E) A IDENTIDADE
DOS 144 MIL:
Além dos mártires
oriundos de todos os povos e nações, haverá um grupo de 144 mil judeus que
proclamarão o Evangelho do Reino durante o governo do Anticristo, não temendo
pelas próprias vidas.
Estes serão
israelitas, conversos a Cristo logo após o arrebatamento da Igreja (Ap 7.1-8;
14.1-5), que farão parte de uma grande colheita de almas, precedendo a
conversão nacional de Israel, que se dará no final da Grande Tribulação (Zc
12.10-14).
Este remanescente
de judeus fiéis será necessário para que as alianças feitas com Abraão (Gn
12.1), com os libertos do Egito no deserto (Dt 30.1-10), com Davi (2 Sm
7.12-16) e com os profetas não sejam anuladas ou esquecidas. Foram estas
alianças que deixaram explícita a posse de Canaã, a perpetuidade da nação, o
reinado dos descendentes de Davi e o envio do Messias.
Este grupo de
fiéis pregadores anônimos, assim como foram os sete mil fieis em Israel (I Rs
19.18) e os crentes de Chipre e Cirene (At 11.20-21), se manterá fiel e não se
contaminará com o mundo (Ap 14.3-5) e em suas bocas não se achará engano. Serão
chamados de “virgens” e serão considerados as primícias de Deus, os primeiros
da grande colheita (Ap 7.1-8).
Os 144.000
receberão uma recompensa grandiosa, pois serão tomados pelo próprio Deus.
Receberão um selo em suas testas, bem visível (Ap 7.3), para indicar a
consagração a Deus e para provar que pertencem a Ele (cf Ap 7.3; 9.4; Ez
9.1-6).
Este sinal os
identificará como servos do Deus Altíssimo, mas não os isentará das
perseguições e do martírio (Ap 7.3, 14) promovidos pelo Anticristo. Terão o
privilegio de aprenderem e não somente cantarem, o cântico novo que será
entoado diante do trono (Ap 14.3-5).
continua...
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