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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Mensagem 63: Vejo muito trigo, mas não vejo pão


NO EGITO HAVIA MUITO PÃO, MAS TAMBÉM HAVIA FOME
O POVO VIA TRIGO, MAS NÃO VIA PÃO
INTRODUÇÃO
Os 7 anos de fartura profetizados por José chegara ao fim (Gn 41.29-30), agora viriam os 7 anos de fome e calamidade, mas eles estavam tão confiantes que passariam por aquela situação sem problemas, pois cumpriram a risca as determinações de José (Gn 41.48-49) e se sentiam preparados.

a) Preparação humana não vence a calamidade (Gn 41.47-49):
A fome não perdoou e não respeitou posição social, impérios ou paredes, mas no Egito, tudo parecia bem, pois havia pão (Gn 41.54), enquanto que as outras nações já sofriam com a fome.

Eles se prepararam conforme orientações de José e confiavam na vitória, então porque o desespero? Havia muito trigo, porém não havia organização, sabedoria para promoção do socorro.

b) Autoridade e poder humanos não vencem a calamidade (Gn 41.55a):
O povo via o trigo, mas não via o pão, por isto foram clamar a Faraó pelo suprimento. Que decepção A ouvirem daquele homem, o qual depositavam uma confiança tremenda, que não poderia fazer nada, que estava com as mãos atadas. Ele lavou suas mãos, não quis saber do problema (Gn 41.55b, cfe Mt 27.24) e encaminhou o povo para José. Seu poder e autoridade era somente para declarar guerras, invadir terras, ordenar genocídios, criar impostos e etc. De socorro e justiça ele não entendia nada. O povo havia clamado para o homem errado. Foram enganados pela aparência (cfe 2 Rs 5.7).

c) Sabedoria divina aplicada na vida do homem é capaz de vencer a calamidade:
José esperou ansioso por aquele momento, pois sabia que mais cedo ou mais tarde os egípcios bateriam em sua porta, a procura de socorro ou conselhos, por isto buscava em Deus orientações para tomar as decisões corretas, para ser justo e transparente.

a) 1ª decisão:
Socorrer os “domésticos da fé”, já que todos estavam diante do mesmo problema e com a mesma fé, pelo menos, aguardavam a solução.

A fome assolava toda a região, portanto logo as outras nações viriam ao Egito em busca de alimento, poderiam ocorrer distúrbios, invasões, roubos, etc, portanto era necessário uma preparação para recebimento dos famintos. José pensou nisto e decretou: “A prioridade na compra de mantimentos é dos egípcios, a preço de custo. Comprem e se alimentem, porque depois virão as outras nações e necessitamos de organização e proteção”. Perde um pouco na venda aos egípcios, mas pelo menos a segurança é mantida.

Ele socorreu primeiro a sua “nação” para depois atender aos confins da terra, algo familiar para nós (Mt 18.11, cfe Jo 1.11; At 1.8).

b) 2ª decisão:
Diante da estabilidade local ele resolveu vender alimentos para as outras nações, aumentando assim as riquezas egípcias (Gn 41.57). Agora sim estavam preparados para enfrentarem qualquer outra calamidade que aparecesse pela frente, graças a sabedoria Divina aplicada na vida de um homem.

CONCLUSÃO
Os egípcios viram muito trigo, mas não viram pão para saciarem a fome. Alimento tinha de sobra, o que faltava era sabedoria para organizarem o socorro e atenderem os famintos. Preparação humana não resolveu o problema, autoridade e poderes humanos eram limitados, a alternativa seria acreditarem no sábio homem de Deus.

Por: Ailton da Silva - (18) 8132-1510 - Ano III

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