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segunda-feira, 4 de março de 2013

Lição 9 - pós aula

AS 3 CABANAS:
Pedro errou quando mencionou as 3 cabanas, mas nunca mais ele voltou a errar, nunca mais atribuiu ao homem o que é devido somente a Jesus. Cometeu outros erros em sua vida, erros piores tal como ter negado Jesus (Mt 26.69-75). No monte da transfiguração ele aprendeu a lição.


PÓS DESCIDA:
Era necessário que Elias viesse primeiro, então ele estava lá no monte, o problema foram as obras, os discípulos não viram, por isto foi necessário a conversa na descida do monte (Mt 17.10-13). As obras do antecessor (Ml 4.5-6) foram realizadas por João Batista.



NÃO SOU ELIAS, NÃO SOU PROFETA E ACHO QUE NEM GENTE SOU!
Alguém também disse: “Ei, João Batista, quem deu crédito à nossa pregação”.

João Batista disse: “EU NÃO SOU ELIAS, NÃO SOU PROFETA, EU NÃO SOU NEM GENTE”.

Mas o povo considerava João como profeta (Mt 14.5).

Elias não freqüentava palácios, não sentou na mesa de Jezabel. João Batista também não era bem visto, ele não poderia passar sequer na rua do palácio herodiano, mas da sua cabeça não podemos falar o mesmo (Mt 14.11).

Porque João Batista gostava de complicar? As profecias diziam respeito do Messias, Salvador, Restaurador e aparece o profeta batista pregando arrependimento, do seu jeito, “raça de víboras, o machado está na raiz, o fogo nunca se apagará, etc”. E quando perguntaram para eles se o maior sinal que antecederia o Messias havia se cumprido em sua vida, ele negou. “EU NÃO SOU ELIAS, NEM SOU PROFETA”.

A culpa não foi dele, fizeram a pergunta da forma errada. A certa seria: “Por acaso é você que viria na virtude de Elias?”. Certamente ele responderia: “SOU”.


AS BOBAGENS:
a) Elias: “só eu fiquei”.
b) Moisés: “tiraremos água” (Nm 20.10). ‘degolar-se-á todas as ovelhas e vacas e ajuntar-se-á todos os peixes para alimentar este povo? (Nm 11.22).
c) Pedro: “façamos cabanas”
d) Se Judas estivesse naquele encontro certamente ele diria: “FAÇAMOS TESOURARIAS”.


O EVENTO:
Todos os 3 evangelistas colocaram na mesma ordem, após o monte da transfiguração, a cura do jovem lunático e a patética disputa entre os discípulos para verem quem era o maior entre eles.

Vê e escreve (cf Ap 1.19), assim como para João não foi repetido, apenas mostrado, da mesma forma aconteceu com os discípulos. “Aproveitem, pois não será repetido. Entendam o que vocês estão vendo”.

O monte da transfiguração e a sucessão de Elias coloca o homem no seu devido lugar. Preparem seus sucessores, a obra continua e não atribuem a outros a glória que é devida somente a Deus.

O ministério de Elias é difícil de compreender, mas somente para o homem carnal, o espiritual compreende (1 Co 2.14). Ele lutou contra a idolatria, luta pesada, foram poucos os que enfrentaram esta situação. Moisés apenas deu de cara com algumas palhaçadas do povo, durante a caminhada no deserto, agora Elias encarou de frente, não teve medo. Esta luta é tremenda. Vícios, prostituição, certamente o homem consegue tirar do outro, haja vista, as casas de recuperação sempre apresentarem algum sucesso, mas idolatria, somente Deus pode tratar.

O que Jesus fez monte, no uso de sua natureza divina, jamais Ele faria na sua natureza humana. Se isto acontecesse, muitas teorias espíritas e outras tantas aberrações ficariam comprovadas. Ele, em sua natureza divina, faz o que quer, conversa com vivo, com morto, com arrebatado e até com animais. “Ei grande peixe, se posicione abaixo de um navio e espera um fujão. Ei corvos, levem alimentos para meu servo”.

Por: Ailton da Silva - Ano IV

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