AS QUATRO PROPOSTAS INDECENTES. MORTE DO PRIMOGÊNITO DE FARAÓ
Após a quarta
praga Faraó propôs algumas condições para libertar os hebreus. Foram quatro
propostas indecentes que não garantia a liberdade definitiva, pois tinha alguns
pontos obscuros. Estas propostas seriam capazes de seduzir até mesmo os mais
angustiados e os ávidos pela mudança, mas não Moisés e Arão.
a) A primeira
proposta indecente (Ex 8.25)
Os hebreus seriam libertos, porém não
poderiam sair do território egípcio. Moisés temeu por retaliações dos egípcios,
que poderiam considerar como uma afronta (Ex 8.25).
Faraó não queria perder a mão de obra
escrava e barata. Sua intenção era fazer com que pensassem que estivessem
agradando a Deus, mas na verdade estavam ainda ligados ao passado. A qualquer
momento voltariam à condição anterior, bastaria a primeira oferta ou
dificuldades.
Esta proposta exigia que os hebreus
cultuassem a Deus no próprio Egito, em meio aos falsos deuses. Faraó se imaginou
no direito de escolher o lugar para o sacrifício, mal sabia que tudo já estava
determinado.
Os hebreus seriam libertos para
sacrificarem, porém não poderiam sair do ambiente inóspito e degradante de
imoralidade e pecado daquela velha nação. Um velho truque do Maligno que foi
posto em ação na tentativa de enganar.
Caso Moisés aceitasse esta proposta, os
hebreus ofereceriam sacrifícios do jeito que estavam e não haveria
transformação. A adoração seria banalizada e acompanhada de uma fatal perda de
identidade[1]
espiritual.
A intenção de Faraó era ver os hebreus
servindo a Deus sem qualquer separação do mal. Estariam o tempo todo misturado
aos ímpios egípcios, uma verdadeira abominação ao Senhor. A iniquidade
aumentaria e o amor esfriaria.
continua...
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