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sábado, 12 de junho de 2021

Anticristo. A solução material com implicações espirituais! Capítulo 5


ANTICRISTO: IMPEDIMENTO E MANIFESTAÇÃO 

A humanidade ainda não está vivendo o período obscuro de sua história, pois o Anticristo ainda não se revelou. Os tessalonicenses, na época, imaginaram que estivessem já diante da triste realidade, por isto Paulo escreveu para tranquilizá-los.

Não havia motivos para os tessalonicenses se alarmarem, pois o Espírito Santo de Deus, o Detentor que impede a manifestação do Anticristo, ainda estavam agindo na Igreja.

 

A) O IMPEDIMENTO PARA MANIFESTAÇÃO DO ANTICRISTO (TEOLOGIA DO DETENTOR).

A grande questão sempre foi a concordância em relação a identificação da pessoa do Detentor, que sem sombra de dúvida, trata-se do Espírito Santo de Deus.

Ao longo dos anos, alguns estudiosos tentaram associar esta figura, propriamente do bem, ao império Romano, entendendo que a partir do momento em que este mecanismo opressor sucumbisse, certamente o caminho ficaria livre para o Anticristo operar, se assim fosse, Paulo não teria dificuldade para revelar a identidade do Detentor em suas cartas.

Uma segunda parcela de estudiosos identifica o Detentor como sendo o conjunto de leis humanas, no entanto as instituições legisladoras não preenchem os requisitos, mesmo porque durante o período da Grande Tribulação muitas leis ainda estarão em vigor e muitas outras serão criadas a fim de sustentar o governo do Anticristo, que em tese será humano, então não tem fundamento o Detentor ser aquilo que dará sustentação à administração do governante mundial.

A terceira linha de pensamento identifica o próprio Maligno com o Detentor. Os que defendem esta ideia alegam que a bondade não é, de fato, a principal das características do Detentor, mas se o Maligno tem um plano para colocar em prática na humanidade o ideal seria pensarmos em um desejo pela antecipação ou pelo menos uma ansiedade demoníaca para colocá-lo em prática, ou o que poderia estar esperando para dar inicio? Como poderia impedir a sua própria manifestação? Portanto o Detentor, sem sombra de dúvida, não tem perfil maligno.

A Igreja é também incluída neste rol de pensamentos, pois alguns defendem a ideia de que esteja exercendo o papel de Detentor do Maligno, até o dia do arrebatamento, mas isto é improvável, uma vez que, enquanto organismo imperfeito e autorizado por Deus, age por meio dEle, desempenhando o seu papel primordial que é a pregação do Evangelho.

Para comprovar que a Igreja não age como Detentor da manifestação do mal é importante entendermos sua limitação para desempenhar esta função, pois durante o exercício da Grande Comissão[1], sua preocupação é buscar a santificação e não trabalhar para impedir a atuação das forças do mal na Terra.

A mais coerente linha de pensamento afirma que o Espírito Santo é o responsável pelo impedimento da manifestação do Anticristo na Terra. Se partirmos da ideia de eliminação ou critérios, certamente chegaremos a identidade do Detentor, pois este deve ser inculpável, com uma autoridade suprema e superior ao Maligno, deve ter uma abrangência espiritual muito maior que as dos possíveis candidatos anteriores e deve ser membro da Trindade. Como imaginarmos humanos, organismos, impérios ou seres malignos no desempenho desta função? Ainda mais se estiverem limitados ao tempo e espaço.

A Igreja ganhou vida justamente no dia de Pentecostes com a vinda do Espírito Santo e o fim de sua trajetória na Terra se dará na última tarefa do Consolador enviado que entregará a ao Noivo e com este ato permitirá a manifestação do Anticristo.

continua...



[1] Grande Comissão – ordem de Jesus para que a igreja apresente ao mundo o Evangelho.

Por: Ailton da Silva - 11 anos (Ide por todo mundo)

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