20) OS MOTIVOS PARA
MISSÕES
- A grandeza de Deus: Sempre Que existe uma copa do mundo, principalmente em sua fase final, as multidões de pessoas esvaziam as ruas durante o jogo, para logo em seguida lotar todas as avenidas fazendo festa, dançando, cantando, etc.. De certa forma eles querem dizer ao mundo todo que seu time é o maior. Isto nos leva a indagar porque tantas pessoas têm dificuldade em dizer ao mundo o quando o nosso Deus é grande. Foi a grandeza de Deus que inspirou os escritores da Bíblia a falarem dEle. O profeta Isaias viu Deus assentado em alto e sublima trono. Disse também que Deus mediu os céus, pesou os montes etc.. (Is 40.12). Somente Deus conhece os mistérios do Universo, tamanho, distancia entre as estrelas, etc;
- A mensagem é grandiosa: Não somente o nosso Deus, mas nossa mensagem também é grandiosa (1 Co 15.3,4). O Deus Emanuel, está conosco, Jesus. Esta é a mensagem que devemos anunciar a todos os povos. O nome de Cristo, descreve a obra de Jesus, ou seja, a salvação dos homens. Enquanto Emanuel indica que Jesus é Deus. O termo Filho do homem conforme (Dn 7.13.14), tem a ver com poder e glória. Ele julgará as nações e para sempre reinará. Já o nome Senhor descreve Jesus em sua relação à Igreja e a toda criação. Quando dizemos que Jesus é o senhor, estamos dizendo que Ele tem toda autoridade;
- A palavra reconcilia: Somos embaixadores (II Co 5.20). O embaixador é alguém que represente um governo. Quando o embaixador entrega a palavra daquele que o envia, fala com autoridade igual. Falar com autoridade que vem de Deus é a função do embaixador de Cristo. Ser embaixador é um privilegio que traz grandes responsabilidades. O mistério do embaixador se faz acompanhar da palavra que reconcilia, a mensagem que pregamos (Rm 5.10). Em época de guerra, os mais fracos, uma vez vencidos, costumam procurar paz com o vencedor, com medo de sofrer consequências piores. Com Deus, porém, é diferente, pois é o Forte que propõe a paz, porque Ele nos ama;
- A multidão sem Cristo é grande: A ordem para pregar às nações não se refere apenas a países (Mt 28.19), pois pode haver diversos povos em um único país.
21) O PREPARO (IGREJA
E MISSIONÁRIO)
A igreja toda precisa dedicar-se as missões, enquanto uns vão para o campo missionário, outros ficam orando e trabalhando para sustenta-lá. Fazer discípulos entre outros povos é o alvo do trabalho missionário, para isto, há dois tipos de missionários o profissional missionário e o missionário profissional. O missionário profissional é aquele que recebe seu sustento financeiro das igrejas ou juntas de missões, enquanto que o profissional missionário recebe seu sustento de suas atividades profissionais. A principal vantagem do profissional missionário é que ele tem acesso a muitos campos que estão fechados para o Evangelho. Por exemplo: um missionário profissional não receberá visto de entrada em países muçulmanos, mas um engenheiro cristão poderá ir como engenheiro e poderá pregar o Evangelho enquanto estiver trabalhando naquele país.
A Igreja que envia o missionário tem que conhecer bem seus deveres como enviadora e promotora de missões. Enviar significa colocar dentro da obra ou da comunhão, assumir e pagar o preço da responsabilidade pelo envio. A Igreja é responsável por conhecer o missionário que envia. É seu dever saber quem ele é, conhecer seus defeitos e virtudes, aspectos negativos e positivos. Quando o missionário comete tolices em seu campo de trabalho, culpa-se primeiramente à Igreja que o enviou e que está por detrás dele. A Igreja é responsável em manter financeiramente o missionário que envia.
O missionário deve ter convicção de sua chamada, para realizar a obra de Deus, caso contrário, na hora da adversidade, irá recuar, pois as batalhas no campo missionário são grandes, e quase sempre não há amigos com quem contar.
Se o missionário tem a certeza que é servo, chamado e separado, certamente alcançará seu objetivo evangelístico e o nome do Senhor será glorificado. Missionário é aquele que foi especificamente chamado por Deus, que além de chamado deve receber um preparo, ou seja, passar por um estágio e ser aprovado. A Igreja local deve ter uma equipe de treinamento, com o objetivo de selecionar, treinar e habilitar candidatos ao campo missionário, e estabelecer alvos e estratégias definidas. Ninguém melhor que a Igreja local para reconhecer e identificar uma pessoa chamada para missões.
Um homem enviado ao campo, não pode ser neófito, ou seja, sem experiência (I Tm. 6.3). Quando Davi compareceu diante de Saul e se propôs a lutar contra o gigante Golias, ele não era só um jovem, era muito mais, as experiências do sol causticante e das noites frias que passou, quando cuidava das ovelhas de seu pai, lhe trouxeram experiências corajosas, que agora estavam lhe servindo, para enfrentar o gigante (I Sm 17.32-37).
22)
QUALIFICAÇÕES DO MISSIONÁRIO
- Ser convertido (Lc 22.32; At. 11.21);
- Ter bom testemunho (1 Tm 3.7);
- Ter conhecimento da Palavra de Deus (At. 8.35; 1 Tm. 2.15);
- Viver o que prega (Rm. 2.21-22);
- Ser irrepreensível para não ficar reprovado (1 Co 9.27; Pv. 25.26);
- Ser exemplo para ganhar almas sem pregar (1 Pe 3.1-2; 2 Rs 4.9; Gn 23.6; Mc 6.20; Pv 11.30; Lc 18.1).
23) O QUE É UM
MISSIONÁRIO TRANSCULTURAL
O missionário transcultural é alguém que representa Cristo entre povos de língua e costumes diferentes. Existe hoje mais de 138.492 missionários no mundo, incluindo o que atuam em seus próprios países. De acordo com estatística, 95% dos missionários trabalham entre 17% dos não crentes, enquanto que 5% dos missionários tentam alcançar 83% dos descrentes. Missões transculturais, trata-se de um movimento cristão, que atualmente é de alcance mundial.
Os samaritanos não foram alcançados antes, (Jo 4.4-30), pois os judeus desviavam-se por outras rotas. Temiam as represálias (Lc 9.51-56). A mulher siro-fenícia (Mc 7.24-30) foi alcançada por Jesus, quando estava fora dos territórios de Israel, em Tiro e Sidom. O clamor daquela mulher foi ouvido de longe. O centurião Cornélio (At 10.44-48; 11.1-18) teve sua oração ouvida por Deus e reuniu amigos e parentes próximos para ouvirem a mensagem do Evangelho.
A população mundial é hoje 6 bilhões e 500 milhões de pessoas, destes, sendo que a metade ainda não encontra-se convertida. Para dificultar a situação existem ainda barreiras políticas, culturais e religiosas quem impedem a difusão do Evangelho. Os chineses falam cinquenta línguas diferentes, os mulçumanos quinhentos e oitenta e os hindus duzentas. Seriam necessários missionários para cada povo diferente nestes grandes grupos. No mais a Bíblia ainda não foi traduzida para a maioria das língua faladas no mundo. São 5.656 línguas faladas no mundo.
Os maiores grupos sem o Evangelho são os povos Islâmico, comunistas e os hindus. Dentro desses grupos há vários países sem igrejas evangélicas. São cerca de 35 milhões que estão sem o Evangelho. Na China apenas 6% da população se diz cristã, enquanto que 64% se declara sem religião, o restante entra crenças populares e budismo.
Só o islamismo atinge um total de 900 milhões de adeptos. No Camboja, um país com quase 8 milhões de habitantes, teme-se que todos os cristãos foram mortos em 1975. A religião predominante é o budismo, 95% da população. No Marrocos existem 42.000 incrédulos para cada crente. Além disso, os cristãos não são aceito pela sociedade. Lá existem poucas conversões, apenas 0,6% da população é cristã. Apesar da liberdade religiosa, há uma perseguição intensa e crescente. Na Tunísia existem poucos crentes e sem apoio algum, são poucas conversões. No Nepal quase todos são hindus, inclusive o governo, por isso não existe liberdade religiosa.
continua...
Por: Ailton da Silva - 12 anos (Ide por todo mundo)
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