- Sexta praga: As cinzas que antes eram usadas para rituais religiosos, principalmente para curas de enfermidades, causaram úlceras dolorosas. Esta foi uma afronta a deusa Isis, senhora da medicina e supostamente responsável pelos remédios e cura de enfermidades;
- Sétima praga: “Tempestade de trovões, raios e saraiva” atingiu o Egito, afetando as colheitas e matando animais. Esta praga afrontou Reshpu, deus que controlava chuvas, ventos e trovões e Íris e Osíris, deuses da água e fogo, respectivamente;
- Oitava praga: O que sobrou da tempestade foi consumido pela praga de gafanhotos. Os deuses Isís, Serpafis, Min, Xu e Sebeque, o deus inseto ficaram impotentes diante da cena;
- Nona praga: “Foram três dias de densas trevas”, que caíram sobre o Egito. Um golpe contra os deuses Rá (deus sol) e Hórus (deus solar). A luz do sol, astro adorado no Egito ficou incapaz de penetrar as trevas;
- Décima praga: Aquele que estava escravizando o primogênito de Deus (Ex 4.22) veria o seu primogênito pagar pelo seu erro. Faraó viu os primeiros filhos de seus súditos e o seu serem mortos sem poder fazer nada. Esta foi a maior humilhação para governante egípcio, o que se intitulava filho de Rá ou Amom-Rá.
Caso estas pragas fossem nos dias atuais, as consequências seriam
inevitáveis e os prejuízos seriam sentidos tanto na esfera natural quanto na
material.
Logo na primeira praga os prejuízos seriam enormes para os pescadores
e consumidores, pois o preço do pescado sofreria uma alta. Outro fator que
cooperaria para o caos econômico seria os recursos que deveriam ser destinado
para a descontaminação de rios.
Nas pragas seguintes o golpe seria ainda mais duro. A cadeia alimentar
seria afetada. Haveria queda no preço da carne de rã e alta na de outros
animais. Faltariam produtos para controle de pragas e insetos. O
desabastecimento seria geral e catastrófico.
Doenças se proliferariam. O sistema de saúde seria abalado. Os medicamentos se tornariam raros e caros. As atividades no campo e cidades seriam paralisadas. Muitos seriam desabrigados e sofreriam com os danos materiais. As seguradoras não conseguiriam honrar as indenizações por perdas de veículos e imóveis. Plantações e colheitas seriam afetadas. Haveria um colapso no sistema de iluminação pública das cidades. Comércio e indústria sofreriam com o caos. E por fim seria constatada uma superlotação nos cemitérios e ineficiência dos serviços funerários.
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