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quarta-feira, 23 de maio de 2012

A grande certeza: Estamos lutando e bem armados. Mensagem 54


Introdução:
A grande certeza que estamos diante de uma luta tremenda contra o inimigo de nossas almas, que brama como um leão ao nosso derredor (I Pe 5.8), tentando nos tragar.

São muitas as suas formas de investir, uma delas é justamente o que ele utilizou para desestruturar o apóstolo Paulo, através da igreja de Corinto, quando fizeram menção de uma possível carnalidade de sua parte ou de sua equipe, mas isto não funcionou e nos proporcionou um ensinamento profundo para também vencermos o Maligno (II Co 10.4).

a) A reação do apóstolo (II Co 10.1)
Era humilde na presença deles, mas ousado em suas cartas? Ou simplesmente ia direto ao assunto, sem rodeios (I Co 4.6-9), talvez porque os cristãos daquela igreja se comportavam de uma forma bem diferente na ausência dele. Caso agissem desta forma, na presença do apóstolo, certamente contemplariam a reação pela qual estavam lhe acusando (II Co 10.2).

b) A luta
Quem intentará acusão contra os escolhidos? Quem condenará? Quem nos separará do amor de Cristo? Quem tentará fazer tudo isto? Afinal somos entregues a morte todo o dia (Rm 8.33-36). Não foram meras afirmações, mas sim grandes interrogações que tinham respostas. Quem acusaria, condenaria ou separaria, ou pelo menos, tentaria? O inimigo de nossas almas.

c) Onde estão as armas?
Elas não são carnais e visiveis, mas sim invisíveis e espirituais. Não podem ser tocadas, perdidas ou roubadas. Pedro pensou que fosse uma espada (Jo 18.10), mas porque ele estava com uma espada? As armas para vencermos esta luta são:
  • O Sangue do Cordeiro (Ap 12.11), sinal de salvação e porta para os dons espirituais;
  •  O Nome de Jesus (Mc 16.17; Ap 12.11), ousadia para lutar;
  •  A Palavra de Deus (Mt 4.4,7,11), conhecimento e autoridade para vencer.
 d) O poder das armas:
  • As armas são poderosas para:
  •  Vencer o inimigo (Ap 12.10);
  • Destruição das fortalezas do mal (II Co 10.4c);
  • Destruição dos conselhos malignos (Gn 3.4);
  • Destruição de toda altivez (Gn 3.4) , “certamente não morrereis, eu garanto”, que tenha por objetivo levar cativo, roubar (Jo 10.10) todo o entendimento (II Co 4.4);
  • Para vingar a desobediência, promovida por um homem (Rm 5.19);
e) Quando estas armas terão poder:
 Quando a nossa obediência for cumprida (II Co 10.6b, cfe Rm 5.19) 

Conclusão:
A luta é nossa, mas as armas são de Deus. Por vezes o homem imagina que o seu sangue, suor, disposição, ousadia, coragem e outras virtudes podem se tornar em armas poderosas para vencer o inimigo, mas se engana, pois somente o Nome, o Sangue e a Palavra se constituem em poderosíssimas armas, que estão a nossa disposição para vencermos a luta.

Por: Ailton da Silva

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