TEXTO ÁUREO
‘De sorte que
haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Fp 2.5).
VERDADE PRÁTICA
Jesus Cristo é o
nosso modelo ideal de submissão, humildade e serviço.
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE
Filipenses
2.5-11.
5 - De sorte que
haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
6 - que, sendo
em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
7 - Mas
aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos
homens;
8 - e, achado na
forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de
cruz.
9 - Pelo que
também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome,
10 - para que ao
nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e
debaixo da terra,
11 - e toda
língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor; para glória de Deus Pai.
PROPOSTA
•
Os filipenses deveriam
ter a mesma disposição de Jesus;
•
“Em forma de Deus”, uma
configuração, semelhança;
•
Jesus não se apegou aos
seus direitos divinos;
•
Jesus não trocou sua
natureza divina pela humana;
•
Ele encarnou, permitiu se
rebaixar;
•
No calvário, Ele desceu
ao ponto mais baixo;
•
O caminho da exaltação
passa pela humilhação;
•
“Dobre todo joelho” –
reconhecer a autoridade de alguém;
•
“Toda língua confesse” –
reconhecimento público.
INTRODUÇÃO
Segundo o pastor
Geraldo Carneiro a “humildade é a virtude com que manifestamos o sentimento da
nossa fraqueza ou de nosso pouco ou nenhum mérito”. Continua o mesmo pastor
dizendo que esta virtude é ordenada (Mq 6:8; Mt 20:25; Lc 14:10; 22:26, 44; Rm 11:20; 12:3; Ef 4:2; Fp 2:5;
Tg 4:10) e que a ausência dela é condenada pela Bíblia (II Cr 33:23; 36:12; Jr
44:10; Dn 5:22), portanto reconhecemos a importância da existência desta
característica na vida do cristão, uma vez que ficou muito evidente na vida de
Jesus, o qual devemos imitar assim como foi imitado por Paulo.
Ao ensinar a
igreja de Filipos, Paulo usou o exemplo de Jesus, para que os cristãos
entendessem que nada poderia ser feito por contenda ou vanglória. Eles deveriam
imitar Cristo (1 Co 11.1), por isto haviam recebido este título (At 11.26).
Deveriam aprender sobre este quesito tão importante. O maior e melhor exemplo
não havia do que o apresentado pelo “maior líder da história”, o próprio filho
de Deus encarnado, o Cristo.
Assim como Jesus
dispensou sua glória, é necessário que os cristãos se desprendam da glória
humana (passageira, presunçosa, exagerada, baseada em propósitos irreais). Por
esta atitude, Ele não deixou de ser Deus, apenas abriu mão da glória, que
possuía com o Pai, desde a eternidade (Jo 17.5), para se tornar como um de nós.
Alguns dos sacerdotes que ouviram Jesus, chegaram a crer, mas não confessaram
por medo de serem expulsos das sinagogas (Jo 12.42), não tiveram coragem de se
desprenderem da gloria momentânea, da qual usufruíam no Templo, não queriam
perder seus lugarzinhos.
As atitudes de
Cristo revelaram sua natureza humana, obediência e humilhação, bem como a sua
divindade. Humanidade e divindade, que diga-se de passagem, são duas naturezas
inseparáveis de Jesus. Esta doutrina apresentada por Paulo no segundo capítulo
da Epístola aos Fiiipenses, nos prova que Jesus nunca deixou de ser Deus, e que
encarnando-se, salvou-nos de nossos pecados.
Para a missão de
salvar a humanidade, não foi escolhido por Deus um politico judeu influente ou
poderoso, tampouco um respeitado sacerdote da linhagem da Arão, pelo contrário,
pois Deus “escolheu alguém que não tinha onde reclinar a cabeça? Alguém que em seu
nascimento não tinha onde pousar com a sua mãe”.
Jesus não se
revelou plenamente, mas em simplicidade e ternura para nos mostrar que esta é
“uma das características do cristão, condição necessária para a unidade da
igreja. Ele se humilhou e abrindo mão de sua glória. Sobre isto o professor
Luciano de Paula Lourenço escreveu:
“O Filho de Deus deixou o céu, a glória, o Seu
trono, e se fez carne, fez-se homem, se encarnou. O eterno Filho de Deus não nasceu em um palácio. O Rei
dos reis não nasceu num berço de ouro nem entrou no mundo por intermédio de uma
família rica e opulenta; ao contrário, nasceu num berço pobre, numa família
pobre, numa cidade pobre. Jesus nasceu numa manjedoura, cresceu numa
carpintaria e morreu numa cruz. Ele não veio ao mundo para ser servido, mas
para servir (Mc 10:45). Ele renunciou a Sua glória celestial. Ele tinha glória
com o Pai antes que houvesse mundo (João 17:5). No entanto, voluntariamente
deixou a companhia dos anjos e veio para ser perseguido e cuspido pelos homens.
Do infinito sideral de eterno deleite, na própria presença do Pai,
voluntariamente Ele desceu a este mundo de miséria a fim de armar a Sua tenda
com os pecadores. Ele, em cuja presença os serafins cobriam o rosto, o objeto
da mais solene adoração, voluntariamente desceu a este mundo, onde foi
"... desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que
sabe o que é padecer" (Is 53:3). Jesus é o modelo ideal de humildade”
I - O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA
PRÉ-ENCARNAÇÃO
1. ELE DEU O
MAIOR EXEMPLO DE HUMILDADE.
A humildade de
Cristo revelada antes de sua encarnação foi ensinada por Paulo aos Filipenses:
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”
(v.5). O próprio Jesus afirmou isto, em certa ocasião, enquanto ensinava os
seus discípulos, pois os instruiu a aprenderem Dele, que era o maior exemplo e
o modelo perfeito de mansidão e humildade que poderia existir (Mt 11.29). Sobre
isto o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:
“Jesus tirava tempo de sua apertada agenda para
falar com todos, respondendo perguntas, tirando dúvidas e mostrando o melhor
caminho. Ele visitava as casas do povo, assistia casamentos, pescava com
amigos, falava com crianças no Seu colo. Ele sempre parava no caminho para
atender um chamado de ajuda. Em Jesus podemos ver todas as atitudes associadas
com uma pessoa pobre de espírito: humildade, submissão, serviço e amor. Sem
dúvida, Jesus é o modelo ideal de humildade”.
Ele não mediu
esforços para atender aos necessitados, doentes, problemáticos e desprezados.
Foram várias as atitudes que o qualificavam como “o bom Servo”, o que viera
primeiro para servir, para depois ser servido (Mt 10.28), entre quais
destacamos:
- Tocou em
leprosos (Mt 8.1-3);
- Tratou um
surdo-mudo de uma forma não vista antes, enfiou o dedo no ouvido e cuspiu,
tocando em sua língua (Mc 7.33);
- Permitiu que
uma prostituta molhasse seus pés com lágrimas e que enxugasse com o
próprio cabelo (Lc 7.36-48);
- Conversou com
publicanos, comeu com pecadores (Mt 9.10-13);
- Lavou os pés
de seus discípulos (Jo 13.5);
- Cuspiu na
terra, fez lodo e refez o globo ocular de um cego de nascença (Jo 9.6).
2. ELE ERA IGUAL
A DEUS.
Jesus é Deus, igual ao pai, pois ambos tem a mesma natureza, glória e
essência (Jo 17.5). “Em forma de Deus” (v.6), sugere a
ideia de mesma configuração, semelhança. “Ele existiu desde a eternidade como
Deus”, somente se esvaziou de sua gloria, mas não da divindade. A igualdade
pessoal continuou a existir, o que foi deixada foi a igualdade posicional.
Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:
“É da máxima importância distinguir aqui entre igualdade pessoal com
Deus e igualdade posicional. Quanto à sua Pessoa, Cristo sempre foi, é e há de
ser igual a Deus. Era-lhe impossível abrir mão disso, mas igualdade posicional
já é outra coisa. Desde a eternidade, Cristo era posicionalmente igual ao Pai,
desfrutando as glórias do Céu. Ele não julgou, porém, que fosse necessário
agarrar-se a essa posição a qualquer custo. Quando foi necessário redimir a
humanidade perdida, ele abriu mão livremente de sua igualdade posicional com
Deus, ou seja, os confortos e a alegria do Céu. “Não julgou” necessário
agarrar-se a eles para sempre e sob qualquer circunstância. Assim estava pronto
para vir a este mundo e padecer a contradição dos pecadores contra ele mesmo.
Ninguém jamais cuspiu em Deus Pai, tampouco foi ele agredido fisicamente ou
crucificado. É neste sentido que o Pai é maior que o Filho; não é maior quanto
à Sua Pessoa, e, sim, quanto à sua posição e à maneira em que viveu. João
exprime esse pensamento: “Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o
Pai, pois o Pai é maior do que eu” (João 14:28). Os discípulos deviam se
alegrar com a noticia de que ele ia para o Céu. Enquanto viveu na terra, Jesus
foi tratado cruelmente e por fim rejeitado. Vivera em circunstâncias muito
inferiores às de seu Pai. Nesse sentido, o Pai lhe era superior. Quando voltou
para o céu, porém, passou a ser igual ao Pai quanto às circunstâncias e à
Pessoa deste”.
A forma verbal
da palavra “sendo’ aparece em outras versões bíblicas como subsistindo ou
existindo. Cristo é, por natureza, Deus, pois antes de fazer-se humano
“subsistia em forma de Deus”. Os líderes de Jerusalém procuravam matar Jesus
porque Ele dizia ser “igual a Deus”. A Filipe, o Senhor afirmou ser igual ao
Pai (Jo 14.9-11). A divindade de Cristo é fartamente corroborada ao longo da
Bíblia (Jo 1.1; 20.28; Tt 2.13; Hb 1.8; Ap 21.7). Portanto, Cristo, ao fazer-se
homem, esvaziou-se não de sua divindade, mas de sua glória. Ele a deixou
temporariamente (Jo 17.5).
3. MAS “NÃO TEVE
POR USURPAÇÃO SER IGUAL A DEUS”.
Isto não significa
que Jesus se desapegou por completo de seus “direitos divinos”, apenas os
colocou ao lado por alguns instantes. Ele não agiu egoisticamente, mas esvaziou-
se da sua glória, para assumir a natureza humana e entregar-se em expiação por
toda humanidade, para provar o seu amor pelo mundo.
Por amor a nós,
Cristo ocultou a sua glória, que possuía em seu estado pré-encarnado (Jo 17.5),
sob a presença da natureza terrena. Não deixou de ser Deus, apenas se tornou
completamente humano e divino. Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço
escreveu:
“Quando Cristo nasceu, Deus tornou-se um homem.
Jesus não era parte homem e parte Deus; ele era completamente humano e
completamente divino. Cristo é a perfeita expressão de Deus na forma humana.
Como um homem, Jesus estava sujeito ao lugar, ao tempo, e às outras limitações
humanas. O que tornou a humanidade de Jesus excepcional foi o fato de não ter
pecado. Ele não abandonou o seu poder eterno quando se tornou humano, mas
deixou de lado a sua glória e os seus direito”.
Voluntariamente, humilhou-se e assumiu a nossa fragilidade, com exceção
do pecado.
II - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO
1. “ANIQUILOU-SE
A SI MESMO”.
Foi na sua
encarnação que o Senhor Jesus deu a maior prova da sua humildade, pois Ele
“aniquilou-se a si mesmo”, privou-se de sua glória e tomou a natureza humana
(gr. Kenoô), que significa também esvaziar, ficar vazio. Portanto, o verbo esvaziar
comunica melhor do que aniquilar a ideia da encarnação de Jesus, todavia, em
momento algum veio a despojar-se da sua divindade.
Jesus não trocou
a natureza divina pela humana. Antes, voluntariamente, renunciou em parte às
prerrogativas inerentes à divindade, para assumir a nossa humanidade. Sobre
isto o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:
“Devemos ter cuidado ao responder a essa pergunta.
Muitas vezes, ao tentar definir esse esvaziamento, muitos acabam por roubar de
Cristo os atributos da Divindade. Por exemplo, dizem alguns que o Senhor Jesus,
quando andava aqui na Terra, não era onisciente nem onipotente; que ele não
podia estar em todos os lugares ao mesmo tempo; que ele voluntariamente pôs à
parte esses atributos da divindade quando entrou no mundo como homem. Uns dizem
até que ele estava sujeito às mesmas limitações que os homens, que era passível
de erro e que aceitava as opiniões e os mitos comuns de seus dias! Refutamos
isso com veemência. O Senhor Jesus Cristo não pôs à parte nenhum dos seus
atributos divinos quando veio a este mundo. Ele continuou a ser onisciente
(sabendo tudo); continuou a ser onipotente (todo-poderoso); continuou a ser
onipresente (presente em todas as partes ao mesmo tempo). O que ele fez foi
desfazer-se de sua posição de igualdade com Deus Pai e ocultou sua glória por
baixo de um corpo de carne humana. A glória ainda estava lá, mas escondida,
brilhando apenas em certas ocasiões, como, por exemplo, no monte da
Transfiguração. Não houve um momento sequer, em toda a sua existência sobre a
terra, em que ele ficasse sem os atributos da Divindade”
Tornando-se
verdadeiro homem, fez-se maldição por nós (Gl 3.13). E levou sobre o seu corpo
todos os nossos pecados (1 Pe 2.24). Em Gálatas 4.4, Paulo escreveu que, na
plenitude dos tempos, “Deus enviou seu Filho, nascido de mulher". Isto
indica que Jesus é consubstancial com toda a humanidade nascida em Adão. A
diferença entre Jesus e os demais seres humanos está no fato de Ele ter sido
gerado virginalmente pelo Espírito Santo e nunca ter cometido qualquer pecado
ou iniquidade (Lc 1.35). Por isso, o amado Mestre é “verdadeiramente homem e
verdadeiramente Deus".
2. ELE
“HUMILHOU-SE A SI MESMO”.
Jesus encarnado,
deixou sua glória e rebaixou-se mais ainda ao permitir ser escarnecido e
maltratado pelos incrédulos (Is 53.7; Mt 26.62-64; Mc 14.60,61) ao mesmo tempo
que tomava a posição de servo. Se precisasse mais alguma demonstração de
humilhação, certamente Ele se submeteria.
A auto
humilhação do Mestre foi espontânea, Ele submeteu-se às maiores afrontas, porém
jamais perdeu o foco da sua missão: cumprir toda a justiça de Deus para salvar
a humanidade.
3. ELE FOI
“OBEDIENTE ATÉ A MORTE E MORTE DE CRUZ”.
O Mestre amado
foi obediente à vontade do Pai até mesmo em sua agonia: "Não se faça a
minha vontade, mas a tua” (Lc 22.42). No Getsêmani, antes de encarar o
Calvário, Jesus enfrentou profunda angústia e submeteu-se totalmente a Deus,
acatando-lhe a vontade soberana.
Quando enfrentou
o Calvário, o Mestre desceu ao ponto mais baixo da sua humilhação. Ele se fez
maldição por nós (Dt 21.22,23; cf. Gl 3.13), passando pela ultrajante e maldita
morte de cruz, o principal momento de seu ministério terreno, a hora vital. Mas
porque tamanha obediência? Teria sido pelo fato do dinheiro envolvido na
traição? Ou da inveja maligna vinda dos sacerdotes? Ou pela covardia de Pilatos
ao condená-lo? Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:
“A grande questão é: por que Ele morreu na cruz?
Cristo não foi para a cruz porque Judas O traiu por ganância, porque os
sacerdotes O entregaram por inveja ou porque Pilatos O condenou por covardia.
Ele foi para a cruz porque o Pai O entregou por amor e porque Ele a si mesmo se
entregou por nós. Ele morreu pelos nossos pecados (1Co 15:3). Nós O
crucificamos. Nós estávamos lá no Calvário não como plateia, mas como agentes
da Sua crucificação”.
III - A EXALTAÇÃO DE CRISTO (2.9-11)
1. “DEUS O
EXALTOU SOBERANAMENTE”.
Jesus somente foi exaltado, pelo Pai, após sua vitória sobre o pecado,
vitória esta que se deu justamente durante o processo de humilhação. Ele passou
pelo vale, enfrentou a estrada que conduzia a coroação e nesta estrada havia
uma cruz, da qual Ele não fugiu, por isto recebeu a recompensa do Pai. Se
levantou da morte, subiu ao céu glorificado.
Na sua exaltação
Ele foi coroado de glória, tornando-se herdeiro de todas as coisas (Hb 1.3;
2.9;12.2). Usado pelo autor sagrado para designar especialmente Jesus, o termo
grego Kyrios revela a glorificação de Cristo. O nome “Jesus” é equivalente a
“Senhor”, e, por decreto divino, Ele foi elevado acima de todo nome. As
Escrituras atestam que ante o seu nome “se dobre todo joelho dos que estão nos
céus (anjos), e na terra (humanidade), e debaixo da terra (mortos sem Cristo ou
demônios), e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor [o Kyrios]”
(v.10).
2. DOBRE-SE TODO
JOELHO.
Diante de Jesus,
todo joelho se dobrará (v.10). Ajoelhar-se implica reconhecer a autoridade de
alguém. Logo, quando nos ajoelhamos diante de Jesus, deixamos bem claro que Ele
é a autoridade suprema não só da Igreja, mas de todo o Universo. Quando oramos
em seu nome e cantamos-lhe louvores, reconhecemos-lhe a soberania. Pois todas
as coisas, animadas e inanimadas, estão sob a sua autoridade e não podem
esquivar-se do seu senhorio. “Deus Pai estava tão contente
com a obra redentora de Cristo que determinou que todo joelho haverá de se
dobrar perante Ele”, quer queiram ou não
Todo o joelho se dobrará dos que estão nos céus, na terra e debaixo da
terra. Não importa quem são, o importante é que todos dobrarão seus joelhos e
confessarão a Cristo como Senhor, não somente da terra, mas de tudo e de todos.
3. “TODA LÍNGUA
CONFESSE” (V.11).
Além de
ressaltar o reconhecimento do senhorio de Jesus, a expressão implica também a
pregação do Evangelho em todo o mundo. Cada crente deve proclamar o nome
de Jesus.
O valor do
Cristianismo está naquilo que se crê, A confissão de que Jesus Cristo é o
Senhor é o ponto de convergência de toda a Igreja (Rm 10.9; At 10.36; 1 Co
8.6). Nosso credo implica o reconhecimento público de Jesus Cristo como o
Senhor da Igreja. A exaltação de Cristo deve ser proclamada universalmente.
Os que negaram,
os que zombaram e os que desprezaram terão que confessá-lo publicamente, não
por imposição de Deus, mas por que não terão alternativa. O universo se curvará
diante de seu poderio, mas um pouco tarde para esperarem como recompensa a
salvação.
CONCLUSÃO
A humanização
(encarnação), humilhação e exaltação de Jesus são verdades incontestáveis. Jesus
é o Deus forte encarnado — verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus. Ele recebeu
do Pai toda a autoridade nos céus e na terra. Ele é o Kyrios, o Senhor
Todo-Poderoso. O nome sob o qual, um dia, todo joelho se dobrará e toda língua
confessará que Jesus Cristo é o Senhor. Essa verdade universal deve ser
proclamada por todos nós.
OBJETIVOS DA
LIÇÃO
1) Conhecer o
estado eterno da pré-encarnação de Cristo:
• Que haja em nós o que houve em Jesus, antes!
2) Aprender o
que a Bíblia ensina sobre o estado temporal:
• Jesus aniquilou-se, humilhou-se a si mesmo e
obedeceu;
3) Compreender a
exaltação final de Cristo:
• Deus o exaltou soberanamente, depois da
humilhação;
• Um dia, todo joelho se dobrará e toda língua
confessará
REFERÊNCIAS
Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003
Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri
(SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000
Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Barueri, SP: Sociedade
Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus,
2003.
Por: Ailton da Silva - Ano IV - caminhando para o ano V