AS 3 CABANAS:
Pedro errou quando mencionou as 3
cabanas, mas nunca mais ele voltou a errar, nunca mais atribuiu ao homem o que
é devido somente a Jesus. Cometeu outros erros em sua vida, erros piores tal como ter
negado Jesus (Mt 26.69-75). No monte da transfiguração ele aprendeu a lição.
PÓS DESCIDA:
Era necessário que Elias viesse
primeiro, então ele estava lá no monte, o problema foram as obras, os discípulos
não viram, por isto foi necessário a conversa na descida do monte (Mt
17.10-13). As obras do antecessor (Ml 4.5-6) foram realizadas por João Batista.
NÃO SOU ELIAS, NÃO SOU PROFETA E ACHO QUE NEM GENTE SOU!
Alguém também disse: “Ei, João
Batista, quem deu crédito à nossa pregação”.
João Batista disse: “EU NÃO SOU
ELIAS, NÃO SOU PROFETA, EU NÃO SOU NEM GENTE”.
Mas o povo considerava João como
profeta (Mt 14.5).
Elias não freqüentava palácios,
não sentou na mesa de Jezabel. João Batista também não era bem visto, ele não poderia
passar sequer na rua do palácio herodiano, mas da sua cabeça não podemos falar
o mesmo (Mt 14.11).
Porque João Batista gostava de
complicar? As profecias diziam respeito do Messias, Salvador, Restaurador e
aparece o profeta batista pregando arrependimento, do seu jeito, “raça de
víboras, o machado está na raiz, o fogo nunca se apagará, etc”. E quando
perguntaram para eles se o maior sinal que antecederia o Messias havia se
cumprido em sua vida, ele negou. “EU NÃO SOU ELIAS, NEM SOU PROFETA”.
A culpa não foi dele, fizeram a
pergunta da forma errada. A certa seria: “Por acaso é você que viria na virtude
de Elias?”. Certamente ele responderia: “SOU”.
AS BOBAGENS:
a) Elias: “só eu fiquei”.
b) Moisés: “tiraremos água” (Nm
20.10). ‘degolar-se-á todas as ovelhas e vacas e ajuntar-se-á todos os peixes
para alimentar este povo? (Nm 11.22).
c) Pedro: “façamos cabanas”
d) Se Judas estivesse naquele encontro
certamente ele diria: “FAÇAMOS TESOURARIAS”.
O EVENTO:
Todos os 3 evangelistas colocaram
na mesma ordem, após o monte da transfiguração, a cura do jovem lunático e a
patética disputa entre os discípulos para verem quem era o maior entre eles.
Vê e escreve (cf Ap 1.19), assim
como para João não foi repetido, apenas mostrado, da mesma forma aconteceu com
os discípulos. “Aproveitem, pois não será repetido. Entendam o que vocês estão
vendo”.
O monte da transfiguração e a
sucessão de Elias coloca o homem no seu devido lugar. Preparem seus sucessores, a obra continua e não atribuem a outros a glória que é devida somente a Deus.
O ministério de Elias é difícil
de compreender, mas somente para o homem carnal, o espiritual compreende (1 Co
2.14). Ele lutou contra a idolatria, luta pesada, foram poucos os que
enfrentaram esta situação. Moisés apenas deu de cara com algumas palhaçadas do
povo, durante a caminhada no deserto, agora Elias encarou de frente, não teve
medo. Esta luta é tremenda. Vícios, prostituição, certamente o homem consegue
tirar do outro, haja vista, as casas de recuperação sempre apresentarem algum
sucesso, mas idolatria, somente Deus pode tratar.
O que Jesus fez monte, no uso de
sua natureza divina, jamais Ele faria na sua natureza humana. Se isto acontecesse,
muitas teorias espíritas e outras tantas aberrações ficariam comprovadas. Ele,
em sua natureza divina, faz o que quer, conversa com vivo, com morto, com
arrebatado e até com animais. “Ei grande peixe, se posicione abaixo de um navio
e espera um fujão. Ei corvos, levem alimentos para meu servo”.
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