SITUAÇÃO MINISTERIAL APÓS A RECONSTRUÇÃO
1) SEGUNDO ESTADO DE JERUSALÉM:
Todos ofertaram voluntariamente e
trouxeram os dízimos da terra para manutenção do Templo (10.32-38). Este foi um
dos frutos do avivamento produzido.
A destruição do Templo e cidade, por
Nabucodonosor, foi uma forma de punição pela apostasia judaica e após os
setenta anos de cativeiro (II Cr 36.21), receberam a permissão para retornarem
a Jerusalém (II Cr 36.23).
Zorobabel, Esdras e Neemias foram os
responsáveis por três grandes obras: reconstrução do Templo, muros, portas e
cidade pelo resgate dos ritos e ensinos da Lei. Bastava aos judeus conservarem,
pois estava em questão não somente o presente, mas o futuro daquela nação.
No ano 70 d.C., o Templo foi novamente
destruído, agora pelos romanos, sob o comando do general Tito e desde então se
passaram muitos anos sem o Templo, sem sacrifícios e sem sacerdotes (Os 3.4).
a) Nova tarefa: Organização do serviço
religioso:
Templo reconstruído por Esdras
significava o pronto restabelecimento do canal de comunicação com Deus. O muro
erguido e as portas levantadas era um sinal de proteção para o povo. O concerto
firmado selava a reaproximação com Deus. Estes três acontecimentos colocava definitivamente
um ponto final na triste história do cativeiro dos judeus.
Mas a cada dia surgia uma nova tarefa
para Neemias, que nunca se mostrou vaidoso, pois nunca gravou seu nome em
colunas, portas ou fixou placas para que ficassem registrados nos anais da
história judaica os teus feitos.
Então surgiu a necessidade do
restabelecimento e organização do ministério levítico. Aos poucos Neemias foi
avançando para aquele que sempre foi o alvo principal de sua missão, o Templo.
A reconstrução do muro foi sim para
proteger a cidade, o avivamento foi para alegrar o povo e o concerto teve as
suas beneficies, porém desde o inicio, ainda na Pérsia, seu ministério mirava
algo mais, sempre pensou no resgate da comunhão de seu povo com seu Deus.
Uma santa convocação reuniu todos os
responsáveis para que o serviço religioso do Templo fosse restaurado. Todos se
purificaram, sacerdotes, levitas, cantores e o povo e desta forma ofereceram
grandes sacrifício em meio a jubilo e alegria. O lamento inicial do povo foi
transformado em regozijo, pois houve alegria, louvor e cânticos em ações de
graças ao Senhor (Ne 12.43).
b) Importância do Templo (10.32-39):
O resgate do serviço sacerdotal não dizia
respeito ao presente, mas na verdade mirava o futuro dos judeus, por isto se empenharam
ao máximo e não permitiram que aventureiros, interesseiros, religiosos ou
politiqueiros se aproveitassem da situação.
Os líderes serviram de exemplos e não
deixaram suas vaidades dominarem-nos, pois na foram vistas mudanças radicais na
engenharia do Templo e tampouco foram incluídos novos ornamentos, monumentos,
placas, etc.
A preocupação foi em manter todas as diretrizes entregues por Deus a Moisés ainda no deserto na ocasião da construção do Tabernáculo (Êxodo caps. 25, 26, 27). Não houve inovações e invenções.
Mas será que os que ajudaram Zorobabel
não questionaram a sua intenção de reconstruir o Templo primeiro? Erguer a
nossa maior riqueza espiritual e deixar os nossos tesouros expostos? Todos
sabiam que sem o Templo os judeus não eram nada. Não seria melhor murar a
cidade e proporcionar o mínimo de segurança?
Era necessário que o povo visse o Templo
reerguido, para que sentissem a presença de Deus constante. Quando o povo visse
o símbolo de sua religiosidade erguido certamente não colocará obstáculos para
reconstruir a cidade.
continua...
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