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sexta-feira, 18 de junho de 2021

Terra. A preparada para o homem - Capítulo 6


Realmente, após o trabalho de Deus, ficou constatado que o homem não tinha condições de melhorar ou acrescentar[1] algo na Terra, por isto bastava somente administrar, cultivar e zelar enquanto estivesse no paraíso.

A harmonia foi afetada quando o homem caiu no pecado, tendo o inimigo ao seu derredor. Esta influência foi tão grande que o fez acreditar na autossuficiência, no seu limitado conhecimento do bem e do mal e nas suas próprias forças para resolver os seus problemas, anulando desta forma as providências e as misericórdias de Deus.

A intenção deste inimigo foi tão somente destruir, afastar e interromper a comunhão perfeita que existia entre o homem e o seu Criador, se pudesse ele teria feito isto durante os dias da criação, porém não pode interferir no momento em que a Terra estava sendo preparada. Depois de tudo pronto viu o homem perfeito, isto o enfureceu ainda mais, o que motivou a execução do seu plano de queda humana e continua até hoje continua nesta sua batalha pessoal.

Apesar de toda a interferência maligna é necessário ressaltar que o homem teve a sua parcela de culpa nesta que foi uma das maiores demonstrações de desobediência, já visto na história da humanidade.

Diante do pecado consumado restava somente ao homem admitir, reconhecer e se preparar para as consequências do seu erro, pois não teria como voltar, ignorar, esquecer, suplicar, clamar por perdão, misericórdia, tampouco se autoincluir no plano da salvação, além do mais o sangue do Cordeiro não havia sido derramado ainda na Terra.

Prevenir antes houve possibilidade, remediar diante da calamidade não era mais possível. Tudo estava consumado, não restavam alternativas a não ser cumprir na integra a sentença.

Adão teve toda a sua vida, cerca de novecentos e trinta anos para refletir sobre o seu erro e para contemplar a misericórdia Divina, que mesmo diante desta situação se fez presente em sua vida.

O passado ainda estava fresco na mente, era pó e continuava na mesma condição. Não teria como esquecer isto ou mudar esta situação.

Em relação ao presente estava totalmente carente da Glória de Deus, estava colhendo o que havia plantado no jardim do Éden.

Agora teria pela frente o sofrimento, suor, a dura constatação da perdição[2]. Este era o futuro do homem.

As consequências deste erro perduram até a atualidade, pois os homens se imaginando conhecedores do bem e do mal, julgam, condenam inocentes, absolvem culpados, planejam, arquitetam, executam, desfazem, matam, roubam, mentem, não respeitam direitos, não cumprem deveres, buscam os primeiros lugares, são amantes de si mesmo, oprimem as viúvas e os órfãos, fazem o bem com uma das mãos e revelam com a outra, acreditam em fábulas, anedotas, amam somente os amigos, odeiam os inimigos, oprimem, blasfemam, perseguem, rejeitam, endurecem o coração para a voz do Espírito Santo, não reconhecem o sacrifício do Calvário, não buscam a Deus e fazem oposição.

Como se não bastasse os delitos acima, existe outro pior, o desejo de se igualarem a Deus[3]. Mas o que pode fazer os homens a se imaginarem em condições de resolverem seus problemas e os da criação? Será que julgam inacabada ou imperfeita?

O homem estava destituído da glória e expulso do paraíso, porém sempre esteve nos planos de Deus.



[1] Não tinha condições de sobrevivência, muito menos de ajudar em algo.

[2] Porém havia a promessa de redenção.

[3] O homem tenta se igualar, pois é impossível se tornar maior.

Por: Ailton da Silva - 11 anos (Ide por todo mundo)

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