Continuação...
B) DEFINIÇÃO
TEOLÓGICA:
O inicio de seu governo coincidirá com a Septuagésima Semana de Daniel
(Dn 9.27). Este período será marcado pela intensificação pela injustiça,
apostasia (II Ts 2.3-7) e pela permissão de Deus, explicita com a retirada do
Detentor, que impede, por enquanto, a sua manifestação.
Sua atuação no âmbito mundial será insignificante, no início (cfe Dn
7.8), mas aos poucos se levantará e ganhará espaço[1]. Mostrará o seu ódio a Deus
e a Israel, negando tanto o Pai quanto o Filho (I Jo 2.18).
O Anticristo se tornará o representante máximo do Maligno, que
concederá o poder do mal para ser usado contra o povo de Deus. Se tornará
objeto de adoração e operará falsos milagres (II Ts 2.4,9). Governará o planeta
em nome do Maligno e se colocará a sua inteira disposição.
O ápice de seu governo terá a duração de três anos e meio (Ap 13.5) e
terá sob seu controle dez reinos (Ap 17.12; Dn 7.24,25; 11.36-45).
É conhecido biblicamente como:
- A besta que sobe do mar (Ap 13.1);
- O filho da perdição, o homem do pecado (II Ts 2.3);
- A besta de cor escarlate (Ap 17.3);
- A besta (Ap 17.8, 16; 19.19,20; 20.10);
- O rei, feroz de cara (Dn 8.23);
- O príncipe que há de vir (Dn 9.26);
- O rei que fará conforme a sua vontade (Dn 11.36);
- O homem violento (Is 16.4);
- O iníquo (2 Ts 2.8);
- O mentiroso (1 Jo 2.22);
- O enganador (2 Jo v7);
- A ponta pequena (Dn 7.8);
- O que virá em seu próprio nome (Jo 5.43).
Mas com todos estes adjetivos malignos, será capaz de declarar a paz
tão sonhada no Oriente Médio. Firmará um acordo com Israel e através do Falso
Profeta (a segunda besta) determinará a criação de uma nova religião, uma super
Igreja mundial, uma apostasia nunca vista.
[1] Os
problemas que o Anticristo resolverá em âmbito global, rapidamente, o elevará
diante dos olhos da humanidade.
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