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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

O livro de Êxodo e o cativeiro de Israel no Egito. Plano de aula


TEXTO ÁUREO
E José fez jurar os filhos de Israel, dizendo: Certamente, vos visitará Deus, e fareis transportar os meus ossos daqui (Gn 50.25).

VERDADE PRÁTICA
Os propósitos de Deus são imutáveis e se cumprirão no tempo determinado por Ele.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – Ex 1.1-14.
1 - Estes, pois, são os nomes dos filhos de Israel, que entraram no Egito com Jacó; cada um entrou com sua casa:
2 - Rúben, Si meão, Levi e Judá;
3 - Issacar, Zebulom e Benjamim;
4 - Dã, Naftali, Cade e Aser.
5 - Todas as almas, pois, que descenderam de Jacó foram setenta almas; José, porém, estava no Egito.
6 - Sendo, pois, José falecido, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração,
7 - os filhos de Israel frutificaram, e aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles.
8 - Depois, levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José,
9 - o qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito e mais poderoso do que nós.
10 - Eia, usemos sabiamente para com ele, para que não se multiplique, e aconteça que, vindo guerra, ele também se ajunte com os nossos inimigos, e peleje contra nós, e suba da terra.
11 - E os egípcios puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. E edificaram a Faraó cidades de tesouros, Pitom e Ramessés.
12 - Mas, quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam e tanto mais cresciam; de maneira que se enfadavam por causa dos filhos de Israel.
13 - E os egípcios faziam servir os filhos de Israel com dureza;
14 - assim, lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro e em tijolos, e com todo o trabalho no campo, com todo o seu serviço, em que os serviam com dureza.

PROPOSTA
         Êxodo – saída: Atos históricos e redentores de Deus;
         Escrito por Moisés entre 1450 e 1410 a.c;
         O povo hebreu clamou a Deus e foram ouvidos;
         Hebreus: “a terra se encheu deles”;
         Os pais de Moisés, pela fé, descumpriram ordens;
         Joquebede criou seu filho e o ensinou acerca de Deus;
         Moisés: adotado pela filha de Faraó, mas criado pela mãe;
         O conhecimento adquirido por Moisés, no Egito, foi útil;
         Moisés criado como egípcio, mas sabia que era hebreu.

INTRODUÇÃO
No livro de Êxodo encontramos a história do povo hebreu que estava cativo, duramente oprimido e escravizado no Egito. Este período durou 430 anos (Ex 12.40-41), porém Deus jamais se esqueceu das promessas feitas a Abraão (Gn 15.13-16).

Diante das atrocidades cometidas por Faraó, os israelitas clamaram a Deus, sem mesmo conhecê-lo, ou pelo menos não sabiam o seu Nome (Ex 3.13-14), mesmo assim o Senhor ouviu a aflição do seu povo e decidiu libertá-los, independente de demonstrarem algum tipo de fé ou não. Foi uma decisão de Deus e ponto final, não haveria necessidade de uma contrapartida dos hebreus, bastava somente acreditarem no enviado, no liberto que iria redimi-los.

Êxodo, que significa “partida, saída” é o “evento mais expressivo do Antigo Testamento”, pelo qual os hebreus conheceram a revelação da vontade e presenciaram o poderio de Deus em resposta ao coração endurecido do Egito.

Este livro também serve para evidenciar o agir de Deus quanto a formação tanto fisica quanto cultural de seu povo, pois uma vez em severa escravidão foi notório o crescimento deles, enquanto procuravam se manter íntegros e fiéis aos ensinamentos patriarcais, mesmo que não tivesse nenhum patriarca vivo entre eles durante este período.

Alguns dos hebreus, em meio a aflição, clamaram a Deus e foram ouvidos, prova de que havia entre eles muitos que não se contaminaram com a idolatria e cultura egípcia. Este foi o embrião do povo que anos mais tarde teria seu caráter cultural formado em pleno deserto.

I. O LIVRO DE ÊXODO
1) SEU PROPÓSITO. 
O vocábulo êxodo significa saída. Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, o livro foi “escrito para que tivéssemos um registro permanente dos atos históricos e redentores de Deus, pelos quais Israel foi constituído como nação escolhida”. Este livro figura a redenção. Segundo o Dicionário Wycliffe, “o conceito de libertação da morte, da escravidão e da idolatria é encontrado ao longo de todo o livro”.

O livro foi escrito por Moisés “entre 1450 e 1410 a. C.” (Js 8.31-35), fato atestado por Jesus (Mc 12.26) e registra a entrada, por intermédio de Jacó, que havia aceito o convite de seu filho José, o então governador do Egito, para que toda a família, cerca de setenta almas (Gn 46.26-27; cf Ex 1.5) morasse naquela nação até que se passassem os anos de fome. No livro também encontramos o período de permanência, sob severo regime de escravidão, onde foi constatado o crescimento numérico e assustador para os padrões da época, tanto que o próprio opressor temeu e se sentiu incomodado, pois não tinha mais em mente os favores realizados por José. Por fim encontramos no livro o aparecimento do libertador, os preparativos para a triunfal saída, a entrega da lei e a condução até a Terra Prometida.

“O tema principal do livro é a redenção” de um povo que sofria em terras estrangeiras e que estava debaixo de uma promessa de Deus feita a Abraão (Gn 15.13-16), totalmente cumprida na ocasião da entrada em terras cananeias.

2) A ESCRAVIDÃO. 
O livro de Êxodo foi escrito entre 1450 e 1410 a.C. Nesse livro vemos como os hebreus foram duramente afligidos por Faraó (Êx 1.14), quando percebeu e ficou incomodado com o crescimento numérico daquele povo. Como escapar de tão grande opressão? Para os israelitas seria impossível, haja vista estarem com a fé debilitada pelo período em que ficaram sem patriarca e pelo tempo enorme em que não viram demonstração do poder e amor de Deus. Quem poderia resgatá-los e libertá-los do jugo do inimigo? Somente o Pai também poderia ter nos resgatado do pecado e do mundo. Cristo morreu na cruz para nos libertar do poder do pecado. Ele morreu em nosso lugar.

Jacó apresentou o Egito aos hebreus, quando levou sua família atendendo a um pedido de seu filho, o então governador, para que eles não sofressem com o período de fome que ainda assolaria a terra e também porque era plano de Deus que aquela família se unisse novamente. O pai disse sim ao convite do filho.

Moisés seria o responsável por tirar aquele povo daquela terra, ele ensinaria os hebreus a deixarem para trás o Egito, para definitivamente ficarem livres da escravidão. Ele disse sim ao chamado do “Eu Sou”. Esta foi a forma usada por Deus para tirar do coração dos hebreus o fascínio e privilégios que tinham naquela nação, ao mesmo tempo, que criava neles o desejo de tomarem posse das promessas divinas.

3) CLAMOR POR LIBERTAÇÃO. 
O povo hebreu, ao ser cruelmente oprimido pelos egípcios, em grande angústia clamou ao Senhor, e a Palavra de Deus nos diz que ouviu o Senhor o gemido do seu povo (Êx 2.24), mesmo que muitos deles não conheciam ou sequer sabiam o nome de Deus (Ex 3.9, 13).  “E se eles me disserem: Qual é o seu nome (nome de Deus). Que lhes direi? E disse Deus: O Eu Sou decidiu e ponto final”, por isto os hebreus imaginaram que a saída seria rápida e o recebimento da benção já estaria garantida. A esperança da entrada em Canaã foi rapidamente antecipada e invadiu o coração deles, ainda mais quando perceberam que para saírem do Egito não houve necessidade de demonstrarem fé ou fidelidade, já que a saída foi estendida a alguns que aproveitaram a situação e se misturaram aos hebreus. Mas para entrarem em Canaã a história foi diferente, tal como nos dias atuais, quando notamos elevado número de convertidos, que não se mantém firmes e fiéis durante a caminhada.

Não desanime! O Senhor ouve suas súplicas e está atento às suas dores. Deus já estava providenciando um libertador para o seu povo. Como nos ensina a Verdade Prática desta lição: “Os propósitos de Deus são imutáveis e se cumprirão no tempo determinado por Ele”.

II. O NASCIMENTO DE MOISÉS
1) OS ISRAELITAS NO EGITO. 
Eles “frutificaram, aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos grandemente, e a terra se encheu deles”. Estas mesmas bênçãos Deus têm hoje para a sua igreja. Observe com atenção as seguintes palavras do texto bíblico de Êxodo 1.7:
a) Frutificaram, aumentaram muito, multiplicaram-se (At 9.31; Lc 14.22,23). Este foi um crescimento vertiginoso. Que Deus nos faça crescer na igreja em quantidade e qualidade;

b) “Fortalecidos grandemente”. Na esfera espiritual, uma igreja deve sempre fortalecer-se em Cristo (1Pe 5.10; Fp 4.13). Lembremo-nos sempre de que a nossa fonte suprema e abundante de poder é o Espírito Santo (Ef 3.16; Zc 4.6);

c) “A terra se encheu deles”. A igreja precisa se encher não só em determinado distrito, município, estado, região, país e continente, mas em todo o mundo (Mc 16.15; At 1.8).

2) UM BEBÊ É SALVO DA MORTE. 
Preocupado com o crescimento dos hebreus, Faraó deu uma ordem velada às parteiras no Egito para que todos os meninos israelitas recém-nascidos fossem mortos, antes de verem a luz, portanto elas deveriam tomar o cuidado para que as hebreias não chegassem a dar a luz, porém elas eram tementes a Deus e não mataram as crianças (Êx 1.17,21), Elas foram recompensadas por Deus por não terem cumprido as ordens de Faraó e não por terem mentido. As hebreias eram realmente fortes e não necessitavam de ajuda. Então, Faraó voltou à cena macabra, ordenando aos egípcios que todos os meninos dos hebreus fossem lançados no rio Nilo (a fim de que se afogassem ou que fossem devorados por crocodilos ou para que saciasse sua adoração ao rio, uma divindade declarada dos egípcios devido a sua importância e utilidade – Êx 1.22). Isso mostra o quanto esse rei era cruel e maligno, tanto que sua própria filha não compactuava com sua maldade, haja vista que não encontrou dificuldades para salvar da morte o bebê.

Atualmente esta atrocidade está generalizada. Muitas crianças estão sendo mortas, vítimas do aborto. É o infanticídio generalizado e legalizado pelas autoridades. O bebê Moisés foi salvo da morte porque seus pais eram tementes a Deus. Precisamos de pais verdadeiramente cristãos para que possam zelar pela vida de seus filhos, como Moisés foi preservado da morte. Os pais de Moisés, pela fé em Deus, descumpriram as ordens do rei e esconderam o bebê em casa (Hb 11.23). Por mais um milagre de Deus, o nenê Moisés continuou sendo criado pela própria mãe (Êx 2.3-10).

3) A MÃE DE MOISÉS (ÊX 6.20). 
Após a morte de José, Israel ficou sem patriarca, justamente quando se iniciou o período de opressão egípcia, mas logo Deus providenciou o nascimento do último. Moisés (retirado das águas) é reconhecido como o grande legislador de Israel, nasceu justamente no momento em que o Egito, pelas ordens públicas faraônicas, tentava eliminar as crianças do sexo masculino dos hebreus. Foi salvo e adotado pela realeza egípcia e sua mãe, Joquebede aproveitou cada minuto que passou ao lado do seu filho para ensiná-lo acerca de Deus, da sua Palavra, do seu povo, do pecado, das promessas divinas e da fé no Criador. Sem dúvida, é um exemplo a ser seguido. Todos os privilégios, cultura, conhecimento adquirido não foram capazes de minar sua chamada e amor pelas suas raízes.

4) A FILHA DE FARAÓ (ÊX 2.5,6). 
A filha de Faraó desceu para se banhar no rio Nilo e teve uma grande surpresa. Havia ali um cesto com um bebê. Não sabemos como, mas Deus tocou no coração da filha de Faraó para que adotasse o menino hebreu. Certamente a princesa sabia das ordens do seu pai contra os israelitas, provavelmente ela desobedeceu ao pai, justamente por não concordar com o genocídio praticado. Isto prova que operando o Senhor, quem impedirá? (Is 43.13).

Deus, em sua bondade, usou a filha de Faraó para que encontrasse alguém, a fim de criar o bebê Moisés. Tal pessoa foi justamente Joquebede, a mãe de Moisés (Êx 2.9), pessoa indicada por Miriã, a irmã que ficou observando de longe o seu irmão no cestinho boiando no rio Nilo. Há uma recompensa para os pais piedosos e obedientes. Você tem ensinado a Palavra de Deus aos seus filhos? Então, persevere em conduzi-los no caminho correto (Pv 22.6).

Mas a filha de Faraó teve duas decepções:
a) Primeira: o seu filho se recusou a ser chamado de seu filho;
b) No fundo ela sabia que não era a mãe, pois mãe é aquela que dá a luz, protege do perigo e educa mesmo em meio aos maus.

III. O ZELO PRECIPITADO DE MOISÉS E SUA FUGA (ÊX 2.11-22)
1) MOISÉS É LEVADO AO PALÁCIO (ÊX 2.10). 
Apesar de ter sido adotado pela filha de Faraó, Moisés foi criado por sua mãe, justamente no principal período de sua vida, momento da formação de seu caráter. Não sabemos quanto tempo ele ficou na casa dos seus pais, porém, em determinado tempo o menino foi levado para o palácio.

Deus cuidou de Moisés em cada etapa de sua vida. Ele também tem cuidado de você. Todos os acontecimentos em sua vida são parte do plano do Senhor. Não desanime! Deve ter sido difícil para Moisés deixar a casa dos seus pais. Entretanto, no tempo certo, ele o fez.

2) O PREPARO DE MOISÉS (ÊX 3.9,10). 
Moisés passou sua juventude no palácio real. Como filho de uma princesa egípcia, ele frequentou as mais renomadas universidades egípcias, inclusive a de Om (At 7.22; Gn 41.45). O Egito era então uma potência mundial.

Na educação superior egípcia constavam, conforme a História e as descobertas arqueológicas, administração, arquitetura, matemática, astronomia, engenharia, etc. Além de toda esta bagagem cultural ele também recebeu algo que não lhe foi útil durante a sua preparação, aliás, atrapalhava. Aquela descomunal valentia demonstrada no momento em que matou um egípcio sumiu no outro dia quando ouviu uma simples pergunta de um dos seus: “Pensas matar-me, como mataste o egípcio”?

Porém este conhecimento adquirido por Moisés, e empregado com sabedoria, foi-lhe muito útil em sua missão posterior de libertador, condutor, escritor e legislador na longa jornada conduzindo Israel no deserto para a terra de Canaã. Deus pode utilizar nossas habilidades adquiridas em benefício de sua obra.

3) A FUGA DE MOISÉS (ÊX 2.11-22). 
Moisés foi criado como egípcio, porém, ele sabia que era hebreu. Estava no Egito, mas não pertencia àquele lugar. Teve todo o acesso ao conhecimento, porém isto não afetou sua identidade. Certo dia, ao ver um egípcio maltratando um israelita, Moisés tomou as dores do seu povo e resolveu defender um de seus irmãos. Moisés acabou matando um homem e enterrando o corpo na areia. Ele queria libertar seu povo pela força humana, mas a libertação viria pelo poder divino e sobrenatural, para que ninguém dissesse: “Nós fizemos, nós conseguimos”. Moisés, assim como os demais hebreus, precisava ver e saber que fora o Senhor que os libertara. Quem nos libertou da escravidão do pecado? Deus. Somente Ele poderia quebrar o terrível jugo do pecado que estava sobre nós.

Não demorou muito para Faraó descobrir que Moisés matara um egípcio. Ele deveria ser preso e morto. Então, com medo, fugiu para Midiã (Êx 2.15). Ali foi convidado para a casa de Jetro, um sacerdote. Moisés casou-se com uma das filhas de Jetro e constituiu uma família, longe da casa dos seus pais e do seu povo. Teve que ir para um lugar desconhecido e tornou-se um estrangeiro, mas tudo fazia parte do plano de Deus. Em Midiã, Moisés pôde comprovar o cuidado providente do Senhor por ele. Talvez você tenha que ir também para um lugar distante, todavia, não tenha medo. Deus está com você. Pode ser parte do treinamento do Senhor em sua vida.

Em Midiã ele teve um encontro com Deus, já que o conhecia somente pelo que havia ouvido de sua mãe, durante a sua criação. Sua vida nunca mais foi a mesma.

CONCLUSÃO
Deus tem um plano definido para cada filho, os estudos dos primeiros anos da vida de Moisés comprovam esta verdade. É nosso dever obedecer a Deus, mesmo com nossas imperfeições, assim como fez Moisés. Podemos fazer isso pela poderosa presença em nós, do Espírito Santo, que Deus dá àqueles que lhe obedecem (At 5.32).

OBJETIVOS DA LIÇÃO – FORAM ALCANÇADOS?
1)   Êxodo: sofrimento e clamor (homem) e resposta (Deus).
2)   Deus pode cuidar de nós como cuidou de Moisés?
3)   O erro de Moisés não impediu o propósito de Deus.

REFERÊNCIAS
Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003.

Bíblia de Estudo Temas em Concordância. Nova Versão Internacional (NVI). Rio de Janeiro. Editora Central Gospel, 2008.

Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000.

Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2003.

FRANCISCO, Caramuru Afonso. O livro de Êxodo e o cativeiro de Israel no Egito. Disponível em: http://www.portalebd.org.br/files/1T2014_L1_caramuru.pdf. Acesso em 30 de dezembro de 2013.


LOURENÇO, Luciano de Paula. O livro de Êxodo e o cativeiro de Israel no Egito. Disponível em: http://luloure.blogspot.com.br/2013/12/licoes-biblicas-cpad-1-trimestre-de-2014_6932.html. Acesso em 01 de dezembro de 2014.

Por: Ailton Silva - Ano V

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