c) A missão de Moisés: tirar os hebreus
do Egito
Antes da chamada
de Moisés, Deus havia se manifestado e falado diretamente com os grandes
patriarcas de Israel, Abraão, Isaque e Jacó (Gn 15.1-3; 26.1-5; 28.13-17),
exceto com José, que assim como o restando do povo deveriam repassar as
histórias, de geração à geração, até que fossem totalmente esquecidas e, de
fato algumas foram.
Moisés, o quinto
grande patriarca de Israel, seria então o responsável por tirar aquele povo do
Egito e por ensiná-los a esquecerem definitivamente aquela cultura pagã e o
fascínio provocado por todos os anos de mistura.
Um pouco antes da
visita de Deus para livrá-los daquelas terras e conforme o antecipado a Abraão
(Gn 15.13-15), a opressão, a dor, o choro e as lamentações aumentaram consideravelmente
até se lembraram de Deus, pelo menos alguns (Ex 2.23).
Faraó, tentando
impedir a bênção de Israel, que se aproximava, ordenou a matança dos
recém-nascidos de todos os hebreus. O seu temor era pelo futuro, mas desprezou
o presente, pois não se preocupou com os jovens e adultos daquela época.
A ordem dada às
parteiras não foram cumpridas, pois a função daquelas mulheres era justamente
proporcionar o oposto, deveriam favorecer a vida e não a morte.
Deus constituiu
uma comissão para preservar a vida de Moisés, que foi formada pelas parteiras,
pelos próprios pais e pela pretensa mãe adotiva egípcia, a filha de Faraó.
Foram três as
situações em que Moisés poderia ter sido morto, mas encontrou, no período mais
critico de sua vida, pessoas que se arriscaram na tentativa de salvá-lo.
Quantas mães hebreias entregaram seus
filhos para serem mortos na esperança de salvarem outros ou a si mesmo ou até
mesmo pelo medo de serem mortas? Ou quantas esconderam seus filhos tal como
fizeram Joquebede? O certo é que muitos morreram.
Pais, parteiras todos se arriscaram, mas não tanto quanto
a própria filha de Faraó, pois quais argumentos poderia ter usado para
convencer o pai a deixá-la com o bebê de um hebreu?
De todos os integrantes da comissão, pró-vida de Moisés,
ela foi a que teve as maiores decepções, pois viu seu filho adotivo, no futuro,
se recusar a ser chamado de filho da filha de Faraó, além de ter sentido desde
o inicio que não havia dado à luz, criado e tampouco educado a criança nos
caminhos de seus inúmeros deuses, tais obrigações foram cumpridas por
Joquebede, sua mãe biológica.
continua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário