quinta-feira, 31 de março de 2011
plano de aula e resumo dos subsidios
Dinâmica - Quem é o Espirito Santo
quarta-feira, 30 de março de 2011
Pastor Eliel Soares do Amaral
Pentecoste, fogo que não se apaga
Pentecostes : o fogo que não s apaga / Hernandes Dias Lopes.São Paulo: Editora Candeia, 1999.
1 O dr. John Stott, considerado um dos maiores exegetas bíblicos do século XX, disse que "antes de mandar a igreja para o mundo, Cristo mandou o Espírito para a igreja. A mesma ordem precisa ser observada hoje". Não há missão sem capacitação. Não há pregação sem poder. Não há avivamento sem derramamento do Espírito.
Leonard Havenhill, em seu livro Por que Tarda o Pleno Avivamento?, conta a experiência de um pastor que pregou uma tabuleta na porta da sua igreja: "Esta igreja passará por um avivamento ou por um sepultamento".
2 Porque o pentecoste é necessário hoje?
Por causa do baixo nível espiritual do povo de Deus.
A igreja via de regra tem crescido para os lados, mas não para cima nem em profundidade.
Ela tem sido muitas vezes superficial, rasa, imatura e mundana.
Tem extensão, mas não profundidade.
Tem números, mas não vida.
É grande, mas não causa impacto.
Ela cresce, mas não amadurece.
Tem quantidade, mas não qualidade.
É como a igreja de Sardes: tem nome de que vive, mas está morta (Ap 3.1).
Há um vácuo, um hiato, um abismo entre o que os crentes professam e o que vivem, entre o que falam e o que fazem. A integridade e a santidade não têm sido mais o apanágio da vida de muitos crentes. Eles estão caindo nos mesmos pecados vis que condenam nos ímpios.
3 Quando a sã teologia é abandonada, a conduta entra em colapso. A teologia é mãe da ética. A teologia determina a ética. O homem é resultado da sua fé. Como ele crê no seu coração, assim ele é. Antes da vida vem a doutrina. A doutrina determina a qualidade de vida.
Não há santidade fora da verdade. Não há cristianismo autêntico se na sua base não está a Palavra de Deus. Uma igreja apóstata não pode gerar crentes genuínos. Uma igreja em crise espiritual gera crentes trôpegos e doentes.
4 Há também aqueles que, à semelhança dos crentes de Efeso, são ortodoxos, mas perderam o calor espiritual, abandonaram o primeiro amor.
Guardam doutrinas certas na cabeça, mas são gelados na vida espiritual.
São ortodoxos de cabeça e hereges de conduta.
São zelosos em observar os rituais, mas condescendentes ao pecado.
São observadores externos dos preceitos de Deus, mas cheios de podridão por dentro.
Vão à igreja, mas não entram na presença de Deus.
Cantam hinos, mas não adoram a Deus.
Fazem longas orações, mas desconhecem a glória de entrar no Santo dos Santos da intimidade com o Senhor.
Jejuam, mas não se humilham na presença do Todo-poderoso. Não têm temor de Deus no coração.
Acostumaram-se com o sagrado, já não sentem mais deleite na Palavra nem alegria na vida de oração, perderam a visão da obra de Deus, por isso já não têm mais paixão pelas almas. Vivem um cristianismo árido, estéril, apenas de fachada e aparência.
5 Nunca na história houve uma explosão tão grande de fogo estranho como no tempo em que vivemos. A humanidade está ávida por novidades. Tudo o que oferece resposta imediata à sua necessidade, o homem está buscando. Caímos na malha de um pragmatismo demoníaco.
As pessoas hoje não estão interessadas na verdade, mas naquilo que funciona.
Elas não buscam o que é certo, mas o que dá certo.
Não se interessam pela integridade, mas por resultados.
Não buscam caráter, mas carisma.
Não querem santidade, mas sinais.
Não são atraídas pela cruz, mas por milagres.
Não buscam negar-se a si mesmas e cada dia tomar a cruz e seguir Jesus, mas correm atrás de um falso anestésico que lhes acalme a dor do agora.
Não buscam com agonia de alma o arrependimento, mas o conforto.
Não se interessam em mudar de vida, estão atrás de lucro.
Não buscam a cidade cujo arquiteto e fundador é Deus, querem impérios neste mundo mesmo.
Não se importam com o fogo do inferno, desde que consigam apagar as chamas do sofrimento que lhes incomoda agora.
6 Cumprimento da promessa do Pai -Lucas 24.49. O Pentecoste é o cumprimento de profecias claras e inconfundíveis. O Deus fiel, que não pode negar a si mesmo e que vela pelo cumprimento de sua Palavra, prometeu derramar do seu Espírito sobre toda a carne (Jl 2.28). Obviamente não se está falando quantitativamente em "toda a carne", mas qualitativamente.
O Pentecoste transpôs a barreira sexual, pois o Espírito foi derramado sobre filhos e filhas, homens e mulheres. Deus devolveu à mulher sua dignidade original.
O Pentecoste quebra a barreira do preconceito etário: o Espírito desceu sobre jovens e velhos. Não há idade sagrada nem há idade problemática. Todos podem experimentar a vida abundante de Deus. O velho pode ter ideais e sonhos, e o jovem pode ter visões e discernimento.
O Pentecoste rompe o preconceito social, pois o Espírito foi derramado sobre servos e servas. Não há aristocracia espiritual. Não há dinastia sagrada. Não há estratificação social no Reino de Deus. Até mesmo os mais simples e humildes são contemplados com a qualidade superlativa da vida cheia do Espírito.
7 Resultado de uma espera obediente - Lucas 24.49 "...ficai em Jerusalém...". A ordem de Jesus estava dada e não podia ser mudada, adiada ou desobedecida. Os discípulos deviam permanecer em Jerusalém.
Talvez o último lugar que gostariam de ficar fosse a cidade de Jerusalém, que significava fracasso e queda na vida deles. Jerusalém representava vergonha e opróbrio na história deles. Ali suas expectativas e sonhos foram sepultados. Ali um espectro de dor se apoderou da alma deles. Mas Jesus mostra que o cenário do fracasso deve ser o lugar da restauração.
Onde há obediência, há bênção; onde a palavra de Jesus não é levada a sério, há maldição. Obedecer é melhor que sacrificar. Aquele não era tempo de sair, era tempo de ficar. Aquele não era momento de fazer missão, mas de introspecção. Há ocasiões em que o que Deus espera de nós não é atividade, mas autoavaliação.
Deus está mais interessado no que somos que naquilo que fazemos. A nossa vida é mais importante que o nosso trabalho. Quando Jesus chamou os apóstolos, antes de enviá-los a pregar e a expulsar demônios, designou-os para que estivessem com ele. Agora, antes de derramar sobre eles o Espírito, capacitando-os para o cumprimento da missão, ordena-os a ficar em Jerusalém.
8 Pastores indolentes não sabem o que é agonia de alma, nem jamais experimentaram o que é lutar com Deus em oração como Jacó.
E. M. Bounds disse no seu clássico livro O Poder através da Oração que "homens mortos tiram de si sermões mortos, e sermões mortos matam".
Lutero, o grande reformador alemão, já dizia que "sermão sem unção endurece o coração".
C. H. Spurgeon dizia que toda a sua vasta biblioteca nada era diante do altar sagrado de sua sala de oração.
Abraão Kuiper, grande teólogo, educador e político holandês, afirmou que, "se pastores não forem homens de oração e não honrarem o Espírito Santo em sua vida e ministério, darão aos seus rebanhos pedra em vez de pão".
É verdadeiro o refrão que citamos em nossas igrejas: "Muita oração, muito poder; pouca oração, pouco poder; nenhuma oração, nenhum poder". Na verdade, bancos vazios de oração fazem púlpitos sem poder.
9 C. H. Spurgeon, ao pregar sobre o texto de Atos 1.14, disse: "Como esperar o Pentecoste se nem ainda fomos despertados para orar? Primeiro, vem a igreja toda, unânime, perseverando em oração, só depois vem o Pentecoste".
Martyn-Lloyd Jones afirmou que "o Pentecoste é derramado sobre algo que está pronto. A unção do Espírito derrama-se sobre a preparação. Elias erigiu um altar, em seguida cortou a lenha e arrumou-a sobre o altar. Então, matou o novilho, cortou-o em pedaços e colocou-os sobre a lenha. Tendo feito tudo isso, orou para que descesse fogo; e o fogo desceu.
Essa é a ordem das coisas". Na hora em que nossa vida estiver preparada, o fogo de Deus descerá sobre nós. Quando o caminho de Deus for preparado e os vales forem aterrados, os montes nivelados, os caminhos tortos endireitados e os escabrosos aplainados, então toda a carne verá a salvação de Deus. É quando a igreja cai de joelhos em oração perseverante e unânime, que o fogo do Espírito cai sobre a igreja. É depois que a igreja acerta a sua vida, que o cumprimento da promessa se concretiza.
10 O Espírito veio em forma de vento para mostrar a soberania, a liberdade e a inescrutabilidade do Espírito. O Espírito, assim como o vento, sopra onde quer, da forma que quer, em quem quer. Ninguém pode cercar ou deter o vento. Ele é misterioso. Ninguém sabe donde ele vem nem para onde vai. Seu curso é livre e soberano.
Deus não se submete à agenda dos homens. Ele não se deixa domesticar. Ele não pode ser pressionado. Ele é Deus. Está no trono e faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade. O Espírito veio em forma de línguas de fogo. O fogo ilumina, purifica, aquece e alastra. Jesus veio para lançar fogo sobre a terra.
11 A igreja precisa pregar não apenas aos ouvidos, mas também aos olhos. Precisa não apenas proferir belos discursos, mas também viver em santidade. Não basta que as pessoas ouçam de nós belos sermões, elas precisam ver vida santa.
O diácono Filipe, ao chegar à cidade de Samaria, viu ali um grande avivamento, e as multidões atendiam, unânimes, às coisas que ele dizia. Mas por quê? Qual era a razão da eficácia do ministério de Filipe? É que Filipe falava e fazia. Ele pregava e demonstrava. Ele pregava aos ouvidos e também aos olhos (At 8.6).
Quando João Batista enviou seus emissários para interrogar a Jesus se ele era de fato o Messias, o Mestre mandou lhe dizer: "... Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho" (Mt 11.4,5).
Quando o paralítico abordou a Pedro e João na entrada do templo, eles não fizeram um discurso, mas disseram: olha para nós (At 3.4). A vida da igreja precisa falar mais alto que o seu discurso. Onde não há vida, a palavra é desacreditada, o discurso é vazio e inócuo. Sem santidade não existe pregação eficaz. Sem santidade não existe ministério ungido. Sem santidade não podemos ser boca de Deus (Jr 15.19). Sem santidade o bastão profético em nossas mãos não tem nenhum valor, como aconteceu no caso de Geazi (II Rs 4.31).
A Palavra de Deus é verdade em nossos lábios, quando vivemos na presença de Deus e fazemos a obra de Deus no poder do seu Espírito (I Rs 17.1,24).
12 Poder para perdoar (Atos 1.8). Havia uma rivalidade histórica entre judeus e samaritanos. Inimigos irreconciliáveis, eles não se toleravam. Os judeus consideravam os samaritanos combustível para o fogo do inferno.
Se uma jovem judia se casasse com um jovem samaritano, a família oficiava simbolicamente o seu funeral. Um judeu não podia comer pão na casa de um samaritano, pois o pão do samaritano era considerado imundo. A hostilidade entre eles era profunda.
Pelo fato de Jesus não ter sido bem recebido em Samaria, Tiago e João, os filhos do trovão, quiseram que fogo do céu caísse sobre a cidade para destruir os seus desafetos. A mulher samaritana fez questão de relembrar a Jesus que um judeu não deve pedir um favor a um samaritano, muito menos um samaritano ajudar a um judeu.
Quando Neemias, após os 70 anos de cativeiro babilônico, retornou a Jerusalém para reconstruir os muros da cidade, os samaritanos tentaram de diversas formas impedir a sua reconstrução. Era o ódio que aflorava. Eram os ranços de um passado mal resolvido. As feridas abertas ainda não haviam sido curadas. Os ressentimentos históricos fervilhavam como as lavas de um vulcão em erupção.
Os samaritanos eram judeus mestiços, parentes próximos do mesmo sangue. Foram o produto de um caldeamento de raças, levado a efeito pelo rei da Assíria, Sargão II, que, ao conquistar Israel em 722 A. C, levou o povo de Israel para o cativeiro, e os demais que ficaram na terra foram misturados com outros povos que o rei estrategicamente enviou para a região, a fim de enfraquecer o zelo nacionalista do povo. Dessa mistura racial, surgiu o povo samaritano. Com isso, aprendemos que, quanto mais fortes e estreitos são os laços, mais profunda é a ferida quando se instala uma crise de relacionamento.
A decepção torna-se mais amarga quando somos traídos por alguém que outrora nos devotou fidelidade. Jesus já havia quebrado a barreira da inimizade passando por Samaria na itinerância do seu ministério. Ele rompeu com todos os preconceitos que separavam esses dois povos pelo muro da inimizade. Agora, ao fazer a promessa do derramamento do Espírito, diz que a igreja receberia poder para testemunhar também em Samaria.
Talvez fosse o último lugar a que um judeu gostaria de ir. Talvez fosse a última escolha para uma empreitada missionária. Mas, onde chega o Pentecoste, as barreiras do ódio são desfeitas. Onde o Evangelho prevalece, acabam-se as guerras frias, curam-se as feridas, restauram-se as relações quebradas e estabelece-se a comunhão. A ordem de Jesus não é para incendiar a Samaria, como antes queriam Tiago e João, mas para testemunhar a ela a mensagem suprema do amor de Deus e da salvação em Cristo.
Só recebendo poder do Espírito, podemos perdoar. Precisamos de poder para amar como Jesus amou. Precisamos de poder do Espírito para não deixar que a peçonha venenosa do ressentimento azede a nossa vida. Precisamos do Pentecoste para amarmos a quem nos odeia, para levarmos vida a quem deseja a nossa morte, para abençoarmos a quem nos amaldiçoa. Precisamos do revestimento de poder para transformarmos os nossos inimigos em amigos, para conquistarmos as pessoas que nos ferem pela força irresistível do amor incondicional.
13 Numa tribo indígena, um jovem se preparava para ser o cacique. Era moço inteligente, ágil e com forte espírito de liderança. Seu corpo atlético e hercúleo faziam dele a esperança de toda a tribo. Entretanto, uma doença indomável e avassaladora estiolou as suas forças, minou o seu vigor e tirou o brilho dos seus olhos.
Toda a tribo, aflita, buscou os recursos disponíveis para salvar a vida do futuro cacique. Mas foi tudo em vão. A doença não retrocedia. O jovem, então, com o corpo surrado pela doença, os olhos perdidos no infinito e a certeza da morte iminente, aproximou-se de sua velha mãe e perguntou-lhe: "Mamãe, para onde eu irei quando morrer? O que será da minha alma?". A mãe aflita respondeu: "Meu filho, eu não sei".
Os dias se passaram, e o jovem, agora com o corpo macérrimo e olhar baço, já no colo da mãe, com a voz fraca, perguntou-lhe: "Mamãe, estou morrendo. Para onde vai a minha alma? O que será de mim quando eu morrer?". A mãe, chorando, apertou-o contra o seu peito e disse: "Meu filho, eu não sei, eu não sei".
O jovem, não resistindo à enfermidade, morreu sem saber para onde ia. Meses depois, chegou àquela tribo um missionário pregando o Evangelho, falando sobre o céu, a vida eterna e a certeza da salvação. Enquanto o missionário pregava essas boas novas de salvação, saiu de uma palhoça uma mulher idosa, com o rosto sulcado de dor e os olhos inchados de tanto chorar; ela correu em direção ao missionário, agarrou-o pelos braços, sacudiu-o violentamente e gritou:
"Por que você não veio antes? Por que você não veio antes?". Era a mãe do jovem que morrera sem saber para onde ia.
É muito frustrante chegar atrasado. É doloroso chegar tarde demais.
14 Poder para experimentar o extraordinário no cotidiano (Atos 3.6).
Os apóstolos não agendavam os milagres.
Não marcavam cultos de libertação e cura.
Não havia previsibilidade antecipada.
Não agiam como secretários do Espírito Santo, tentando controlar e manipular a sua agenda.
Eles não faziam propaganda dos sinais.
Não colocavam faixas anunciando a presença de homens poderosos.
Não faziam exposição de seus dotes espirituais.
As coisas aconteciam dentro da liberdade e da soberania do Espírito.
Eles não desviavam os olhos do povo para a igreja, nem não trombeteavam suas próprias virtudes.
Enfeixavam todos os holofotes sobre Jesus.
Os apóstolos não comercializavam o poder.
Eles não viviam encastelados em torres de marfim, empoleirados no topo da fama.
Eles não barganhavam nem mercadejavam a Palavra.
Não exploravam o povo em nome da fé.
Não extorquiam os neófitos usando de artifícios para vender seus produtos religiosos.
Eles não forjavam milagres.
Eles não trapaceavam.
Eles não faziam alaridos para chamar a atenção para si mesmos.
Os apóstolos não usavam expedientes escusos para crescer.
Não prometiam riquezas, prosperidade e saúde.
Não faziam promessas ao povo de benesses terrenas e temporais, com vistas a atrair multidões.
Eles não pregavam um evangelho fácil.
Traziam no corpo os vergões dos açoites, a história das prisões e a privação financeira.
O poder deles não era a opulência financeira.
A influência deles não era a mobilização política.
Eles eram homens revestidos com o poder do Espírito. Por isso, Pedro pôde dizer ao paralítico: "Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!" (At 3.6).
O primeiro milagre foi levantar o que estava prostrado. O Espírito Santo desceu para levantar o homem caído.
15 "...Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando?" (At 2.7). Esta observação está vazada por uma atitude soberba de profunda discriminação. A Galiléia era considerada pelos judeus ortodoxos uma terra pagã. Era chamada a Galiléia dos gentios, terra de trevas, terra de gente ímpia, atrasada, pobre, doente e marginalizada. Foi por isso que Natanael disse a Filipe acerca de Jesus: "Porventura, de Nazaré (que fica na Galiléia) pode sair alguma coisa boa?".
Deus chama as coisas fracas deste mundo para envergonhar as fortes. Ele enche do seu Espírito galileus, para com eles revolucionar o mundo. Todavia, apesar do preconceito quanto à origem, ao berço, à formação e ao status daqueles que estavam falando das grandezas de Deus, não foi possível negar a realidade insofismável de que algo extraordinário estava acontecendo.
No Pentecoste acontece o contrário do que se deu na Torre de Babel. Lá as pessoas falaram e houve confusão das línguas. No Pentecoste, os crentes falaram e houve entendimento, cada um na sua língua materna (At 2.8,11). Onde reina o Espírito de Deus, aí há entendimento e não confusão.
terça-feira, 29 de março de 2011
bolsa de estudo - pneumatologia
aula inaugural
a) definição;
b) atributos Divinos;
c) atribuição principal (convencer o pecador);
d) caracteristicas humanas que comprovam ser o Espírito Santo uma pessoa;
e) formas de atuação;
f) diferenças entre os ministérios do Filho e do ES;
g) "o outro", como seria este outro consolador que Jesus enviaria;
h) manifestações do ES no AT e no NT;
i) comparações de atuação do Pai ou do Filho no AT que depois foram atribuidas ao ES no NT;
j) os ensinamentos errados que encontramos neste mundo afora entre outras tantos.
domingo, 27 de março de 2011
Meu Deus que coisa linda é esta na contra capa da revista
algumas pontuações - pós aula - lição 13
Atos 1"8 - cumprido a risca:
em Jerusalém - os apostolos foram as testemunhas
em toda a Judéia - a igreja dispersa Atos 8
em Samaria - a igreja dispersa Atos 8
nos confins da terra - esta tarefa (de fazer o Evangelho chegar em todo mundo) ficou a cargo justamente do homem que fez de tudo para impedir o crescimento da Igreja em Israel.
sábado, 26 de março de 2011
Obrigado Roma!
Paulo sabia que precisava ir, sabia que não seria fácil, mas a fé era tremenda. Deus o honraria novamente, como assim o fez. Mesmo vigiado e boa parte do tempo impedido de sair, como nas viagens anteriores, alcançou muitas vidas, que se entregaram a Jesus. Como entender isto? Lógica e improvável, Deus trabalha desta forma. Mesmo não precisando da figura física do missionário a Palavra correu mundo a fora.
Obrigado CPAD por este trimestre, que fora revelação de Deus para os nossos corações e creio avivou muitas igrejas, inclusive a nossa, que já está nas ruas pregando a Palavra.
Até a próxima lição. Movimento Pentescostal
VÍDEO - EVANGELHO PROPAGADO NO MUNDO - LIÇÃO 13
Já fugiu a noite, brilha a luz dalém;
Um grito soa: Aprontar!
Jesus, em breve, vem!
Como um vento forte, ruge sobre o mar,
Soando se a mensagem, que do céu provém;
Esta é a nova, que alegria traz;
Cristo, em breve vem!
Ó povos, tribos e nações
Que escravizados no pecado estais,
Ó preparai os corações!
Oh! Porque demorais?
Da morte queira acordar;
Trevas e pecados, à luz, hão de fugir;
Em breve iremos encontrar
Cristo, que há de vir.
“Cristo, em breve, vem!”
sexta-feira, 25 de março de 2011
plano de aula e resumo dos subsidios - lição 13
QUEM TEM BOCA VAIA ROMA
INTRODUÇÃO:
Paulo tinha certeza que deveria pregar o Evangelho na capital do império romano (At 23:11 e 27:23-25), mas diante das inúmeras barbáries, perseguições, apedrejamento, sofrimentos, angustias, solidão, era de se esperar que em Roma fosse pior, mas foi justamente o contrário. Friso que as vezes esperamos algo de Deus através da lógica, Ele age no improvável e quando exercitamos nossa fé no improvável Ele age na lógica.
Como poderíamos imaginar que Paulo tivesse regalias, privilégios e até mesmo um conforto e segurança, justamente em terras pagãs e idolátras.
Mas, porque Paulo não apresentou a Igreja de Antioquia, recordista em missão, a sua vontade e um plano para evangelizar Roma? Ainda mais por saberem que existiam lá cristãos sedentos por doutrinação.
A igreja de Antioquia estava colhendo os frutos de sua visão missionária, estavam debaixo da graça de Deus, assim como Jerusalém, quando soube da fundação da primeira igreja gentílica, fruto dos apóstolos. Agora Paulo teria que continuar sua missão sem lastro, convênio, convenção, sem ajuda, sem companheiros. A única certeza que tinha era que o plano com a rota já estavam traçados pelo responsável por toda a obra missionária da igreja primitiva, o Espírito Santo de Deus, tanto que antecipou ao missionário a sua nova missão.
Esta viagem para Roma, foi ou não foi, de fato a 4ª viagem missionária?
I - A VIAGEM DE PAULO A ROMA
De Cesareia a Roma
Ao chegar a Jerusalém, após sua terceira viagem missionária, o apóstolo Paulo foi preso no Templo. Foram três as acusações:
· Sedição - levantar o povo contra o governo.
· Heresia - causar divisões religiosas mediante a pregação de falsas doutrinas.
· Sacrilégio - a profanação do Templo.
Paulo permaneceu prisioneiro de Felix em Cesaréia, até que este foi substituído por Festo. Durante o julgamento o Apóstolo apresentou sua defesa, destacando o processo de sua conversão à fé cristã. Neste momento podemos enxergar a vontade e as mãos de Deus agindo na vida de Paulo, que apelou para César, regalia concedida por ser um cidadão romano, ou seja, ele viu nesta situação a possibilidade de viajar a Roma a fim de pregar o Evangelho, tanto que Agripa II admitiu que ele poderia ter sido liberto se não tivesse apelado, mas ele tomou esta decisão, também em virtude do desejo de Festo em entrega-lo aos judeus, mesmo estando convencido de sua inocência. A viagem de Paulo a Roma não foi um simples traslado de prisioneiros do império, mas sim foi o inicio da expansão definitiva do Cristianismo que conquistaria toda a Europa Ocidental para depois atingir os confins da Terra.
Cesaréia foi o ponto de partida da viagem (as anteriores havia sido Antioquia). Paulo foi colocado sob a custódia de um centurião chamado Júlio. Como todos os outros centuriões mencionados no Novo Testamento, este também era um homem bondoso, justo, de excelente caráter, e que mostrava consideração por outros.
Entre os prisioneiros que estavam sendo enviados para serem julgados em Roma estavam também Aristarco e Lucas, dois companheiros do apóstolo em viagens anteriores (19:29; 20:4; Cl 4:10; Fm 24).
Intinerário da 4ª viagem missionária de Paulo:
· O navio passou pela costa da Palestina e aportou em Sidom, a 112 km de Cesaréia;
· De Sidom, o navio atravessou a extremidade nordeste do Mediterrâneo, passando por Chipre;
· O navio atravessou para a costa sudeste da Ásia Menor;
· Passou pela Cilícia e Panfília;
· Chegou em Mirra, uma cidade portuária na Lícia. Nesta cidade os prisioneiros foram transferidos de navios;
· Depois rumaram para o sul e navegaram ao longo da costa leste de Creta;
· Contornaram o cabo de Salmona;
· Rumaram para oeste e avançaram em meio a ventos fortes até chegar a Bons Portos, na costa centro-sul de Creta (At 27:8);
· Sobreveio a eles um tufão de vento, chamado Euroaquilão (At 27:14), com isso o navio foi arrastado até uma ilhota chamada Cauda (27:16);
Depois de vários dias à mercê da tempestade, os tripulantes começaram a lançar fora a carga. Durante alguns dias, foram levados de um lado para o outro, sem terem como determinar sua localização. Dissipou-se, afinal, toda a esperança de sobrevivência (27:18-20). Desespero, fome, náusea, medo e desanimo. Paulo havia advertido sobre os perigos, mas desejaram continuar a navegação, agora era tarde. O apóstolo, pondo-se em pé no meio deles, transmitiu uma mensagem de esperança. Primeiro, lembrou-os com toda a delicadeza de que deveriam tê-lo atendido e permanecido em Creta. Em seguida, garantiu-lhes que, apesar da impossibilidade de salvar o navio, nenhuma vida se perderia, pois em uma visão foi lhe assegurado que ele compareceria perante César em Roma, portanto os tripulantes e prisioneiros também chegariam ao destino final. Havia 276 pessoas a bordo do navio (At 27:35-37).
Os soldados desejaram matar os presos, para que nenhum deles fugisse, mas o centurião, querendo salvar a Paulo, impediu-os. Assim que a tripulação e passageiros chegaram a praia, descobriram que estavam na Ilha de Malta (28:1).
2 – Paulo na ilha de Malta
O fato de Paulo ter enfrentado um naufrágio não queria dizer que estava fora dos planos ou da presença de Deus, ou muito menos que estava fugindo de alguma missão. O certo é que não nos foi prometida isenção de sofrimento, antes pelo contrário fomos aconselhados a lutarmos pois assim como Ele venceu nós também venceremos.
Paulo havia escapado do tufão euro-aquilão e estava molhado e com frio e para piorar é atacado por uma víbora.
A princípio, os moradores da Ilha de Malta, julgaram Paulo ser um criminoso. Logo depois mudaram de opinião e o consideravam como um deus. Em Malta ocorreu o inverso do que houvera ocorrido na primeira viagem missionária quando esteve em Listra, primeiro pensaram que fosse um deus, para depois o apedrejaram.
A principal autoridade de Malta era Públio, que possuía uma propriedade extensa perto da praia onde os náufragos chegaram. Esse oficial romano abastado recebeu Paulo e seus amigos benignamente e hospedou-os por três dias, até que se provessem alojamentos onde poderiam passar o inverno. A bondade desse gentio foi recompensada. Quando seu pai achou-se enfermo de disenteria e febre Paulo foi visitá-lo e, orando, impôs-lhe as mãos, e o curou (28:7,8). A notícia do milagre de cura espalhou-se rapidamente por toda a ilha. Nos três meses subseqüentes, os demais enfermos foram levados ao apóstolo e curados. Dessa maneira, semeia Paulo uma igreja que não tardaria a florescer. Quando chegou a hora dos náufragos partirem, como prova de sua gratidão, o povo de Malta lhes trouxe muito presentes que seriam de grande proveito na viagem a Roma (28:9,10).
3. Paulo chega a Roma (Mt 28.11-15).
Passados os três meses de inverno, quando era seguro voltar a navegar, o centurião e seus prisioneiros embarcaram num navio de Alexandria, que invernara na ilha de Malta. A embarcação tinha por insígnia “Castor e Pólux” (os “deuses gêmeos”, que na mitologia greco-romana, eram os filhos de Júpiter (Zeus), considerados pelos pagãos os deuses da navegação e os padroeiros dos navegadores).
Em Potéoli, cerca de 240 km de Roma, o apostolo encontrou alguns irmãos e recebeu permissão de permanecer com eles sete dias.
Paulo chegou em Roma satisfeito, alegre, com a sensação do dever cumprido, mais um. Sua felicidade poderia ser comparada a de um imperador voltando de uma guerra, ou de um atleta cruzando a linha de chegada para receber seu prêmio, a coroa.
Roma pode até ter visto Paulo entrando em cadeias, mas não foi capaz de contemplá-lo coroado como um verdadeiro vencedor.
Os cristãos de Roma souberam da chegada e mandaram uma delegação para encontrar Paulo e seus companheiros no caminho. Alguns enfrentaram os cinquenta e poucos quilômetros até “Três Vendas”, enquanto outros perseveraram por mais quinze quilômetros até a cidade-mercado chamada “Praça de Ápio”. Deve ter sido uma experiência emocionante para Paulo encontrar pessoalmente os primeiros moradores da cidade de seus sonhos e os primeiros membros da igreja à qual ele havia escrito o seu grande tratado teológico e ético. Não nos surpreende que ele tenha dado “graças a Deus” sentindo-se “mais animado” ao vê-los (28:15b).
O apóstolo pode ter imaginado que tipo de recepção ele teria por parte da igreja romana. Se ele tivesse alimentado quaisquer dúvidas ou medos, teriam sido rapidamente dissipados pela calorosa recepção que lhe foi dada.
Em Roma, Paulo recebeu custódia militar, o que lhe permitira viver em sua própria casa, embora permanecesse sob a vigilância de um solado romano, a quem ficava acorrentado pelo seu pulso direito (At 28:16).
Paulo nunca se referiu a si mesmo como o prisioneiro de César ou de Nero, mas sempre de Cristo (Ef 3:1; Fp 1:12-14). Era embaixador em cadeias (Ef 6:20). Em Roma, Paulo era embaixador de Deus:
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II – O EVANGELHO É PROCLAMADO NA CAPITAL DO IMPÉRIO
1. Prisão domiciliar (28.16).
Uma vez em Roma, o apostolo recebeu permissão de morar numa residência particular, tendo em sua companhia um soldado que o guardava. Apesar de ser vigiado por um soldado, tinha liberdade de ler, escrever, receber visitas e, naturalmente, evangelizar. Paulo ficou dois anos vivendo em sua própria casa, que alugara, e ministrando aos visitantes que o procuravam com frequência. Provavelmente foi durante esse período que escreveu Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom.
2. Apologia entre os judeus (28.17-22).
Uma vez que costumava testemunhar primeiro aos judeus, Paulo enviou um convite aos seus líderes religiosos. Disse-lhes que não havia feito coisa alguma contra o povo judeu ou contra os seus costumes, mas, ainda assim, os judeus de Jerusalém o haviam entregado nas mãos dos romanos para ser julgado. As autoridades gentias não o consideraram culpado de nenhum crime e quiseram soltá-lo. Quando, porém, os judeus acusaram-no mais uma vez, o apóstolo sentiu-se compelido a apelar para César. Ao fazer esse apelo, o propósito de Paulo não era apresentar acusações contra a nação judaica, mas se defender.
Os líderes judeus afirmaram não ter nenhuma informação sobre o apóstolo Paulo. Não haviam recebido da Judéia nenhuma carta a respeito dele, e nenhum dos seus compatriotas judeus havia falado mal dele. Estavam interessados, porém, em ouvir mais acerca das experiências de Paulo, pois sabiam que a fé cristã à qual ele estava associado era contestada por toda parte.
3. Progresso do evangelho em Roma (28.23-31).
Paulo tinha liberdade considerável de pregar o reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo. Apesar das intempéries surgidas e de déspotas romanos contrários à fé cristã, o progresso do Evangelho de Jesus ultrapassou os limites da inflexibilidade e rumou para conquistar as nações de forma inabalável.
LUGARES ONDE O EVANGELHO FOI ANUNCIADO:
· Nas ruas de Jerusalém - Mt 22:9; At 2:14
· Diante da porta do Templo - At 3:2, 1-12
· No Sinédrio - At 5:27
· Nas viagens - At 8:30
· Nas sinagogas - At 9:20; 13:14-15; 19:9
· Em diversas moradias - At 10:24; 16:32; 28:30
· Ao ar livre - At 16:13
· Nas prisões - At 16:28, 31
· Na própria casa - At 28:30-31
· Em praça pública - At 17:22
· De casa em casa - At 20:20
· Diante de juízes e reis - At 24:24; 26:1
CONCLUSÃO – DA LIÇÃO
O livro de Atos dos Apóstolos não teve um final conclusivo, mas teve um cumprimento das ordens de Jesus, pois se levarmos em conta as ordens contidas em 1”8 , que marca o seu inicio, podemos afirmar que tudo se cumpriu por determinação do Espírito Santo na vida dos apóstolos, primeiramente em Jerusalém, Pentecostes, pregações e conversões maciças de judeus, evangelização de Samaria e dos gentios em todo o mundo.
CONCLUSÃO DO TRIMESTRE
a) O prisioneiro feliz.
Paulo, depois de passar por muitos sofrimentos, agora era um prisioneiro que dia e noite ficava acorrentado a um soldado. Seria levado a Roma para aguardar julgamento e isto poderia significar muitos meses, ou até anos de espera e suspense.
b) O erro de um homem bom.
Como um homem tão religioso como Saulo de Tarso pode chegar a ser um cruel perseguidor dos cristãos? “Bem tinha eu imaginado que…” (v. 9). Noutras palavras, tinha as melhores intenções quanto a servir a Deus. Todavia, suas ações foram inspiradas por seu próprio parecer e não pelo Espírito de Deus.
c) Consolação para os intimidados.
“… os obriguei a blasfemar”. Este era um método comum dos perseguidores. Durante as perseguições do Império Romano, a vida e liberdade eram oferecidas sob a condição de blasfemarem contra o nome de Cristo.
d) O homem com a experiência crescente.
Paulo foi constituído ministro e testemunha do que Cristo lhe revelou. Tanto na ocasião da sua conversão como o que ainda lhe revelava (26.16). A experiência de Paulo na estrada de Damasco foi um milagroso começo para sua vida cristã, mas não foi o ponto final. Muito mais revelações foram-se seguindo. Paulo foi um homem de experiências e testemunhos crescentes. O Senhor nunca muda. Ele não tem necessidade de crescer. Somos nós quem devemos crescer no conhecimento.
e) O maior homem que Roma já hospedou, pois:
· Enfrentou a fúria judaica;
· Os meandros da lei romana;
· Dois anos de prisão;
· Uma viagem em meio a uma tempestade, um naufrágio.
É angustiante pensar que um homem útil como Paulo ficasse tanto tempo reprimido. Por dois anos ele foi prisioneiro de Félix (cap. 24.27), e, além de todo o tempo que passou entre isso e a sua vinda a Roma, ele fica aqui mais dois anos como prisioneiro de Nero.
Quantas igrejas Paulo poderia ter plantado, quantas cidades e nações poderia ele ter levado a Cristo nesse período de cinco anos, se ele tivesse estado em liberdade!
Quando estava em liberdade, estava continuamente com medo das ciladas dos judeus (cap. 20.19), mas agora sua prisão era sua fortaleza. .
Suas mãos estão amarradas, mas, graças a Deus, sua boca não foi amordaçada. O pregador pode até estar preso, mas a palavra.
Os judeus que costumavam proibi-lo de falar aos gentios, em Israel e durante as suas viagnes, não tinham autoridade em Roma e por outro lado o governo romano ainda não considerava que seguir o cristianismo fosse um crime., por enquanto.
CONCLUSÃO DO LIVRO DE ATOS:
O livro de Atos não necessitou de um final, precisava apenas ser cumprida as ordens de Jesus.
fonte: resumo extraido dos subsidios publicados em: ebdweb.com.br
previsibilidade
Tudo isto serviu para aumentar a confiança de Paulo e alimentar a sua ansiedade em poder conhecer mais uma parte do rebanho do Senhor.
quinta-feira, 24 de março de 2011
algumas pontuações - lição 13
A igreja de Antioquia estava colhendo os frutos de sua visão missionária, estavam debaixo da graça de Deus, assim como Jerusalém, quando soube da fundação da primeira igreja gentílica, fruto dos apóstolos. Agora Paulo teria que continuar sua missão sem lastro, convênio, convenção, sem ajuda, sem companheiros. A única certeza que tinha era que o plano com a rota já estavam traçados pelo responsável por toda a obra missionária da igreja primitiva, o Espírito Santo de Deus, tanto que antecipou ao missionário a sua nova missão.
Esta viagem para Roma, foi ou não foi, de fato a 4ª viagem missionária?
2) qual das três viagens missionárias, anteriores, de Paulo poderiam ser comparadas a de Roma? Levando-se consideração a proporção de povos alcançados?
Na primeira foram evangelizados povos do Mediterrâneo, Ásia menor, na segunda alcançaram a Europa e na terceira foi apenas uma visita de cortesia, doutrinação e reconhecimento, mas se a viagem à Roma tivesse sido um terremoto, certamente atingiria a maior magnitude na escala Richter.
3) os centuriões romanos não eram leais, de fato, a crueldade pregada e vivia pelo império romano?
4) como Paulo coordenava as ações no navio em que ela levado como prisioneiro do império? Ah, se César recebesse relatórios do centurião, certamente os rasgariam e jamais deixariam provas para os anais da história, que humilhação, da mesma forma como acontecera com a saída do povo das terras egpcias, como o escravo, sem armas, sem táticas de guerras, sem forças, conseguiu vencer o opressor. Será que encontramos na história do Egito algo relatado? E como este povo em tão pouco tempo conseguiu vencer exércitos altamente treinados e acostumados com batalhas. A explicação é lógica pura.
5) quando Paulo era livre, pregando e viajando, por varias vezes foi vitima das ciladas dos judeus, mas em Roma estava seguro, mesmo vigiado.
6) entrou em Roma com as mãos amarradas, mas não com a boca amordaçada, ele estava preso, mas a Palavra não.
7) em Roma os judeus não tinham autoridade para proibi-lo de pregar aos gentios e em contrapartida os romanos não tinham leis especificas para promoverem acusações contra ele, pois não consideravam seguir o Cristianismo como um crime e fato digno de repressão, ainda.
8) concluam a lição, concluam o trimestre e aproveitem e concluam o livro de Atos, pois ele não tem um final conclusivo? Mas se levarmos em conta as ordens contidas em 1”8, que marca o seu inicio, podemos afirmar que a vontade de Jesus fora cumprida a risca por determinação do Espírito Santo na vida dos apóstolos, primeiramente em Jerusalém, Pentecostes, pregações e conversões maciças de judeus, evangelização de Samaria e dos gentios em todo o mundo. Então qual a necessidade de um final?
segunda-feira, 21 de março de 2011
LOUVORES EVANGÉLICOS PARTE 5
adaptado para o youtube
original em DVD
Pré aula - lição 13
3) eu, particularmente, acredito que o período em que Paulo permaneceu em Roma foi, na verdade, para descansar, férias merecidas, pelos longos e árduos trabalhos em favor do crescimento do Evangelho, pois: teve privilégios em todas as audiências, não sofreu bárbaries, não precisava ter apelado para César, mas o fez, em são consciência, porque sabia que se apelasse seria levado à Roma e para falar a verdade, ele estava ansioso por conhecer os irmãos cristãos residentes na capital do império. Foi uma suposta prisão domiciliar vigiada, escrevendo, auxiliando as igrejas, atendendo os irmãos. Que forma singela Deus encontrou para recompensar o seu missionário.
pós aula 2
domingo, 20 de março de 2011
pós aula - lição 12
Faltava o homem que Deus havia escolhido para tal obra. Este homem não estava entre os onze, tampouco entre os cento e vinte, ou muito menos entre os três mil e cinco mil convertidos. Da mesma forma que o futuro rei de Israel não estava entre os filhos de Jessé que foram apresentados ao profeta Samuel, mas sim seria uma aquisição especial, assim como aconteceu com Paulo, que teve uma conversa de homem para homem com Jesus.
Pela lógica humana certamente escolheríamos um entre os discípulos que andaram com Jesus, mas com Deus a história foi diferente. Ele escolheu para espalhar o seu evangelho justamente aquele que tentava impedir o crescimento da igreja primitiva.
2) se dependêssemos dos judeus para sermos alcançados pelo Evangelho, onde estaríamos e em quais situações?
3) os missionários chegavam nas cidades e ficavam observando, esperando o momento certo de agirem. Aos sábados os judeus dispersos se reuniam em suas sinagogas, pois não trabalhavam neste dia. Desta maneira seria “fácil” serem alcançados pela Palavra, pelo menos reunidos estavam, já era um começo.
4) os gregos eram muitos educados, até mesmo para demonstrarem insatisfação com a pregação do Evangelho, bem diferentes do judeus dispersos e dos gentios que Paulo encontrou em suas viagens. A resposta deles foi tão branda “uma outra hora te ouviremos, mas continue com sua lida pela região. Os tessalonicensese, os moradores de Éfeso, Listra, Derbe, Icônio e Antioquia de Psídia, Perge e outros, da época, deveriam aprender com o gregos.
5) em atos 13”1 encontramos uma igreja forte, poderosa, estruturada, bem discipulada, a igreja de Antioquia. E foi justamente com esta igreja que os judaizantes foram mexer. Como foram corajosos aqueles judeus, mexeram no vespeiro, Barnabé, Paulo, entre outros doutores, profetas e mestres que existiam lá. Foi nocaute no primeiro round.
6) hoje de manhã estava indo para a EBD e passei por outras congregações e como é bonito ver as igrejas abertas e os obreiros e irmãos chegando para a aula.
7) os missionários, em todas as cidades que chegavam, procuraravam as sinagogas, local estratégico para pregarem o Evangelho, pois a idéia era alcançarem primeiramente os judeus para depois chegarem aos gentios ou em alguns casos, inversamente, bem que ele disse em Romanos 1”16 (não me envergonho do evangelho, porque é poder de Deus para salvação, primeiro dos judeus.......)
8) na torre de babel a intenção do povo era erguer o prédio para orgulho próprio que ficaria somente para eles, para contemplação, até o dia que enjoassem. Da mesma forma aconteceria com os judeus, se o evangelho ficasse somente com eles, seria um orgulho, a nação de Deus salva e o restante do mundo perdido, mas Jesus não queria assim, derrubou o prédio, o muro de separação que existia entre Israel e o mundo e enviou missionários a todas as línguas, povos e nações. Caiu por terra pela segunda vez a grande torre da presunção, do preconceito e do orgulho. Na torre os homens foram confundidos pela lingua, mas no Evangelho foram aproximados pela mesma linguagem.
9) um recado para os atenienses:
ao Deus desconhecido;
ao Deus que um dia falará com a gente;
ao Deus que um dia enviará alguém;
ao Deus que um dia nos salvará;
ao Deus que um dia conheceremos;
Eis ai o nosso Deus, Jesus Cristo.
10) foi longo o período em que Paulo ficou no anonimato, de sua conversão à confirmação de sua chamada como missionário, foram longo anos, de busca por respostas, de auto afirmação, de reconhecimento no meio da igreja. E olha que ele tinha condições de sair para o campo missionário desde o primeiro momento da conversão, caso fosse projeto de Deus.
11) será que Paulo faria 0,1% ao judaísmo do que fez ao Cristianismo? Não, pois onde ele encontraria forças, recompensas, conforto espiritual, alegria, fé, salvação, confirmação, ousadia, coragem, liberdade, Palavra, verdade entre outros.
até a proxima aula!
pós-aula
já tinha feito isto em algumas aulas, mas a partir de hoje, deixarei este espaço, para registrar estas maravilhas.
Os comentários dos alunos durante a aula é ríquissimo e devem ser valorizado, nós professores aprendemos muito, as vezes uma frase, que soa durante aula, ecoa a semana toda em nossa mente.
Nova estratégias para EBD
sexta-feira, 18 de março de 2011
precisa-se de missionários - viagem para a Europa
Existiam ali dois candidatos fortíssimos, Paulo e Barnabé, mas como é de se esperar muitos aventureiros apareceram. Um deles foi João Marcos.
- Eu vou, agora estou preparado, conheço as perseguições, eu quero ir!
Como era amigo de Barnabé, logo recebeu a aprovação, mas faltava o aval do outro missionário, que agora seria o encarregado geral daquela missão.
- Comigo não, nos deixou na primeira, correu com medo das perseguições, como agora pode estar preparado.
Chateado Barnabé decide adotar o candidato a missionário e parte com ele para o campo. Paulo escolhe outro, Silas e parte para sua segunda viagem. Como confirmação recebe ajuda de Timoteo, Lucas, Áquila e Priscila.
Mas qual foi a finalidade do desentendimento de Paulo e Barnabé por causa de João Marcos? A idéia do Espírito Santo não foi a separação dos dois, mas sim, foi atuar de forma a tocar na vida de outros dois, Silas e o próprio João Marcos.
Antes a obra teria apenas 2 missionários para aquela viagem, agora eram 4, e tomaram direções diferentes. Quem ganhou foi a Ásia menor, a Europa, Chipre e o restante do mundo.
mais para lição 12
2) Como tinha judeus dispersos pela Ásia e Europa. E como foram hostis ao Evangelho. Eles fugiram do império romano, mas não foram capazes de fugirem do reino de Deus
3) Quando se iniciou a obra missionária dos apóstolos?
· Em Atos 1”8 – na ordenança?
· Com Felipe quando pregou ao etíope? Ele ainda estava em território israelense;
· Com a conversão de Cornélio? Também estava em solo israelense;
· Em Atos 13”2, quando Barnabé e Paulo foram apartados pelo Espírito Santo? Nesta ocasião ocorreu a confirmação da chamada de Paulo (vaso escolhido para levar meu nome aos gentios, judeus e reis da terra);
· Em Atos 13”3, quando foram despedidos pela igreja
4) A Igreja de Jerusalém ficava estática a esta situação? Não fazia missão?
5) Na igreja de Jerusalém estavam os boa parte dos apóstolos que aprenderam com Jesus, durante seu ministério. Seria lógico que tomassem a frente.
6) A igreja de Antioquia era praticamente de recém novos convertidos gentios, gregos, judeus, que possuíam pouca experiência, mas o discipulado feito por Barnabé e Paulo, durante um ano inteiro, foi de grande valia espiritual, dispertou a igreja para a missão evangelistica.
7) O Espírito Santo ordenou a separação de Barnabé e Paulo para a missão, juntos ou com outros companheiros, mas deveriam fazer missão. Isto não queria dizer que permaneceriam eternamente juntos.
8) Na 1ª viagem porque Paulo não voltou pela Ásia? Era o caminho mais curto e onde não havia visitado ainda, onde poderia abrir novos campos? Estas regiões seriam visitadas na ocasião de sua segunda viagem e logicamente os campos também seriam abertos.
9) Porque preferiu voltar pelo caminho da vinda? Para averiguar a situação das igrejas que havia aberto.
10) Na volta porque então não passou por Chipre? Porque Barnabé tomaria esta direção em sua segunda viagem com João Marcos e porque queria chegar logo em Antioquia para se reunir com a igreja e relatar os acontecimentos e conversões dos gentios (Atos 14”27)
11) Como era o seu retorno após as viagens? Voltava chorando com saudades das igrejas?
12) Diferença entre Paulo e João Marcos? João Marcos quando viu as dificuldades correu para trás e Paulo diante da mesma situação corria para frente.
13) Tanto nas idas quanto nas voltas o Espírito Santo determinava a direção para os missionários, ou seja, não viviam improvisando ou inventando rotas. Tanto é que para a Europa o caminho lógico seria o mar Mediterrâneo, mas eles foram pela Ásia, e no caso da evangelização da Ásia menor o caminho lógico seria atravessá-la, porém eles foram pelo Mediterrâneo. Ás vezes esperamos de Deus na lógica e Ele age no improvável e vice versa, o Espírito Santo idem, pois não determinou o melhor caminho ou a rota mais rápida, mas sim a sua vontade e a necessidade do povo em ouvir o evangelho.
14) Em Roma, Paulo não ficou preso, na verdade, ele ficou descansando, havia feito muito em prol do evangelho, para olhos humanos aquilo parecia um cárcere, mas para ele não.
15) Como foi a 5ª viagem de Paulo, quando foi liberto em Roma, seguindo para a Espanha?
mais - lição 12
2) Já que retornou da primeira pelo mesmo caminho, porque então não passou pela ilha de Chipre? Eu acho que ele queria chegar logo em Antioquia para fazer relatórios, estava ansioso.
3) Na volta de todas as viagens, chorava com saudades das igrejas?
4) Diferença entre Paulo e João Marcos: um quando viu as dificuldades correu para trás, o outro quando também as via, corria para frente!
5) O Espirito Santo chamou Barnabé e Saulo para serem missionários e não para permancerem juntos eternamente na missão, por isso se separaram.
6) Viajar para a Europa via mar mediterrâneo era o caminho mais curto, e para a Ásia o caminho mais curto seria por Éfeso, mas nas duas viagens ele fez o caminho inverso, usou as rotas que não usariamos hoje. Era o Espírito Santo que estava no comando e não eles.
7) Eu creio que a primeira viagem foi a mais dificil, pois muitos lugares era desconhecido, ainda que poderia conhecer outros, mas o maior problema era com a receptividade do Evangelho.
Se alguem tiver mais!!!
AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO
lição 12 - plano de aula e resumo - o ex-moço prodígio do Judaismo
Antes de ascender ao Céu, Jesus reuniu seus discípulos e os instruiu a ensinarem, fazendo discípulos em todas as nações (Mt. 28.19), pela pregação de sua morte e ressurreição a todas as criaturas (Mc. 16.15) e por fim deveriam testemunhar o Evangelho através da dependência exclusiva do poder do Espírito Santo.
Em At 13:1-3, após uma reunião de oração, vemos o inicio de um dos maiores empreendimentos de missão no mundo. Em Antioquia veio a confirmação da chamada, prometida na conversão do apóstolo. O próprio Espírito Santo chama e determina a separação de Paulo e Barnabé para a missão (At.13:2).
O Apóstolo Paulo levou a sério a ordem do Senhor e, em “quatro” viagens missionárias, foi poderosamente usado pelo Espírito na expansão do evangelho. Ele é considerado o maior missionário do Cristianismo, pois:
• realizou muito em pouco tempo;
• falava as principais línguas da época;
• possuía uma cultura invejável;
• tinha livre acesso à sociedade gentílica de qualquer nação.
Mesmo não possuindo recursos, realizou estas viagens com a finalidade de expor o Evangelho ao mundo gentílico:
• andava a pé enfrentando salteadores nas estradas;
• em velhas embarcações enfrentando tempestades, piratas e naufrágios;
• foi apedrejado até ser considerado morto;
• em Filipos foi despido e apanhou publicamente;
• foi açoitado e preso
• sofreu diversos ataques de judeus e gentios durante suas viagens;.
I - PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA – ANTES DO CONCILIO - a mais difícil, ao desconhecido
Missionários: Paulo e Barnabé - Ajudante: João Marcos
Durou cerca de dois anos. At 13 e 14. Nessa viagem, os evangelistas concentraram seus esforços na Ásia Menor.
ITINERÁRIO DE IDA:
• Antioquia da Síria; Porto de Selêucida; Salamina; Pafos; Perge; Antioquia da Psídia; Icônio, Listra; Derbe
ITINERÁRIO DE VOLTA:
• Derbe, Listra, Icônio, Antioquia da Psídia; Perge; Atália; Antioquia da Síria.
OS ACONTECIMENTOS DURANTE A PRIMEIRA VIAGEM:
• O ponto de partida da primeira viagem de Paulo foi Antioquia da Síria (é a moderna Antakya, na Turquia).
• a evangelização em Chipre (At 13:4-12)
• O nome de Saulo é mudado para Paulo (At 13:9)
• Proconsul Sergio crê e fica maravilhado da doutrina
• Elimas é atacado com cegueira (At 13:6-12);
• João Marcos volta a Jerusalém, assustado com a hostilidade dos gentios e judeus;
• Início da Evangelização da Ásia Menor;
• Paulo pregou seu grande sermão (At 13:16-41);
• a evangelização na sinagoga de Antioquia da Psídia (At 13:13-52)
• o conflito em Icônio (At 14:1-7)
• Paulo é apedrejado após uma tentativa de adorá-lo (At 14:8-9), após a cura de um coxo. Os missionários foram o confundidos com Zeus e Hermes (deuses da mitologia grega). Consideraram Barnabé como o deus supremo e Paulo como seu mensageiro (Atos 14:8-13);
• a evangelização dos pagãos em Listra (At 14:8-20)
• após uma viagem de 160 quilômetros chegou em Antioquia da Psídia, pregou na sinagoga. Uma semana depois, Paulo e Barnabé voltaram para continuarem a pregação e quase toda a cidade se reuniu para ouvir a Palavra de Deus. A popularidade da mensagem, encheu os judeus de inveja (Atos 13:45)
• a viagem de volta à Antioquia (At 14:21-28);
• estabelecimentos de Igrejas nessas localidades (At 14:21-23);
Ao mesmo tempo que enfureceu os judeus, esse anúncio foi motivo de grande alegria para os gentios presentes. Eles glorificaram a palavra do Senhor que ouviram, e todos os que estavam dispostos para a vida eterna creram (Atos 13:48).
Era costume na época dar a palavra a visitantes, por isto os missionários aproveitaram as oportunidades para pregarem a mensagem do Evangelho. Muitos judeus e gentios aceitaram o Senhor Jesus. Os judeus que rejeitaram o evangelho se iraram e manipularam os gentios para que realizassem os seus propósitos malignos.
II. A SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA (At 15.36-18.28)
Missionários: Paulo e Silas (At 15:40) - Ajudantes: Timóteo (At 16:1); Lucas (At 16:10); Áquila e Priscila (At 18:1-3)
Durou cerca de quatro anos (51-54 d. C.). Durante essa segunda viagem escreveu duas cartas: I e II aos Tessalonicenses.
A segunda viagem missionária de Paulo tinha três objetivos especificos:
• visitar as cidades nas quais o Evangelho de Cristo havia sido pregado (At. 15.36);
• para comunicar as igrejas a decisão do Concílio;
• para abrir novos campos de trabalho.
Na partida ocorreu um desentendimento entre Paulo e Barnabé, por causa de João Marcos, que queria acompanhá-los nesta viagem, mesmo tendo abandonado em Perge, Paulo não queria levá-lo, por isso escolheu Silas com a benção da igreja (At. 15.40). Em Listra, Timóteo juntou-se a eles. Posteriormente, Marcos reconquistou a confiança do apóstolo Paulo (II Tm 4:11)
ITINERÁRIO – IDA E VOLTA:
• Síria, Cilícia; Derbe, Listra; Trôade; Filipos e Macedônia; Samotrácia; Neápolis; Tessalônica; Anfípolis; Apolônia; Beréia; Atenas; Corinto; Éfeso; Jerusalém; Antioquia, Tiro e Sidom.
ACONTECIMENTOS DURANTE A SEGUNDA VIAGEM:
• Paulo e Silas deixam Antioquia (At 15:40)
• Timóteo junta-se a Paulo e Silas em Listra (At 16:1-3)
• a volta de Paulo a Derbe e Listra (At 16:1-5)
• na Frigia e Galácia foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar o evangelho na Ásia (At 16.6);
• Seguiram para Mísia e tentaram rumar à Bitínia, mas também o Espírito Santo não os permitiu (At 16.7). Jesus queria que seu evangelho chegasse a Europa, por isso mudou os planos dos missionários. A Ásia necessitava do evangelho, mas não era o tempo de Deus. O chamado deles não foi determinado pela necessidade. Era o Senhor quem os guiava.
• a chamada à Macedônia ou visão de Paulo em Trôade (At 16:6-10). Naquela cidade a equipe ganha o reforço de Lucas;
• a conversão de Lídia em Filipos (At 16:24). Paulo fundou a primeira igreja européia, na casa de Lídia, rica comerciante vendedora de púrpura.
• em Filipos, foram presos e após intervenção divina, o carcereiro e sua família se converteram ao Senhor (At. 16.20,21). Após ser liberado da prisão, Paulo apelou para sua cidadania romana, algo que poderia ter prevenido que ele fosse açoitado (At. 16.22-24).
• Paulo visitou Tessalônica, a principal cidade da Macedônia, com uma população constituída de gregos, romanos e judeus;
• a turba assalta a casa Jasom em Tessalônica (At 17:5)
• após a perseguição em Tessalônica, Paulo ruma sozinho para Atenas, centro cultural do mundo grego e famosa pela quantidade de ídolos, onde discursou Areópago (At 17:16-34). Ele pregou nas sinagogas e nos lugares públicos, onde encontrou os filósofos epicureus e estóicos, que consideraram Paulo não mais do que um falastrão (At. 17.18). Pregou sobre o Deus Desconhecido dos atenienses, e falou a respeito de Jesus e da ressurreição;
• Paulo seguiu para Corinto onde permaneceu por um ano e meio. Foi hospedado pelo casal, Áquila e Priscila, companheiros de fé e profissão (Rm. 16.3-5). Foi acusado pelos judeus de adorar a Deus em desacordo com à Lei, resultando na sua apresentação, perante Gálio, no tribunal (At. 18.15-17). Sóstenes é espancado (At 18:17);
• partiu para Cencréia, com breve parada em Éfeso, seguindo depois para Cesaréia, Jerusalém e por fim Antioquia da Síria (18.22).
Antes de partir, Paulo circuncidou Timóteo. Como explicar essa decisão, tendo em vista a sua posição no Concilio e a sua objeção veemente à circuncisão de Tito (Gl 2:1-5)? No caso de Tito, era uma questão de doutrina cristã básica, pois os falsos mestres insistiam para que os gentios fossem circuncidados a fim de receberem a salvação.
No caso de Timóteo, o assunto era diferente, pois o povo da região sabia que ele era judeu por parte de mãe, portanto como o trio estava evangelizando, certamente o primeiro contato seriam com os judeus e se estes soubessem que ele não era circuncidado, recusariam a ouvi-los. Sendo circuncidado não causaria nenhuma ofensa aos judeus (I Co 9:19-23).
TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA:
Missionário: Paulo - Ajudantes: Timóteo e outros
Tempo gasto: Quatro anos (54-58 d. C.)
Paulo partiu para visitar as igrejas fundadas na sua primeira viagem e na segunda. Empenhou-se de igual modo tanto na evangelização, quanto no discipulado.
ITINERÁRIO - IDA E VOLTA
• Antioquia da Síria; Cilícia; Galácia; Frigia; Éfeso; Macedônia; Corinto; Trôade; Mileto; Rodes; Pátara; Tiro; Cesaréia; Jerusalém.
ACONTECIMENTOS DURANTE A TERCEIRA VIAGEM:
• Paulo viaja a Cesaréia e a Antioquia (At 18:22-23)
• a chegada de Apolo (At 18:24-28)
• em Éfeso Paulo encontrou uma comunidade de doze crentes que conheciam apenas o batismo de João (At 19.1-7)
• a obra de Paulo em Éfeso: Os convertidos queimas livros (At 19:8-22)
• a reação do paganismo em Éfeso: O Templo de Diana (At 19:23-41)
• em Corinto ficou três meses e escreveu a Epístola aos Romanos. Os judeus conspiram contra Paulo (At 20:3)
• em Trôade, Êutico cai da janela e é socorrido por Paulo (At 20:9-12)
• em Mileto, manda chamar os anciãos da Igreja em Éfeso para se despedir através de seu célebre discurso de despedida (20.17-38).
• Paulo deixa os amigos em Tiro (At 21:3-6)
• Em Cesaréia, Ágabo liga suas próprias mãos com o cinto de Paulo (At 21:10-11)
• a viagem de Paulo para Jerusalém (At 21:12-17)
Desejoso de ir a Jerusalém, para Festa de Pentecoste (At. 20.16), mesmo sendo advertido dos perigos que lhe sobreviriam, ele partiu (At. 21.13), levando consigo a coleta dos irmãos para os necessitados (I Co. 16.1-4; II Co. 8-9; Rm. 15.25-27).
Enquanto era recebido por Tiago e os anciãos da igreja, alguns judeus da Ásia, que estavam presentes em Jerusalém, para a Festa de Pentecoste, acusaram Paulo de tentar destruir os costumes da lei de Moisés. Para mostrar que não tinha esta intenção, ele foi ao Templo para se purificar e foi preso (Atos 21.26; I Co 9.20). Defendeu-se diante do povo e do Sinédrio e foi enviado para Cesaréia, para se apresentar diante de Félix, Festo e Agripa II. Aqui temos o início de uma quarta viagem missionária, dessa vez, para Roma, por ter apelado para César na condição de prisioneiro romano.
VIAGEM A ROMA:
Alguns teólogos consideram que, ao todo, Paulo realizou quatro viagens missionárias, levando-se em conta que, ao ser enviado preso para Roma, aproveitou a oportunidade, em todos os lugares em que o navio aportava, para pregar o Evangelho. A prova disso está na grande obra realizada na Ilha de Malta, onde ganhou todos os seus moradores para Jesus.
CONCLUSÃO
As viagens missionárias de Paulo revelam a seriedade que ele atribuiu à obra evangelizadora. Ele tinha profunda convicção do seu chamado para levar o evangelho às nações (Gl. 1. 15,16; Rm. 1.1; I Co. 1.1; Rm. 1.16).
Talvez dominasse o aramaico, o idioma da Palestina, também o hebraico falado pelos mais cultos em Israel e a língua ‘sagrada’ das Escrituras. Educado em duas culturas (grega e judaica), dominava as principais línguas faladas no Império, possuidor de uma cultura invejável adquirida em Tarso, zelo espiritual aprendido na mais severa seita dos fariseus, aos pés de Gamaliel, em Jerusalém.
O Apóstolo dos Gentios não temia oposição e muito menos adversidades, pois estava ciente da responsabilidade que recaia sobre os seus ombros (I Co. 9.16). O teor da mensagem missionária paulina era, repetidamente, Jesus Cristo, o Ressuscitado (I Co. 1.30; II Co. 4.5).
A dedicação de Paulo à obra missionária era tão intensa que o fazia afirmar que ele não mais vivia, mas Cristo vivia nele (Gl. 2.20), e que para ele o viver era Cristo e o morrer era lucro (Fp. 1.20).
fonte: resumo dos subsidios retirados de: ebdweb.com.br