Continuação...
Assolações,
profanações, perseguições, proibições, assaltos, restrição religiosa, mortes e
traições. O que poderiam pensar os judeus? Cumprimento da profecia de Daniel?
Mas o chifre pequeno (Dn 7.8) não se tornou grande e não atingiu toda a
humanidade, então tudo aquilo não passou somente de um breve período de
sofrimento e tribulações (Dn 8.13-14). Ou foi somente mais um maquiavélico
personagem que ousou, um dia, se intitular, o Anticristo, ou quem sabe sua
intenção foi receber da própria história este título.
Herodes Agripa
foi outro exemplo na história, pois os moradores de Tiro e Sidom exclamaram:
“Voz de Deus, e não de homem!" (At 12.22). Já era normal os governantes
romanos se autodenominarem divinos, mas que privilégios teriam caso algum deles
fosse realmente o Anticristo?
Outro que entrou
para este seleto grupo de possíveis anticristos foi o imperador Tito, que
arrasou Jerusalém no ano 70 d.C., matando muitos judeus e expulsando os que
sobreviveram, espalhando-os por todas as nações da Terra. Segundo as profecias
de Daniel, o povo do príncipe que haveria de vir, destruiria a cidade e o
santuário (Dn 9.26), mas não foi nesta ocasião que o Anticristo se manifestou.
Napoleão
Bonaparte também intencionou alavancar o seu nome, pois deixou registrado na
história atos tão insanos tanto quanto os anteriores governantes citados.
Travou guerra e derrotou a Áustria, Inglaterra, Egito e a poderosa Rússia.
No século XX, o
facista Benito Mussuline, primeiro ministro da Itália, assombrou a Europa e o
mundo, com sua politica de purificação da raça e fim das religiões, por isto se
aliou ao Japão e Alemanha durante a segunda guerra mundial. O objetivo era
conquistar o mundo e expandir suas ideias malignas.
Por último, na
relação dos precursores do Anticristo, está Hitler, que exterminou milhares de
judeus e outros povos tidos como minoria na época, para purificação e exaltação
da raça ariana. Um horrendo espetáculo que manchou a história da humanidade. Um
homem aclamado, adorado e cultuado como uma divindade. Visto como mito, uma
lenda, possuidor de atributos divinos, mas que não passava de um simples
instrumento nas mãos doo Maligno.
Tudo isto foi
foram permissões de Deus, que mesmo contemplando a aflição de sua propriedade
particular (Ex 19.5), Israel, ainda mantinha o controle sobre a situação.
Portanto, não tem
como o homem surpreender o Criador com suas ações, por mais maléficas que
possam ser, mas o pior está por vir.
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