a) A seca revelou o falso deus:
O culto a Baal financiado pelo reino do
Norte afastou o povo da adoração verdadeira. O profeta Elias estava consciente
disso e quando confrontou os profetas de Baal, logo percebeu que Israel não se
mantinha fiel ao verdadeieo e único Deus (I Rs 18.21).
A idolatria havia dividido o povo. Para
corrigir esta situação somente um remédio amargo surtiria efeito (I Rs 18.37).
Havia chegado a hora de colocar um ponto final naquela vergonha. Jezabel trouxe
uma religião que permitia a prostituição, homossexualismo, sacrifícios de
crianças, feitiçaria entre outras ações malignas.
Portanto era necessária a presença de um
pulso forte, um homem valente, corajoso que não medisse esforços para anunciar
a disciplina de Deus, que já era “liquida” e certa. A seca serviria de
disciplina (Dt 11.13-17), ao mesmo tempo que, mostraria à Israel que Jeová era
Deus, provedor e dominador sobre a natureza, atributos que Baal não possuía. A
falta de chuva também serviu para humilhar esta pretensa divindade.
Acabe permitiu-se influenciar por sua
rainha pagã, que foi capaz de confundir o povo com sua bagagem trazida de
Sidom, mas a seca não mudou a situação, pois muitos ainda coxeavam entre dois
pensamentos (I Rs 18.21), até o momento em que o fogo de Jeová caiu do céu e
consumiu o holocausto (I Rs 18.38). Naquele momento, o reino todo percebeu o
erro.
b) A seca revelou o Deus verdadeiro:
Jezabel veio para Israel e trouxe a sua
religião e uma vontade obstinada de fazer de seus deuses o principal objeto de
adoração entre os hebreus.
De fato o culto ao Senhor foi substituído
pela adoração a Baal e Aserá, principais divindades dos sidônios (I Rs
16.30-33). A consequência desse ato foi a decadência moral e espiritual.
Baal era o deus cananeu do trovão, raio, tempestade,
chuva, fertilidade e supostamente possuía poder sobre os fenômenos naturais
controlando as estações do ano.
A longa seca sobre o reino do Norte criou
as condições necessárias para que Elias desafiasse os profetas de Baal e
provasse que tal divindade não passava de um deus falso (I Rs 17.1,2;
18.1,2,21,39), importado de Sidom, pois não houve chuva, colheita, alegria ou
prosperidade para os enganados israelitas.
Durante este período ocorreram muitos
milagres pela instrumentalidade do profeta Elias:
- Sustento trazido por corvos, as aves imundas (Lv 11.15; I Rs 17.6);
- Multiplicação do alimento para viúva de Sarepta (I Rs 17.14);
- O filho da viúva de Sarepta foi ressuscitado (I Rs 17.22);
- Fogo de Deus descido do céu no Monte Carmelo (I Rs 18.38).
Após o episódio do Monte Carmelo, o povo deveria
ter parado de coxear entre dois pensamentos, já que Elias mostrou quem era e
quem estava com o controle sobre todo Israel.
continua...
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