TEXTO ÁUREO
“Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus. E o
que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que
sejam idôneos para também ensinarem os outros” (2 Tm 2.1,2).
VERDADE
PRÁTICA
A escola de profetas objetivava a
transmissão dos valores morais e espirituais que Deus havia entregado a Israel
através de sua Palavra.
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE - 2 Reis 6.1-7.
1 - E disseram os filhos dos profetas a Eliseu:
Eis que o lugar em que habitamos diante da tua face nos é estreito.
2 - Vamos, pois, até ao Jordão, e tomemos de lá,
cada um de nós, uma viga, e façamo-nos ali um lugar, para habitar ali. E disse
ele: Ide.
3 - E disse um: Serve-te de ires com os teus
servos. E disse: Eu irei.
4 - E foi com eles; e, chegando eles ao Jordão,
cortaram madeira.
5 - E sucedeu que, derribando um deles uma viga,
o ferro caiu na água; e clamou e disse: Ai! Meu senhor! Porque era emprestado.
6 - E disse o homem de Deus: Onde caiu? E,
mostrando-lhe ele o lugar, cortou um pau, e o lançou ali, e fez nadar o ferro.E
disse: Levanta-o. Então, ele estendeu a sua mão e o tomou.
7 - E disse: Levanta-o. Então, ele estendeu a
sua mão e o tomou.
PROPOSTA DA LIÇÃO
•
Escola: preocupação de Israel com a educação
religiosa;
•
Os profetas viviam em grupos e careciam de
estrutura;
•
Samuel, Elias e Eliseu, professores?
•
Os alunos se submetiam à autoridade dos líderes;
•
Os alunos eram encorajados a compreenderem a
Palavra.
a) Currículo (experiência
e Palavra) e metodologia:
•
Aprendizado baseado na experiência dos líderes;
•
Aprendizado baseado na Palavra de Deus.
INTRODUÇÃO
Os filhos, ou discípulos, dos profetas
estavam radicados em Betel, Jericó, Gilgal (2 Rs 2.3,5,7,15; 4.38) e Ramá (1 Sm
19.20), onde estavam instalados alguns núcleos das escolas de profetas, as
quais foram primeiramente mencionadas nos tempos do profeta Samuel (1 Sm 10.5),
o único ou o primeiro que observou o desvio de Israel da presença de Deus, fato
este escandalosamente verificado após o falecimento dos juízes.
O profeta Samuel se dedicou a este grupo,
os quais buscavam a Deus, aprendiam a Lei e procuravam viver de forma santa e
diferente do restante do povo, para servirem de exemplo e instrumentos.
Este fato serve para mostrar que a educação
religiosa já recebia destaque no antigo Israel, porém as escolas de profetas
não tinham como propósito ensinar a profetizar, assim como a Escola Bíblica
dominical não tem a função de formar pregadores e ou ensinadores, mas a prioridade,
tanto da primeira quanto da segunda foi e é levar o povo ao conhecimento da
Palavra, a que liberta (Jo 8.32) e a que impede o erro (Mt 22.29).
a)
ESCOLA DE PROFETAS – HISTÓRICO BÍBLICO
A escola de profetas foi a prova viva de
que o povo de Deus, mesmo em um passado, já se preocupava em transmitir às
gerações mais novas sua herança cultural e espiritual. Esta foi a principal
atribuição daqueles que conquistaram a Terra prometida (Js 24.16-25), que não foram
os mesmos que saíram do Egito (Nm 14.29; Dt 2.14), uma vez que para saírem da
escravidão não houve condição estabelecida por Deus, nem mesmo a fé, tanto que
saíram muitos estrangeiros com eles, mas para entrarem em Canaã a história foi
bem diferente, pois entraram somente os fiéis Josué e Calebe, juntamente com a
nova geração que nasceu no deserto.
Através do pacto do Sinai, Israel se
prontificou a investir nas futuras gerações para que se mantivessem fiéis a
vontade de Deus, mas logo após a entrada em Canaã, as gerações que seguiram
foram se esquecendo das obras de Deus, por isto foi necessário um resgate
espiritual, um regresso ao ponto de partida (Ex 19.5-8).
O profeta Samuel foi o primeiro a organizar
um grupo de profetas, que objetivavam a presença de Deus (1 Sm 10.5-10). A
intenção era socorrer espiritualmente, mantendo viva a fé no Deus que
constantemente se revelava em Israel. Conforme a oposição aumentava, este grupo
se fortalecia ainda mais e como houvera sido levantado e permitido por Deus,
jamais se enfraqueceu ou despareceu por completo, mesmo durante ao reinado de
Acabe e Jezabel.
Em meio a perseguição jezabélica e diante
da apostasia generalizada, este grupo se consolidou em diferentes núcleos, os
quais foram inflamados e encorajados depois do grandioso desafio do monte
Carmelo (1 Rs 18.19-45) e após o arrebatamento de Elias, momento em que Eliseu iniciou seu
ministério profético. Alguns destes profetas estavam escondidos, em virtude das
ameaças de Jezabel (1 Rs 18.4, 13) e outros estavam espalhados pelo território
de Israel, entre os sete mil fiéis (1 Rs 19.18).
Certamente se procurassem algum tipo de
ensinamento ou conteúdo em Acabe, Jezabel ou em Betel e Dã, fatalmente seriam
levados à adoração a Baal e aos bezerros de ouro (1 Rs 12.28-29), portanto era
necessário pessoas integras, fiéis para ensinarem a Lei e darem exemplo.
Pessoas que foram preparadas para
afrontarem a apostasia em Israel, pois “o ensino sempre teve papel primordial
na cultura judaico-cristã, a palavra de Deus sempre ocupou lugar primordial na
instrução, desde a infância”. Como surgiu este grupo? Quem iniciou este
movimento? Porque os alunos eram chamados de “filhos dos profetas”? Qual foi o
principal objetivo? Quem foi o maior incentivador? Quem sucedeu Elias após o
seu arrebatamento? Sobre isto os professores José Roberto A. Barbosa e
Francisco de Assis Barbosa escreveram respectivamente:
“A escola dos
profetas, ao que tudo indica, teria sido o primeiro seminário teológico dos
tempos bíblicos. Essa escola teria sido organizada por Samuel, que acumulou o
ministério de profeta, sacerdote e Juiz (I Sm. 10.5; 19.20). Elias e Eliseu
foram os responsáveis pela consolidação da escola dos profetas, a contribuição
deles fez com que essa escola funcionasse como resistência à apostasia que
havia se estabelecido no reino do norte (II Rs. 2.3; 4.38; 6.1). A escola dos
profetas estava fundamentada no ensinamento bíblico, por isso, as instruções
eram tanto morais quanto espirituais”.
“O ambiente da
escola lembrava uma fraternidade onde os membros eram chamados de “filhos dos
profetas” (v. 3,5). A expressão “filhos dos profetas” (hb. bene ba-nabiim)
significa que eram membros de uma ordem profética, não que eram descendentes
genealógicos dos profetas”. [...] Ora, com a trasladação de Elias quem seria o
seu substituto? Ou seja, quem havia de ser o novo líder? Então, Eliseu baseado
na lei mosaica (cf. Dt 21.17) pede a Elias a “porção dobrada”, ou seja, os
direitos de um filho primogênito. [...] Respondeu Eliseu: ‘Faze de mim o
principal herdeiro de teu espírito profético’". A “porção dobrada”,
portanto, em um primeiro momento, não significava “mais poder” para milagres.
Significa, isso sim, mais responsabilidade como o novo líder a representar o
legado do antigo líder”.
I.
A INSTITUIÇÃO DAS ESCOLAS DE PROFETAS
1. NOÇÃO DE ORGANIZAÇÃO E FORMA.
As Escolas de Profetas possuíam uma
estrutura física. Os filhos dos profetas viviam em comunidade e, portanto,
careciam de espaço não somente para habitarem, mas para serem instruídos (2 Rs
6.1). A estrutura já não suportava o crescimento, estava inadequada, por isto
um espaço maior foi reclamado pelos alunos. Algumas correntes de pensamento não
acreditam nesta estrutura física das escolas, mas as escrituras nos mostram
esta realidade. Sobre isto o professor Francisco de Assis Barbosa escreveu:
“Não há elementos
para uma explicação detalhada acerca da existência real, funcionamento e
objetivos dessas escolas. Há pesquisadores que acreditam que “escolas de
profetas” é linguagem figurada, mas não que tenha sido uma organização. Apesar
disso, os textos das Sagradas Escrituras nos dão algumas informações sobre o
assunto. As Escolas de Profetas do Antigo Testamento eram agremiações
destinadas a congregar jovens crentes em torno dos profetas de Deus para
treiná-los na lei divina e ensinar-lhes a ficar à disposição do Senhor,
submissos, para o seu serviço. As escolas de profetas surgiram com Samuel (1Sm
10.5,10; 19.20) e foram consolidadas pelos profetas Elias e Eliseu (2Rs
2.3,5,7,15; 4.1,38; 6.1; 9.1)”.
Muitos profetas, os quais não conhecemos seus
nomes e obras, foram agraciados com os ensinos recebidos nestas escolas, pois
aquele ambiente “entende-se que possuía uma certa estrutura física e uma
organização mínima para funcionamento a contento”. Para que se tenha
uma educação de qualidade necessita-se de uma estrutura adequada. Não podemos
educar sem primeiro estruturar!
Eliseu foi o líder
na época e seus alunos respeitavam sua autoridade (2 Rs 2.16-18; 6.1-2). Eles
viviam em comunidades, alguns eram casados e mantinham seus próprios lares (2 Rs
4.1). Muitos profetas anteriores e posteriores não tiveram estes mesmos
privilégios, pois foram chamados, comissionados e enviados ao campo, conforme a
necessidade e urgência da obra.
2. NOÇÃO DE ORGANISMO E FUNÇÃO.
As escolas de profetas estavam sob uma
supervisão e, portanto, possuíam um líder espiritual que lhes dava orientações.
Este líder foi um ótimo aluno, preparado por Elias, ele aceitou, sentar para
aprender, para depois ser levantado para ensinar. Portanto não foi um qualquer,
um aventureiro ou interesseiro. Eliseu não era apenas um homem com dons
sobrenaturais capaz de prever o futuro ou operar grandes milagres, mas também
um profeta que possuía uma missão pedagógica. Sobre isto o professor Francisco
de Assis Barbosa escreveu:
“Essas escolas eram
centros de vida religiosa, onde se buscava a comunhão com Deus mediante a
oração e meditação. É evidente que estudavam as profecias, inquirindo sobre o
tempo de seu cumprimento (1 Pd 1.10-12), além de recordarem os grandes feitos
de Deus no passado”.
Os estudiosos acreditam que as escolas de
profetas surgiram com Samuel (1 Sm 10.5,10; 19,20), o profeta que percebeu a
inconstância religiosa de Israel, demonstrada principalmente após as mortes dos
juízes levantados por Deus (Jz 2.19).
II.
OS OBJETIVOS DAS ESCOLAS DE PROFETAS
1. TREINAMENTO.
Fazia parte do treinamento das escolas dos
profetas o trabalho sob as ordens do líder (2 Reis 2.15-16), obtendo assim
permissão para a execução de cada tarefa. Em algumas situações observamos que
os filhos dos profetas, quando já treinados, podiam agir por conta própria (1
Rs 20.35). “Esse processo interativo entre o líder e o
liderado, entre o educador e o educando” foi e é de vital importância para o
sucesso do processo.
Mas a escola não era tão somente para transmitir
o conhecimento da Lei, mas também proporcionava uma experiência maior com Deus,
pois os alunos eram inseridos no sobrenatural, no espiritual, eram inteirados
da vontade e do plano de Deus, prova disto foi o fato da tentativa do aviso,
por parte dos filhos dos profetas, momentos antes de Elias ser arrebatado.
Os filhos dos profetas esperavam a qualquer
momento o arrebatamento de Elias, por isto tentaram preparar Eliseu, que também
já sabia, pois ele mesmo o declarou: “também eu bem o sei”, portanto aos alunos
também foi revelado. A intenção dos alunos era compartilhar o que sabiam por
revelação divina. Na igreja o discipulado ocorre quando aquele que foi ensinado
compartilha com outro o que recebeu, ou seja, o seu aprendizado.
2. ENCORAJAMENTO.
Os expositores bíblicos observam que Eliseu
não limitava o seu ministério à pregação itinerante e a operação de milagres,
mas agia também como um supervisor das escolas de profetas. Ele fornecia
instruções e encorajamento aos jovens que ali estavam e era respeitado por isto.
Elias e Eliseu muito se preocuparam em
transmitir às gerações mais novas o que haviam aprendido do Senhor, portanto os
alunos eram encorajados a buscarem uma melhor compreensão da Palavra de Deus. Não
há objetivo maior para um educador do que encorajar o educando a buscar a
excelência no ensino.
Eliseu se dispôs a cortar madeira junto com
os filhos dos profetas (2 Rs 6.3), não enviou os alunos e ficou aguardando
voltarem com o resultado do trabalho. Ele disse: “Eu irei”, demonstrando coragem
e comprometimento.
III.
O CURRÍCULO DAS ESCOLAS DE PROFETAS
Acompanhando o ministério de Elias, vemos
que a Palavra de Deus fazia parte do conteúdo ensinado nas escolas de profetas.
Dele, Eliseu recebeu essa herança. Quando se encontrava no monte Sinai, Elias
queixou-se de que os israelitas haviam abandonado a aliança divina, destruído
os locais do verdadeiro culto e matado os profetas do Senhor (1 Rs 19.10). Ele
demonstrou conhecimento da Palavra, tanto do campo histórico quanto espiritual.
A Palavra de Deus, em especial o livro de
Deuteronômio, especificava que princípios e preceitos regiam a aliança de Jeová
com o seu povo. A Palavra de Deus era e é essa aliança! Eliseu também estava
familiarizado com as implicações do concerto divino, tal como Elias. Ele
ensinava a Palavra aos seus discípulos, como parte do currículo. Sobre isto os
professores Francisco de Assis Barbosa e Luciano de Paula Lourenço escreveram
respectivamente:
“Todavia um dos
objetivos era passar as gerações mais novas a herança cultural e espiritual da
nação. Isto posto, o currículo aplicado eram as Escrituras que possuíam na
época, em especial o livro de Deuteronômio, especificava que princípios e
preceitos regiam a aliança de YAHWEH com o seu povo”.
“A formação acadêmica dos “discípulos de profetas” consistia no estudo
das Escrituras (os livros históricos e os poéticos) e das leis mosaicas. Havia
espaço ainda para a instrução na música sacra e na poesia (1Sm 10:5). O
“professor”, um profeta mais experiente, transmitia o ensino com seu exemplo de
vida e seu trabalho, e eram eles mesmos que consagravam os novos obreiros à
missão de reconduzir o rebanho desgarrado de Israel ao aprisco do Senhor, o
pastor de nossa alma (Sl
23)”.
Elias e Eliseu eram homens experientes e
partilhavam com os outros o que haviam aprendido do Senhor (2 Rs 2.15, 19-22;
4.1-7, 42-44). No entanto, no contexto bíblico, a experiência não está acima da
revelação divina registrada na Bíblia. A Palavra de Deus é quem julga a experiência
e não o contrário. Elias, por exemplo, afirmou que suas experiências tiveram
como fundamento a Palavra de Deus (1 Rs 18.36).
A experiência dos mestres e o dia a dia dos
alunos era algo que acrescentava muito na vida daquele grupo. Não foi nada fácil
manter a fé diante da perseguição promovida por Jezabel e pelo sistema idólatra
e apóstata de Israel. A isto acrescenta-se a seca profetizada por Elias (2 Rs
17.1). Sobre estas dificuldades e adversidade, o professor Luciano de Paula
escreveu:
“A vida diária nas escolas de profetas não era nada cômoda. Os estudos
eram exaustivos, as acomodações eram precárias (2Rs 6:1), a falta de recursos
era uma constante (2Rs 4:1), o trabalho era árduo e, se não bastasse isso tudo,
a comida era escassa, geralmente produzida por eles mesmos, em hortas
comunitárias. As coisas ficaram ainda piores quando Deus enviou uma estiagem
que durou sete anos (cf. 2Rs 8:1). Se a nação toda padeceu, quanto mais aqueles
que deixaram tudo pelo ministério! Foi exatamente nesse contexto de crise que
Eliseu, o “homem de Deus”, chegou no seminário de Gilgal para uma “série de
conferências”. A receptividade foi calorosa, mas a despensa estava vazia.
Eliseu enviou um dos alunos ao campo para colher frutos e raízes comestíveis, a
fim de preparar um sopão para todos. Mas algo saiu errado: um dos ingredientes
estragou a sopa, tornando-a amarga e venenosa. A “colocíntida” (2Rs 4:39), uma espécie de pepino
selvagem, em pequenas quantidades era usada para fins medicinais, mas em grande
quantidade tornava-se tóxica e extremamente amarga. Uma das coisas admiráveis
neste texto é que, embora o gosto estivesse horrível, todos comeram sem
reclamar. O único comentário que surgiu foi quando atinaram para o perigo de
conter algo venenoso.
Os mais jovens devem ter a humildade de
aprender com os mais experientes e os mais experientes não devem desprezar os
saberes dos mais jovens. O aprendizado se dá através do processo de interação e
a experiência faz parte desse processo.
IV.
A METODOLOGIA DA ESCOLA DE PROFETAS
1. ENSINO ATRAVÉS DO EXEMPLO
As Escolas de Profetas seguiam o idealismo
hebreu concernente à educação. Havia uma relação entre professor e aluno na
comunidade onde viviam. A educação acontecia também na sua forma oral e o
exemplo era um desses métodos adotados no processo educativo. Não há como negar
que Eliseu ensinava através do exemplo. Há vários relatos sobre os milagres de
Eliseu, nos quais se percebe que o aprendizado acontecia através da observação,
por parte dos filhos dos profetas, das ações do profeta (2 Rs 2.14-15).
Geazi, discípulo de Eliseu, sabia que seu
mestre era um exemplo de honestidade, mas não aprendeu e tampouco agiu conforme
o aprendizado, pois deixou-se corromper pela aparência, pelo engano, pela
riqueza fácil. Sobre a conduta deste aluno, o professor Luciano de Paula
Lourenço escreveu:
“[...] Eliseu aprendeu muitas coisas com o convívio que teve com Elias,
e Geazi também observou os atos de Eliseu. Mas aqui cabe uma observação: Ao
passo que Eliseu aprendeu coisas com Elias e teve um ministério frutífero,
Geazi optou pelo caminho oposto. Na ocasião em que esteve com o capitão siro
Naamã, Geazi demonstrou que não estava apto para o ministério profético pois
foi seduzido pelos presentes que Naamã, já curado, ofereceu a Eliseu. Nessa
ocasião, vendo Geazi que Eliseu rejeitou os presentes de Naamã, cobiçou-os e
foi atrás do sírio, contando-lhe uma historia piedosa”.
2. ENSINO ATRAVÉS DA PALAVRA.
Eliseu não deixou nada escrito, não foi um
profeta literário. O que sabemos dele é através do cronista sagrado. Mas esse
fato não significa que o profeta não usasse a Palavra de Deus em sua vida
devocional e também como instrumento de instrução nas Escolas de Profetas,
muito pelo contrário.
A forma como Eliseu julgava o comportamento
dos reis, aprovando-os, ou reprovando-os, não deixa dúvidas de que usava a
Palavra de Deus escrita para discipular os alunos das Escolas de Profetas.
Eliseu, por exemplo, mediu a iniquidade de Acabe através da piedade de Josafá.
Acabe era um rei mau porque não andava conforme a Palavra de Deus, enquanto
Josafá era estimado por fazer o caminho inverso.
CONCLUSÃO
Através do ministério de Eliseu, observamos
que as Escolas de Profetas eram dedicadas ao ensino da Palavra de Deus. Esse
fato, por si só, é de grande relevância para nós, porque demonstra a
preocupação do homem de Deus em passar a outros o conhecimento correto sobre o
Deus único e verdadeiro. Estes alunos confrontariam “as falsas teologias e a
idolatria que os maus reis obrigavam o povo a aceitar”.
Os tempos mudam e a cultura também. Hoje,
sabemos que a educação secular possui grande importância e, infelizmente para
muitos, é a única forma de educação existente. Não podemos negligenciar a
educação secular, mas não podemos de forma alguma perder de vista a dimensão
espiritual do conhecimento divino, que se encontra na Bíblia Sagrada.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
1) Compreender o real propósito das escolas
de profetas:
•
Ensinar a Lei, treinar e encorajar os filhos dos
profetas.
2) Saber a respeito do currículo da escola
de profetas:
•
A Palavra de Deus fazia parte do currículo das
escolas;
•
A experiência dos mestres também era importante.
3) Relacionar os métodos utilizados nas
escolas:
•
Os alunos observavam os mestres e aprendiam;
•
Os mestres ensinavam através da Palavra.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Francisco de Assis. Eliseu e a escola de
profetas. Disponível em: http://auxilioebd.blogspot.com.br/2013/03/licao-12-eliseu-e-escola-de-profetas_20.html.
Acesso em 20 de março de 2013.
BARBOSA, José Roberto A. Eliseu e a escola de
profetas. Disponível em: http://subsidioebd.blogspot.com.br/2013/03/licao-12.html.
Acesso em 19 de março de 2013.
Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003
Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri
(SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000
Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Barueri, SP: Sociedade
Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus,
2003.
Estudantes da Bíblia. Eliseu e
a escola de profetas. Disponível em: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2013/2013-01-12.htm.
Acesso em 19 de março de 2013.
LOURENÇO, Luciano de Paula. Eliseu e a escola de profetas. Disponível
em: http://luloure.blogspot.com.br/2013/03/aula-12-eliseu-e-escola-de-profetas.html.
Acesso em 19 de março de 2013.
NEVES,
Natalino das. Eliseu e a escola de profetas. Disponível
em: http://www.slideshare.net/natalinoneves1/2013-1o-tri-lio-12eliseu-e-a-escola-dos-profetas.
Acesso em 20 de março de 2013.
SILVA, Eliezer de Lira. A busca do caráter cristão – aprendendo com
homens e mulheres da Bíblia. Lições Bíblicas. Faixa Jovens e Adultos. 3º
trimestre de 2007. Casa Publicadora das Assembleias de Deus, CPAD, 2007.
Por: Ailton da Silva - Ano IV
Muito bommmmmmmmmmm!
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