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quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

Os dois não de Moisés a Deus


a) O primeiro “não”:

O primeiro “não” foi quando Deus quis aniquilar os hebreus após terem confeccionado o bezerro de ouro e tê-lo elegido como o responsável por tirá-los do Egito com mão forte.

Moisés disse não e pediu para Deus se lembrar da aliança feita com Abraão, Isaque e Jacó, na verdade era como se ele tivesse dito: “O Senhor prometeu a eles e não a mim”.

 

Agora, pois, deixa-me, para que o meu furor se acenda contra ele, e o consuma; E EU FAREI DE TI UMA GRANDE NAÇÃO. Moisés, porém, suplicou ao Senhor seu Deus e disse: Ó Senhor, por que se acende o teu furor contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande força e com forte mão? Por que hão de falar os egípcios, dizendo: Para mal os tirou, para matá-los nos montes, e para destruí-los da face da terra? Torna-te do furor da tua ira, e arrepende-te deste mal contra o teu povo. LEMBRA-TE DE ABRAÃO, DE ISAQUE, E DE ISRAEL, os teus servos, aos quais por ti mesmo tens jurado, e lhes disseste: Multiplicarei a vossa descendência como as estrelas dos céus, e darei à vossa descendência toda esta terra, de que tenho falado, para que a possuam por herança eternamente. Então o Senhor arrependeu-se do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo (Êx 32.10-14).

Deus desejou consumir a todos e iniciar, a partir de Moisés, uma nova nação, um novo povo (Êx 32.10). Moisés sabia que a promessa havia sido feita a Abraão (Gn 12.1-2) e sabia também que se aceitasse estaria anulando a história e importância de Isaque (Gn 21.12b), Jacó (Gn 49.28) e José (Gn 50.25), no entanto, por outro lado, poderia assumir uma nova posição no plano de restauração da humanidade e teria seu nome grande, eternizado e respeitado. Enquanto pensava na resposta, o Maligno deve ter atacado sua mente para influenciá-lo.

Deus estava testando Moisés para ver até onde iria o seu amor pela obra, pelas ovelhas e ver se tinha outros objetivos além de somente conduzir o povo até Canaã, por isso deveria responder com sabedoria, pois não haveria tempo para consertar erros caso dissesse sim e depois se arrependesse. A grande questão, na mente do patriarca, era visualizar garantias de que a nova geração, a partir dele, pudesse ser diferente das anteriores.

A geração antediluviana foi marcada pela maldade que havia no coração do homem (Gn 6.5) a ponto de Deus se arrepender de tê-lo criado.

A geração pós dilúvio também errou, pois deixou nascer no coração a idolatria (Gn 10.8), através das ações de Ninrode, o grande responsável, que foi exaltado e idolatrado pela sua habilidade de caçador. Seu reino e ensinamentos, em Babel, se espalharam pela Assíria e mundo.

A geração pós Sodoma e Gomorra também errou, pois as filhas de Ló deram origem, através do incesto, aos moabitas e amonitas (Gn 19.37-38). As irmãs imaginaram que não existiam mais varões entre os seus familiares, no entanto, não perceberam que os possíveis pretendentes poderiam estar além do rio Jordão, no clã do tio Abraão.

Este foi o filme que passou pela mente de Moisés, por isto sua resposta não foi imediata. Em vez de sonhar com a fama, resolveu suplicar, clamar e zelar pelo povo que Deus havia confiado em suas mãos.

 

b) O segundo “não”

O segundo não foi depois dos espias retornarem de Canaã com a notícia que os cananeus eram fortes e numerosos (Nm 14.12-30).

Com pestilência o ferirei, e o rejeitarei; e te farei a ti povo maior e mais forte do que este. E disse Moisés ao Senhor: Assim os egípcios o ouvirão; porquanto com a tua força fizeste subir este povo do meio deles. E dirão aos moradores desta terra, os quais ouviram que tu, ó Senhor, estás no meio deste povo, que face a face, ó Senhor, lhes apareces, que tua nuvem está sobre ele e que vais adiante dele numa coluna de nuvem de dia, e numa coluna de fogo de noite. E se matares este povo como a um só homem, então as nações, que antes ouviram a tua fama, falarão, dizendo: Porquanto o Senhor não podia pôr este povo na terra que lhe tinha jurado; por isso os matou no deserto. Agora, pois, rogo-te que a força do meu Senhor se engrandeça; como tens falado, dizendo: O Senhor é longânimo, e grande em misericórdia, que perdoa a iniquidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente, e visita a iniquidade dos pais sobre os filhos até a terceira e quarta geração. Perdoa, pois, a iniquidade deste povo, segundo a grandeza da tua misericórdia; e como também perdoaste a este povo desde a terra do Egito até aqui. E disse o Senhor: Conforme à tua palavra lhe perdoei. (Nm 14.12-20)

A revolta foi geral e tentaram apedrejar Josué e Calebe, os únicos que conseguiram enxergar que os cananeus poderiam ser derrotados. Isto irou a Deus a ponto de dizer a Moisés que consumiria a todos ali mesmo e que faria dele uma nova nação.

Moisés clamou em favor daquele povo obstinado e de dura cerviz (Nm 14.19) e como argumento usou o perigo das outras nações dizerem que Deus eliminou os hebreus no deserto, pois não havia sido capaz de colocá-los na Terra Prometida. A resposta dos céus foi imediata: “Conforme a tua palavra, lhe perdoei” (Nm 14.20).

Receberam livramento, porém se entristeceram ao ouvirem de Moisés que não entrariam na Terra Prometida, já que os contados de vinte anos para cima, morreriam todos no deserto, exceto Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num (Nm 14.29-30). Foram surpreendidos com aquela notícia tão desagradável.

Se a história da libertação e posterior perda de acesso à Terra Prometida tivesses sido apresentadas somente nos treze primeiros capítulos do livro de Êxodo e nos vinte e dois capítulos finais do livro de Números, fatalmente enxergaríamos uma grande injustiça da parte de Deus com aquele povo.

Poderiam até classificar a decisão como injusta, mas os vinte e sete últimos capítulos do livro de Êxodo, todo o livro de Levíticos e os treze primeiros de Número trazem à tona toda a verdade e nos mostram o verdadeiro caráter dos hebreus e os motivos, as murmurações (Nm 14,22) que fizeram Deus tirar do seu povo o direito à entrada em Canaã.

Somente Josué e Calebe reuniam condições para receberem a bênção, inclusive Moisés também estava na lista dos que não entrariam, por mais que tenha tentado mudar esta situação sem sucesso (Dt 3.23-26).

Não perceberam que o passado deveria servir de experiência, o presente deveria ser vivido e o futuro deveria ser aguardado. A lembrança do passado e a murmuração do presente interferiram na bênção do futuro.

Foram trinta e oito anos para que aquela geração de murmuradores fosse consumida (Dt 2.14) e não tinha como alguém esconder ou mentir a idade, pois Deus sabia muito bem que eram os de vinte anos para cima que perderiam a benção.


Por: Ailton da Silva - 15 anos (Ide por todo mundo)

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

A breve interrupção do ministério de Pedro


Quando Pedro foi preso, o Maligno lhe tirou seus sapatos, cinto e capa (A 12.3):

  • Cinto – autoridade, ousadia para agir, prontidão
  • Sapato – ministério
  • Capa – unção

Quando o anjo do Senhor lhe sobreveio, as ordens foram para (At 12.8):

  • Cinge-te;
  • Ata as suas alparcas;
  • E lança às costas a sua capa, e segue-me.

Então Pedro seguiu o anjo do Senhor, saiu com ousadia, pronto para agir e vigilante e deu continuidade ao seu ministério com a mesma unção. O inimigo tentou tirar, mas Deus devolveu tudo novamente. 

Por: Ailton da Silva - 15 anos (Ide por todo mundo)

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

O povinho chato!

a) Durante a nossa caminhada, fatalmente nos encontramos com os:

  • Filisteus: imediatismo (querem que nos antecipemos as bênçãos de Deus para nos tragarem facilmente). Como os filisteus devem ter desejado que os hebreus passassem pelas suas terras para diminuírem a jornada até Canaã, pois assim os venceriam e tomariam seus rebanhos e riquezas ganhas dos egípcios;
  • Amalequitas: traições (sempre aparecerem como obstáculos na caminhada). Deus cuida e entra na batalha;
  • Edomitas: complicações com pessoas próximas, parentes e suposto amigos chatos e orgulhosos (pessoas erradas que fazem de tudo para que nosso caminho seja alongado e que festejam nossa queda). Gostam de lançar iscas e fazem alianças para nos derrubar. Deus entra em ação e nos mostra “desvios”, tal como mostrou para Moisés diante da recusa dos edomitas (Nm 20.20);


b) Como Deus tratou estes povos – “Aqui se faz, aqui se paga”:

  • Filisteus: foram evitados. Sempre em conflito com Israel, mais perdendo do que ganhando. Era um povo sem território;
  • Amalequitas: foram confrontados e aniquilados ao longo da história pelo próprio Deus e nada puderam fazer diante do decreto de aniquilação vindo do céu (Êx 17.14);
  • Edomitas: foram aos poucos virando somente pó, (Ob 10) se tornando pequenos a cada dia. Os edomitas, “um deles” (Ob 11 parte final), o povo que ajudou o exército babilônico a saquear Jerusalém e depois riu da situação da cidade. Isso custou caro para os “apequenados” (Ob 2), que despencaram das estrelas que suspostamente imaginavam que estivessem (Ob 3-5).

Por: Ailton da Silva - 15 anos (Ide por todo mundo)

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Hoje estarás comigo ou estarás comigo um dia?



"E disse-lhe Jesus: Em verdade te DIGO (Verbo) que HOJE (Advérbio) estarás (Verbo) comigo no Paraíso" (Lc 23.43)

 

Digo – verbo

Hoje – advérbio

Estarás – verbo

 

O advérbio é a palavra que indica uma circunstância (modo, lugar, tempo). Ele pode modificar um verbo, um adjetivo ou outro advérbio.


Nesse caso o advérbio (HOJE) está se referindo ao primeiro (DIGO) ou ao segundo verbo (ESTARÁS)?


  • Se for ao primeiro verbo (digo), o texto ficaria assim: “E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo hoje: (DOIS PONTOS APÓS A PALAVRA "HOJE", QUE TEM O SENTIDO DE SENTIDO DE AGORA, NESSE MOMENTO, NESSA CONVERSA, NESSE ENCONTRO, ETC) estarás comigo no Paraíso (UM DIA, APÓS O TOQUE DA TROMBETA);


  • Se for ao segundo verbo (ESTARÁS), o texto ficaria assim: “E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que: (DOIS PONTOS APÓS A PALAVRA "QUE") hoje (HOJE, EXATAMENTE HOJE, AUTOMATICAMENTE APÓS A NOSSA MORTE) estarás comigo no Paraíso.


Conclusão:

O advérbio (HOJE) está se referindo ao primeiro verbo (DIGO), pois nos remete a ideia da promessa de Jesus, do ensinamento de hoje, atual, de agora, desse momento, ou seja, Ele garante que um dia (após o arrebatamento) estaremos juntos no Paraíso, ja que não não haverá ida para o céu (de humanos transformados ou ressuscitados) sem o toque da trombeta (1 Ts 4).


Por: Ailton da Silva - 15 anos (Ide por todo mundo)

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Sepultura vazia. Definição de morno. Vazio no homem. A luz revelando a sujeira


A sepultura de Jesus teve depressão, ficou triste pois foi a única que ficou vazia

 

Definição de Morno: “Aquele que estava quente e foi se esfriando aos poucos, bem diferente daquele que estava frio e foi se aquecendo aos poucos.

 

Deus soprou nas narinas do homem o fôlego de vida, mas deixou um espaço vazio (em seu interior) para ser preenchido somente por Ele

 

A luz não revela o que está escondido, mas sim revela a sujeira para que possa ser varrida, então o que está escondido é encontrado (Lc 15.8).

 

Por: Ailton da Silva - 15 anos (Ide por todo mundo)

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Os influenciadores da época


Os sacerdotes:

  • Influenciavam pessoas: consentiram na prisão, humilhação e morte de Jesus. Permitiram que Ele fosse esbofeteado assim como Paulo foi (At 23);
  • Ocultavam fatos para proteger pessoas: não fizeram questão da parte masculina durante o julgamento da mulher adúltera (Jo 8). Permitiam abusos e entrada de estranhos no Templo, ocultavam roubos (Ne 13), se davam à uniões ilícitas (Ed 9) e não permitiram a defesa de Estevão (At 7);
  • Infringiam leis: obrigavam o povo a cumprir ritos, cerimonias e tradições, mas não faziam suas obrigações, pois se davam a casamentos mistos, divórcios (Ed 9; Ne 13). “Faz o que eu mando, mas não faça o que faço”;
  • Manipulavam dados: muitos sacerdotes abraçaram a nova fé, mas eram impelidos (At 6.7). 

Por: Ailton da Silva - 15 anos (Ide por todo mundo)

domingo, 10 de novembro de 2024

O quarteto que não era fantástico!


Homem tocha - os fariseus (esquentavam facilmente, pavil curto):

  • Se dedicavam à observância rígida da Lei Mosaica, inclusive fora do templo. Criam na Soberania de Deus, nos decretos divinos, na responsabilidade moral do homem, na imortalidade da alma, na existência dos espíritos e na ressurreição do corpo. Foram repreendidos por Jesus pela hipocrisia, orgulho, exibicionismo e falsa santidade, pois exigiam do povo o que não eram capazes de cumprir.


Homem borracha - os saduceus (agiam conforme a conveniência): 

  • Classe religiosa que não acreditava em ressurreição e também não criam na existência de anjos e demônios. Eram uma minoria em Jerusalém, mas tinham poder político e religioso


Mulher invisível - os escribas (não eram visto e não eram notados):

  • Escreviam e copiavam os escritos bíblicos. De tanto copiarem o Velho Testamento, acabaram se tornado grandes conhecedores, por isso também eram chamados de "doutores da Lei",


O coisa - os publicanos (passavam  a imagem de durões): 

  • Funcionários cobradores de impostos, que eram detestados pelo povo, pois cobravam acima do que o Império Romano estipulava.


Por: Ailton da Silva - 15 anos (Ide por todo mundo)


sábado, 9 de novembro de 2024

Cenários montados por Deus para abençoar

José, poderia ter sido abençoado em Canaã, mas lá não havia o cargo de governador (nem no Egito, pois foi criado especialmente para ele), por isso foi necessário que partisse de Canaã até o local da sua bênção. 

Ao final, quando viu toda sua família reunida no Egito, agradeceu aos irmãos e aos midianitas que se encarregaram de sua rápida mudança e também não deixou de agradecer ao seu patrão que não impediu que fosse escondido temporariamente em uma prisão, para assim preservar sua vida e integridade até o dia em que fosse alçado ao trono. 

Em Canaã nada disso aconteceria, não havia estrutura econômica e nem sistema governamental humano e muito menos segurança que pudesse garantir que os sonhos de José se tornassem realidade.

Deus tinha uma missão para José, mas não em Canaã. O trabalho estava esperando bem longe de suas terras, lá no sedutor e esbanjador Egito  e não interessava a forma como José iria, tampouco deveria ser preocupar com o tempo do cumprimento de todas as promessas de Deus em sua vida. O mesmo aconteceu com o apóstolo Paulo, que aceitou se afastar de seu habitat(1) religioso, para uma missão especifica (At 23.11) e de igual modo sem se preocupar em quais condições(2) se apresentaria em Roma.

Estes dois grandes homens, deixaram suas terras, viajaram em perigo como prisioneiros, ficaram sob guarda, quase padeceram, mas foram preservados, se apresentaram como salvadores de dois grandes impérios: o Egípcio que seria socorrido diante do período de fome e o império Romano que receberia a revelação do Evangelho e se tornaria o quartel general do grande missionário dos gentios

 

Fica a dica: 

O cenário que pintamos em nossa mente, nada tem a ver com cenário preparado por Deus para nos abençoar.

 


(1)Paulo de início concentrou seus trabalhos em Jerusalém (igreja mãe), Antioquia (primeira igreja missionaria) e Ásia menor (igrejas acolhedoras).

(2)Que obreiro se dirigiria para o campo de trabalho algemado, com guarda pessoal, como prisioneiro, em um transporte de segunda categoria, sujeitos as intempéries naturais entre outras dificuldades?


Por: Ailton da Silva - 15 anos (Ide por todo mundo)

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Vinda para Israel e retorno (somente) para a Igreja

Para Israel Jesus virá para se apresentar como o Messias esperado. Ele tentou fazer isso na primeira vinda, mas foi rejeitado. A obra redentora para Israel não foi dividida em duas fases, tal como foi para a igreja (Eu vim, abri a porta da salvação, irei, mas retornarei e levarei para que estejais comigo).

 

Jesus veio para os seus, mas os seus não o aceitaram (veio para se apresentar, tornar conhecido, ser aceito), mas foi rejeitado, então terá que vir pela segunda vez (para se apresentar, tornar conhecido e ser aceito como Messias).

 

a) Primeira vinda de Jesus para Israel:

  • Pisou em Israel, geograficamente veio, andou, falou com as pessoas, viveu como homem e foi crucificado;
  • Pisou em solo fenício, andou pela Judéia, Galiléia e Samaria.

 

Na primeira vinda (para Israel) veio para salvar o que se havia perdido, mas não abriram a porta (Ele bateu constantemente, insistiu), então não deu inicio a obra redentora (que é dividida em duas fases – vinda do céu para ser morto, subida ao céu e REtorno para REcompensar), por isso terá que vir (pela segunda vez) para iniciar e finalizar, tudo no mesmo processo.

 

Humanamente e fisicamente, para Israel e Fenícia poderíamos usar o termo retorno, porque Jesus pisou naquelas terras, viveu, mas em se tratando de obra redentora, jamais poderíamos usar esse termo (retorno), já que se trata de um ato para entrega de recompensa (arrebatamento) e isso é somente para a igreja.

 

O prefixo “RE” nos dá a ideia de reforço de algo, realce, revigor, por isso a igreja continua firme na esperança do REtorno de Jesus para REcompensá-la (arrebatamento). A obra redentora para a igreja teve inicio e será finalizada em seu REtorno com a REcompensa maior.

 

Primeira vinda de Jesus para Israel:

  • Ele bateu à porta, insistiu, mas não lhe abriram.

 

Primeira vinda de Jesus para a igreja:

  • Veio e abriu as portas da redenção, após a rejeição de Israel.

 

Segunda vinda de Jesus para Israel (que não pode ser chamado de retorno, porque não trará recompensa pelo aceite e fidelidade ao longo da história cristã):

  • Jesus se apresentará como o Messias esperado e vencerá o a Tríade Maligna.

 

Segunda vinda (o retorno) de Jesus para a igreja:

  • Momento aguardado com a recompensa (arrebatamento). 


Por: Ailton da Silva - 15 anos (Ide por todo mundo)

domingo, 27 de outubro de 2024

Sal, mel, ouro e fogo

"É melhor ser preservado em salmoura do que apodrecer em mel". (John Trapp)


"Há injustiça em Deus pelo fato de colocar seu ouro na fornalha a fim de purificá-lo?" Thomas Watson

Por: Ailton da Silva - 15 anos (Ide por todo mundo)

sábado, 26 de outubro de 2024

Escolha, convicção e recompensa

"Se ao final, ao chegar lá, eu descobrir que não há céu, direi: bem universo, você me desapontou, você dava a impressão do eterno e do real, mas vejo que não há céu, nada além de um zero, um vazio. Mas não me arrependo de ter sido um cristão. Dê-me a oportunidade de fazer novamente as minhas escolhas e eu direi: com céu ou sem céu, sou um cristão por convicção e escolha. Não é preciso haver céu para que eu me alegre nisso" - (Dr. Stanley Jones).

 

Por: Ailton da Silva - 15 anos (Ide por todo mundo)

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Autoridade, posses e nome (Jairo x Jesus)

Jairo tinha:

  • Autoridade
  • Posses
  • Nome

A autoridade de Jairo não se aplicava ao mundo espiritual e não chegava aos céus. 

As posses de Jairo (o dinheiro era de César e não de Deus), pois tinha a marca do homem, a marca de César e não resplandecia a Glória de Deus, tampouco podia comprar o que Jairo mais necessitava naquele momento. 

O nome de Jairo valia somente naquelas terras, não ultrapassava fronteiras e nações. 


Jesus tem:

  • Autoridade (toda): A autoridade de Jesus transcende Céus, Terra, Mar e o mundo espiritual, pois a morte, os anjos celestiais e os condenados estão sob sua autoridade (Mt 28.18-20; Mc 16.17-18);
  • Posses (dono de tudo): O milagre teria a marca daquele que possui todo o ouro, toda a prata e todos os tesouros espirituais (Palavra, Revelação e Reino dos céus). O dinheiro de Jairo poderia contratar os melhores médicos da época, mas não poderia trazer à vida uma pessoa que havia sido tragada pela morte. Somente Jesus;
  • Nome Poderoso herdado, recebido por doação e conquistado na cruz: (Hb 1.4; Fp 2.9-11; Cl 2.5): Nome que tem poder nas três grandes esferas (Terra, Céus e Inferno), por isso todos os anjos, os homens e demônios se curvam diante dEle.

 

Por: Ailton da Silva - 15 anos (Ide por todo mundo)

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

O que realmente o Devorador devora

1) Todas as pessoas que rodeavam José estavam presas pelo devorador e perderam características essenciais e evidentes na vida de um próspero:

  • Sensibilidade – os irmãos de José (Gn 37.28): Não se sensibilizaram com as necessidades, sentimentos e com os propósitos de Deus na vida de José.
  • Visão – Potifar (Gn 39.20): Endureceu o coração, não confiou em José e tampouco fez algo para livrá-lo da prisão.
  • Gratidão – copeiro (Gn 40.23): Se esqueceu da promessa feita a José enquanto estava na prisão.
  • Confiança e paz - Faraó (Gn 41.8): A sensação de segurança devido suas posses e autoridade, um dia, foram perdidas e o governante do Egito se viu sem saída.

 

2) O devorador não foi capaz de tirar da vida de José o que tirou das pessoas que estavam ao seu redor:

  • Sensibilidade: seus irmãos perderam a sensibilidade, que não faltou a José quando os reconheceu e soube que estavam necessitados e famintos;
  • Visão: Potifar perdeu a visão a ponto de não enxergar a inocência de seu empregado favorito, a mesma visão que José teve ao orientar o faraó a pensar no seu povo durante os anos de fome;
  • Gratidão: O copeiro perdeu a chance de demonstrar toda a sua gratidão, a mesma que José teve quando solicitou que os irmãos buscassem toda a família para morar no Egito;
  • Confiança e paz: Faraó perdeu a confiança em seus deuses e a depositou no Deus de José, pois esteve diante de um pregador, mensageiro de boas novas e vitórias.

 

3) José foi próspero porque respeitou os valores humanos e espirituais, por isso o devorador não agiu em sua vida. Mas como podemos vencer o devorador?

  • Equilíbrio para a prática da justiça: O dinheiro arrecadado por José com a venda de comida serviu para aumentar a riqueza de Faraó, o que com a crise talvez pudesse ter sido perdido e os alimentos não foram dados de graça para o povo, foram vendidos, por isso devemos nos espelhar em José para administrarmos com equidade e justiça os valores, tanto materiais quanto espirituais;
  • Equilíbrio para conter o desejo de vingança: José venceu o desejo de vingança, pois entendeu o sofrimento dos irmãos. Preferiu usar sua riqueza e autoridade para oferecer ajuda e abençoar sua família, tal como José devemos entregar a Deus qualquer sentimento parecido com o da vingança;
  • Equilíbrio para manter a fidelidade: José não esqueceu os propósitos de Deus para a sua vida, mesmo diante da prosperidade, sabia que a razão de ter sido levantando como governador não era para que usufruísse dos bens materiais e riqueza, mas sim para que fossem cumpridos os propósitos estabelecidos para a sua vida. Assim devemos nos portar diante do plano de Deus, esperar e confiar.

 

4) Conclusão:

A vitória de José sobre o devorador não se deu no momento final, onde estava ao lado de Faraó sorrindo, alegre, mas sim quando:

  • Perdeu todos os privilégios que tinha na presença de seu pai;
  • Perdeu a túnica, presente de seu pai;
  • Perdeu a liberdade, dignidade, honra, cultura, família, nome, passado, conforto e sonhos;
  • Quando se tornou prisioneiro, através de falsa acusação e sem julgamento justo, ficando refém da ingratidão.

A nossa vitória começa no inicio da luta e não no fim, que nos diga José, que quando estava no trono não se cansou de ouvir:

  • NUNCA Faraó mandou buscar alguém aqui na prisão;
  • NUNCA ninguém saiu vivo daqui;
  • NUNCA ninguém saiu daqui sem um bom advogado;
  • NUNCA advogado nenhum quis defender qualquer um de nós neste lugar;
  • NUNCA ninguém teve a vida transformada neste inferno;
  • NUNCA ninguém foi lembrado neste porão;
  • NUNCA ninguém recebeu uma visita sequer;
  • NUNCA os guardar vieram aqui e chamaram alguém pelo nome.

 

Porque aqui é cemitério de sonhos, lugar de esquecimento e morte. Então José nos diga:

Quem é o teu POVO?
Quem é o teu ADVOGADO?
Quem é o teu DEUS?


Por: Ailton da Silva - 15 anos (Ide por todo mundo)

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Lc 8.40-42 - bem explicadinho



Jairo fez o que a multidão não fez

PROSTROU


Entregou o que a multidão não entregou

ADORAÇÃO


E pediu o que a multidão não pediu

ENTRE EM MINHA CASA

 

Muitos querem somente levar a benção, mas Jairo quis levar o DONO da benção para sua casa.

 

Moral da história: Quem sabe chegar em Jesus, acaba recebendo até aquilo que não pede.

 

Por: Ailton da Silva - 15 anos (Ide por todo mundo)

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Pé da cruz, borda do rio e vales

 

Pé da cruz, borda de rio e vales, locais frequentados por pessoas de fé, coragem e conscientes de que não podem ultrapassar os limites estabelecidos, pois não tem como subir na cruz, não podem adentrar rio a dentro e diante do vale ficam esperando o socorro.

 

Da cruz em diante, da borda do rio à frente e em vales, ser humano nenhum pode prosseguir, somente Deus pode seguir em frente.

 

1) Jo 19.25

João estava ao pé da cruz, enquanto os outros discípulos temerosos se esconderam, mas aquele ponto era o seu limite, dali para frente ele não poderia fazer nada para mudar a situação, deveria somente confiar na promessa da ressurreição (Jo 14.18-23). Se fosse valente o suficiente, poderia ter enfrentado o exercito romano e os furiosos judeus para descer Jesus da cruz.

 

Ali mesmo ao pé da cruz, João entendeu que se tratava do seu limite, dali para frente seria com Deus. Não dependia dele.

 

O discípulo amado, que se mostrava fiel, esteve acompanhando o que seria os últimos instantes de vida de Jesus. Assim se tornou testemunha do mais importante ato do ministério de Jesus na Terra, sua morte e posterior ressurreição, já que foi um dos primeiros que correu ao sepulcro para atestar a ressurreição (Jo 20.1-2).

 

João esteve e testemunhou os três principais atos de Jesus na Terra: ultima ceia, crucificação e ressurreição.

 

2) Borda do rio (Ex 2.3)

A borda do rio é um limitador, pois dali para frente somente Deus pode ultrapassar. Justamente nessas condições um caminho, por mais improvael que seja, é aberto para um ocorrer um grande livramento, tal como aconteceu com Moisés, que foi deixado para as correntezas leva-lo justamente onde estava o socorro para sua vida.

 

Moisés foi deixado à borda do rio para ser cuidado por Deus, pois dali para frente, a mãe não poderia fazer nada para mudar a situação, deveria somente confiar. Se Joquebede fosse uma eximia nadadora poderia, atravessando a nado, ter fugido para outra localidade. Ali mesmo entendeu que o livramento não dependeria dela.

 

3) Azeca (campo cavado com enxada – hebraico), Socó, Damim, Vale do Carvalho (1 Sm 17)

Muitos soldados estavam no front de batalha tentando se encorajar para enfrentar o inimigo de Israel, mas nenhum tomou a iniciativa, mesmo diante da recompensa ofertada pelo rei para quem derrotasse Golias. O prêmio seria riquezas, casamento com a filha do rei e a isenção de impostos para a família do vencedor (17.26).

Vale que dividiu dois exércitos;

  • Local ideal para alguém se tornar notável, conhecido, se aparecer, ficar rico, livre de impostos e se aparentar ao rei Saul;
  • Mas não era local para valentões;

Foram 40 dias (1 Sm 17.16) de ameaças de guerra, mas ninguém iniciava a luta. Entregar riquezas para o corajoso seria fácil para o rei, sobre a isenção de impostos também não teria dificuldades para decretar, agora abrir a porta para que um estranho se aparentasse à sua família, isso seria muito complicado.

 

Porque os guerreiros de Israel não se prontificaram a enfrentar Golias? O ouro não havia sido suficiente para seduzi-los? A filha do rei não era tão atraente assim para que se arriscassem?

 

Eles não foram, porque não entenderam a profundidade da recompensa. Se tivessem entendido se posicionariam para a batalha ao primeiro pedido do rei. Aqueles que não entendem a profundidade da Palavra jamais sairão do lugar.

 

Riqueza e isenção de impostos não eram o mais importantes, em comparação com o peso espiritual que estava atrelado à parte final da recompensa. O ouro poderia ser roubado ou acabaria, um dia. A beleza da filha do rei, da mesma forma, acabaria ou certamente morreria, porém a mistura e o vinculo familiar que seria criado permaneceria para sempre.

 

Ninguém teve coragem de ultrapassar os limites estabelecidos para enfrentar o gigante Golias. A luta somente se iniciou quando chegou ao local o único, o verdadeiro lutador que estava preparado para a guerra (Davi), que ficou ouvindo as afrontas do incircunciso. Se fosse valentão poderia mudar aquela situação, mas entendeu que nada poderia fazer sem Deus.

 

Mas antes de enfrentar o gigante, Davi entendeu que aquele vale era o seu limite, dali para frente não serviria armadura real, escolta de supostos valentes soldados, táticas de guerras, armas pesadas, escudos, conhecimento do inimigo e muito menos suas forças. Tudo o que havia de aparato militar seria desmoralizado. Dali para frente seria com Deus.

 

O sangue daquele jovem ferveu quando ouviu: “Não há Deus em Israel” (I Sm 17.45), tanto que se encheu de coragem: “Eu vou a ti em nome do Senhor dos exércitos”. Então teria que ir mesmo, agora não poderia recuar.

 

Davi foi o ULTIMO da família a ser chamado para a festa da unção e o ULTIMO a ser enviado para a guerra, mas foi o PRIMEIRO a cair nos braços do povo. Deste momento em diante estava reconhecida a sua autoridade para reinar sobre Israel.

 

Conclusão:

Fique onde está, continue ao pé da cruz. Você não pode mudar sua situação. O que está acontecendo deve acontecer. Não prossiga, pare, contemple e confie no cumprimento da promessa em sua vida. Mais um poucochinho de tempo, a visão que o atordoa e parece te enfraquecer, mudará por completo a sua vida;

Deposite o seu desejo na borda do rio e vá embora descansar. Aguarde, logo, logo, só mais um poucochinho de tempo a correnteza, que parece ser o seu fim, te levará ao encontro do seu milagre;

Não entre em lutas desnecessárias, pois não temos chances nas infindáveis batalhas espirituais. Mesmo que pareça o fim ou que não contemple uma saída, saiba que logo será enviado o socorro. Descanse e veja Jesus, entrar na luta e guerrear por você no momento certo. Ao final, você estará dançando na presença de Deus rodeado por aqueles que gostam, respeitam e acreditam na sua liderança. 


Por: Ailton da Silva - 15 anos (Ide por todo mundo)