1) A OBRA NÃO FOI PARALISADA:
A única forma dos inimigos terem êxito em
suas tentativas de paralisarem a obra seria uma patética união entre eles
(4.7-8). Na teoria poderia dar certo, mas na prática o resultado seria bem
diferente. Irados, se aliaram, planejaram uma infiltração para distraírem, confundirem e
desestabilizarem os judeus. Os inimigos utilizaram artilharia pesada e vários
artifícios para impedirem a execução da obra:
- Desagrado (2.10);
- Zombaria (2.19);
- Ira, indignação e escárnio (4.1)
- Humilhação (4.2);
- Incitação a violência (4.8)
- Boatos (4.12);
- Conspiração contra Neemias (6.2);
- Levantaram falsas acusações (6.6-7);
- Subornaram (6.12);
- Espionaram (6.17-19).
Neemias
recebeu um
convite para descer ao Vale de Ono, mas não queria perder tempo ou desviar seu
foco, pois aquilo poderia representar um retrocesso em sua vida espiritual.
Suas respostas à estes convites foram
firmes e sábias. Nunca pensou em interromper a obra para se encontrar com os
opositores e inimigos. O seu trabalho era mais importante no momento. Tinha certeza da grandeza de sua
missão, por isto não quis desviar o seu foco. Ele entendeu a urgência da obra,
por isto corria contra o tempo.
A intenção do inimigo era justamente
distrair, negociar e paralisar a obra. Aquela não seria uma simples conversa ou encontro para
festejarem, era algo mais. Os acontecimentos que se seguiram revelaram os
objetivos daqueles convites:
- Distração – queriam retirar o foco da obra (6.2);
- Dialogo e negociação – barganha, sutileza e engano, pois
enquanto estivesse negociando imaginaram que a obra pudesse ser paralisada ou
esperavam obter alguma vantagem (6.2);
- Maldade – o plano era afastar Neemias das
proximidades da cidade para tentarem contra a sua vida (6.2).
- Cansaço – queriam vencer Neemias pelo cansaço e
pelo muito falar (6.4);
- Boataria – o objetivo era denegrir a imagem do
líder (6.5-7);
- Medo – espalhariam boatos de possíveis ataques (6.9).
Os inimigos não dariam tréguas (4.9), por isto Neemias animou e
mobilizou o povo não somente para a oração, mas também para a vigilância.
Trabalho e vigilância ao mesmo tempo, para não serem pegos de surpresa.
Em
nenhum momento se deixou intimidar pelas ações dos seus inimigos, antes pelo
contrário, se fortalecia a cada ataque, pois a sua liderança se destacava em
cada uma de suas decisões. Como um autêntico líder sabia que não teria
condições de fugir destas investidas.
Mas será que por alguns momentos Neemias não pensou em desistir e voltar para a sua antiga função?
continua...
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