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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Aprendendo com as portas de Jerusalém. Plano de aula.

APRENDENDO COM AS PORTAS DE JERUSALÉM

PORTAS PARA JUSTIÇA?
PORTAS PARA COMÉRCIO?
PORTAS PARA SEGURANÇA?
“JUNTO A ELE” “E AO SEU LADO” “E DEPOIS DELE”
CAMPANHA: 12 PORTAS ABERTAS EM JERUSALÉM?
APRENDER COM AS PORTAS OU COM OS FERROLHOS?
PORTAS ABERTAS? ELAS ESTÃO QUEIMADAS, NÃO SE ENGANEM!

PORTA DO GADO OU OVELHAS - PORTA DO CORDEIRO
PORTA DO PEIXE - PORTA DO CRESCIMENTO DO REINO
PORTA VELHA - PORTA NOVA (NOVAS CRIATURAS)
PORTA DO VALE - PORTA DO EIS QUE ESTOU CONTIGO
PORTA DO MONTURO - PORTA DO “TUDO SE FEZ NOVO”
PORTÃO DA FONTE - PORTA DE ATOS 2
PORTA DE MICFADE - PORTA DO VIGIAI, ORAI E PREGAI

PROPOSTA DA LIÇÃO:
• O que fazer se as portas estavam queimadas e os muros fendidos?
• Eram presas fáceis para os inimigos e para a contaminação;
• Porta das ovelhas (gado): Figura de Cristo, edificado pelos sacerdotes;
• Porta do peixe: Fomos chamados para sermos pescadores de homens;
• Porta Velha: Legítima doutrina cristão, jamais será derribada;
• Porta do vale: Quebrantamento, contrição e humilhação perante Deus;
• Porta do monturo: Passagem do lixo do mundo para ser queimado;
• Porta da fonte: Fonte de água viva para matar a nossa sede;
• Porta de Micfade ou guarda: Zelo pela Palavra de Deus;

INTRODUÇÃO
Jerusalém possuía 12 grandes portas, sendo, cada uma, nomeada de acordo com a função, aplicação e pelas influências que exerciam sobre a vida do rei e dos sacerdotes:
1. Porta do Gado ou das ovelhas (3:1);
2. Porta do Peixe (3:3);
3. Porta Velha (3:6);
4. Porta do Vale (3:13);
5. Porta do Monturo (3:14);
6. Porta da Fonte (3:15);
7. Porta do Cárcere (12:39);
8. Porta das Águas (3:26);
9. Porta dos Cavalos (3:28);
10. Porta Oriental (3:29);
11. Porta de Mifcade (3:31);
12. Porta de Efraim (8:16).

Elas transmitiam segurança, proteção e defesa, mas também eram usadas estrategicamente pelas autoridades a fim de administrarem os conflitos ou erros do povo (Dt 17:5-8), portanto não eram apenas grandes objetos de madeiras (Ne 3”6), ferro (At 12”10) ou bronze (Sl 107.15,16), por isto era comum existirem fontes de água nas proximidades das portas para facilitar em caso de incêndio durante as tentativas de invasões.

Pela ausência de praças públicas, elas eram utilizadas como locais de concentração do povo para realizarem seus negócios (Jó 29.7; Am 5.10-12), comercializarem seus produtos e para ouvirem a leitura da Lei (Ne 8”1-3) e também serviam de testemunhas para os resgates de autoridade e soberania dos governantes, pois ali eram resolvidas as demandas judiciais (Dt 17”5). Durante as guerras eram os locais mais vigiados, pois se caíssem as portas a cidade seria facilmente dominada.

Todas estavam queimadas e os muros fendidos. Que tipo de segurança havia naquela cidade? A reconstrução deveria ser urgente, mas como, sem ânimo e diante de uma crise sem precedentes? Neemias responsabilizou cada família na reconstrução de trechos do muro
A solução encontrada por Neemias e diante da orientação de Deus.

Atualmente a cidade possui apenas oito portas:
1) A Porta Nova;
2) A Porta do Esterco
3) A Porta das Flores
4) A Porta de Jafa
5) A Porta de Damasco
6) A Porta dos Leões;
7) A Porta de Sião;
8) A Porta Dourada.

I. A PORTA DO GADO E A PORTA DO PEIXE
1. A Porta do Gado ou das Ovelhas (v.1).
Localização: Próxima ao Templo. Junto a ela encontrava-se o tanque de Betesda (Jo 5”2). Era a menor das portas, pois foi construída justamente para a passagem das ovelhas e não de homens;

Função: Local de passagem das ovelhas para serem lavadas antes de serem sacrificadas no Templo;

Reconstrutores: Os sacerdotes (Ne 3.1). “E junto a ele” (Ne 3”2) os homens de Jericó;

Significado: Foi a primeira a ser reconstruída e única a ser consagrada. É uma figura de Cristo, a Porta da Salvação e o Bom Pastor (Jo 10.7-9). Na sua segunda vinda Jesus não entrará por esta porta, pois Ele estará na condição de leão e não mais de cordeiro. Simboliza a reconstrução do homem e sua posterior conversão.

2. A Porta do Peixe (Ne 3.3; 12.39).
Localização: Localizada ao norte;

Função: Os peixes do rio Jordão e do mar da Galiléia chegavam à cidade por intermédio desta porta e eram comercializados nas imediações, por isto veio a receber este nome;

Reconstrutores: Os filhos de Hassenaá (Ne. 3.3). “E ao seu lado” (Ne 3”4-5) outros homens, exceto alguns nobres e preguiçosos de Tecoa;

Significado: Simboliza a pregação do Evangelho pelo homem, que foi feito pescadores de homens por Jesus (Mt 4.19). Ressalta a dedicação profética, crescimento e reprodução. O peixe era usado como símbolo, pelos primeiros crentes, pois a palavra grega ICHTHUS, formava o acrônimo Iesus Christus Theou Huios Soter (Jesus Cristo Filho de Deus Salvador).

II. A PORTA VELHA E A PORTA DO VALE
1. A Porta Velha (Ne 3.6; 12.39).
Localização: Na parte mais antiga da cidade (Ne. 3.6);

Reconstrutores: Joiada, filho de Paséia e Mesulão, filho de Besodias (Ne 3:6). “E ao seu lado” (Ne 3”7-12) vários homens;

Significado: Ela nos remete ao resgate histórico das tradições dos hebreus, através de suas gerações, redescobrindo os seus tesouros. É um retorno aos caminhos antigos (Jr 6.16), ao princípio, aos marcos antigos, a renúncia ao “eu”, as nossas tradições e vã maneira de viver. Representa também a legítima doutrina cristã, que resiste ao tempo e as investidas malignas.

2. A Porta do Vale (Ne 3.13).
Função: Dava acesso ao vale localizado na parte oeste de Jerusalém;

Reconstrutores: Hanun e os moradores de Zanoa.

Significado: Ela lembra-nos da humilhação, quebrantamento e contrição na presença do Senhor (Sl 51.17b). Esta porta faz nos entender que a nossa vida cristã é composta por altos e baixos, montanhas e vales (Dt. 11.11), mas também ela nos mostra que mesmo nos vales é possível vigiarmos, para não nos tornarmos presas fáceis.

III. A PORTA DO MONTURO, DA FONTE E DA GUARDA
1. A Porta do Monturo (Ne 2.13; 3.14).
Função: Servia para escoação do esgoto e lixo da cidade, que seria queimado no vale de Hinom;

Reconstrutores: Malquias, filho de Recabe, maioral do distrito de Bete-Haquerém;

Significado: Representa a purificação do homem, a limpeza dos corações, a escoação do lixo espiritual que serve apenas para interromper a comunhão com Deus. Aquele que está em Cristo, nova criatura é, portanto não tem espaço para a reciclagem, pois tudo se torna novo (II Co 5:17).

a) O vale de Hinom:
O lixo da cidade, os corpos de pessoas consideradas indignas de serem sepultadas e dos animais mortos eram depositados neste vale, para depois serem incinerados. Este foi o lugar onde ofereceram sacrifícios infantis ao deus Moloque (II Rs 16:3; 21.6; II Cr 28:3; 33:6).

2. A Porta da Fonte (Ne 3.15).
Localização: Ficava ao sul da cidade próxima ao Tanque de Siloé, onde o cego de nascença foi curado por Jesus! (Jo 9.10,11).

Reconstrutores: Salum, filho de Col-Hozé, maioral do distrito de Mispa. “E depois dele” (Ne 3”16”27) vários homens;

Significado: Simboliza os milagres de Deus na vida do cristão, a limpeza do pecado e a vivificação da alma do homem (Sl 119.50), que tem a sua sede de Deus saciada. Representa também a necessidade constante da operação do Espírito Santo na nossa vida.

3. Porta de Micfade ou Porta da Guarda (Ne 3.31).
Localização: A nordeste de Jerusalém, ao que tudo indica, ficava adjacente ao Templo.

Função: Dava acesso aos corredores onde ficavam os oficiais que guardavam e vigiavam a cidade. Dela se ouvia os gritos de aviso dos sentinelas que avistavam, ao longe, os inimigos, por isto esta porta deveria estar sempre em perfeitas condições, caso contrário a segurança da cidade ficava comprometida.

Reconstrutores: Malquias, filho de um ourives. Esta foi a décima e última porta a ser restaurada nos muros de Jerusalém.

Significado: Representa os atributos da igreja, guardar e vigiar os preceitos Divinos (Sl 119:12) e cumpri a comissão divina (Mt 28.18-20).

CONCLUSÃO
A maior preocupação de uma cidade, na antiguidade, era em relação as suas portas, pois caso fossem destruídas ou se não estivessem em condições de proteger, certamente os inimigos invadiriam.

A igreja que não aprende com as portas de Jerusalém, tende a ficar como os ferrolhos (vai e vem) ou como as fechaduras (permite ou impede passagem).

Neemias passou por todas estas portas, ANTES mesmo delas serem reconstruídas:
a) Porta do gado ou das ovelhas:
• Foi o primeiro a ser reconstruído e separado para a obra;
• Não seria qualquer um que passaria por ela;
• Tipo de Cristo: se desfez de seus privilégios e foi socorrer o povo;
• Levou a esperança, a salvação e ânimo para a cidade.

b) Porta dos peixes ou de Damasco:
• Sentiu a chamada e se tornou um pescador de homens;
• Reproduziu o seu ideal e se dedicou ao crescimento espiritual;
• Os peixes eram comercializados nas imediações da Porta;
• Então ordenou que reconstruísse o muro perto de suas casas.

c) Porta Velha ou de Jafa:
• Resgatou a história, o nacionalismo e os tesouros dos hebreus;
• Renunciou ao seu “eu”, aos privilégios e retornou as suas origens;
• Mostrou ao povo que o plano de Deus havia resistido ao tempo.

d) Porta do Vale:
• Ainda na corte, quebrantado e contrito de coração orou pelo povo;
• Humilhou-se, reconhecendo o seu erro e do povo.

e) Porto do Monturo:
• Escoou para fora da cidade a crise e o desânimo do povo;
• Tudo se fez novo na cidade, após a sua chegada.

f) Porta da Fonte:
• Deus vivificou o seu coração, mesmo longe;
• O primeiro milagre foi na sua vida, ainda na corte.

g) Porta de Micfade:
• Desde o início defendeu o povo dos opositores;
• Ao mesmo tempo trabalhava e vigiava a cidade;
• Guardou, vigiou e cumpriu a comissão que Deus lhe deu.

REFERÊNCIAS:
BARBOSA, Francisco A. Aprendendo com as portas de Jerusalém. Disponível em: http://auxilioebd.blogspot.com/2011/10/4-trimestre-2011-licao-3-aprendendo-com.html. Acesso em 04 out. 2011.

BARBOSA, José Roberto A. Aprendendo com as portas de Jerusalém. Disponível em:. Acesso em 26 set. 2011. http://subsidioebd.blogspot.com/2011/10/licao-03.html. Acesso em 10 out. 2011.

Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003

Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000

Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Baureri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2003.

Estudantes da Bíblia. Aprendendo com as portas de Jerusalém. Disponível em: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2011/2011-04-03.htm. Acesso em 10 out. 2011.

LOURENÇO, Luciano de Paula. Aprendendo com as portas de Jerusalém. Disponível em: http://luloure.blogspot.com/2011/10/aula-03-aprendendo-com-as-portas-de.html. Acesso em 10 out. 2011.

Por: Ailton da Silva

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