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sábado, 30 de abril de 2011

Teoria da tabula rasa - os dois lados

"Tabula rasa é uma expressão latina que significa literalmente "tábua raspada", e tem o sentido de "folha de papel em branco". A palavra tabula, neste caso, refere-se às tábuas cobertas com fina camada de cera, usadas na antiga Roma, para escrever, fazendo-se incisões sobre a cera com uma espécie de estilete. As incisões podiam ser apagadas, de modo que se pudesse escrever de novo sobre a tabula rasa, isto é, sobre a tábua raspada ou apagada.

Como metáfora, o conceito de tabula rasa foi utilizado por Aristóteles (em oposição a Platão) e difundido principalmente por Alexandre de Afrodisias, para indicar uma condição em que a consciência é desprovida de qualquer conhecimento inato - tal como uma folha em branco, a ser preenchida.

Já na Modernidade, o conceito será aplicado ao intelecto, na tese epistemológica que fundamenta o empirismo - vertente filosófica do século XVII, segundo a qual não existem ideias inatas, sendo que todo conhecimento se baseia em dados da experiência empírica.

O argumento da tabula rasa foi usado pelo filósofo inglês John Locke (1632-1704), considerado como o protagonista do empirismo. Locke detalhou a tese da tabula rasa em seu livro, Ensaio acerca do Entendimento Humano (1690). Para ele, todas as pessoas nascem sem conhecimento algum (i.e. a mente é, inicialmente, como uma "folha em branco"), e todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido através da experiência . A partir do século XVII, o argumento da tabula rasa foi importante não apenas do ponto de vista da filosofia do conhecimento, ao contestar o inatismo de Descartes, mas também do ponto de vista da filosofia política, ao defender que, não havendo ideias inatas, todos os homens nascem iguais. Forneceu assim a base da crítica ao absolutismo e da contestação do poder como um direito divino ou como atributo inato.

A teoria da tabula rasa também fundamenta uma outra corrente da filosofia e da psicologia, o behaviorismo clássico. O behaviorismo atual, que é o behaviorismo radical, não se baseia na tabula rasa".



Teoria da tabula rasa - Os dois lados desta teoria
Local: Igreja
Agentes: Igreja (membros e novos convertidos)

O meio não é o fim (agente sociais), somente contribui para o processo de formação do caráter da criança. Um recém nascido nasce desprovido de qualquer tipo de conhecimento inato, com o decorrer de sua vida será provido de valores morais, espirituais e ou materiais, através de recebimentos ou de experiências próprias e ou de outros. Isto é função primordial da família, exemplo disto é o caso de Moisés, criado por quem nos seus primeiros anos de vida? Mesmo estando entre os egpcios jamais se deixou corromper.

Isto prova em parte esta teoria, ou seja, realmente a criança nasce vazia, será preenchida depois, mas o fato de viver entre circunstâncias desagradáveis, não quer dizer que ela dará continuidade ao que está presenciando. Mesmo vivendo entre assassinos. ladrões, corruptores, a criança não será igualada, qualificada ou desqualificada para que, desta forma, copie ou não as ações dos que estão ao seu redor, as vezes sim. O mesmo se aplica aos filhos, netos e familia. Todos servem à Deus e aguardam ansiosos o arrebatamento? Pelos menos crêem ainda? Não nos esqueçamos que nós trabalhamos com regras, Deus trabalha NAS excessões.

Os novos convertidos, nascem espiritualmente (novo nascimento), totalmente desprovidos de conhecimentos, experiências com Deus, motivação, fé, como isto será adquirido? De quem é esta função? Quando Jesus ressucitou Lázaro Ele disse:

- Lázaro, SAI para fora.

Sair, mas como, com o corpo enfaixado? O desenfaixamento dos Lázaros da vida é uma das atribuições da Igreja, por isso Jesus ordenou "desligai-o". O Espírito Santo somente diz SAI! O trabalho a seguir é da igreja. Por isto erram aqueles que dizem "o restante é com Deus", não, o ínicio é com Ele.

Por isto que os novos convertidos e todos, devem presenciar a ordem e decência na Igreja, pois crescemos aos poucos, subimos degraus por degraus, dia a dia, o conhecimento é adquirido pelas nossas experiências e de outros (testemunhos).

Em relação aos dons espirituais, como vimos na lição todos eles tem ideais altruístas, ainda bem, imaginem se tivessem outra finalidades, que não merece sequer citações. Por isto uma de suas finalidades é: promover o crescimento e aperfeiçoamento da Igreja.

Como não termos ordem e decência para uso destes instrumentos, que edificam e atraem? Basta olharmos para os lados e veremos pessoas sedentas, famintas por Palavra, manifestações Divinas, precisando de consolo, exortação e edificação. Esperando muito de quem possuem os dons. Afinal os que possuem os dons espirituais e usam em favor da obra, são verdadeiros formadores de opiniões, são pregadores do poder e misericórdia de Deus.

Desta forma os novos convertidos, mesmo com as mentes vazias, ao novo nascimento, serão preenchidos para prosseguirem a jornada e a igreja continuará firme e forte usufruindo dos dons espirituais, sua fonte de edificação.

"Acaso o bebê é jogado fora junto com a água suja do banho?

" O fogo é evitado por causa da possibilidade de incêndio?"

"Podamos os dedos dos pés a fim de fazer o sapato servir?"

"Uma arvore é conhecida pelo seu fruto e não pelas suas folhas e galhos."

Dons espirituais são para crescimento da Igreja.



Por: Ailton Silva

sexta-feira, 29 de abril de 2011

uma colaboração do Dr. Caramuru

Observamos que, na relação dos dons espirituais, não há o chamado “dom de revelação” ou “dom de visão”, “dons” que são constantemente mencionados e considerados no meio de alguns integrantes do povo de Deus que não têm o costume de ler e meditar na Palavra de Deus. O “dom de revelação”, na verdade, é o dom da palavra da ciência, não podendo ser confundido, como já dissemos, com verdadeiras adivinhações que têm perturbado o povo de Deus nos nossos dias. Deus não tem qualquer propósito de fazer com que alguns de Seus servos sejam “adivinhos”, pois abomina a adivinhação, típica operação maligna.

A revelação de fatos ocultos tem tão somente o propósito de edificar o povo de Deus, jamais de envergonhar quem quer que seja. Já o chamado “dom de visão” não tem qualquer respaldo bíblico. Verdade é que existe a operação de visão, uma operação divina em que Deus mostra algo para algum servo Seu, mas também com o propósito de proporcionar a edificação de quem vê ou da igreja, jamais para devassar a intimidade ou envergonhar alguém.

Colaboração para o Portal Escola Dominical - Dr. Caramuru Afonso Francisco - Publicado no Portal EBD

Por: Ailton Silva - desde 2009

Os dons

dons do Espírito e o fruto do Espírito
Dons espirituais, ministeriais e naturais

slides disponíveis na apresentação da lição 5

A importância dos dons espirituais. Plano de aula.

O ALTRUÍSMO DOS DONS ESPIRITUAIS
UNIDADE NA DIVERSIDADE – E NÃO NA UNIFORMIDADE
HARMONIA INTERNA NA IGREJA – PARA EVITAR A DIVISÃO DO CORPO

INTRODUÇÃO
Dentre as insondáveis riquezas espirituais que Deus coloca à disposição da Sua Igreja na terra, destacam-se os dons do Espírito Santo, apresentados pelo apóstolo Paulo, encarregado de ensinar a respeito sobre os dons, através de seus escritos que são riquíssimas orientações profundas e não propriamente proibitivas.

Sem esta atuação do Espírito Santo não teríamos nenhum poder para proclamarmos o evangelho, não teríamos fé, não haveria novos nascimentos, santidade e nenhum cristão neste mundo. Uma das maneiras de atuação do Espírito Santo é através de uma variedade de dons espirituais concedidos aos crentes (1Co 12.7-11). Essas manifestações visam à edificação e à santificação da igreja (1Co 12.7).

Todo crente possui um Dom (Pe 4”10). A cada membro do corpo de Cristo é dada uma capacidade específica para o serviço. O desejo de Deus é que cada membro possua um ministério e que saiba a que foi chamado, mas nem todos conhecem o dom que possuem.

I – OS DONS ESPIRITUAIS
1) O SIGNIFICADO DA PALAVRA “DOM” E O CRESCIMENTO DA IGREJA.


Os dons espirituais são dotações e capacitações sobrenaturais que Jesus, por intermédio do Espírito Santo, outorga à sua Igreja, visando à expansão universal da sua obra e a edificação dos santos. Por intermédio deles, segundo o Espírito, o crente fala, conhece e age sobrenaturalmente.

Como graça de Deus, os dons espirituais são concedidos não porque mereçemos, mas conforme a vontade do Espírito Santo. Eles não se restrigem somente aos nove apresentados por Paulo (I Co 12), pois em outras passagens correlatas, esse mesmo apóstolo amplia esse número. Em Rm 12.6-8 destacamos a administração, socorro, serviço, contribuição, direção e misericórdia. Os dons espirituais edificam os crentes e atraem os pecadores.

A) OS DONS NATURAIS, TALENTOS NATURAIS (FONTE: DEUS)
Os talentos são dados por Deus ao nascimento, eles podem ser consagrados a Deus para uso na Sua obra. Geralmente chamam a atenção das pessoas para aquele que o possui, atraindo elogios e louvor, enquanto que o dom espiritual deve chamar a atenção para Deus, dando-lhe glória.

São dádivas, dotes naturais, aptidões, competências inatas, habilidades, privilégios, poder, etc:
- no Jardim do Éden, Deus colocou Adão para lavrar e guardar a terra (Gn 2:15);
- Jubal tinha extraordinária habilidade para fabricar instrumentos musicais. (Gn 4.21);
- O Espírito de Deus encheu homens de habilidade, inteligência e conhecimento em todo artifício, para inventar obras artísticas, trabalhar em ouro, prata e bronze (Ex 35:31-32)

B) DONS MINISTERIAIS (FONTE: JESUS)
É a distinção especial concedida por Deus que marca, separa e capacita alguns crentes para ministérios específicos no Reino de Deus e na Igreja, sendo que para isto o Espírito Santo relaciona-se com eles num grau e numa dimensão muito maior. Os dons ministeriais são residentes nos servos do Senhor e dependem, evidentemente, da chamada e não necessariamente do batismo com o Espírito. Para exemplo temos Apolo, um pregador, que não era batizado com o Espírito, ao contrário de Paulo (At 18”24; 19”6).

Todos os batizado com o Espírito Santo, podem ser usado com o dom de profecia (1 Co 14.1), mas nem todos podem ser pastores, visto que este é um dom e não uma manifestação momentânea, esporádica e sim um ministério, de carater permanente, outorgado soberanamente por Deus (Ef 4:11, Hb 5”4). Ministrar o evangelho é privilégio de alguns, pois não existe chamado sem uma missão.

· Apóstolo - Ninguém podia ser um apóstolo pela própria vontade ou desejo, eles deveriam ser pessoalmente chamados para este ofício. (Lucas 6:13). Para ser considerado um apostolo era necessário que a pessoa tivesse sido testemunha ocular durante todo o ministério público de Jesus (Atos 1:21-22), inclusive depois da Sua ressurreição. Era permitido a igreja primitiva nomear diáconos (Atos 6:5) e pastores (Atos 14:23), mas esta não apóstolos. Tal prerrogativa veio diretamente e tão somente de Cristo;

· Profetas - Os profetas, homens que falavam sob o impulso direto do Espírito Santo, e cuja motivação e interesse principais eram a vida espiritual e a pureza da igreja. Era dever do profeta do NT, assim como para o do AT, desmascarar o pecado, proclamar a justiça, advertir do juízo vindouro e combater o mundanismo e frieza espiritual entre o povo de Deus. A mensagem do profeta não deve ser considerada infalível. Ela está sujeita ao julgamento da igreja, doutores, profetas e da Palavra de Deus. A congregação tem o dever de discernir e julgar o conteúdo da mensagem profética, se ela é de Deus (1 Co 14.29-33; 1 Jo 4.1);

· Evangelistas - No NT, evangelistas eram homens de Deus, capacitados e comissionados por Deus para anunciarem o evangelho e ajudarem a estabelecer uma nova obra numa localidade;

· Pastores - Os pastores são aqueles que dirigem a congregação local e cuidam das suas necessidades espirituais. A tarefa do pastor é cuidar da sã doutrina, refutar a heresia (Tt 1.9-11), ensinar a Palavra de Deus exercendo a direção da igreja local. Sua missão é salvaguardar a verdade do evangelho e o rebanho de Deus contra as falsas doutrinas e os falsos mestres que surgem dentro da igreja. (At. 20.28-31). São ministros que cuidam do rebanho, tendo como modelo Jesus, o Bom Pastor (Jo 10.11-16; 1 Pe 2.25; 5.2-41);

· Doutores ou Mestres - São aqueles que têm de Deus um dom especial para esclarecer, expor e proclamar a Palavra de Deus, a fim de edificar o corpo de Cristo (Ef 4.12). A missão dos mestres bíblicos é defender e preservar, mediante a ajuda do Espírito Santo, o evangelho que lhes foi confiado (2 Tm 1.11-14). Tendo o dever de fielmente conduzir a igreja à revelação bíblica e à mensagem original de Cristo e dos apóstolos, e nisto perseverar.

C) DONS ESPIRITUAIS (FONTE: ESPÍRITO SANTO):
São recursos extraordinários que Jesus, colocou a nossa disposição, mediante a ação do Espírito Santo. Na igreja primitiva havia abundancia de manifestações dos dons, apesar da oposição e dificuldades (At 5”12-16). São concessões que objetivam:
- Expansão, edificação, capacitação, consolação e exortação;
- Aperfeiçoamento dos santos (Ef. 4:12);
- Ampliação do conhecimento;
- Poder para proclamação da palavra de Deus;
- O bem estar da igreja local, pois não tem finalidade pessoal e particular;
- O pleno e eficaz cumprimento da missão a nós confiada.

D) CLASSIFICAÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS:
Dons que manifestam o poder de Deus (poder):
- Dom da Fé - 1 Co.13.2; Mt 17.20; Mc 11.22-24; Lc 17.6;
- Dons de Curas - Mt 4.23-25; 10.1; At 3.6-8; 4.30. Devido ao plural (“dons”) nos indica curas de diferentes enfermidades e sugere que cada ato de cura vem de um dom especial de Deus;
- Dom de Operação de Milagres - Jo 6.2;

Dons que manifestam a sabedoria de Deus (revelação, saber):
- Sabedoria – At 6.10; 15.13-22; 1 Rs.3.16-28);
- Conhecimento - At 5.1-10; 1Co. 14.24,25;
- Discernimento de Espíritos - 1 Co.14.29; 1 Jo 4.1);

Dons que manifestam a mensagem de Deus (inspiração, manifestação verbal):
- Dom de Profecia - Ef 4.11;
- Dom de Variedades de Línguas - At 2.4-6; 1 Co.13.1; 1 Co.14.14-16;
- Interpretação de Línguas – 1 Co.14.6, 13, 26).

Não há fundamento bíblico para classificar os dons como superiores ou inferiores. Cada dom desempenha uma tarefa única e incomparável, se comunicado corretamente, pois todos provém da mesma fonte.

Todos os dons têm valores e conteúdos e servem como sinais:
- o dom de línguas desperta a atenção como um sinalizador;

- o conteúdo da profecia confronta as pessoas com a Palavra de Deus e as convida ao arrependimento, ou seja ela serve como comunicador;

- as curas são sinais para quem as observam e tem um valor altíssimo para quem as recebem;

- as palavras de sabedoria e conhecimento destacam-se muito mais pelo valor do conteúdo, embora às vezes sirvam como sinal.

E) PRINCIPIO DA ORDEM E DECÊNCIA
A igreja necessita de uma liturgia descente e ordeira, para:
· sua própria instrução e edificação (14.1-12);
· render graças (14.17);
· tornar-se madura no pensamento (14.20);
· ministrar e avaliar os dons (14.26-33);
· ser discipulada (14.31).

Os incrédulos precisam enxergar a ordem e decência, para:
· compreenderem o que está acontecendo num culto (14.16);
· tomarem conhecimento do fato de que Deus está falando (14.22);
· terem os segredos do seu coração desvendados diante de Deus (14.25);
· serem encaminhados a verdadeira fé;
· Saberem que Deus está verdadeiramente entre nós (14.25).

2) A CONCESSÃO DOS DONS ESPIRITUAIS.
Os dons do Espírito ocorrem apenas durante a vida coletiva na Igreja e servem para sua edificação e para a glória de Deus. Não se trata de algo que recebemos para guardar, não são presentes para nosso proveito e tampouco o Despenseiro leva em consideração os nossos méritos para concedê-los. São gratuitos, segundo o conhecimento e soberania divina.

Dons ou dons da graça indicam que os dons espirituais envolvem tanto a motivação interior da pessoa, como o poder para desempenhar o ministério referente ao dom recebido do Espírito Santo. Esses dons fortalecem espiritualmente o corpo de Cristo e aqueles que necessitam de ajuda espiritual. Significam uma concessão especial e sobrenatural de Deus para a realização de sua obra, através da Igreja.

É falaciosa a idéia de que o possuidor do dom espiritual seja mais santo ou espiritual que os outros. A manifestação dos dons não são instrumento de aferição do grau de espiritualidade. O Espírito Santo não depende do mérito da santidade de ninguém, ou muito menos como pagamento pelos serviços prestados a Deus.

Não se deve confundir dons do Espírito, com o fruto do Espírito, o qual se relaciona mais diretamente com o caráter e a santificação do crente (Gl 5.22,23). Os dons jamais são concedidos para vaidade particular, eles pertencem ao Espírito Santo, somos para Ele apenas vasos para a manifestação de sua obra.

A) FALSOS CONCEITOS SOBRE A CONCESSÃO DOS DONS:
- Os dons foram restritos à era apostólica com a finalidade de confirmarem a divindade de Jesus, autenticar os primeiros pregadores e suas mensagens;
- De acordo com a geografia, da época, o Evangelho já havia chegado aos confins da Terra, por isto os dons cessaram na era apostólica;
- Afirma que, hoje, os dons são habilidades naturais, isto é, Deus premia algumas pessoas privilegiadas, dando-lhes dotes especiais;
- Outros afirmam que os dons são Inalcançáveis, pois são grandiosos e santos em sua essência, que ninguém está suficientemente preparado para merecê-los.

B) RUA AZUSA
O derramamento do Espírito recomeçou em 1 906, na Rua Azusa, em Los Angeles, Estados Unidos, sob a liderança de Wiliiam joseph Seymour (1870-1922). Este pastor era metodista, oriundo do Movimento da Santidade, e filho de pais batistas de origem africana. Desde então, o pentecostalismo expandiu-se pelo mundo.

3) A MANIFESTAÇÃO DO DOM.
Os dons foram indispensáveis à igreja primitiva e permanecerão em ação na igreja até a volta de Jesus Cristo, pois representam as faculdades Divinas operando no ser humano (Stanely Horton). As manifestação dos dons tem os seguintes propósitos:

- Manifestar a graça, o poder, e o amor do Espírito Santo entre seu povo nas reuniões públicas, nos lares, nas famílias e nas atividades pessoais (vv. 4-7; 14.25; Rm 15.18,19; Ef 4.8);

- Ajudar a tornar eficaz a pregação do evangelho aos perdidos, confirmando de modo sobrenatural a mensagem do evangelho (Mc 16.15-20; At 14.8-18; 16.16-18; 19.11-20; 28.1-10);

- Suprir as necessidades humanas, fortalecer e edificar espiritualmente, tanto a congregação, como os crentes individualmente, isto é, aperfeiçoar os crentes no amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida (1Tm 1.5; 1Co 13);

- Batalhar com eficácia na guerra espiritual contra Satanás e as hostes do mal (Is 61.1; At 8.5-7; 26.18; Ef 6.11,12). Alguns trechos bíblicos que tratam dos dons espirituais são: Rm 12.3-8; 1 Co 1.7; 12-14; Ef 4.4-16; 1 Pe 4.10,11).

A)IMITAÇÃO DOS DONS
O nosso adversário sempre trabalha para fazer com que os homens percam a confiança em Deus, desde o princípio (Gn 3.4). Assim, ele concede aos seus seguidores poderes para imitar a obra do Espírito Santo de Deus, como os magos do Egito imitavam os sinais operados por Deus através de Moisés (Ex 7.11). Os dons espirituais são imitados pelo adversário no intuito de confundir os homens. O dom de profecia é imitado pelos adivinhadores, o discernimento de espíritos pelos que usam de clarividência, os dons de curar pelos curandeiros que recebem supostos espíritos de médicos do passado e até o dom de línguas é imitado, por vezes, até dentro das igrejas, para promover confusão entre os irmãos.

II. OS DONS DO ESPÍRITO SANTO E A ESPIRITUALIDADE
1) A ESPIRITUALIDADE E OS DONS
.
A santidade ou espiritualidade de um crente não se mede pela manifestação dos dons espirituais (I Co 1”7). Eles jamais poderão ser usados para demonstrar superioridade espiritual, mas sim para o fortalecimento e santificação da igreja. Não é por mérito que o Espírito Santo é concedido e tampouco Ele depende de nossa espiritualidade para operar. É verdadeiro que a nova vida em Cristo é cheia do Espírito Santo, por isto o crente torna-se alvo das operações do Espírito. Nós não possuímos meios para vencermos o pecado que nos rodeia. Precisamos, então, de poder para superá-lo, o que só é possível se andarmos no Espírito (Rm 8.4). É o Espírito Santo operando dentro do crente que o capacita a viver uma vida de retidão. O Espírito Santo nos fortalece em nosso estado de fraqueza.

2) OS DONS ESPIRITUAIS SEM O FRUTO DO ESPÍRITO.
Assim como existe diferença entre dons naturais e espirituais, também há diferença entre o fruto do Espírito e os dons espirituais, pois este é o resultado do batismo com o Espírito Santo (Rm.12.4-18; I Co.12), enquanto que aquele é consequência do novo nascimento, onde o fruto se desenvolve gradualmente (Gl.5.22-26). O que valida uma vida cristã é o fruto do Espírito e não propriamente os dons.

A) A INDIVISIBILIDADE DO FRUTO DO ESPÍRITO.
Paulo enfatiza nove qualidades distintas do fruto do Espírito. Em contraste com as obras da carne, temos o modo de viver íntegro e honesto que a Bíblia chama de fruto do Espírito. Esta maneira de viver se realiza no homem a medida que ele permite que o Espírito dirija e influencie sua vida de tal maneira que ele subjugue o poder do pecado, especialmente as obras da carne, e ande em comunhão com Deus (Rm 8.5-14; 2Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9; Cl 3.12-15; 2Pe 1.4-9). Por ser indivisível, é impossível ter-se uma parte dele e não possuir a outra.

B) CARACTERISTICAS QUE DIFEREM OS DONS ESPIRITUAIS DO FRUTO DO ESPÍRITO:
Quantidade – os dons espirituais são muitos, e não apenas nove. Por muito tempo se divulgou que existem apenas nove dons. Segundo a Bíblia, há diversidade de dons, ministérios e operações (1 Co 12.6-11,28; etc.). Da mesma forma também o fruto do Espírito também não pode ter as suas virtudes quantificadas, pois muitas passagens tratam desta doutrina paracletológica (Ef 5.9; Cl 3; 1; 1 Pe 5.5; 2 Pe 1.5-9, etc.);

- Forma de recebimento - Os dons são repartidos para a igreja, coletivamente, para edificação dela. O fruto é produzido na vida de cada crente que dá lugar ao Espírito Santo;
Origem – os dons em apreço vêm do alto sobre a igreja. O fruto têm origem no interior de cada crente espiritual;

- Manifestação – os dons vêm sobre os crentes, conferindo-lhes unção poderosa (capacitação) para pensar, interpretar, discernir, pregar, orar, ajudar, etc. O fruto manifesta-se em cada crente de dentro para fora, através de virtudes como amor, alegria, paz, humildade, etc;
Duração – os dons são momentâneos. O fruto permanece na vida do crente. Mas precisa amadurecer a cada dia;

- Momento do recebimento – os dons espirituais manifestam-se na vida dos servos do Senhor a partir do Batismo com o Espírito Santo. Já o fruto manifesta-se no crente após a conversão (Ef 1”13-14). O fruto surge de dentro para fora, naturalmente, através do crescimento espiritual, enquanto que, os dons manifestam-se de fora para dentro.

- Quanto à qualidade. Os dons espirituais são perfeitos. Já o fruto precisa amadurecer gradativamente, de acordo com a disposição do coração do salvo. Trata-se de um aperfeiçoamento espiritual (2 Tm 3.16,17; Ef 4.11-15);

- Quanto à finalidade. Os dons são manifestações para edificação da igreja. O culto em Corinto era pentecostal (1 Co 1.7; 12.14). Todos os dons, ministérios e operações divinos tinham lugar ali (1 Co 12.4-6). Contudo, ela estava envolvida em diversos problemas (1 Co 1.10; 6.1-11; 11.18), pecados morais graves (1 Co 5), além da desordem no culto (1 Co 11.17-19). Os coríntios eram imaturos e carnais (1 Co 3.1-4). O partidarismo na igreja de Corinto decorria da falta de amadurecimento do fruto do Espírito (1 Co 11.18; 1.10-13; 3.4-6);

- Quanto à importância. Em Corinto, havia muita carnalidade porque os crentes daquela igreja não priorizavam o fruto do Espírito (1 Co 3.1-3). Havia membros daquela igreja controlados pelo Espírito Santo (1 Co 1.4-9; Rm 8.14), mas muitos eram carnais (1 Co 13.1). Por não cultivarem o fruto do Espírito, os coríntios eram egoístas (1 Co 11.21).

3) IMATURIDADE ESPIRITUAL E OS DONS.
O crente permanece infantil quando tem uma compreensão inadequada das verdades bíblicas e pouca dedicação (Ef 4.13-15). Muitos experimentam tudo o que lhe és oferecido. São facilmente seduzidos por falsos profetas e doutores, novas idéias, princípios e atitudes sem respaldo bíblicos, falsas revelações e distorções da verdade.

A espiritualidade do servo de Deus não pode ser avaliada apenas pela manifestação dos dons espirituais em sua vida, e sim pelas obras que o crente realiza como resultado do Fruto do Espírito em sua vida.

Um dos objetivos da I Epístola de Paulo aos Coríntios é esclarecer aos irmãos a respeito do uso dos dons espirituais, principalmente sua relação com a genuína espiritualidade. A preocupação do Apóstolo é que os irmãos da igreja fossem equilibrados, tanto em relação aos dons (I Co. 12 e 14) quanto ao amor (I Co. 13). O problema daquela igreja era a ênfase exagerada dada aos dons espirituais em detrimento do fruto do Espírito. Não faltava entre eles nenhum dom espiritual (I Co. 1.4). Alguns se julgavam ultra-espirituais, mas Paulo não entra em conflito direto com eles, apenas admoesta-os a observarem alguns preceitos que seriam úteis para o bom andamento do serviço liturgico.

Ele instruiu acerca da profecia, que deveria ser comunicada com clareza, a fim de fortalecer, encorajar e consolar (14.3). Alertou também sobre o uso exagerado do dom de línguas, pois muitos acreditavam que falavam línguas angelicais (1 Co 13.1), por isso é possível acreditar que os cultos tenham sido dominados pelas línguas estranhas, muitas vezes sem interpretações e com seguidas entregas de mensagens (I Co 14.27,28).
A espiritualidade de uma igreja não é medida pelo patrimônio financeiro que essa dispõe, muito menos pela manifestação dos dons espirituais, mas pela espiritualidade, isto é, o amor, o caminho sobremodo excelente (I Co. 12.31).

Algumas considerações sobre os dons espirituais:
- É o Espírito Santo quem realiza as manifestações sobrenaturais dos dons (1 Co 12.11a). Os dons não podem ser usados quando bem queremos.

- A concessão dos dons espirituais não está fundamentada nos méritos humanos (1 Co 12.11b, 18). É o Espírito que distribui os dons, a cada um, como bem quer (soberanamente). Cargos e funções na igreja podem ser concedidos pelos líderes por amizade, paternalismo, politicagem, interesses pessoais etc., mas o Espírito não age assim.

- Os dons espirituais não nos tornam melhores do que ninguém (1 Co 12.10-27). Não são atestados de boa conduta, nem transforma o caráter cristão. Apesar da manifestação dos dons, a igreja de Corinto, enfrentava uma série de problemas de ordem moral, familiar, eclesial etc;

- O dom de línguas (assim como os demais) não é concedido pelo Espírito a todos (1 Co 12.30);

- O dom de profecia é mais útil e superior ao dom de línguas? (1 Co 14.1-5). Saul, mesmo reprovado por Deus ainda profetizou (1 Sm 15.22-28; 19.20-24). Muitos que aparentam ter algum nível de espiritualidade, não são, nem serão conhecidos do Senhor (Mt 7.22-23);

- Nenhuma tradição, credo ou teologia está acima da verdade revelada nas Santas Escrituras. Nenhum ensino doutrinário e teológico dever ser recebido passivamente, sem a devida análise crítica e investigação, considerando os princípios da boa e saudável hermenêutica bíblica;

- Nenhuma denominação evangélica é detentora dos direitos e privilégios exclusivos da manifestação do Espírito, que opera tudo em todos (1 Co 12.4-6);
Nenhum crente salvo deve se privar destas bençãos, deve buscar com zelo os melhores dons, e assim conhecer um caminho ainda mais excelente (1 Co 13.31 e 14.1).

III. OS PROPÓSITOS DOS DONS ESPIRITUAIS
1) EDIFICAR A IGREJA - OBJETIVO CONGREGACIONAL E INDIVIDUAL.
Os dons de Deus são dados para serem usados. Nós somos despenseiros da multiforme graça de Deus, e recebemos a ordem para sermos bons despenseiros (1Pe 4.10). Mas como devemos usá-los? A bem da nossa promoção? Como marqueteiros espirituais?

- são dons de serviço, cujo propósito primordial é edificar a Igreja (1 Co 14.26; Ef 4.12);

- são altruístas, a serviço de outras pessoas (1Co 12.7; 1Pe 4.10);

- são importantes para o progresso dos crentes (I Co 14.1-4) para torná-los mais produtivos (1 Co 12.7);

- promovem a unidade da igreja (Ef 4.13, 1 Co 12.25) e a protege de falsas doutrinas (Ef 4.14);

- promovem a unidade social, pois a operação dos dons dinamiza a comunhão entre os crentes;
para glorificar a Deus (I Pe 4.11);

- promove a inter-dependência entre os membros, para que ninguém se julgue superior ou auto-suficiente (1 Co 12.21,22);

- para que haja diversidade na realização da Sua obra (1 Co 12.4-6), atendendo a cada necessidade do Corpo de Cristo (Rm 12.4-8; 1 Co 12.17-20).

Sabemos que nenhum dom deve ser desprezado. Ao mesmo tempo, porém, devemos desejar ansiosamente os melhores dons (1Co 12.31). Como, então, podemos avaliar sua importância relativa? A única resposta possível a esta pergunta é: De acordo com o grau em que edificam. Já que todos os são dados para a edificação de cristãos individuais e da igreja como um todo, quanto mais eles edificam, mais valiosos eles são (1Co 14.12).

No aspecto físico, o sangue e o espírito são dois elementos que mantém a unidade do corpo humano. O sangue está espalhado em todo o corpo e atinge todos os membros. O espírito não se localiza em determinado órgão, mas está em todo o corpo. Assim sendo, o sangue de Jesus (isto é, a sua eficácia) está em todo o Corpo de Cristo, a Igreja, e o Espírito manifesta-se através dos dons para manter e fortalecer o corpo de Cristo.

2) PROMOVER A PREGAÇÃO DO EVANGELHO.
As palavras se fixam como flechas farpadas na alma dos homens, cortam como espada, partem como martelo os corações, por isto que a pregação verdadeira e pentecostal deve é cristocentrica.

Deus não faz acepção de pessoas (Rm 2.11), Ele não capacitou alguns somente e deixou outros sem dons. Portanto, os dons são para todos. Devemos conhecer melhor os dons espirituais, aprender a desenvolvê-los (2 Tm 1.6;1 Tm 4.14) e então usá-los com amor, na unção do Espírito Santo, para glória de Deus e crescimento do Seu reino.

3) O APERFEIÇOAMENTO DOS SANTOS.
Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo”(Ef 4.12), um reto ordenamento dos santos.

Os dons espirituais foram concedidos à Igreja para promover a pregação do evangelho, a edificação da Igreja e para o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos crentes.

CONCLUSÃO
Os dons espirituais continuam disponíveis à igreja cristã da atualidade, sem os quais esta se tornará como um motor sem combustível. Por isso, negar a sua evidência e operosidade é tornar a Igreja incapaz de cumprir a sua missão na terra.

Todos os dons espirituais são necessários e imprescindíveis tanto para a Igreja como um todo como para os seus membros em particular. Por isso, devemos buscar com zelo os dons espirituais. Afinal, eles são grandiosas dádivas da graça divina ao nosso dispor.

Os dons existem para beneficiar toda a igreja (Ef 4.13). Quando o Espírito Santo regenera alguém, renova seu coração, para capacitá-lo à produção do fruto do Espírito. Ele, que habita o crente, recria, remodela e renova. Reproduz no caráter do crente as suas próprias qualidades (Rm 5.5).

Teoria da Tabula rasa - O meio não é o fim, somente contribui para o processo de formação do caráter da criança. Assim também na igreja o dom espiritual é um meio, e não o fim, ou seja, por ele não podemos aferir a santificação do crente.


Consultas- Fontes

Resumo elaborado de acordo com o proposto na revista escola dominical lição 5, comentários, subsídios e artigos extraídos dos sítios abaixo:
blog Atitude de Aprendiz - Sulamita Macedo
blog Auxilio ao Mestre - Francisco Barbosa.
blog do Ev.Isaias de Jesus
ttp://www.subsidioebd.blogspot.com/ - Pb. José Roberto A. Barbosa
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tabula_rasa%20-%20acesso%20em%2027/04/2011
http://www.altairgermano.net
A Igreja cristã e os dons espirituais - Rubens Bastos. disponível em http://www.slideshare.net/Rubvalbastos/apostila-de-dons-espirituais-7515020 - acesso em 27/04/2011
que são dons espirituais 1 – o que são dons espirituais 2 – disponível em: http://cirozibordi.blogspot.com/ acesso em 27/04/2011
Conteúdo proposto na Revista Biblica Dominicial – 2º trimestre 2011 – Movimento Pentecostal – lição 5.
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao5-mp-2tr11-aimportanciadosdonsespirituais.htm
http://www.doutrinas.blogspot.com/
http://www.redebrasildecomunicacao.com.br/licoes-biblicas/index/ - acesso em 28/04/2011
http://www.portalebd.siteprofissional.com/index.php?option=com_content&view=article&id=115:2o-trimestre-de-2011-movimento-pentecostal-plano-de-aulalicao-no-5-a-importancia-dos-dons-espirituais&catid=20:dicas-da-semana&Itemid=76 acesso em 28/04/2011

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Sermões e estudos

Publiquei mais 2 sermões:
1 - Jacó, fuga e retorno - a trajetoria de Jacó, desde a sua primeira fuga até o retorno e encontro com Esaú

2 - Dez contra um - trajetória e conflitos entre José e seus irmãos.

Confiram na aba "Sermões e estudos"

terça-feira, 26 de abril de 2011

Mais um testemunho

Publiquei mais um testemunho, aquele calafrio ainda está bem fresco na minha mente, mas foi gostoso, A minha primeira oportunidade em um culto de Jovens.

leiam na íntegra "aba testemunho"

O silêncio dos amigos de Jó


Como explicar a atitude dos amigos de Jó? Quem, hoje, em sã consciência se portaria desta forma diante dos problemas, não deles, mas de outros?

Ouvindo, pois, três amigos de Jó todo este mal que tinha vindo sobre ele, vieram cada um do seu lugar: Elifaz o temanita, e Bildade o suíta, e Zofar o naamatita; e combinaram condoer-se dele, para o consolarem.
E, levantando de longe os seus olhos, não o conheceram; e levantaram a sua voz e choraram, e rasgaram cada um o seu manto, e sobre as suas cabeças lançaram pó ao ar.
E assentaram-se com ele na terra, sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, porque viam que a dor era muito grande – Jô 2”11-13


Pela tradição judaica os amigos ou conhecidos que se condoessem com a dor, deveriam ficar em silêncio, ao redor do enlutado, a fim de confortarem (anotação de rodapé da Bíblica de Aplicação Pessoal, referente Jó 2”13, página 703).

Seus amigos não o reconheceram, logo de principio, levando-se em consideração que, ainda era o início da provação, não era de se esperar tal atitude tanto dos amigos quanto do próprio patriarca. Por mais doloroso que tenha sido as noticias das perdas, família, bens, rebanhos, somente sua esposa fora preservada, justamente para lembrá-lo da sua situação, aumentando ainda mais as suas dores.

A primeira demonstração de apreço e preocupação por parte de seus amigos foi o choro em alta voz, cada um rasgando suas vestes e lançando seus rostos no pó, em solidariedade ao amigo.

Torna a perguntar: Quem em sã consciência faria isto hoje? Ficarem 7 dias e 7 noites, assentados com Jó sem dizerem palavra alguma, no silêncio total.

Mas como se alimentavam? Como se comunicavam? Que tipo de linguagem utilizavam? Olhares, símbolos, escrita? A forma como se entenderam não é o importante, mas sim o fundamental nesta historia foi a disposição para permaneceram solidários e intercedendo pelo amigo?

Somente poderiam falar algo de bom ou sobre a realidade a partir do momento em que Jó proferisse alguma palavra, fosse ela boa, de conformação, agradecimento aos amigos ou de revolta contra a sua situação.

Depois disto abriu Jó a sua boca, e amaldiçoou o seu dia.
E Jó, falando, disse:
Pereça o dia em que nasci, e a noite em que se disse: Foi concebido um homem! – Jó 3”1-3


Agora os amigos de Jó estavam, pela tradição judaica, autorizados a falarem algo para ele. Que tipo de manifestação poderiam esperar? Diante da calamitosa situação, o que poderia dizer o patriarca?

Continuo pensando que os problemas são os mesmos, mas as reações evoluíram, pois, hoje, não existe espaço para sentarmos ao lado e chorarmos com os companheiros as suas dificuldades, tampouco temos disponível o tempo para isto. Se olharmos para os lados, na mídia, veremos a prova do que estou relatando. Atitudes impensadas que comprometem vida e vidas por este mundo afora. Devemos ter em mente o exemplo destes cidadãos.

Por: Ailton Silva

Igreja de Presidente Prudente tem novo Pastor

1 hora antes da abertura da Assembléia geral extraordinária

O Pastor Carlos Padilha de Siqueira foi reempossado como Pastor Presidente do Campo de Presidente Prudente na última segunda feira, dia 25/04, substituindo seu saudoso filho Pastor João Carlos Padilha de Siqueira, promovido as mansões celestiais no ultimo dia 21/04.

O culto iniciou exatamente às 19 horas e 45 minutos, após o costumeiro e necessário período de oração. A diretoria da Iigreja estava reunida juntamente com o Pastor José Welington Bezerra da Costa (Confradesp e CGADB), e muitos outros pastores de São Paulo e interior. Seguiram-se louvores da harpa Cristã, congregacional e do circulo de oração do campo, sob a regência da irmã Márcia Padilha.


A Assembléia geral extraordinária foi oficialmente declarada aberta as 20 horas e 25 minutos, sob a presidência do pastor José Wellington.

Na ocasião o pastor apresentou o nome do Pastor Carlos Padilha de Siqueira para ser apreciado pela Igreja, indicação da Diretoria do Campo que oficialmente apresentou logo após a renúncia de todos os membros da Diretoria e Conselhos Fiscal e de Compras.

Como era esperado por todo o campo a aprovação ao nome do Pastor Carlos Padilha foi unânime, inclusive seguido de aplausos, em reconhecimento aos serviços prestados por este patrimônio das Assembléia de Deus do Brasil, nas duas outras ocasiões em que esteve a frente do campo.

A humildade deste homem de Deus é digna de registro. No momento da oração, após o anúncio de sua aprovação e declaração de posse, a Igreja foi convidada para uma oração e como se fosse um menino, como se fosse a primeira posse de sua vida, o pastor Carlos Padilha de Siqueira, no auge de seus 84 anos, radiante por receber mais esta missão, ajoelhou-se espontaneamente para receber a oração da Igreja, que prontamente percebeu o ato de humildade deste nosso pai da fé regional.

Seu primeiro ato como pastor empossado foi agradecer à Igreja pelos momentos em que estiveram ao lado de sua família nesta semana que se passou. Reconheceu o esforço de cada nestes últimos sete dias, que segundo ele, foram de intensos trabalhos na Igreja sede, pois foram 7 dias seguidos de cultos, por isso decidiu, naquele momento, que o culto de hoje, terça feira, não será realizado.

O segundo ato foi convocar e reconduzir toda a diretoria do campo, que havia renunciado, aos seus devidos cargos de origem e pediu a colaboração de todos para que o trabalho da Igreja do Senhor continue na cidade de Presidente Prudente.

domingo, 24 de abril de 2011

Qualidades de Jesus


1) Os patriarcas foram líderes religiosos, mas não guerreiros




2) Os juízes foram guerreiros, comandantes, mas não centralizaram o poder




3) Os reis centralizaram o poder religioso, político e militar, mas não conseguiram sucesso, muitos não foram fiéis




4) os profetas foram fiéis, mas não tinham crédito junto aos destinatários das mensagens



5) Somente Jesus possui estas qualidades

Deserto - porta da esperança


Oséias 2"14-15


Deus falará fortemente aos corações? Porta de esperança?


No deserto:

a) não tem vida


b) não temos companheiros


c) não temos senso de direção


d) não sabemos onde encontrar oásis


e) não nos oferece oportunidades


f) temos fome e sede


g) morte

Mas é neste momento que conhecemos a misericórida e enxergamos Deus como Pai.

lição 4 - pós aula

1) "porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei" - após a conversão de Saulo, que capacidade tinha ele de apregoar a justiça do Evangelho? Conhecimento humano, secular, provavelmente, experiência com Jesus? Nenhuma, apenas a conversão e os dias que se sucederam, esperando por respostas. Se saísse pregando segundo seus conhecimentos certamente seria um judaizante. A capacitação veio do Espírito Santo e já na igreja de Antioquia entendeu que sua missão era além mares. Mas tinha que ser capacitado para tal.



2) O Espírito Santo atua na vida do homem, antes, durante e depois da conversão. Temos como exemplo Saulo e Cornélio, sendo que no caso deste, o Espírito fez a obra e depois Pedro foi somente atestar a conversão. Já no caso de Saulo, o Espírito Santo autou antes, durante e depois da conversão.



3) Não existe na terra um outro agente autorizado para falar ou trabalhar em nome de Deus que nao seja o Espírito Santo, se aparecer outro, considerem anátema.



4) O atuar do Espírito Santo na conversão do homem não significa o término do processo da salvação, mas sim o início deste processo.



5) No dia de pentecostes, a humanidade foi renovada, foi vista de uma forma diferente por Deus, pois antes quando se olhava para a Terra não era visto um justo sequer, nenhum. O homem carecia da justificação.



6) No ministério dos apostolos, ocorreram muitas curas, devido a incredulidade dos judeus e por ser uma prova fisicia e evidente da misericórida e poder de Deus. Muitas destas curas foram por intermédio de Pedro e outros. Já Paulo, em sua primeira viagem em Listra, se deparou com um coxo de nascença. As consequências para o missionário não foram nada agradaveis após a cura. O ministério de Paulo era direcionado totalmente para os gentios, apresentação da Palavra, apregoeiro da justiça, enquanto que os apostolos estavam mais focados nos judeus.



7) Toda e qualquer forma de atuação do Espírito Santo é, para nós, e continuará sendo profundos mistérios insondáveis. Não entendemos como Ele trabalha na conversão, na separação, na capacitação e no envio. "Porque ele e não eu? Porque nada acontece comigo, somente com eles? Eu estou preparado, o outro chegou agora". Meu Deus quanta pertubação.



8) Pedro ao ouvir o cantar o galo, ficou triste realmente, mas (Eu, particularmente creio) que a alegria também deve ter sido enorme devido a certeza de que tudo o que Jesus havia prometido se cumpriria em sua vida. A alegria era por saber que se a profecia do galo se cumpriu no mesmo dia, imaginem então as outras promessas de Jesus (pescadores de homens, estarei convosco, sairão pelo mundo, etc.). Todas as outras promessas eram bem maiores e mais importantes que a do galo.



9) Um testemunho durante a aula: "Quando meu pai desejava corrigir os filhos ele procurava reunir e batia em todos, para que nenhum ficasse rindo e zombando do outro"



10) O Espírito Santo é o unico agente que consegue tirar o homem do lodo e apresentá-lo a Deus cona estatura de varão perfeito. A igreja não tem esta capacidade, ou tem? Quem teria coragem de botar a mão no fogo por alguém? Somente o Espírito tem condições.



11) Como alguém pode ser capacitado na penitenciária? Sem professor, sem ebd, sem teologia, sem cultos diários, como? No culto de quarta feira passada recebemos a cooperação de um irmãos nestas condições. O Espírito Santo atua como vento, entra onde quer, vai onde quer e capacita quem que Ele quer.



12) Sobre a adoção: Usaram como exemplo o casamento real previsto para esta semana. A futura princesa, plebéia, de uma hora para outra mudou de vida, seus comportamentos, vestimentas, lugares frequentáveis e outra infinidade de atitudes, além é claro de ganhar de "GRAÇA" uma nova vida, herança, pois a partir do casamento ela será uma representante da familia real britânica. Reflitamos um pouco: a nossa situação antes, a mudança, a conversão, a promessa, a salvação, a herança. Devemos nos portar como testemunhas de Jesus, alias fomos chamados para isto.



13) "Não temos prata e nem ouro, mas o que tenho isto te dou" ou seria "nós temos prata e outo, mas nao podemos te dar nada"



14) A obra missionária seria iniciada (At 13"2), mas a igreja nao reunia condições para escolher e separar, pois por mais que conheçamos as atitudes, a capacidade, o estudo, a disposição de alguém jamais conseguiremos sondar os corações e mentes. Podemos escolher as pessoas erradas, que na primeira dificuldade voltam e abandonam. Hierarquicamente a igreja de Antioquia percebeu esta seria uma atribuição do Espírito Santo e não dela, por isso acatou a decisão. Eles não eram capazes de escolherem os missionários, apenas confirmar e adotá-los.



15) Estes dois são dignos de citação, pois nunca ouvi nada parecido:


"A Assembléia de Deus tem muitos profetas, doutores, sábios, pregadores, obreiros que ainda estão dentro da caverna sendo criados e mantidos pelas orações de outros irmãos, apenas esperando o momento certo de sairem para a obra" Isto explica o fato de nunca ficarmos desprovidos, pois Deus está sempre renovando seus soldados. Finda o tempo de um e levantam-se dois. Meu Deus!


"Existem assuntos que nós não podemos nos reunir para cavar poços, nos aprofundarmos". O atuar do Espírito Santo é um deles, que não nos cabe meditação, pois jamais compreenderemos as suas "n"s maneiras de trabalhar. Cabe a igreja se alegrar com a salvação, com a confirmação de chamadas, com o uso de instrumentos na pregação, evangelismo, louvor, Palavra, etc."


16) Outra falácia: "A conversão é comigo, o resto é com Deus". Na verdade o início é com o Espírito Santo e o resto fica a cargo do homem, leia-se: santificação, consagração, apartação do mal, vida de comunhão com Deus, etc.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Nota de falecimento

nosso Pastor Presidente: Campo de Presidente Prudente - SP



Faleceu às 4h45 de hoje, por complicações em sua saúde, o pastor João Carlos Padilha, 45 anos, líder da Assembleia de Deus em Presidente Prudente (SP), presidente do Conselho Fiscal da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) e 2º secretário da Convenção Fraternal e Interestadual das Assembleias de Deus no Estado de São Paulo (Confradesp).

Formado em Teologia e Direito, pastor João Padilha liderou as ADs em Mirante do Paranapanema e Piedade, ambas no Estado de São Paulo, antes de assumir, há seis anos, a liderança da AD em Presidente Prudente, sucedendo o seu pai, o pastor Carlos Padilha de Siqueira, à frente da igreja. Sob sua gestão, a igreja em Prudente experimentou um novo período de crescimento, chegando a cerca de 200 congregações e investindo fortemente nas áreas de missões, evangelismo e comunicação.

Deixa viúva a irmã Márcia Padilha e três filhos: Maressa, Marciele e João Carlos Padilha Filho.

O corpo do pastor João Padilha está sendo velado no templo-sede da Assembleia de Deus em Presidente Prudente, situado à Rua Bella, 161, no bairro de Vila Ocidental, e o sepultamento ocorrerá amanhã, às 10h. O telefone da igreja é (18) 3334-5620.



Fonte: Cpad News

quinta-feira, 21 de abril de 2011

grupo chama missioneira

Como ignorar o multiculturalismo deste paìs? E a obra caminha desta forma, povos, tribos, linguas, nações e raças. Preservando a cultura de cada um.

comentário de um aluno na lição 3

Esqueci deste comentário da aula passada:
"O revestimento do Espírito Santo nos fortalece para suportarmos as quatro estações, na nossa vida"

Espírito Santo - agente capacitador da obra de Deus. Plano de aula.

ESPÍRITO SANTO - AGENTE CAPACITADOR DA OBRA DE DEUS.
VIRTUDE DO ESPÍRITO SANTO - NOVAS TESTEMUNHAS
NA REGENERAÇÃO NOS TORNARMOS SERVOS
NA CAPACITAÇÃO NOS TORNARMOS SOLDADOS
ATOS 2 – REVESTIMENTO PARA A IGREJA – RENOVAÇÃO PARA A HUMANIDADE

INTRODUÇÃO
O ESPÍRITO SANTO é:
• o agente da salvação.
• o agente da nossa santificação.
• o agente divino para o serviço do Senhor
• o agente divino que batiza ou implanta os crentes no corpo único de CRISTO, que é sua igreja (1Co 12.13)

Agente é aquele que faz algo, que toma uma atitude, pratica uma ação.
Agente capacitador é aquele que faz com que alguém se torne capaz a realizar algo, ou seja, tenha a habilidade de fazer algo, esteja apto a realizar algo. O Espírito Santo é a Pessoa Divina que nos torna aptos a realizarmos a obra de Deus.

A igreja pode facilmente ser tentada a pensar que é capaz de desenvolver a obra de Deus pelos seus próprios esforços. Principalmente nos dias atuais em que muitas instituições religiosas deixaram de ser igrejas e se transformaram em empresas.

Mas não podemos achar que podemos fazer tudo sozinhos, com os nossos conhecimentos, recursos financeiros e influências políticas. Se assim pensamos, nos portaremos como a igreja de Laodicéia (Ap. 3.14-22), justamente o oposto da Igreja de Filadelfia (Ap. 3.7-13) que era pobre e rica ao mesmo tempo, tinha poucas forças, mas era forte, pois guardavam a Palavra de Cristo e não negava o Seu nome (Ap. 3.8).

Para cada crente salvo Deus tem uma chamada e uma forma de preparação, de capacitação. Cremos que Deus age em nossas vidas de acordo com seus propósitos.
• Ele preparou Moisés em seus primeiros 40 anos de vida no Egito a fim de ser um poderoso líder no deserto. Depois o capacitou durante outros 40 anos a fim de se tornar um verdadeiro pastor de ovelhas;
• Preparou Elias em Querite (1Rs 17:3,5) e em Sarepta (1Rs 17:9,10), para depois fazer chover em uma terra assolada pela seca e fazer descer fogo do céu diante dos profetas de Baal;
• Preparou Davi, junto das ovelhas, para ser rei de Israel. Da mesma forma, o Espírito Santo nos prepara para a chamada de Deus, de forma que estejamos sempre dependendo dEle ao longo do cumprimento de nossa vocação.

Os discípulos receberam de Jesus a comissão de pregar o evangelho, fazendo discípulos em todas as etnias (Mt. 28.19; Mc. 16.15). Mas para fazê-lo, eles deveriam depender do Espírito Santo, não confiar apenas na capacidade humana, por isso, o Senhor os orientou para que ficassem em Jerusalém, até que do fossem revestidos de poder (Lc. 24.49).

Eles eram frágeis e temiam as autoridades religiosas, o próprio Pedro negou a Jesus (Lc. 22.60-62). Depois de ter recebido o poder do Espírito Santo, testemunhou com ousadia perante as autoridades judaicas (At. 2.36). Estavam cientes da dependência da atuação direta do Espírito Santo, principalmente nos momentos críticos.
• Os primeiros obreiros não foram escolhidos por meio de conchavos político-eclesiásticos ou por conveniências e amizades;
• As divergências na igreja também foram resolvidas através da operação do Espírito Santo. Quando a igreja se sentiu ameaçada pelas heresias dos judaizantes os líderes da igreja se reuniram em Jerusalém;
• A expansão da igreja foi uma obra do Espírito Santo, instrumentalizando os seus apóstolos. O próprio Espírito Santo modificou o programa de viagem de Paulo e Silas para a Ásia Menor, conduzindo-os para Macedônia e Grécia.

I. O RELACIONAMENTO DO ESPÍRITO SANTO COM A HUMANIDADE
No dia pentecoste Pedro jamais falou ou condenou a conduta daqueles que ouviram a sua mensagem, já que muitos viviam na promiscuidade, lascívia, mundanismo, materialismo, prostituição, mentiras, porfias e etc. Sua intenção não era envergonhar, mas sim apresentar aos perdidos o Salvador. O único pecado apontado por Pedro, naquela ocasião foi a incredulidade do povo, que os levavam a cometer outros tantos.

A vinda do Espírito Santo no Dia de Pentecostes, momento em que os quase 120 discípulos (Atos 1:15) foram batizados com o Espírito Santo, inaugurou uma nova fase no relacionamento com a humanidade.

Proporcionando a regeneração, ato pelo qual Deus renova o coração do homem, atingindo o âmago, o ponto fundamental da pessoa humana, ou seja a mente, os sentimentos e a vontade (I Tm 2.1-4) e por fim a totalidade de seu corpo, fazendo-o reviver depois de estar morto.

1 - O Espírito Santo opera em nossas faculdades mentais
O espírito humano é a parte encarregada de fazer a ligação e promover o relacionamento entre o homem e Deus, por isto precisa estar ligado ao Espírito Santo. Sem esta ligação é impossível o homem arrepender-se, adorar ou servir ao Senhor. O espírito humano é divido em duas faculdades:
• consciência – pequenina voz que nos orienta e avisa sobre o certo ou errado;
• fé - capacidade que temos de confiar em Deus, de acreditar em Suas palavras e obedecer.

2 - O Espírito Santo operando em nossos sentimentos e vontades.
O Espírito Santo convence o pecador do seu pecado, da justiça e do juízo. Seu efeito é fazer com que o homem passe do estado de morto e separado de Deus para o estágio espiritual até alcançar a estatura de varão perfeito. Ele muda a disposição de nossa alma, inclinando nosso coração para Deus.
O Espírito Santo habilita o crente, preparando-o para a vitória sobre o poder do pecado. Por si mesmo, o crente não encontra meios de vencer o pecado ao seu redor. Ele precisa de poder para vencer o pecado nas suas inumeráveis investidas.

3 – O Espírito Santo e a adoção
Uma das tarefas do Espírito Santo é criar no filho de Deus a convicção da filiação, capaz de leva-lo a conhecer a conhecer Deus como Pai (Gl 4.5,6). O termo "Aba" é aramaico e significa "Pai". Era a palavra que Jesus empregava quando se referia ao Pai celestial. Esta adoção significa “por como filho”. Agora, o Espírito Santo testifica com o nosso espírito de que somos filhos de Deus (Rm 8:16).

Os privilégios dos filhos adotados:
• pelo Espírito Santo recebemos a convicção de fomos feitos filhos de Deus por intermédio do Sangue de Cristo, portanto podemos chamá-lo de Pai;
• se torna herdeiro da riqueza do Pai, mas para desfrutarmos da Glória devemos sofrer as aflições como um bom soldado de Cristo.

II. O ESPÍRITO SANTO NA VIDA DO CRENTE
1 – A presença constante do Espírito Santo
Na conversão, o homem, recebe o Espírito Santo e se torna co-participante da natureza divina. É tornado templo do Espírito Santo e, como tal, passa a ter um corpo que tem como finalidade e propósito única e exclusivamente a glorificação do nome do Senhor e a realização de obras que sejam boas e agradáveis a Deus (I Cor 3”16).

O Espírito Santo, após convencê-lo da morte, do pecado e do juízo, vem habitar no interior do crente. O Espírito Santo é chamado por Jesus de Consolador, ou seja, de Paracleto, palavra que significa aquele que está ao lado, aquele que defende e que se coloca no lugar da pessoa, um verdadeiro advogado. Este é o papel do Espírito Santo.

O Espírito Santo é um verdadeiro inquilino e mesmo ocupando o interior do homem, não elimina a liberdade e o livre-arbítrio do ser humano. Tanto assim é que o apóstolo recomenda que não entristeçamos o Espírito Santo (Ef 4:30), pois, caso isto ocorra, poderá Ele afastar-Se de nós (Sl 51:11). Trata-se, portanto, de um morador sensível, que está pronto a nos ajudar, mas que não tolera convivência ou mistura com o pecado, pois, como é Deus, é Santo e abomina o pecado (Lv 20:7, 1Pe 1:15,16).

2 – O desenvolvimento da relação com o Divino Espírito Santo
O Espírito Santo na vida do crente salvo produz uma série de benefícios, que lhe permitem um contínuo crescimento espiritual.
• Santificação - Faz com que o cristão inicie um contínuo processo de santificação, que nada mais é que a progressiva e contínua separação do pecado. É o desejo de vermos o nome de Jesus crescendo em nós (João 3:30);
• Garantia - O Espírito Santo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Sendo assim, temos, em nós, a garantia de nossa salvação;
• Dispertamento – para a obra e para uma vida de oração e meditação da Palavra de Deus;
• Pregação da palavra - O Espírito Santo tem como missão fazer-nos lembrar da Palavra de Deus e ensinar-nos esta mesma Palavra (João 14:26);
• Discernimento espiritual - Promove maior sensibilidade espiritual, pois é através do Espírito Santo que passamos a discernir as coisas espirituais. A presença do Espírito Santo faz-nos entender as coisas espirituais, entender e compreender a vontade de Deus e, portanto, a termos uma vida de intimidade e de comunhão com o Senhor, intimidade esta que é contínua e progressiva (2Co 3:18).

3 – Ser cheio do Espírito Santo
Mesmo quem foi batizado no Espírito Santo, como Paulo foi (At 9.17), deve ser sempre renovado, estando sempre cheio do Espírito. Existem ocasiões que necessitamos de poder extraordinário do Espírito para o enfrentamento da oposição ao evangelho ou atividade satânica e para avançar anunciando o evangelho.


III. O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO CAPACITA-NOS A FAZER A OBRA DE DEUS
1 – Intrepidez para testemunhar

O batismo com o Espírito Santo outorga maior dinamismo espiritual, isto é, mais disposição e maior coragem na vida cristã para testemunhar de Cristo (Mc 14.66-72; At 4.6-20).
O propósito principal do batismo no Espírito Santo é o recebimento de poder divino para testemunhar de Cristo, para ganhar os perdidos para Ele, e ensinar-lhes a observar tudo quanto Cristo ordenou.

Quando Daniel Berg esteve no Brasil pela última vez, antes de passar para o Senhor, lhe perguntaram qual era o segredo do crescimento das Assembléias de Deus no Brasil, e ele simplesmente respondeu: “É o Espírito Santo. É o Espírito Santo que batiza os crentes e eles saem pregando o Evangelho e ganhando almas para Jesus. É esse o Segredo”.

2 – Formação dos discípulos
O propósito da Grande Comissão é fazer discípulos e com qualidade, de forma que observem os mandamentos de Cristo (Mt 28:8.18,19). Aceitar Jesus como Salvador requer a crença na veracidade do Evangelho e o compromisso de negarmos a nós mesmos e tomarmos nossa cruz a cada dia (Lc 9.23).

É realmente obrigação anunciar o evangelho (Mt 28.18-19). Eis a nossa responsabilidade pessoal. E para nos dar autoridade para sermos testemunhas foi que Jesus rogou ao Pai que enviasse o Consolador, o Espírito Santo.

3 – Chamados para servir
A verdadeira grandeza não é questão de liderança, de autoridade, nem de grandes realizações pessoais (Mc 10.42), mas, sim, uma atitude do coração, de sinceramente viver para Deus e para o próximo.

A capacitação para a obra missionária, nos moldes desejados pelo Senhor, exige, previamente, o batismo com o Espírito Santo. Não fosse assim, Jesus não teria determinado que os discípulos, antes de darem início a esta obra, aguardassem em Jerusalém o revestimento (Lc.24:49), como também não teria revestido de poder a Paulo antes mesmo de ele iniciar a pregação do evangelho nas sinagogas de Damasco. Se Jesus entende ser necessário, indispensável, que alguém, antes de iniciar a obra missionária, seja revestido de poder, sendo, como é, o dono da obra, quem somos nós para questionarmos esta realidade?

A Bíblia nos afirma que todos os crentes são chamados para servir a Deus, e todos têm uma função específica a cumprir (I Pe 2.9).

Na visão missionária do Espírito Santo cada crente batizado deve ser um missionário, em potencial. O trabalho missionário somente pode ser feito pelo homem. Os Anjos não podem contar o que Jesus fez por eles. Não podem ser testemunhas. Foi ao homem que o Senhor Jesus entregou a missão de pregar o Evangelho (Mt 16:15).

O pontapé inicial para a obra missionária dá-se no recebimento da virtude do Espírito Santo. A segunda parte consiste na transformação de simples homens e mulheres em testemunhas, já que a virtude e o poder são dados com um objetivo claro e especificio, aplicá-lo na obra.

Pedro antes de receber a virtude do Espírito Santo temeu ser testemunha de Jesus:
• Negou ter estado com ele;
• Negou ser seu discípulo;
• Negou conhecê-lo (Mt 26:69-74);
• Negou uma, duas, três vezes e imediatamente o galo cantou.

De um homem tão fraco o que poderia se esperar? A virtude, ou Poder, não foi dada para ser armazenada dentro do homem, mas para ser utilizada. O mesmo homem que há cinquenta dias atrás negou até mesmo conhecer Jesus, agora, em pé, diante de milhares de pessoas, com ousadia, pregou a Palavra de Deus, como uma verdadeira testemunha de Jesus. Como resultado de sua pregação agregaram-se quase três mil almas (Atos 2:41).

4 - A capacitação do Espírito Santo (extra revista)
O Espírito Santo capacita os cristãos de diferentes formas nos variados aspectos da obra de Deus:
a) Capacitação para a pregação. O Espírito Santo torna apto o crente que se predispõe a proclamar o evangelho de Jesus Cristo, concedendo-lhe unção e ciência da Palavra.
• O Apóstolo Pedro pregou com grande ousadia, conquistando quase três mil almas para Cristo (At 2.14-41). Posteriormente pregou novamente, ganhando dessa vez mais duas mil almas (At 3.12-26; 4.4);
• A unção do Espírito foi algo tão intenso na pregação do diácono Estêvão, e ele o fazia com tanta sabedoria, que os seus opositores não conseguiam resistir-lhe ou refutá-lo (At 6.9,10). É uma das mais belas pregações de toda a Bíblia (At 6.8-15; 7.1-60). Ele fez uma síntese da história de Israel e demonstrou, com base no Antigo Testamento, que Jesus era o Cristo;
• Dentre as muitas pregações do Apóstolo Paulo podemos destacar a pregação no em Atenas (At 17.15-34), no Templo de Jerusalém (At 21-22), perante o Sinédrio (At 23.1-11), pregações entre os governadores Félix e Festo (At 24 e 25.1-17) e diante do Rei Agripa (At 25.18-27; 26.1-32).

b) Capacitação para operações de sinais e maravilhas. O Espírito Santo prestou sua cooperação com os discípulos através de milagres e maravilhas:
• Cura de um coxo de nascença (At 3.6-26), assim o nome de Jesus se fez notório;;
• Revelação do Espírito Santo sobre Ananias e Safira, criando temor na igreja;
• A sombra do Apóstolo Pedro curava os enfermos e libertava os endemoniados (At 5.14-16). Isso atraía multidões de Jerusalém e de cidades circunvizinhas;
• Os livramentos aos apóstolos que eram milagrosamento libertos das prisões (At 5.17-25);
• Até na morte de Estêvão houve sinais e maravilhas (At 6.8-10);
• O arrebatamento de Filipe até Azoto, com o objetivo de evangelizar outras cidades (At 8.39,40);
• A cura de um coxo de nascença atraiu multidões no ministério de Paulo (At 14.8-11). Até os lenços e aventais do apóstolo eram utilizados para curar (At 19.11,12).

c) Capacitação para a obra missionária. O Espírito Santo é o principal responsável pela chamada missionária. Ele comunicou aos apóstolos que estavam em Antioquia que havia escolhido Saulo e Barnabé para obra da evangelização transcultural (At 13.2). O Espírito não apenas os chamou, mas os enviou, capacitou e esteve lado a lado com os seus filhos durante as viagens missionárias.

d) Capacitação mediante os dons espirituais e ministeriais. Os dons espirituais são manifestados com o tríplice propósito de edificar, exortar e consolar os santos. Estão listados em I Co 12.4-11. Os dons ministeriais são dados como uma chamada específica, a fim de promover o aperfeiçoamento dos santos e a edificação do corpo de Cristo (Ef 4.11; I Tm 3.8,12; Tt 1.5-7).

CONCLUSÃO
O objetivo principal de todas as operações do Espírito Santo na vida do crente é transformá-lo segundo a imagem de Cristo, nos termos mais literais possíveis (2 Co 3.18). A promessa de Jesus aos seus discípulos foi a presença constante do Espírito em suas vidas.


Uma igreja poderosa depende da agência do Espírito Santo na escolha dos líderes, na evangelização, na obra missionária e na resolução de conflitos. A igreja primitiva, impulsionada por esse poder, foi capaz de expandir o evangelho de Cristo até aos confins da terra, pois enquanto os discípulos pregavam o evangelho com ousadia, o Consolador convencia os ouvintes do pecado, da justiça e do juízo (Jo. 16.8-11).

O cumprimento da Grande Comissão só foi (e é) possível por causa da descida do Espírito Santo de Deus. É ele quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8-11), santifica os já convertidos mediante a manifestação do fruto (Gl 5.22), manifesta os dons espirituais e ministeriais no seio da Igreja (Ef 4.11; I Co 12.6-11), e capacita das mais variadas formas os cristãos a desempenharem a obra de Deus.

fonte: Este plano de aula foi elaborado com base nos subsídios publicados no site abaixo e de acordo com o proposto na revista EBD.
resumo extraido: www.ebdweb.com.br
Bíblia de Aplicação Pessoal
Revista EBD - 2º trimestre 2011 - lição 4

segunda-feira, 18 de abril de 2011

LOUVORES EVANGÉLICOS PARTE 14

Especial "Sangue de Deus"
adaptado para o youtube
original em DVD

LOUVORES EVANGÉLICOS PARTE 13

Especial "Sangue de Deus"
adaptado para o youtube
original em DVD

mais um trecho do meu livro

Deus havia prometido para Abraão uma nação, mas ele teve que suar para consegui-la, largou tudo, enfrentou uma longa caminhada. Para Jacó a promessa foi de proteção, seguidas de muitas bênçãos materiais, porém foram árduos e longos os anos de trabalho, a base de engano, medo, caminhadas, problemas familiares entre suas esposas, servas e filhos.

As bênçãos de José foram grandiosas, nunca vista até então, porém enfrentou o desprezo, traição, inveja, ingratidão, engano, fome e o cárcere.

A grande questão que poderia surgir na mentes destes homens era justamente o fato deles terem alcançados sim suas bênçãos, mas a custa de muito esforço e perdas, porém Isaque a recebeu sem ao menos ter saído do meio de sua família, aliás foram buscar para ele, não teve nem este trabalho.

Abraão, Jacó e José poderiam indagar a Deus a este respeito? Estariam no direito? Em que parte Isaque teria sido melhor que eles? Porque a diferenciação?

A resposta de Deus seria uma pergunta rápida e direta. Como assim Isaque não precisou largar família, conforto, amigos ou não caminhou errante pelo deserto?

Isaque esteve no deserto da aflição, por três dias, sozinho em seus pensamentos, foram mais ou menos oitenta quilômetros de solidão de questionamentos sem respostas, somente submissão.

Seu pai não lhe falara nada, calado, somente quebrou o silêncio no momento que lhe comunicou que ele seria o cordeiro para o sacrifício.

Aceitou sem questionar, pois sabia que Deus faria algo, mas como tinha esta certeza? Era jovem, imaturo, sem experiência espiritual?

O seu problema anterior perto deste era quase nada. O que seria uma desavença e provocação de seu meio irmão que havia sido mandado embora por seu pai poucos dias antes deste acontecimento.

A certeza de livramento era em virtude da confiança do pai, esperava que ele não fosse decepcionado por seu Deus.

Isaque olhou para Abraão e disse: Eu aceito pai, ser sacrificado, eu sei o quanto é importante para o senhor se mostrar fiel a Deus.

Aquele suor frio no seu rosto era a confirmação da sua promoção no meio da família israelita, pois quando Deus comunicou a Abraão sobre o sacrifício, tratou Isaque como filho unigênito e não como primogênito ou muito menos com segundo filho. Da posição de segundo filho ele foi alçado diretamente para a condição de filho único.

Tanto que, para qualquer pessoa, Abraão teve dois filhos, mas para Deus teve somente um. E como o deserto é um lugar para celebração, nos é que não o enxergamos desta maneira, restou aos dois, comemorarem pelo livramento e entregarem o sacrifício.

Portanto não tinha como eles reclamarem com Deus sobre o fato de Isaque não ter enfrentado as mesmas adversidades que seus antepassados e descendentes. Todos os patriarcas passaram pelo mesmo crivo e experiência.

Extraído do livro: Criado, eleito, perdido e resgatado - autor: Ailton Silva - em fase de revisão

Alguns testemunhos

Publiquei (na aba testemunhos) alguns testemunhos, da minha conversão, do batismo com o Espírito Santo, do meu último jogo como torcedor fanático e um sobre a primeira vez que vesi um terno.

domingo, 17 de abril de 2011

pós aula - lição 3

Na integra, alguns comentários dos alunos durante a aula, é muito edificante, como disse na anterior, o interessante é a participação, independente de estarem ou não baseados na Palavra, álias temos que lembrar, que estamos em uma escola, onde ensinamos aprendendo e aprendemos ensinando.


Assim como nas escolas seculares os alunos da EBD desejam a exteriorização de seus conhecimentos, querem abertura para participação, debates sadios, apresentação de suas idéias. Onde eles terão esta oportunidade? Durante o culto, congresso, durante a pregação de qualquer renomado? Somente na EBD isto é possível.


1) Antigamente, parece que hoje pararam um pouco, era muito comum, sim, vincular a salvação e santificação ao batismo com Espírito Santo. Inclusive um dos obreiros testificou que ouviu muito isto. Imaginem quantos não se entristeceram, ou desanimaram?


2) Será que existem ou existiram muitos crentes pertubados devido ao Batismo com o Espírito Santo, tipo: ainda não recebi, porque ele e não eu? Porque aquele que chegou agora já recebeu, era um largado, viciado. Porque aquele que estava fora e voltou agora recebeu e eu não até festa para ele já fizeram e para eu, aqui há tanto tempo servindo, nada. Quanta pertubação!


3) Após a pregação de Pedro, cheio do Espírito Santo, foram quase 3000 almas. Muitos deles voltaram para as suas terras, neste caso podemos ver a dispersão, não devido ao sofrimento, mas sim pela necessidade de cuidarem de suas próprias vidas. Mas todos convertidos pregando Jesus.


4) Em Atos 2 não houve um espetáculo linguístico, mas sim um milagre, pois todos falaram em linguas estranhas a eles, mas não estranhas aos DESTINATÁRIOS. Realmente a Palavra quando sai da nossa boca tem o seu endereço e cumpre a risca a sua função.


5) Mas aquelas palavras não foram: Atirei o pau no gato to to to, pelo contrário foram palavras edificantes, mensagens direto aos corações dos estrangeiros. O mais bonito foi que: ELES ENTENDERAM A MENSAGEM"


6) As vezes a igreja fica tão alegre no Espírito Santo, línguas estranhas, pessoas saindo dos bancos e entregando profecias aos ouvidos uns dos outros, um verdadeiro poder e o pastor fica contemplando sem ação alguma. Línguas estranhas edifica quem fala, edifica a igreja, quando ocorre a interpretação, e deve acontecer, mas faço uma pergunta: Neste exemplo em que momento a igreja é edificada? Eu, mesmo, presenciei o ano passado em um congresso, todos alegres, felizes, línguas estranhas em todo o templo, em certo momento a pregadora começou a profetizar a igreja não se calou, continou da mesma forma, foi quando o pastor desceu pegou um microfone e disse (vou reproduzir com as minhas palavras) "Igreja, cale-se, ouça do voz do Senhor". Houve silêncio e a pregadora continou a profecia.


7) O novo nascimento compreende, nascer de novo, ou seja, ser regenerado por alguém, nós sabemos que nos regenerou. Para o nascer de novo são preciso: sementes (palavra), terra (lugar para a semente ficará guardada esperando o crescimento) e chuva (do Espírito Santo)


8) As pessoas que abrem as portas para o evangelho, não são porque gostam da igreja ou de nós, mas na verdade já foram visitadas por Deus, o terreno já foi preparado, nós somente somos agentes da palavra, o agente da regeneração já passou por lá, bem antes de nós. Prova disto encontramos em Atos 10.


9) Formas de atuação do Espírito Santo: "fecha a porta que está frio lá fora", fechando a porta continuará frio. Nada é por força ou violência e como o Espírito Santo atua como vento, certamente Ele encontrará outras portas abertas. Quantas pessoas não estão ai fechando as portas.


10) Um dos irmãos testificou ter conhecido uma pessoa que ficou 3 dias em jejum e oração para receber o Batismo e quando não consegui, pelo jejum, ofereceu um bezerro de presente para a Igreja, nem mesmo assim conseguiu. Eu acho que sei quem é.


11) As vezes nós mesmos somos incrédulos na igreja, pois nos maravilhamos com salvação de determinadas pessoas.


12) Eu já presenciei um testemunho, aqui no campo de Pres. Prudente, de uma pessoa que disse: "Ontem foi a primeira vez que eu entrei em uma igreja de "crente" e na hora da oração final eu fui a frente, porque o pastor chamou os que queriam buscar o batismo com o Espírito Santo, como eu não sabia o que era isto, fui". Isto foi em 1994, eu estava neste culto e ouvi este testemunho deste jovem. Ele testemunhou o momento em que foi batizado com o Espírito Santo, mesmo sendo a primeira vez que houvera pisado em uma igreja. Certamente o pastor, que tem olho vivo até hoje, já percebendo a atuação do Espírito Santo começou a trabalhar com ele, dando oportunidade para no dia seguinte testemunhar.


13) Como a igreja é edificado através de uma interpretação das línguas estranhas? Imaginemos um jovem problemático, aceitando a Jesus, recebendo uma revelação, profecia, uma mensagem da parte de Deus, com promessas de restauração, chamada e dias após esta palavra se cumprindo e toda a igreja contemplando? Certamente toda a igreja se alegrará.


14) A Bíblia não dá razão para ninguém, estamos ciente disto, por isto que o amor pela obra aumenta a cada dia, nós queremos ver o crescimento espiritual, material. Isto é bom, se fosse ao contrário não teriamos ânimo para para evangelização, missão, pregação nas praças e tampoucos irmos ao encontro dos perdidos.


15) esta eu ouvi depois da aula, digna de registro: "os pastores não tem o dom da permanência, a tarefa deles é pastorearem onde houver ovelhas."