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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Inveja, um grave pecado. Plano de aula.


TEXTO ÁUREO

O coração com saúde é a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos (Pv 14.30).

VERDADE PRÁTICA
O cristão verdadeiro não se deixa levar pela inveja e não age com maldade.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – I João 2.9-15.
9 - Aquele que diz que está na luz e aborrece a seu irmão até agora está em trevas.
10 - Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo.
11 - Mas aquele que aborrece a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos.
12 - Filhinhos, escrevo-vos porque, pelo seu nome, vos são perdoados os pecados.
13 - Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o princípio. Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai.
14 - Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno.
15 - Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.

PROPOSTA DA LIÇÃO
  • Eva, a primeira invejosa da terra. inveja de Deus;
  • Caim foi o segundo. Inveja da alegria do irmão;
  • A maldade é precedida pela inveja;
  • Caim foi avisado por Deus, mas a inveja falou mais alto;
  • Abel teve 1 irmão invejoso, José teve 10 (Benjamim, não);
  • E você, tem quantos? Na família? No trabalho? Na igreja?
  • Inveja na família: vença o mal com o bem;
  • Inveja no trabalho: seja ético, diferente, seja sal e luz;
  • Inveja na igreja: cuidado com o lobo e joio.

INTRODUÇÃO
A inveja e a maldade, capazes de afastar o homem do seu Criador, são dois males que não deveriam ser encontrados na vida do cristão, pois os tais que assim agem são ainda controlados pelos próprios desejos (I Co 3.3; Gl 5.26).

A sociedade consumista, imediatista e da ostentação, fomenta a disputa pelo poder, riqueza e status e exalta as posições, promovendo a inveja e não poupando ninguém, seja em que âmbito for, família, escola, trabalho e até mesmo na igreja.

A inveja, que se resume a mesquinhez, perturbação por não possuir o que o outro possui, um “ressentimento pela prosperidade e felicidade do próximo” e também pelo desejo para que o outro não seja bem sucedido na vida. É um drama decorrente do mau relacionamento que acompanha a humanidade desde os primórdios. É um mal, um câncer que corrói e destrói (Pv 14.30), sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço discorreu:

“Existem três tipos de inveja. O primeiro deles é a inveja autodestrutiva; é quando nos sentimos inferiores diante da aparência ou conquista de outras pessoas [...]. O segundo tipo, o mais grave, é a inveja patológica, aquela que nos faz querer destruir aquele que invejamos. [...] O terceiro tipo é a inveja criativa que você sente e usa para conquistar o que deseja. Em vez de odiar o outro pelo que ele tem, tenta encará-lo como um exemplo a ser seguido”.

I. A INVEJA NO PRINCÍPIO DO MUNDO
1. INVEJA, UM SENTIMENTO MALÉFICO.
Inveja, falha grave que dá origem a outros pecados, e a cobiça caminham lado a lado (cfe SL 42.17), ocasionando nas pessoas um desgosto tremendo, por verem a felicidade do outro, ou por não possuírem o que lhes pertencem, tal como foi demonstrado pelo Maligno na tentativa de se apoderar dos atributos divinos (Is 14.12-20).

No Jardim do Éden, a serpente despertou algo parecido em Eva, levando-a ao desejo de ser como Deus (Gn 3.1-5), pensando que seus olhos seriam abertos, quando na verdade a mente foi entenebrecida pela inveja, justamente o mesmo sentimento que motivou o primeiro homicídio da história (Gn 4.5), por isto a manifestação da inveja entre os servos de Deus é condenada pela Palavra (Gl 5.26).

2. MALDADE, UMA AÇÃO MALIGNA. 
A pessoa que pratica a maldade é naturalmente perversa e está sempre pronta a prejudicar e a ofender ao próximo, tais são abominados pelo Senhor (Pv 11.20). Isto ocorreu com os filhos do sacerdote Eli, que faziam o que era mau diante de Deus, e tiveram por sentença a morte (I Sm 2.34; 4.11). Outro personagem que se deixou dominar pela inveja foi Caim, que mesmo advertido por Deus (Gn 4.6-7) praticou o primeiro homicídio, provando assim que a pessoa tomada pela inveja está sempre propensa e vulnerável a outro mal ainda maior.

3. A INVEJA LEVA À MALDADE. 
Quem se deixa contaminar pela inveja, vive angustiado e planejando o mal de seu próximo. Aliás, a maldade é precedida pela inveja, pois exerce uma forte dominação sobre a pessoa de forma a dar ação a este outro sentimento maligno. Um duplo pecado praticado por alguns personagens bíblicos que se deixaram corromper pela inveja, assim como Caim, os irmãos de José, rei Saul e a sociedade religiosa de Israel que tramaram a prisão e morte de Jesus (Mt 27.18).

II. A INVEJA E SUA CONSEQUÊNCIA
1. NA VIDA DE CAIM. 
O homicídio cometido por Caim foi motivado pela inveja que sentiu de seu irmão. A oferta apresentada por ele, foi rejeitada por Deus, ao passo que a de Abel foi aceita (Gn 4.1-16). O problema não estava na composição ou características das ofertas (Lv 2.1-16), mas sim na qualidade espiritual e moral do ofertante.

Caim foi advertido por Deus, quanto ao pecado que batia em sua porta, mas permitiu que a inveja se transformasse em ódio que, mais adiante, o levou a planejar e a executar o assassinato de seu irmão. Como consequência de seu crime, ele foi banido da presença do Senhor (Gn 4.16).

Não é de se estranhar, assim como neste episódio, que ocorra tantos casos de invejas e maldades no seio de uma família. Muito embora seja um ambiente acolhedor, que favorece a maturidade, é valido ressaltarmos que enfrentamos inúmeros problemas de relacionamento, motivados pelas disputas, falta ou excesso de oportunidades e principalmente pela preterição.

2. NA VIDA DOS IRMÃOS DE JOSÉ. 
José, filho amado de Jacó, recebeu de seu pai um presente especial (Gn 37.3) e teve, certa vez dois sonhos que mostravam toda a sua família curvando-se diante dele. Tais fatos suscitaram a inveja e a maldade de seus irmãos, pois era-lhes inadmissível que o seu irmão caçula viesse, um dia, a dominá-los (Gn 37.4-11).

Tomados pela inveja, venderam-no como escravo para o Egito, já que desistiram da idéia do homicídio, graças ao apelo de Ruben, o primogênito, mas como a inveja nunca anda sozinha, apareceram agarradas a ela, a maldade e mentira. Após treze anos o escravo hebreu tornou-se governador do Egito e salvou sua família, inclusive os que intentaram-lhe o mal (Gn 41-48). Mais tarde, eles se arrependeram de seus pecados e reconheceram que Deus havia operado uma grande salvação por intermédio de José.


3. NA VIDA DO CRENTE.
O crente não pode ser dominado pela inveja, pois tal sentimento além de maligno é o fato gerador de outros tantos males. Através dele o invejoso desqualifica o trabalho e condutas do próximo, agride verbalmente, intimida e pela astúcia não perde uma oportunidade para destruir o que foi construído ou conquistado ao longo dos anos.

Devemos nos alegrar com os que se alegram (Rm 12.15), justamente o que o invejoso não consegue fazer, pois sem escrúpulos, ele faz de tudo para se apossar daquilo que não lhe pertence.

Infelizmente, há muitos crentes que invejam cargos e posições, esquecendo-se de que é Deus que chama e capacita os seus servos para obras específicas.

III. A DESTRUIÇÃO ADVINDA DA MALDADE
1. NO ÂMBITO FAMILIAR. 
O homem e a mulher que sinceramente servem a Deus não agem com malícia ou com astúcia, uma vez que estão aprendendo com Cristo a serem mansos e humildes (Mt 11.29). A família cristã deve ser diferente, não podendo deixar faltar o amor, a paz e a mansidão e tampouco pode permitir a manifestação de tais sentimentos malignos, capazes de corromper seus membros. Quando isto acontece, algo pode estar errado, sobre isto o professor Francisco A. Barbosa escreveu:

“Depois de matar seu irmão, Caim fugiu para a “terra de Node” (Gn 4.14-16). Esse lugar não existia, esse termo “node” significa “vaguear”. Por que o lugar para onde Caim foi se refugiar chamou-se “Vaguear”? Porque ele tornou-se alguém perdido, sem sentido para sua vida. Todas as pessoas que se deixam dominar pela inveja perdem a visão e passam a habitar a “terra de Node”, passam a vaguear”!

2. NO TRABALHO. 
Passamos a maior parte do nosso tempo justamente no local onde encontramos pessoas invejosas, incompetentes e malignas. É neste ambiente que devemos aprender a compartilhar a nossa fé, sem prejuízos ao trabalho.

São muitos os relatos de abuso moral e de confronto da fé, o que nos pede equilíbrio a fim de influenciarmos positivamente no ambiente de trabalho, glorificando por vez o nome de Cristo (Mt 5.13-16,20). O desejo de galgar cargos e posições não é condenável desde que isso ocorra de forma ética e como fruto do esforço e dos méritos pessoais. O que não é aceitável é um servo de Deus agir de forma desleal e antiética para atingir seus objetivos.

3. NA IGREJA.
Lobos em pele de ovelhas? Muito joio e pouco trigo? Muitos planejando o mal, ensinando heresias, profetizando mentiras, trazendo dissensões, rebeliões e escândalos? Sim (Mt 7.21-23; II Pe 2.1).

Isto tem minado a fé de muitos, que se desviam por não suportarem tais ataques. Mas de onde provém tanta cobiça, inveja, brigas, agressões físicas e verbais e até mortes? (cfe Tg 4.1)? Todas estas situações interferem e podem destruir o ambiente saudável da igreja.

CONCLUSÃO
Quem serve a Deus verdadeiramente não deve sentir inveja do seu próximo nem praticar o mal. O Senhor chamou-nos para ser luz em meio às trevas, mas se você está sendo alvo da inveja ou maldades, procure olhar para o alto, para aquele que lhe dá a salvação e o livramento. Não se deixe vencer pelo mal, mas vença o mal com o bem (Rm 12.9,21).

1) Saber: A inveja está presente desde a queda.
       Inveja: origem maligna. Eva e Caim primeiros casos.

2) Discutir: As consequências da inveja na vida do crente.
       Não devemos sentir inveja ou tampouco praticar o mal;
       Deus nos chamou para sermos luz em meio as trevas.

3) Conscientizar-se: Os males advindos da maldade.
  • A família, trabalho e igreja principais prejudicados.

REFERÊNCIAS:
BARBOSA, José Roberto A. Inveja, um grave pecado. Disponível em: http://subsidioebd.blogspot.com.br/2012/09/licao-11.html. Acesso em 05 de setembro de 2012.

BARBOSA, Francisco de Assis. Inveja, um grave pecado. Disponível em: http://auxilioebd.blogspot.com.br/2012/09/licao-11-inveja-um-grave-pecado_8003.html. Acesso em 06 de setembro de 2012.

Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003

Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000

Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Baureri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2003.

GERMANO, Altair. Inveja, um grave pecado. Disponível em: http://www.altairgermano.net/2012/09/inveja-uma-grave-pecado.html. Acesso 05 de setembro de 2012.

LOURENÇO, Luciano de Paula. Inveja, um grave pecado. Disponível em: http://luloure.blogspot.com.br/2012/09/aula-11-inveja-um-grave-pecado.html. Acesso em 05 de setembro de 2012.

Rede Brasil de Comunicação. Inveja, um grave pecado. Disponível em: http://www.rbc1.com.br/licoes-biblicas/index/. Acesso em 06 de setembro de 2012.


Por: Ailton da Silva (18) 8132-1510

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