O recolhimento dos patriarcas
Abraão:
Foi congregado ao seu povo aos cento e
setenta e cinco anos, farto de dias. Foi sepultado pelos seus dois[1]
filhos, Isaque, o unigênito e Ismael, o primogênito, que depois perdeu esta
posição.
Isaque
Foi recolhido ao seu povo aos cento e
oitenta anos, velho e farto de dias, após ver a reconciliação entre Jacó e
Esaú. Foi sepultado pelos dois filhos.
Jacó
Foi congregado ao seu povo aos cento e
quarenta e sete anos, farto de dias, alegre por ter reencontrado seu filho
predileto e por estar usufruindo da estadia egípcia, uma recompensa de Deus
para a sua família. Era também uma espécie de pagamento pelos serviços
prestados por José. Seus filhos o sepultaram.
Antes de sua morte, fez José prometer que
o sepultaria no mesmo lugar onde estavam Abraão, Sara, Isaque, Rebeca e Léia.
José que não havia descido para Canaã,
para buscar seu pai, iria agora para levar o seu corpo para ser enterrado junto
aos outros grandes patriarcas de Israel. Pediu autorização ao grato Faraó
dizendo que se tratava de um juramento, por isto teria que ir até aquelas
terras. “Vai em paz, bom homem e cumpra o seu juramento”, esta foi a resposta que
ouviu.
Foi um enterro digno de chefe de Estado,
pois envolveu três nações, os hebreus que sofriam com a dor da perda do pai, os
egípcios que se lamentavam pela tristeza de José e os cananeus que observavam
de longe, curiosos por saberem o que Jacó havia feito para comover tanto as
duas nações. Porque tanta reverência?
continua...
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