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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A perda dos bens terrenos. Plano de Aula


TEXTO ÁUREO

Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR (Jó 1.21).

VERDADE PRÁTICA

Ainda que percamos todos os nossos bens, continuaremos a desfrutar de nosso bem maior: Cristo Jesus nosso Senhor.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Jó 1.13-21.
13 - E sucedeu um dia, em que seus filhos e suas filhas comiam e bebiam vinho na casa de seu irmão primogênito,
14 - que veio um mensageiro a Jó e lhe disse: Os bois lavravam, e as jumentas pasciam junto a eles;
15 - e eis que deram sobre eles os sabeus, e os tomaram, e aos moços feriram ao fio da espada; e eu somente escapei, para te trazer a nova.
16 - Estando este ainda falando, veio outro e disse: Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os moços, e os consumiu; e só eu escapei, para te trazer a nova.
17 - Estando ainda este falando, veio outro e disse: Ordenando os caldeus três bandos, deram sobre os camelos, e os tomaram, e aos moços feriram ao fio da espada; e só eu escapei, para te trazer a nova.
18 - Estando ainda este falando veio outro e disse: Estando teus filhos e tuas filhas comendo e bebendo vinho, em casa de seu irmão primogênito,
19 - eis que um grande vento sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre os jovens, e morreram; e só eu escapei, para te trazer a nova.
20 - Então, Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou,
21 - e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR.

PROPOSTA DA LIÇÃO
  • Os mensageiros não pouparam Jó das trágicas notícias;
  • Gado, rebanho e servos, tudo foi perdido em apenas 1 dia;
  • Seus filhos morreram, sobrou apenas a esposa;
  • Jó recomeçou do zero, prostrado e adorando a Deus;
  • Perdas afetivas: dilacerante para a alma;
  • Perdas materiais + perdas afetivas = perdas espirituais;
  • Devemos buscar o socorro em Deus;
  • A graça de Deus preenche todas as perdas;
  • Deus muda nossa história. Intervenção de Deus!

INTRODUÇÃO

Diante deste mundo materialista e da ilusão das vitórias e conquistas, certamente não há espaço para que encaremos de frente um dos maiores dramas materiais, ao qual estamos sujeitos, a realidade das perdas.

A grande questão é como nos portar diante da perda de filhos, imóveis e dinheiro. Quando falamos de perdas como estas, o primeiro personagem bibilico que nos vem a mente é Jó, morador de Uz, uma terra distante, homem temente a Deus, integro, sincero, justo, reto, rico, casado, bom pai, bom esposo, que possuía muitos bens e servos. Não havia outro como ele naquelas terras (1.1-3), conforme atestado pelo próprio Deus (Jó 1.8; 2.3), mas esta abastada condição material de Jó não foi capaz de mudar as suas relações com Deus e com os homens, respectivamente.

Seus filhos banqueteavam enquanto ele intercedia por cada um deles para que fossem perdoados seus pecados ou blasfêmias contra Deus, caso agissem desta forma (1.5).

a) As perdas de Jó:
  • Perdas materiais e afetivas: foram atingidos seus bens, servos e filhos;
  • Perdas da saúde física: ele foi assolado por uma chaga maligna desde a planta dos pés até ao alto da cabeça (2.7);
  • Perda do equilíbrio emocional: Pressões, palavras que distorceram seu caráter santo, justo e reto (3.1-11), pois ele foi tão humano quanto qualquer um de nós.

I. JÓ E A EXPERIÊNCIA DAS PERDAS HUMANAS
1. SEU GADO E REBANHO. 
Jó, homem prospero, íntegro e temente a Deus (1.1), bom patrão, bom esposo e um pai sempre presente e preocupado com a vida espiritual e social dos filhos (1.5). Alcançou testemunho do próprio Deus, em duas oportunidades, mas de repente, num só dia, viu todo seu gado e rebanho esvair-se. Os mensageiros, um a um, trouxeram-lhe inesperadas e funestas notícias (1.14-16).

“Jó, cujo nome significa voltado sempre para Deus”, natural de Uz, possuía sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas e muitos servos (Jó 1.3).  

Seu rebanho foi roubado pelos sabeus, que mataram seus servos ao fio da espada, exceto um, que foi o responsável pela entrega da noticia a Jó. Depois uma ação sobrenatural, descrita pelo segundo mensageiro, como “fogo do Deus” caído do céu, consumiu outra parte do rebanho e servos, exceto aquele que deu a noticia (1.16). Não obstante a tudo isto, apareceu o terceiro mensageiro dando conta da ação dos caldeus que roubaram o rebanho e mataram seus servos, exceto o que deu a notícia. Pelo menos o padrão dos mensageiros e mensagens foram mantidos.

2. SEUS SERVOS. 
Além de bois, camelos e ovelhas, os servos de Jó também tiveram suas vidas ceifadas e antes de findar o dia a maioria de seus funcionários estava morta, tanto pelos sabeus quanto pelos caldeus e outra parta havia sido consumida pelo fogo que veio do céu.

Ele não teve tempo de se recuperar das notícias, pois tão logo um terminava o relato aparecia o outro para anunciar mais perdas. “De súbito, Jó se viu arruinado financeiramente, não lhe restara nada, nenhum bem com o que se sustentar”. Não tinha sequer perspectiva ou condições para reiniciar seus negócios.

3. SEUS FILHOS. 
Uma notícia trágica atrás da outra e Jó ia sentindo o chão se abrindo diante de seus pés. Sem esboçar reação ouviu atentamente todas as mensagens, não crendo que tudo aquilo estivesse acontecendo em sua vida, em um intervalo de tempo tão curto.

O mais doloroso de todos os relatos, foi sem dúvida nenhuma, o que dizia respeito da morte de seus filhos, pois como bom pai, que era, não haveria outro sentimento para aflorar em seu semblante a não ser a dor (1.19). O seu lamento era por saber que nenhum dos filhos daria continuidade ao seu nome e que não seria lembrado após sua morte, já que não havia sobrado ninguém da família, apenas a mulher.

Qualquer outro ser humano, em qualquer época, se desesperaria ou tomaria uma decisão precitada ante tal situação. A perda de bens, rebanho, funcionários e filhos é capaz de abalar a estrutura de qualquer um, por mais forte que possa ser. Jó ouviu todos os relatos e ainda atônito, rasgou suas vestes, rapou sua cabeça e se lançou em terra para adorar a Deus. Seria possível imaginarmos um outro tipo de reação? Sobre a dor do patriarca, o professor Luciano de Paula Lourenço discorreu:

“Todos os dez filhos (três mulheres e sete homens). Estavam todos comendo e bebendo na casa do irmão mais velho, quando o furacão atingiu a casa e a derrubou sobre eles. No dia seguinte, havia dez caixões de defuntos para Jó enterrar”.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Mensagem 60: Mostra que Tú és o nosso Deus.


INTRODUÇÃO – Js 6.2
Esta foi a primeira campanha de Israel, pós entrada em terras cananéias, fato este concretizado quando da passagem do Rio Jordão (Js 5.17). Eles não encontraram dificuldades para cumprirem as ordens de Josué, 7 sacerdotes, 7 buzinas, arca do concerto, 6 dias rodeando a cidade e no 7º dia 7 voltas, tudo em silêncio (Js 6.10).

Jericó era uma verdadeira fortaleza, com muros espessos e altos, orgulho dos habitantes, que mesmo com as noticias que chegaram (Js 2.10), não se assustaram com o povo hebreu. Para eles, Deus era uma espécie de força que agia somente na natureza, para abrir mares, secar rios e fazer brotar água de também capaz de derrotar inimigos, mas não O viam como Todo Poderoso.

A primeira campanha de vitória de Israel em Canaã, deveria ser especial, diferente para mostrar as nações quem era o Todo Poderoso Deus de Israel. Sem armas, sem táticas e sem força humana.

1) PROVISÕES E SOCORRO DE DEUS PARA ISRAEL:
  • Abertura do mar Vermelho (Ex 14.22);
  • Envio do maná (Ex 16.15);
  • Águas amargas que se tornaram doces (Ex 15.25);
  • Água em Horebe (Ex 17.7);
  • Envio de carne (Nm 11.31).

2) BATALHAS ANTERIORES VENCIDAS (BATALHAZINHAS):
  • Amalequitas (Ex 17.13);
  • Cananeus de Arade (Nm 21.3);
  • Amorreus (Nm 21.24);
  • Povo de Basã (Nm 21.33);
  • Midianitas (Nm 31.7).
Todos os que tentaram atrapalhar a trajetória de Israel, durante a caminhada, foram vencidos um a um, com a força e armas humanas através das mãos de Deus.

3) INÍCIO DA CAMPANHA:
a) Nesta batalha não tereis de pelejar (cfe II Cr 20.17). A vitória seria grande, pois o próprio Deus lutaria pelo seu povo;

b) Nesta batalha não haveria necessidade de armas, táticas de guerra, tampouco o uso da força. A única exigência era a fé, pois:

  • Israel sabia que Deus era com eles, devido as provisões, socorro e vitórias nas batalhas anteriores;
  • Jericó não era mais a mesma, pois a rotina da cidade foi mudada (Jz 6.1), ninguém entrava e ninguém saia;
  • Israel sabia que Jericó já estava derrotada, pois o próprio Deus declarou isto (Js 6.2).

4) CARACTERÍSTICA DOS VENCEDORES:
  • Certeza do alistamento no exercito certo;
  • Certeza de que possui as armas certas para lutar contra o algoz inimigo (II Co 10.4);
  • Certeza de que possuiu a armadura de Deus (Ef 6.10-17), couraça, calçados, escudo, capacete e espada);
  • Certeza das provisões, socorro anteriores de Deus.

5) ÚNICAS EXIGENCIAS PARA A VITÓRIA DE ISRAEL SOBRE JERICÓ:
  • Visão: para ver a rotina da cidade alterada (Js 6.1), principio da derrota do inimigo;
  • Fé para crer no que Deus fala: “Olha, tenho dado [...] em suas mãos”.

CONCLUSÃO
A cidade foi tomada, pois obedeceram as ordens de Josué e contemplaram Deus guerreando por eles. Deus já havia garantido a vitória antes mesmo do inicio da batalha.

Por: Ailton da Silva (18) 8132-1510

Alegria, choro e paciência de Jó

 alegria na festa e choro no velório


 o dia em que Jó estorou

a "paciência" dele teve limites

Por: Ailton da Silva (18) 8132-1510

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A explicação da parábola do semeador - segundo os 4 evangelistas


MATEUS 13.10-23
  • 10 – Jesus foi interrogado pelos seus discípulos sobre sua forma de falar a multidão, que era por parábolas, histórias sem qualquer significado, para alguns deles, pois outros entendiam perfeitamente;
  • 11 – Os discípulos tiveram o privilégio de conhecer parte dos mistérios do Reino dos céus, aos outros somente foi permitido entender, se possível, as parábolas;
  • 12 – Além deste privilégio, os discípulos receberam outra noticia animadora. Eles estavam recebendo muito e teriam muito mais por receber, enquanto que aqueles que nada tinham, até mesmo o pouco que tivessem seria tirado;
  • 13 – A resposta para a pergunta do versículo 10. Tem olhos, ouvidos e raciocínio, mas não enxergam, não ouvem e tampouco entendem;
  • 14 – Cumprimento de Is 6.9;
  • 15 – Coração endurecido, ouvido de mau grado, olhos encobertos e coração parcial;
  • 16 – Bem aventurado os que vêem e ouvem;
  • 17 – Muitos profetas desejaram o que os discípulos estavam vendo e ouvindo;
  • 18 – 19 – Explicação da parábola: As sementes que caíram ao pé do caminho são aqueles que ouvem, mas não entendem e diante do maligno se tornam presas fáceis;
  • 20 – 21 – Aqueles que ouvem e se alegram, mas que não suporta as angustias e perseguições, porque elas chegam, são as sementes que caíram entre os pedregais e que não desenvolveram raízes;
  • 22 – Os que ouvem a Palavra, mas que não conseguem se desvencilhar dos cuidados deste mundo, sendo seduzidos pelas riquezas, são aquelas sementes que caíram e foram sufocadas pelos espinhos;
  • 23 – O que ouve, compreende são as sementes que caíram em terra boa. Estes dão fruto.

MARCOS 4.10-25
  • 10 – Havia mais alguns com os discípulos. Mateus afirmou que eram somente eles;
  • 11 – Cfe Mt 13.11, exceto que Marcos frisou que aqueles que estavam “fora” (do circulo dos doze?), somente ouviram por parábolas;
  • 12 – Cfe Mt 13.12-15 – Para que vendo, vejam e não percebam, ouvindo ouçam e não entendam para assim não se converterem. Visão sem percepção e audição sem entendimento é igual a permanência no pecado;
  • 13 – 14 – Explicação da parábola: Era preciso que entendesse esta primeiro, caso contrario teriam dificuldades para entenderem as outras;
  • 15 – Cfe Mt 13.19;
  • 16 – 17 – Cfe Mt 13.20-21, a diferença foi somente na reação, pois Mateus afirmou que tais se ofendem e enquanto que Marcos disse que estes se escandalizam;
  • 18 – 19 – Cfe Mt 13.22, Marcos acrescentou mais uma ferramenta maligna, a ambição de outra coisas;
  • 20 – Cfe Mt 13.23;
  • 21 – 24 – Acréscimo de Marcos: Candeia será posta no velador e não debaixo da cama. Nada ficará encoberto e com a medida que alguém medir será medido e até mais;
  • 25 – Cfe Mt 13.12.

LUCAS 8.9-18
  • 9 – Os discípulos perguntaram acerca da parábola, enquanto que Mateus e Marcos afirmaram que os discípulos questionaram a utilização desta ferramenta;
  • 10 – Cfe Mt 13.12; Mc 4.11-12;
  • 11 – Cfe Mc 4.14;
  • 12 – Cfe Mt 13.19, o maligno arrebata; Mc 4.15, tira a Palavra. Lucas acrescentou a crença sem a salvação;
  • 13 – Cfe Mt 13.20; Mc 4.16-17. Lucas afirmou que tais crêem por algum tempo e que na chegada das tentações se desviam;
  • 14 – Cfe Mt 13.22, sufocados ficam infrutíferos; Mc 4.18-19, os espinhos entram e sufocam a Palavra e assim ficam infrutíferos). Lucas acrescentou os deleites da vida e que tais sementes não dão fruto com perfeição, frutos podres?
  • 15 – Cfe Mt 13.23; Mc 4.20. Lucas mencionou a Palavra guardada no coração honesto e bom, tais dão frutos com perseverança;
  • 16 – 17 – Cfe Mc 4.21-24;
  • 18 – Cfe Mc 4.25; Mt 13.12. 

JOÃO
·          Não há registros.

PRÓXIMO ASSUNTO: A parábola da semente.

Fonte:
Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003

Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000

Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Baureri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2003.

Por: Ailton da Silva
(18) 8132-1510

terça-feira, 28 de agosto de 2012

O que fazer diante das perdas? Jó que nos diga!




Imagine um dia que começa como qualquer outro. Você se levanta para ir ao serviço e, chegando na firma, encontra as portas lacradas. A firma fechou, sem aviso. Você, inesperadamente, ficou desempregado. Tendo obrigações para cumprir, você decide ir ao banco para sacar dinheiro e pagar algumas contas que estão vencendo. Mas, chegando ao banco, eles dizem que sua conta foi fechada, sem explicação, e que você não tem nenhum centavo. Você resolve voltar para casa, ainda tentando entender o que está acontecendo. Chegando perto de sua rua, você percebe vários bombeiros e ambulâncias correndo por todos os lados. Seus vizinhos estão na rua, chorando inconsolavelmente. Antes de você chegar até sua casa, um dos vizinhos chama você e fala palavras que jamais esquecerá: "Aconteceu tão rápido", ele diz, "que não foi possível salvar ninguém. A casa, de repente, explodiu. Todos que estavam dentro morreram. Eu sinto muito. Todos os seus filhos estão mortos."

Alguns dias passam. Você acorda num lugar estranho. Olhando para seu redor, percebe que está num hospital. Você está sentindo dores terríveis, e uma coceira constante. Depois de algumas horas de sofrimento, a enfermeira avisa que está na hora de visita. No seu caso, várias pessoas serão permitidas entrar para visitá-lo. A primeira pessoa que entra no quarto é sua esposa. Precisando muito de uma palavra de consolo e de explicação, você olha para ela com tanta esperança, nunca imaginando o que ela vai falar. Ela chega perto da sua cama e começa a gritar: "Eu não entendo a sua atitude", ela diz. "Sua fé não vale nada. Você confia num Deus que fez tudo isso? Amaldiçoe o nome de Deus e morra!" Com essas palavras, ela sai do quarto.

Enquanto você procura entender tudo isso, chegam alguns amigos seus. São velhos amigos, sempre prontos para ajudar. Agora será consolado! Mas, eles entram no quarto, vêem seu estado crítico e seu corpo desfigurado pela doença, e não falam nada. Ficam com a boca aberta, olhando, mas não acreditam. Depois de um longo período de silêncio, um deles fala: "Você mereceu isso. Você deve ter feito alguma maldade muito grande, e Deus está te castigando. Ele tirou todos os seu bens e matou seus filhos. Ele causou esta sua doença. Ele fez tudo isso porque você é mau!" Você começa discutir quando um dos outros concorda com o primeiro, e depois outro também concorda com eles. Não adianta discutir. Para eles, você é um detestável pecador que deve sofrer mais ainda.

De repente, algumas crianças passam no corredor. Você se anima, porque crianças sempre trazem alegria e amor. Mas, estas crianças param na porta, vêem a feiúra do seu rosto e corpo, e saem correndo. "Nunca vi nada tão feio", uma delas comenta.

Esta paráfrase, usada por Dennis Allan, explica que isto pode acontecer com qualquer pessoa. A Bíblia Sagrada mostra que um homem, cuja fidelidade e retidão foi testemunhada pelo próprio Deus, passou por isso, seu nome era Jó. Este homem, fiel e abençoado por Deus, perdeu, num dia só, todas as suas posses e todos os seus filhos. Logo depois, foi atacado por uma terrível enfermidade. A própria esposa foi contra este homem de Deus, e disse: "Amaldiçoa a Deus e morre" (Jó 2:9). Os amigos o condenaram e discutiram com ele para provar a sua culpa (a maior parte do livro relata essas discussões – Jó 2:11- 37:24). Todos os conhecidos dele, até as crianças, o desprezaram (Jó 19:13-19). Você sabe qual foi a sua reação? Diz a Bíblia que “Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou, e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome  do Senhor”(Jó 1:20,21).

Qual seria a nossa reação diante das perdas materiais, filhos, empregados, amigos dignidade, reputação...?  Como devemos nos comportar diante de tais acontecimentos? 


Por: Ailton da Silva (18) 8132-1510

Lição 10 - A perda dos bens materiais - AD Curitiba



Por: Ailton da Silva(18) 8132-1510

domingo, 26 de agosto de 2012

Pós aula: lição 8 e 9

Hoje, pela manhã, ministramos as lições 8 e 9. Destinei um espaço maior para a oitava e contei com a ajuda de uma professora auxiliar.

Pedi para uma aluna ler II Sm 2.24-25. Depois perguntei a ela se seria desta forma que repreenderia seu filho. Ela fez a leitura normal, calma, mas disse que se estivesse falando com o filho seria mais enérgica. Será?

Como temos filhos bicudos. Não somente filhos, mas netos, sobrinhos, enteados e os que estão sob nossa responsabilidade.

Na verdade o que atrapalha a educação dos filhos é um amontoados de fatores.

Muitos pais engolem sapos e são obrigados a suportarem de boca fechada.

Castigo sem justificativa é como sacrifício de tolo.

Me lembro de ter aberto as portas para a rebeldia aos  meus 15 anos, quando me rotulei de filho adotivo. Quase apanhei naquele dia.

Histórica verídica. Um tio meu contou estes dias que quando criança, meu avô comprou um queijo e deixou sobre a mesa. Ele viu e cortou um pedaço e outro, quando olhou para trás meu avô estava assistindo a tudo e deixou que comesse mais, outro e outro. Quando estava na metade do queijo, ele não estava aguentando mais, até que comeu tudo. Depois meu avô chamou ele para fora, para conversar um pouco. Coitado, ficou uma semana tratando as marcas que ficou nas costas.

Ele me disse que aprendeu muito com meu avô, mas que não teve coragem de fazer o mesmo com os filhos dele.

Mesmo porque muitas crianças, hoje, são capazes de citar artigos, paragrafos, incisos do ECA para se defenderem.

A rebeldia dos filhos atinge não somente a família, mas também a igreja e como.

Primeiro grupo social no qual a criança é inserida: a família. Reação da criança: nenhuma. Função: educação.

Segundo grupo social no qual a criança é inserido: escola.  Reação da criança: choque. Função: ensino

Tem muitos invertendo esta sequência. Família educa ou ensina? Muitas crianças chegam às escolas alfabetizadas, autodidatas, mas sem nenhuma educação.

Escola não é deposito de crianças.

Os irmãos de José fizeram um pacto: "Não contaremos nada para nosso pai Jacó, mesmo que ele sofra. Para todos os efeitos, José está morto". Corporativismo.

Mas quando ouviram a revelação de José sentiram na pele todo o sofrimento do irmão: "VÃO E CONTEM A NOSSO PAI QUE ESTOU VIVO". Astúcia e inteligência de José.

Adão, Eva, Caim quem foi o maior culpado pela morte de Abel? Abel era exemplo de santidade e bondade? Será que não existem muitos "ABÉIS" hoje dizendo: "Deus ouviu minha oração e não a sua. Deus recebeu meu louvor e não o seu. Deus falou comigo e não contigo. Deus me usa e não usa você".

Davi deu de tudo para seus filhos, treinamento, conhecimento técnico, riquezas, cargos, somente não deu amor e atenção devida.

Salomão seguiu os mesmos passos: poligamia e filhos rebeldes.

O reino de Davi ficou em pé, a família não

Davi e Jó, quanta diferença no cuidado e atenção com a família (próxima lição).

LIÇÃO 9
Desfile de modas nas nossas igrejas? Será que ouvi direito? 

Quantos ternos, quantos apetrechos, quantas cores exóticas!

Uma das alunas disse que os homens não reparam na roupa um do outro, pois não existem babados, rendas, etc e tal nos ternos, legal.

Segundo ela, devemos ter muita roupa, pois estamos de segunda a segunda na igreja. É muito chato ouvirmos: "de novo com aquela roupa".

Bençãos materiais são como bexigas que inflamos, inflamos até que um dia ela estoura.

Por: Ailton da Silva
 (18) 8132-1510

sábado, 25 de agosto de 2012

Nossos problemas quase se acabaram!

Enfrentamos alguns problemas financeiros, o nosso rebanho sofreu com a seca e não havia perspectivas de melhoras. Perdemos a noção do tempo e espaço, para não dizer as esperanças, mas continuamos na labuta diária, a fim de alimentarmos nossas "poucas ovelhas".

Em nossas terras não havia mais condições de trabalho, por isto resolvemos partir para outros territórios, conhecidos, porém perigosos, já que aquela situação poderia ter gerado homens "amantes de si mesmo" (I Tm 3.2), que não pensariam duas vezes para nos roubar nosso rebanho.

A dura vida continuou e não contemplavamos mudanças até que, um dia, nós (10 irmãos), contemplamos a mina de ouro, lá no horizonte, vindo em nossa direção.

Demorou para pensarmos desta forma, pois o primeiro pensamento que  veio em nossas mentes foi eliminá-lo de vez, mas analisando melhor a situação caótica e o desespero que paraiva em nossas vidas, chegamos a conclusão que estava diante de nossos olhos o "socorro de Deus", pelo menos imaginamos isto.

Ele nos renderia 20 moedas de prata (Gn 37.28), gigantescas, valiosas, que mudaria a nossa situação e nos proporcionaria alguns recursos para vencermos a escassez por algum tempo.

Deus ouviu nosso lamento e nos enviou o socorro, bastava somente agirmos. Então vendemos o nosso irmão e cada um de nós, os filhos de Léia, Bila e Zilpa, recebeu duas moedas.

Que alegria! Saímos correndo para usar toda aquela dinherama. Compramos mantimentos, pagamos nossas dívidas, socorremos alguns pobres, mas um dia o dinheiro acabou.

Porque Deus permitiu isto? Aquilo não havia sido um socorro dos céus? Quanta ignorância imaginar que o sofrimento de um irmão pudesse enriquecer a outros. Ou isto é possível?

O socorro de Deus para aquela família se iniciou neste episódio, pois José foi separado para ser preservado a fim de, um dia, ser usado como instrumento para beneficiar sua linhagem e findou-se quando foram ao Egito, para serem sustentados por ele, todos os dias de suas vidas (Gn 47.12).

Aquelas 20 moedas de pratas, que alguns pensaram ser a solução para os problemas, não eram nada perto do que receberam do irmão no Egito. A situação momentânea não poderia ser comparada com o que estava reservado para eles (cfe Rm 8.18)Não poderiam ser comparadas

Por: Ailton da Silva
(18) 8132-1510

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A angústia das dívidas. Plano de aula


TEXTO ÁUREO

Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos! Pois comerás do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem (Sl 128.1,2).

VERDADE PRÁTICA
Para ter uma vida financeira equilibrada e bem-sucedida, o crente deve administrar seus recursos com sabedoria, prudência e comedimento.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

I Timóteo 6.7-12.
7 - Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele.
8 - Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.
9 - Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
10 - Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
11 - Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.
12 - Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.

PROPOSTA DA LIÇÃO
·         Você não é dono da “décima parte”;
·         Porque gastamos com aquilo que não nos satisfaz?
·         A cobiça de Acã prejudicou Israel. Exemplo para a igreja;
·         Consumismo desenfreado: resultado da insensatez;
·         Liquidações: liquidam a sua espiritualidade;
·         Contentamento com os próprios salários. É possível?
·         As “armas letais” podem ser vencidas pelo autocontrole;
·         Amor ao dinheiro: ciladas e quedas à “VISA”;
·         O meu socorro vem do Senhor.

INTRODUÇÃO
Vivemos numa sociedade extremamente consumista, por isto são muitos os que estão enfrentando problemas em consequência desta mazela social, inclusive alguns cristãos, que encontram dificuldades para se relacionarem com o seu próprio dinheiro.

A sociedade consumista da ultima hora, não perdoa e aproveita-se dos inúmeros apelos para aprisionar ou enterrar de vez os desavisados nas areias movediças da dividas.

O desejo pelo supérfluo é maior que a atenção destinada ao necessário, gerando os incansáveis consumidores impulsivos, mola propulsora do comércio atual. As consequências por esta impulsividade tem feito muitas vitimas, verdadeiros zumbis aflitos e angustiados. O professor Luciano de Paula Lourenço discorreu em seu subsidio semanal para a Escola Bíblica Dominical:
“A prática desenfreada de aquisição de bens tem sido uma das marcas de nossa era materialista. Isso tem trazido diversos problemas, inclusive para os servos de Deus, que não conseguem resistir a determinadas “promoções imperdíveis” oferecidas pelo comércio e adentram por endividamentos e financiamentos, sem mesmo avaliar se sua situação financeira comportará tais compromissos. Quando esquecemos de planejar nossas finanças e cedemos às pressões “urgentes”, para adquirir coisas supérfluas, corremos o risco de manchar o nome do Senhor e o nosso diante dos homens. O consumismo nos faz comprar coisa que não precisamos, com um dinheiro que não temos, para impressionar pessoas de que não gostamos. Isso é perigoso”.

I. QUEM É O DONO DO NOSSO DINHEIRO
1. Dê a Deus o que lhe pertence.
A décima parte do nosso salário não nos pertence, é do Senhor. Devemos priorizar o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.33) e assim veremos a bênção do Senhor sobre nossas vidas (Ml 3.10,11), mas de nada adiantará tal zelo se não nos blindarmos contra a sociedade consumista da última hora.

Como novas criaturas, nascidas em Cristo, temos que honrar os nossos compromissos, tanto na pátria celestial, quanto na terrena. “Gastamos muito em nossos próprios deleites, enquanto investimos tão pouco nas causas nobres do Reino de Deus.

A terra e tudo o que há nela é de Deus (Sl 24.1; Ag 2.8), portanto não somos donos de nada, mesmo que por algumas vezes sintamos donos de algo. O certo é que não trouxemos nada para este mundo e dele também nada levaremos, pois somos apenas mordomos (I Tm 6.7). Deus concede a quem Ele quer e tira da mesma forma (Jó 1.21), sem distinção de raça, cor, caráter etc. (Mt 5.45).

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Mensagem 59 - De entregador de queijo aos braços do povo!

DE ENTREGADOR DE QUEIJO
AOS BRAÇOS DO POVO NA PRIMEIRA LUTA

INTRODUÇÃO – I Sm 17.17-18
Davi foi enviado por seu pai para levar suprimentos para seus irmãos e para verificar a situação deles, assim como José, quando foi enviado por Jacó a Siquem com a mesma missão (Gn 37.13).

A única diferença entre os episódios foi o ambiente, pois o de José era de trabalho enquanto que o de Davi era de guerra. Aquele jovem poderia temer ou recusar, mas era necessário ir para aquele lugar, pois:
  • Deus mudaria a sua vida naquele lugar;
  • Os homens o veriam com outros olhos, como um verdadeiro guerreiro e não e tão somente um pajem de armas (I Sm 16.21) ou um simples tocador de harpa;
  • Ele mudaria a história de Israel, seria o marco para aquela nação, naquele episódio;
  • Ele veria o inimigo em fuga diante de seus olhos;
  • Obteria o reconhecimento de seus futuros súditos e Deus provaria que realmente era chamado e escolhido para o trono.
Mas até aquele momento era um simples entregador de queijo, pães e leite (I Sm 18.7).

1) TRES GIGANTES VENCIDOS POR DAVI (I Sm 15.26; 16.1)
A) O GIGANTE REJEITADO
Porque Samuel ainda tinha pena de Saul? Seria devido a confirmação da unção ter ocorrida diante de todas as tribos de Israel (I Sm 10.20).

Saul já estava rejeitado e como tal se portava. Não autorizou o jovem para que lutasse contra Golias, mas foi convencido pelos testemunhos (I Sm 17.34-37), pois entendeu que Deus estava com ele, inclusive o fortaleceu com a declaração: “o Senhor é contigo”, mas isto não veio do fundo do coração e tampouco era manifestação de sua fé, foi apenas por costume.

  • Oferta do gigante rejeitado
Saul percebeu que Davi seria um instrumento de Deus, portanto temeu pela perda prematura do controle sobre o reino. Será que imaginou estar diante de seu sucessor? Tratou logo de agir e de forma compulsória ofereceu suas vestes sujas e manchadas pela desobediência (I Sm 15.22), o capacete de bronze para atrapalhar a comunicação com Deus e a couraça para impedir o agir de Deus no coração de Davi.

A primeira vista parecia que este aparato seria útil, bom e que ajudaria Davi, mas a astúcia de Saul logo foi compreendida pelo jovem. Caso ele aceitasse aquela oferta certamente toda a glória pela vitória seria dada aos apetrechos e a inteligência do rei (I Sm 17.52) e não a Deus. Fariam altares, exposições de armas, lembrancinhas, aqueceriam o comercio local e se esqueceriam de Deus. Se servisse para algo, o próprio Saul usaria e teria vencido a batalha.

B) O GIGANTE REVOLTADO (I SM 17.28)
Eliabe, o primogênito (I Sm 17.13), foi o primeiro a se apresentar a Samuel e logicamente foi o primeiro a ser rejeitado por Deus (I Sm 16.6), portanto estava revoltado e para aumentar ainda mais a sua frustração foi enviado a guerra com alguns de seus irmãos. Na festa da unção ele foi colocado em primeiro lugar pelo DEDO HUMANO de Jessé e Samuel, mas a MÃO DE DEUS trocou as posições e colocou Davi na frente de todos os seus irmãos.

Isto o revoltou de tal maneira, pois sua juventude e beleza poderiam ser perdidas na guerra, apesar do ideal nacionalista. Ele descarregou esta sua revolta no pobre do irmão entregador de pão, leite e queijo. O problema dele não era Golias, a guerra, mas sim o ocorrido dias antes na festa da unção. Foi preterido e precisava aliviar toda a sua frustração. Porque não fez tudo isto com Golias? Não serviu para o trono, também não serviria para a guerra.

Outro problema grave era o instituto humano conhecido como primogenitura, algo criado pelo homem para diferenciar os filhos e muitas vezes não levado em consideração por Deus (VIDE TEORIA DA INVERSÃO).

A primogenitura era um grande obstáculo que somente os grandes e valentes conseguiria vencer (Gn 25.33; 27.33). Jacó conseguiu reaver a sua, por intermédio de sua astúcia, pois sabia que Esaú não se sentiria seduzido por simples lentilhas cruas, mas com um guisado bem preparado teria sucesso em seu plano.

  • A intenção do gigante revoltado
Eliabe, o primogênito, tentou desanimar e desqualificar Davi, atribuindo-lhe adjetivos ao seu caráter. Sua intenção era impedir que seu irmão fosse usado como instrumento nas mãos de Deus. Pela segunda vez, veria aquele jovem franzino sendo exaltado bem a sua frente.

Ele questionou Davi sobre a segurança das ovelhas e o acusou de irresponsável por imaginar que o pequeno rebanho tivesse ficado desprotegido. “Ele estava olhando para um menino, mas estava falando com um homem”. Mal sabia que Davi havia deixado o rebanho e a bagagem nas mãos de um guarda (I Sm 17.20-22).

C) O GIGANTE DESPEITADO
Golias se imaginava invencível e por 40 longos dias (I Sm 17.16), afrontou os homens de Israel (I Sm 17.10), por julgar que não havia ali um, pelo menos, que tivesse coragem de enfrentá-lo. Estava agindo em nome de seus deuses (I Sm 17.43),.

  • Afronta do gigante (cantou vitória antes da hora)
Por 40 dias este gigante esteve afrontando os homens de Israel (I Sm 17.10), tidos por ele, como fracos e covardes. Davi ouviu isto e não se importou, pois realmente Golias estava certo. Um exército bem treinado por Abner, armas e escudos a disposição, mas ninguém teve coragem.

O sangue daquele jovem ferveu quando ouviu: “Não há Deus em Israel” (I Sm 17.45), tanto que se encheu de coragem e talvez, meio incrédulo, tenha dito: “Eu vou a ti em nome do Senhor dos exércitos”. Então teria que ir mesmo, agora não poderia recuar.

Como assim não há Deus em Israel? Quem então deu forças para que ele vencesse os animais que tentaram atacar as ovelhas de seu pai (I Sm 17.34-36)? Aquele incircunciso conhecia a historia dos patriarcas? Ou a libertação de Israel do Egito? Da caminhada a te Canaã? Davi gritou isto a uma distancia considerável, pois não era bobo para se aproximar, ficando ao alcance da lança do filisteu.

  • Davi, o marco para a história de Israel.
Os israelitas temeram os insultos (I Sm 17.11, 24), mas não agiam. Foi preciso que Deus capacitasse alguém para ser usado como instrumento. Depois da ação de Davi (I Sm 17.50) a história mudou. Os mesmos que temeram, se alegraram e perseguiram os filisteus para se apoderarem dos despojos (I Sm 17.52).

Davi foi o ultimo da família a ser chamado para a festa da unção e o ultimo a ser enviado para a guerra, mas foi o primeiro a cair nos braços do povo. Deste momento em diante estava reconhecida a sua autoridade para reinar sobre Israel. De imediato ele não serviu para o exercito, pois mostrou pela sua valentia que para nada adiantava táticas de guerras, armas pesadas, escudos, conhecimento do inimigo. Davi desmoralizou todo o treinamento militar que Abner havia fornecido ao seu exercito.

CONCLUSÃO
Davi foi ungido para o trono, mas não assumiu de imediato. Sua vida mudou radicalmente. Sua primeira luta, após a unção, foi com seu irmão revoltado, depois enfrentou um rei rejeitado para então encarar de frente um gigante despeitado. Esta trajetória o qualificou para cair nos braços do povo, que reconheceu sua chamada e valentia.

Por: Ailton da Silva (18) 8132-1510

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A parábola do semeador - segundo os 4 Evangelistas


MATEUS 13.1-9
  • 1 – Jesus estava assentado junto ao mar;
  • 2 – Muitos se ajuntaram ao pé Dele. Entrou em um barco e assentou-se enquanto a multidão ficou em pé na praia;
  • 3 – Falou-lhes por parábolas. “Eis que o semeador saiu a semear”;
  • 4 – Uma parte da semente caiu ao pé do caminho e vieram as vês e comeram-na;
  • 5 – Outra parte caiu nos pedregais, sem terra o suficiente e logo nasceu sem força e raiz, fraquinha;
  • 7 – Outra caiu entre espinhos e foram sufocadas;
  • 8 – A ultima parte caiu em terra boa e deu fruto, 1/100, 1/60, 1/30;
  • 9 – Quem tem ouvidos ouça.

MARCOS 4.1-9
  • 1 – cfe Mt 13.1-2;
  • 2 – 3 – cfe Mt 13.3;
  • 4 – cfe Mt 13.4;
  • 5 – 6 – cfe Mt 13.5;
  • 7 – cfe Mt 13.7;
  • 8 – cfe Mt 13.8;
  • 9 – cfe Mt 13.9.

LUCAS 8.4-8
  • 4 – A multidão ajuntou-se a Jesus. Eram gentes de todas as cidades. Mateus e Marcos não citaram a origem da multidão. Lucas não falou nada a respeito do mar;
  • 5 – A primeira parte caiu na beira do caminho e foi pisada. Mateus e Marcos não mencionaram as pisaduras. As aves do céu comeram as sementes caídas no caminho;
  • 6 – Outra parte caiu sobre as pedras e nasceu, mas secou, pois não tinha umidade. Mateus e Marcos citaram a falta de raiz;
  • 7 – cfe Mt 13.7; Mc 4.7;
  • 8 – cfe Mt 13.8; Mc 4.8, mas Lucas citou apenas a proporção de 1/100, enquanto que os outros evangelistas falaram também de 1/30 e 1/60.

JOÃO
  • Não há registros.

PRÓXIMO ASSUNTO: A explicação da parábola do semeador.

Fonte:
Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003

Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000

Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Baureri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2003.


Por: Ailton da Silva (18) 8132-1510