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sábado, 31 de dezembro de 2011

pós aula - lição 13

1) Neemias x Ester:
• De uma hora para a outra a vida de Ester mudou (oportunidade após uma tragédia), da mesma forma que a de Neemias também (após ouvir a resposta de Hanani, tragédia da cidade). Os dois aprenderam muito, apanharam no inicio, mas no final atingiram os seus objetivos;

2) Neemias x Davi:
• Neemias enfrentou a oposição quando declarou o seu projeto (2:18-19) e estava de posse das cartas do rei, da mesma forma que Davi, após a sua unção, se apresentou para lutar contra o gigante Golias, enfrentando logo de cara a oposição (I Sm 17:28) de seu irmão Eliabe (o primeiro que havia se decepcionado na festa da unção);

• Neemias foi induzido a se esconder no Templo para preservar sua vida (Ne 6:10), mas ele recusou. Davi foi até ao sacerdote Aimeleque e mentindo pediu pão, mas somente tinha pão da proposição, o qual não era digno de comer (I Sm 21:1-6), mas resolveu por conta própria arriscar para saciar a fome de seus valentes. Erro consciente. Se alguns dos jovens tivesse dado a idéia para Davi dizendo: “Vá, rei, e MINTA para o sacerdote e pegue os pães da proposição, dos quais não somos e traga para nós”. Certamente Davi não iria, porque existe uma grande diferença entre errar por contra própria (como Davi errou) e errar por influência (como Neemias erraria se entrasse no Templo). Pior seria se Davi tivesse recebido uma profecia como Neemias (Eis, servo meu, a ti te digo: Entre no tabernáculo, meu servo te espera, peça os pães da proposição, porque te abro esta porta. Coma, porque longa será sua jornada). Vou nada, profecia que contraria a Palavra de Deus, é pão sagrado. No caso de Neemias ele se esconderia em um local que não era permitido a entrada para este fim?

3) Neemias x Paulo:
• Neemias esteve por três dias, após a sua chegada, somente observando a cidade, procurando o fio da meada, imaginando por onde iniciaria o seu projeto. Em segredo, sem revelar seu projeto a ninguém, da mesma forma como Paulo, após se levantar, esteve por três dias sem comer e beber (At 9:9), somente observando, refletindo sobre a sua vida e principalmente aguardando a visita de Jesus, para dar-lhe as coordenadas, pois ele não sabia por onde começar;

4) Foram 4 meses de oração para sair do anonimato. O mundo então conheceu Neemias. E hoje muitos se acham em condições de “alimentarem” igrejas com Palavras e louvores, com apenas uma aula de teologia, ou após o primeiro culto de doutrina, que dirá após ter lido a Bíblia a primeira e única vez em sua totalidade;

5) Uma catástrofe na vida da rainha Vasti proporcionou uma grande e única oportunidade para a judia Ester;

6) Davi adquiriu experiência e conhecimento para reinar sobre todo o Israel no momento da perseguição de Saul, pois não tocava no ungido de Deus, sofreu com a espada, com a lança que empurrava cada vez mais pela frente;

7) Davi não foi convidado para a festa da unção (este foi o primeiro “esqueceram de mim”). Pelo menos um da família de Jessé honraria o nome;

8) Abraão, Moisés, Davi, Paulo (Tg 2:23; Dt 34:3; I Sm 13:14; At 28:31, neste quarteto é possível incluirmos Neemias (Ne 1:4-11; 2:20; 4:4; 5:14; 6:11; 6:15; 12:31; 13:9; 13:10;11;17;23;25;28);

9) Como é a situação de uma pessoa no momento da conversão? Vida destruída, sem esperanças, tanto por reconstruir. Neste momento entra em ação a igreja, os departamentos, os ensinadores, os discipuladores, os pastores para trabalharem a fim de que esta vida conheça a plentitude da operação de Deus;

10) Existem momentos na vida que é melhor dizermos a verdade, não esconder nada. Se Hanani não tivesse relatado a situação da cidade e do povo, certamente Neemias não teria ido para a oração e tampouco sairia do anonimato (os que ficaram no cativeiro estão mais ou menos, estão melhorando aos poucos, não, ele disse: eles estão em miséria e desprezo), bem diferente da declaração da viúva (II Re 4:26);

11) Será que não tomaríamos a mesma atitude se víssemos algum engraçado profanando, tirando proveito ou bagunçando na casa de Deus, nos dias de hoje? Certamente começaríamos com educação, por favor, mas depois seriamos mais duros;

12) Muitos ficaram espantados, durante este trimestre, com as reações de Neemias (oração contra os opositores; os fatos de 13:25), pior seria se tivesse acontecido no tempo de Moisés (Nm 25:8-9, 24000 mortos na praga em sua totalidade e 23000 mortos em um só dia I Co 10:8) e se fosse com o velho e bom Samuel (15:33);

13) Havia necessidade de Deus trazer um homem de tão longe? Um que não tinha experiência em administração, política, diplomacia. Em Jerusalém havia homens e muitos, somente não víamos a coragem e capacitação na vida deles;

14) Neemias foi corajoso, integro e ganhou a confiança do povo, assim como aconteceu com os nossos dois missionários primeiros, Daniel e Gunnar, que coragem? Dos que saíram com eles e deles próprios? Faríamos isto hoje? Acompanharíamos dois recém chegados, que pregassem algo diferente, largaríamos tudo para seguí-los?.

15) Nabucodonosor destruiu a cidade e quem garante que ela estava diferente? Talvez estivesse até pior. Neemias viu aquilo e disse? “é nesta cidade que eu vou trabalhar”, da mesma forma quando encontramos uma pessoa com a vida destruída, problemática, cheio de vícios e oramos a Deus pedindo pela salvação. “É esta vida que Deus vai transformar”;

16) Davi não tomou o trono porque respeitava a posição de Saul (que ainda estava no trono porque Samuel tinha dó dele I Sm 16:1), somente não respeitou Bate Seba e seu marido;

17) Assim como Neemias enfrentou oposição para reconstruir Jerusalém, a Igreja também enfrenta o inimigo de nossas almas, quando evangelizamos e tiramos as almas de suas garras. Era importante para Samaria que Jerusalém continuasse daquela forma, assim como é desejo do inimigo que o homem continue destruído, nos vícios e longe de Deus;

18) A primeira barreira para os inimigos transporem em Jerusalém era o muro. Passando pela muralha chegariam ao Templo e a sua significação espiritual, seus vasos, utensílios, móveis e seus locais sagrados. Então profanariam o maior tesouro de Israel;

19) Da mesma forma acontece com a nossa vida, pois a primeira oferta do inimigo não é espiritual, mas sim é para o nosso corpo (I Co 6:19), ele ataca primeiro o corpo, depois os nossos sentidos (tenho visão de Deus, ouço a Palavra, discirno a origem e os espíritos, manuseio a Palavra como bom obreiro e sinto o aroma agradável da presença de Deus), para então chegar ao nosso intelecto, sentimentos, razão, a alma e ao transpondo esta barreira ele chega ao nosso espírito e nos toma a salvação.

Por: Ailton da Silva

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