O PERÍODO DE ESPERA – “HABEMUS JUIZ”
Porque
Deus permitia o período de espera entre o falecimento de um juiz
e o aparecimento de outro em Israel? Se Ele sabia que o povo não se manteria
fiel, porque então não levantava um juiz antes da morte do antecessor?
Resposta:
Ele permitia isto para que alguém tivesse a mesma percepção que teve Samuel.
Quem perceberia que algo estava errado? Quem tomaria atitude? Alguém tinha que
perceber e agir.
Samuel
acertou no pensamento, mas errou na ação (1 Sm 8.1). Entregou a autoridade para seus filhos.
Eliseu
sucedeu Elias e foi preparado antes, portanto Israel não ficou sem profeta. “UM
FOI TOMADO E O OUTRO FOI DEIXADO”.
MOISÉS, SAMUEL E ELIAS
Moisés
disse: “Senhor [...] ponha um homem sobre esta congregação”. Ele pediu um
sucessor para Deus. Poderia muito bem ter elegido um de seus filhos (Ex 6.23;
18.3). Ele pediu para Deus escolher o sucessor.
Samuel
para não permitir a vacância do cargo de juiz de Israel, após sua morte, elegeu
seus dois filhos como seus sucessores. O próprio Samuel escolheu os seus
sucessores, hum... seus filhos.
Elias
procurou por Eliseu e o preparou para sucedê-lo, antes que fosse tomado da
terra. Elias preparou o seu sucessor. Preparar é bem diferente de escolher.
O ENSINO NÃO FOI EFICAZ ENTÃO O APRENDIZADO
NÃO FOI FACILITADO
O
aprendizado é facilitado pela eficácia do ensino. Ah, se não fosse a Palavra de
Deus pregada e ensinada corretamente nas igrejas, o que seria de nós?
Ficaríamos do mesmo jeito, não cresceríamos e não cumpriríamos a grande
comissão (Mc 16.15-20).
Israel
apanhou tanto para aprender uma coisa tão simples (Ex 19.5-8)
Quem
sabe aquela geração, a que saiu do Egito, poderia até mesmo ter entrado em
Canaã se tivesse primado pela educação religiosa de seus filhos, uma vez que,
ao ensinarem a Lei estariam também se renovando na presença de Deus e não
encontrariam tempo e ou motivos para murmurarem tanto (Nm 14.22).
Nunca
ouvi um hino, louvor ou música que fizesse menção a escola de profetas. Então
arrisquei a compor uma frase durante a aula: “Vamos todos a escola de profetas,
se você quiser ir, venha também” ......
AS AULAS NAS ESCOLAS DE PROFETAS
Um
dia Elias disse durante uma das aulas: “Hoje vou contar uma história para
vocês. Hoje eu vou contar o que fiz ontem” (1 Rs 18.22-45).
Havia
louvores nas escolas, algo do tipo: “se você chorar eu choro, se você se
alegrar eu me alegrarei” (não lembro corretamente a letra)
Hoje
muitos cantam assim: “se você chorar, eu me alegro. Se você sorrir eu choro”. E
tem outros que aumentaram um pouco a letra: se você chorar eu choro, se você se
alegrar eu me alegrarei. Então por favor, fique rico”.
Eles
se reuniam constantemente, todos os dias, viviam em oração e estudo da lei.
Todos os dias, tal como fazemos hoje, até que alguém vem sempre com aquela
costumeira indagação: “Você não cansa? Todos os dias”? Uma das alunas ouviu
isto e respondeu para o pai: “o senhor joga baralho todos os dias, não se cansa?
Durante
a perseguição jezabélica o número de alunos das escolas de profetas caiu? Será
que alguns se esconderam com medo? Uma das alunas disse: “Se o professor fugiu
e se escondeu na caverna, imagine os alunos”?
O
professor, “pé de barro”, correu, temeu, justamente para deixar claro a
limitação humana. Ele não era um espécie de semi-deus, era humano sujeito as
mesmas paixões (medo, angustia, ira, desejo de justiça, etc).
NECESSIDADE DA PRESENÇA DO LÍDER
Se
Elias não tivesse ido cortar árvores com os alunos, certamente eles voltariam
derrotados, envergonhados e com uma grande dívida.(2 Rs 6.1-7).
Se
Elias não tivesse com alunos certamente muitos morreriam envenenados (2 Rs
4.38-41).
Por: Ailton da Silva - Ano IV
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