos fossem feridos com doença ou praga comum, poderia ser considerado como um acontecimento normal, mas se fossem consumidos com mão forte, com algo inédito, então saberiam que o Senhor havia operado.
“Abriu-se a terra, e engoliu Data, e cobriu a gente de Abirão. E lavrou um fogo na sua gente; a chama abrasou os ímpios” (Sl 106.17-18).
A terra se abriu e engoliu os três
revoltosos com suas famílias e pertences, enquanto que um fogo consumiu os
duzentos e cinquenta homens, que apoiaram Core, Data e Abirão. Os que
presenciaram esta ação de Deus fugiram, pois temeram pelo pior.
Deus teria o direito, de não somente
consumir todos os revoltosos, como também toda aquela congregação, mas por
intermédio do clamor de Moisés proporcionou mais um livramento e assim como nas
outras oportunidades feriu somente aqueles que fizeram por merecer.
Os hebreus correram o risco grande de nunca mais serem considerados uma nação, pois mais uma vez se rebelaram e se amotinaram contra Deus, que poderia aniquilá-los. Foram salvos como nas vezes anteriores pelo clamor de Moisés.
“E voltou Arão a Moisés à porta da tenda da congregação; e cessou a praga” (Nm 16.50).
Mas quando
contemplaram os mortos por ocasião da murmuração de Coré, Datã e Abirão, que
foram engolidos vivos pela terra e os quatorze mil e setecentos corpos
estendidos no chão no dia seguinte, então tomaram consciência da intensidade do
pecado cometido e demonstraram confiança na intercessão do líder, já que sabiam
que receberiam o livramento mais rápido, devido a estreita comunhão que Moisés
mantinha com Deus.
A autoridade de Moisés foi restabelecida e a tranquilidade voltou a reinar, mas as consequências dos pecados e as mortes se tornaram manchas na história de Israel, porém o derramamento do ardor da ira divina não foram suficientes para colocar um ponto final nas murmurações.
“...e me tentaram estas dez vezes, e não
obedeceram a minha voz” (Nm 14.22).
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