O
CLAMOR
Somente perceberam a gravidade da
situação quando viram Moisés e Arão se afastando do meio da congregação, não
para escaparem das consequências, mas sim para se prostrarem em favor deles.
Este era o clamor pelo primeiro erro, depois Moisés e Arão novamente entrariam em ação.
“E falou o SENHOR a Moisés e a Arão, dizendo: Apartai-vos do meio desta congregação, e os consumirei num momento. Mas eles se prostraram sobre os seus rostos, e disseram: O Deus, Deus dos espíritos de toda a carne, pecará um só homem, e indignar-te-ás tu contra toda esta congregação?” (Nm 16.20-22).
Mas antes de verem o cumprimento desta
palavra, os hebreus tomaram duas decisões importantíssimas, pois estavam na
iminência de serem destruídos;
- Mudaram de opinião: Estavam cansados da peregrinação, por isto deram crédito aos revoltosos. Era grande a ansiedade por verem Deus mudando de ideia quanto à sentença anterior, quando perderam o direito da entrada em Canaã, mas quando ouviram a resposta do clamor trataram logo de obedecer as novas ordens que lhes foram entregues, mesmo porque que outra atitude poderiam tomar?
- Reconheceram a autoridade de Moisés: diante deste acontecimento notaram que Moisés e Arão ainda tinham o apoio de Deus para continuarem liderando, portanto apoiaram novamente seus lideres para escaparem da morte, deixando a culpa sobre o ombro dos três revoltosos e suas famílias.
Mas este problema gerou outro ainda pior. No dia seguinte quando viram os revoltosos mortos, culparam Moisés e Arão por todo o ocorrido, pelas mortes, mas não se lembraram de agradecer por estarem vivos e por terem recebido outro livramento.
“Mas no dia seguinte toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão, dizendo: Vós matastes o povo do SENHOR” (Nm 16.41).
Perceberam a falta dos duzentos e
cinquenta e três homens e suas respectivas famílias e logo elegeram culpados
para toda aquela tragédia.
Logicamente sobrou para Moisés e Arão,
que levaram ao conhecimento de Deus. Estavam prestes a serem dizimados a não ser
que alguém clamasse.
Foi necessário
outro clamor, pois uma praga começou a dizimar o povo, por terem apontado seus
lideres como culpados pela morte dos revoltosos. Moisés e Arão correram de um
lado para o outro tentando convencê-los do pecado.
Arão tomou o
incensário e pôs nele fogo do altar para fazer expiação para cessar a praga. Um
grande temor tomou conta da congregação, mas os prejuízos foram inevitáveis. A
solução foi confiar no clamor de Moisés e Arão para que cessasse a praga. Não
havia outra atitude a tomarem.
continua...
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