b) Missão de José: preparar a visita de
Deus
Jacó, antes de
sua morte previu que algo de ruim poderia acontecer com o seu povo no Egito, no
entanto, não ficariam desprotegidos, pois logo seriam visitados por Deus,
para serem tirados daquela terra (Gn 48.21, 50.25).
Como Jacó sentia
seus últimos dias, fez José jurar que o levaria para ser sepultado com seus
pais (Gn 47.30) e, por conseguinte, José fez seus irmãos prometerem o mesmo (Gn
50.25). O pedido foi atendido[1] e
nenhum osso do patriarca hebreu permaneceu no Egito (Gn 50.7-11; Ex 13.19).
José, o profeta e
governador do Egito, poderia ter sido sepultado em uma pirâmide menor que as
dos faraós, mas fez seus irmãos jurarem que levariam seus ossos quando fossem
embora, depois da visita de Deus (Gn 50.25).
Não queria ser
sepultado no Egito, para não ter seu nome associado à múmias. O bonito da
história é que a promessa, que teve um peso incalculável, depois de muitos anos
ainda ardia no coração dos descendentes. Seus ossos foram retirados do Egito
por Moisés (Ex 13.19) e enterrados posteriormente em Siquém, já na Terra
Prometida (Js 24.32).
José, o sábio,
preferiu perder a glória momentânea que teria direito no seu sepultamento, para
depois receber uma honra ainda maior, pois saiu nos braços do libertador de
Israel, Moisés. Ele enxergou o futuro, desprezou o prédio histórico e preferiu
a terra de Canaã para esconder temporariamente o seu corpo sem vida.
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