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terça-feira, 10 de agosto de 2021

Os primogênitos: Deixa o meu ir, senão levo o seu. Capítulo 3

  • Sexta praga: As cinzas que antes eram usadas para rituais religiosos, principalmente para curas de enfermidades, causaram úlceras dolorosas. Esta foi uma afronta a deusa Isis, senhora da medicina e supostamente responsável pelos remédios e cura de enfermidades;
  • Sétima praga: “Tempestade de trovões, raios e saraiva” atingiu o Egito, afetando as colheitas e matando animais. Esta praga afrontou Reshpu, deus que controlava chuvas, ventos e trovões e Íris e Osíris, deuses da água e fogo, respectivamente;
  • Oitava praga: O que sobrou da tempestade foi consumido pela praga de gafanhotos. Os deuses Isís, Serpafis, Min, Xu e Sebeque, o deus inseto ficaram impotentes diante da cena;
  • Nona praga: “Foram três dias de densas trevas”, que caíram sobre o Egito. Um golpe contra os deuses Rá (deus sol) e Hórus (deus solar). A luz do sol, astro adorado no Egito ficou incapaz de penetrar as trevas;
  • Décima praga: Aquele que estava escravizando o primogênito de Deus (Ex 4.22) veria o seu primogênito pagar pelo seu erro. Faraó viu os primeiros filhos de seus súditos e o seu serem mortos sem poder fazer nada. Esta foi a maior humilhação para governante egípcio, o que se intitulava filho de Rá ou Amom-Rá.

Caso estas pragas fossem nos dias atuais, as consequências seriam inevitáveis e os prejuízos seriam sentidos tanto na esfera natural quanto na material.

Logo na primeira praga os prejuízos seriam enormes para os pescadores e consumidores, pois o preço do pescado sofreria uma alta. Outro fator que cooperaria para o caos econômico seria os recursos que deveriam ser destinado para a descontaminação de rios.

Nas pragas seguintes o golpe seria ainda mais duro. A cadeia alimentar seria afetada. Haveria queda no preço da carne de rã e alta na de outros animais. Faltariam produtos para controle de pragas e insetos. O desabastecimento seria geral e catastrófico.

Doenças se proliferariam. O sistema de saúde seria abalado. Os medicamentos se tornariam raros e caros. As atividades no campo e cidades seriam paralisadas. Muitos seriam desabrigados e sofreriam com os danos materiais. As seguradoras não conseguiriam honrar as indenizações por perdas de veículos e imóveis. Plantações e colheitas seriam afetadas.  Haveria um colapso no sistema de iluminação pública das cidades. Comércio e indústria sofreriam com o caos. E por fim seria constatada uma superlotação nos cemitérios e ineficiência dos serviços funerários. 

Por: Ailton da Silva - 11 anos (Ide por todo mundo)

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