b) A segunda
proposta indecente (Ex 8.28)
Os hebreus seriam libertos para adorarem
a Deus, mas não poderiam ir muito longe, deveriam ficar visível aos olhos do
exército egípcio. Inclusive Faraó pediu até que orassem por ele. Esta proposta
era maligna, pois sacrificariam ali nas imediações da sedutora nação e estariam
com um olho em Deus e outro nas velhas terras egípcias.
Ofereceriam sacrifícios no deserto, mas
estariam com os pensamentos ainda no passado, uma vez que o Egito não sairia do
coração por completo[1]. As
consequências seriam inevitáveis e não tardariam para aparecer.
Esta proposta tinha por pano de fundo o
laço caracterizado pelo intenso transito que seria visto entre o deserto e o
sedutor Egito. Um interminável vai e vem de hebreus, ora lá, ora cá, sem rumo e
identidade, imaginando que estivessem servindo a Deus.
O pedido para que não fossem longe, na
verdade, significava um rompimento parcial com passado, uma vida superficial,
sem consagração, sem profundidade, sem expressão e sem compromisso. Moisés
disse não.
continua...
[1] Ló e
sua família saíram de Sodoma, mas sua esposa não foi capaz de tirar a sedução e
encantos da cidade de seu coração (Gn 19.26).
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