TEXTO AÚREO
“Em
verdade vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, quando
o céu se cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve
grande fome; e a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a
uma mulher viúva” (Lc
4.25,26).
VERDADE PRÁTICA
Para socorrer e sustentar os seus filhos,
Deus usa os meios mais inesperados.
LIÇÃO BÍBLICA EM CLASSE – 1 Rs 17.8-16
8 - Então, veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo:
9 - Levanta-te, e vai a Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu
ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente.
10 - Então, ele se levantou e se foi a Sarepta; e, chegando à porta da
cidade, eis que estava ali uma mulher viúva apanhando lenha; e ele a chamou e lhe
disse: Traze-me, peço-te, numa vasilha um pouco de água que beba.
11 - E, indo ela a buscá-la, ele a chamou e lhe disse: Traze-me, agora,
também um bocado de pão na tua mão.
12 - Porém ela disse: Vive o SENHOR, teu Deus, que nem um bolo tenho, senão
somente um punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite numa botija; e,
vês aqui, apanhei dois cavacos e vou prepará-lo para mim e para o meu filho,
para que o comamos e morramos.
13 - E Elias lhe disse: Não temas; vai e faze conforme a tua palavra; porém
faze disso primeiro para mim um bolo pequeno e traze-mo para fora; depois,
farás para ti e para teu filho.
14 - Porque assim diz o Senhor, Deus de Israel: A farinha da panela não se
acabará, e o azeite da botija não faltará, até ao dia em que o SENHOR dê chuva
sobre a terra.
15 - E foi ela e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeu ela, e ele,
e a sua casa muitos dias.
16 - Da panela a farinha se não acabou, e da botija o azeite não faltou,
conforme a palavra do SENHOR, que falara pelo ministério de Elias.
PROPOSTA DA LIÇÃO
•
“Vai-te daqui”. Saia de cena. Procure refúgio,
esconderijo;
•
Acabe jamais procuraria Elias em Sarepta. Seria
ilógico;
•
Uma gentia contribuiu para a continuidade do plano
divino;
•
Um gigante espiritual auxiliado por uma frágil mulher;
•
O que a mulher possuía era insignificante, pouco;
•
Mas ela colocou Deus em primeiro lugar (Mt 6.33);
•
Novo desafio para Elias: o filho morto da viúva;
•
Três vezes estendeu a mão sobre o menino. Outra
vitória;
•
Não há limites quando Deus decide revelar seu poder.
INTRODUÇÃO
A visita do profeta Elias a
terra de Sarepta, onde foi acolhido por uma viúva pobre, é emblemática por
algumas razões:
- A história revela o cuidado de Deus para com os que se dispõem a fazer a sua vontade. Não importam onde estejam, Deus cuida de cada um de seus filhos. Elias foi o agente de Deus para confrontar a apostasia no reino do norte. Necessitava, pois, de um lugar seguro para refugiar-se;
- O episódio revela a soberania de Deus sobre as nações. Mesmo tratando-se de uma terra pagã, Deus escolheu dentre os moradores de Sarepta, uma mulher que serviria como instrumento na construção de seu propósito;
- Deus ordenou a uma viúva pobre, humilde e que estava em situação pior que a do profeta, mas havia outras tantas em melhores condições, mas Deus tinha o seu plano e estratégias para abençoar os dois lados. Mesmo que fosse incomum um homem se achegar a uma mulher, o profeta assim o fez e cumpriu a vontade de Deus;
- A pessoa que mais recebeu de Deus foi a viúva e não Elias, pois ele foi enviado até ela, conforme o relatado por Jesus (Lc 4.25-26).
a) Trajetória de Elias – de
Querite a Sarepta:
“Elias
perde sua zona de conforto na fonte e Querite”, pois o ribeiro secou devido a
seca (1 Rs 17.1), momento em que Deus ordenou a ida de Elias à Sarepta, para
que fosse sustentado por uma viúva, sem nome, pagã, pobre, sem esperança e
perspectiva (1 Rs 17.8-9) que estava em situação pior que a dele e quem sabe
até simpatizante de Jezabel, adoradora de Baal. Pela lógica humana esperaríamos
que Deus enviasse o profeta para a casa de um abastado líder ou pessoa
influente, mesmo naquela região, circunvizinha de Sidom, terra da rainha má,
mas ele foi enviado até a casa mais humilde. Sobre isto o professor Luciano de
Paula Lourenço escreveu:
“Por
que Deus agiu assim? Deus poderia ter enviado Elias para a casa de um dos
líderes religiosos de Sarepta que estivesse em condições de recebê-lo e
hospedá-lo durante aquele período de provação. Ou, o Senhor poderia tê-lo
encaminhado ao homem mais rico do local e convencesse o homem a manter Elias
até quando fosse necessário. Mas Deus ordenou que o profeta buscasse o destino
mais improvável, a casa mais humilde, a pessoa mais necessitada naquele
momento: uma viúva sem eira nem beira. O texto bíblico diz que a situação daquela
mulher era tão crítica, que ela estava prestes a preparar a sua última refeição
e aguardar, com o único filho, a morte. Então, por que Deus enviou o profeta à
viúva de Sarepta, que estava vivendo um momento de dificuldade e escassez muito
maior que a experimentada por ele”?
I – UM PROFETA EM
TERRA ESTRANHA
1. A FONTE DE
QUERITE
A profecia de Elias sobre a seca, que também o atingiria,
deu inicio ao combate entre o verdadeiro Deus e Baal, por isto ele recebeu a
orientação divina para se esconder no ribeiro de Querite (1 Rs 17.3). Ele havia
se tornado uma persona non grata em Israel, pois esta sua mensagem (1 Rs 17.1)
soou como um desafio a Acabe, forçando-o a sair de cena temporariamente, caso
contrário seria encontrado e morto pelo casal real.
Em Querite, ele foi sustentado milagrosamente e da forma
mais improvável (1 Rs 17.3-6). Aquele era um lugar de sombra e água fresca, mas
não representava o ponto final da jornada de Elias, Deus queria fazer algo a
vida de Elias e aquele local era propício. Sobre isto o professor Francisco A.
Barbosa escreveu:
“Querite”
– deriva do verbo original (Cha-vath), que significa “cortar, colocar no
tamanho certo. A ideia é de aparelhar”. É exatamente isso que Deus faz com os
seus homens no campo de treinamento. Quando lemos a história de Elias,
aprendemos que Deus tem seus campos de treinamento onde cada um dos chamados
por Ele são preparados para os grandes enfrentamentos. Podemos enxergar duas
razões pelas quais Deus enviou Elias para o Querite: Proteção e Treinamento.
Silêncio e solidão fazem parte da experiência no campo de treinamento. Ao
aceitar ir para aquele campo de treinamento, Elias estava pronto para servir ao
Senhor pública ou reservadamente”.
Ele não poderia fixar-se naquele local, porque ali não
havia a fonte permanente, pois se tratava de um rio temporário dependente das
águas das chuvas, justamente o que faltava na época. Aquela provisão seria
temporária, fato este constatado pelo profeta, já que a cada dia ele percebia
que o ribeiro ia se secando, mas contrariando a logica humana, ele permaneceu
no local e não correu da situação. Somente saiu quando Deus ordenou que fosse a
Sarepta, de Sidom. Quem faz de Querite o seu ponto final certamente terá
problemas, porque esta fonte um dia seca.
2.
ELIAS EM SAREPTA
No momento em que o ribeiro se secou um novo tempo
se iniciou para Elias, que se afastou de sua terra, de seu povo e de sua terra,
indo refugiar-se em território fenício (1 Rs 17.9). Ele não
questionou a Deus e não ficou procurando sentido ou lógica nas ordens
recebidas. Foi chamado para defender o culto ao verdadeiro Deus em Israel, mas
foi enviado para Sidom, nação governada pelo pai de Jezabel (1 Rs 16.30). Deus
tirou um profeta da terra prometida, por algum tempo e o esconde justamente no território
do inimigo.
A geografia bíblica informa-nos que Sarepta era uma
pequena localidade situada a cerca de quinze quilometros de Sidom, “conhecida
como Zarefate em algumas versões (Ob 1.20) e como Sarepta no Novo Testamento
(Lc 4.26)”, terra da
temida Jezabel (1 Rs 16.31).
Ás vezes o Senhor faz coisas que parece não ter
logica alguma! No entanto, esse foi o único lugar do qual o rei Acabe jamais
pensaria em procurar o profeta (1 Rs 18.10). São nas coisas menos prováveis que
Deus realiza seus desígnios! Sarepta parecia ser uma terra de ninguém, mas
estava no roteiro de Deus para a efetivação do seu propósito.
A ordem foi: “Levanta-te, e vai para Sarepta”,
porque uma viúva o sustentaria, mas a situação dela era precária. Em
Israel havia a lei que garantia alguns direitos para as viúvas, mas as nações
vizinhas não atentavam para elas. A seca não foi somente para Israel saber que
o Senhor era Deus, mas serviu também para Elias descobrir isto, pois percebeu
que outras nações também foram atingidas, no caso Sidom. Em breve ele veria o
socorro divino para os estrangeiros.
II.
UMA ESTRANGEIRA NO PLANO DE DEUS
1.
A SOBERANIA E GRAÇA DE DEUS.
Quando
o Senhor ordenou ao profeta que se deslocasse até Sarepta, revelou-lhe também
qual era o seu propósito (1 Rs 17.9). Elias precisava sair da região controlada
por Acabe. Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:
“Primeiramente,
ordenou-lhe que se escondesse junto ao ribeiro de Querite. Os corvos tiveram
ordens de alimentá-lo. Em seguida, Deus ordenou novamente e enviou Elias a
Sarepta, onde ordenou que uma viúva (1Rs 18:9) o alimentasse. Essa viúva
parecia ser um instrumento incomum para Deus – “Ordenei ali a uma mulher
viúva”. Ela não era
israelita. Era uma viúva sem posição social e sem influência nem poder. Ela
mesma estava quase morrendo de fome”.
O
texto é bem claro em referir-se a viúva como sendo um instrumento que o Senhor
usaria para auxiliar a Elias. Quem era essa viúva ninguém sabe. Todavia, foi a
única escolhida pelo Senhor, dentre milhares de outras viúvas, para fazer
cumprir seu projeto soberano (Lc 4.25-26). Era uma gentia que, graças ao
designo divino, contribuiu para a construção e desenvolvimento do plano divino.
É bem capaz que ela não percebeu que estivesse sendo usada por Deus.
Será que a experiência da
provisão milagrosa recebida no Querite serviu para aumentar a confiança de
Elias, enquanto ele caminhava à Sarepta? Mas em sua chegada teve uma surpresa
negativa, pois avistou a viúva apanhando lenha na entrada da cidade, solitária,
já que não possuía ninguém que pudesse ajudá-la. Que abalo na fé do profeta?
Uma viúva solitária, sem recursos, com um filho, como poderia sustentá-lo? Ele
estava andando andando por fé e não por vista (2 Co 5.7).
2. A PROVIDÊNCIA DE DEUS.
A providência divina para com Elias antecipou o que o
apóstolo Paulo escreveria algum tempo depois. As coisas loucas seriam usadas
para confundir os sábios e os fracos seriam usados para confundir os fortes (1
Co 1.27). Um gigante espiritual ajudado por uma frágil, viúva e pobre. O que
Elias deve ter pensado sobre esta situação? Será que durante a viagem imaginava
encontrar uma mulher com recursos e posses? A providência divina já havia se
manifestado nos alimentos trazidos pelos corvos (1 Rs 17.4-6). Agora
revelar-se-ia através de uma viúva pobre.
“Ora, em uma nação onde era
exigido por lei cuidar de seus profetas, é pasmoso que Deus tenha recorrido a
uma viúva estrangeira para cuidar do seu profeta” e justamente no território de
Baal, a terra natal daquela que o procurava. Deus providenciou o socorro a
Elias de onde ele jamais imaginava ou esperava. O ambiente era estranho, os
personagens envolvidos eram duvidosos, a situação de ambos eram embaraçosas,
mas Elias não duvidou e confiou.
Deus permitiu que passasse
necessidades durante a viagem, tanto que na chegada pediu água para a mulher.
Logo descobriu que ela o sustentaria. Comedido e educado, pediu também um
bocado de pão, do tamanho da mão dela, ou seja, somente o necessário. Ele não
se aproveitou da situação, bem diferente dos fariseus (Mt 23.14). Mesmo de
Sidom, uma estrangeira, ela amava o próximo e atendeu prontamente ao profeta.
Havia tantas viúvas em Israel, mas Deus escolheu a de Sarepta (Lc 4.25-26).
Ela sabia que ele era israelita,
“vive o Senhor teu Deus”. Ela reconheceu a soberania de Deus, por isto foi a
escolhida. A viúva fez a parte dela, cumpria seu deveres, por isto Elias teve a
certeza de que ela o sustentaria, então ele entregou a benção profética para
ela. Ele pediu que ela fizesse um bolo pequeno e não grande e somente para ele.
Seria estranho para Elias morar
com uma gentia, com filho, viúva e em uma cidade que estava sofrendo com o que
houvera ele mesmo profetizado. Muitos comentários maldosos devem ter surgido,
sem contar que as diferenças históricas e étnicas o tornavam não bem visto
naquelas terras.
Quem sabe não acusaram a mulher
de trazer a maldição de Baal sobre eles, já que esta divindade estava em uma
suposta guerra com Jeová, o Deus de Israel. Depois que acolheu o profeta, o seu
filho adoeceu e a sua situação piorou a cada dia. Parece que a história se
repetia para Elias, pois quando estava no ribeiro, foi provido por Deus, mas a
cada dia via o ribeiro secando. Da mesma forma estava aquela viúva, sendo
abençoada com a multiplicação, mas contemplava seu filho sofrendo, por isto ela
não deu ouvidos aos comentários. No dia da morte do filho ela desabafou. Ela
pensava que Deus amava somente Israel e que a multiplicação do azeite e da
farinha havia sido somente para socorrer o profeta.
“Agora sei que tú és homem de
Deus”, só agora. Depois de tanta multiplicação, somente agora é que foi
reconhecer isto? Ela descobriu que o Senhor era o único, em todas as nações.
III – O PODER DA
PALAVRA DE DEUS
1. A ESCASSEZ HUMANA
E A SUFICIÊNCIA DIVINA
A mulher que Deus havia levantado para alimentar Elias
durante o período da seca disse não possuir nada ou quase nada (1 Rs 17.12). De
fato o que essa mulher possuía como provisão era algo humanamente
insignificante. O termo hebraico usado para punhado, dá a ideia de algo muito
pouco, mas era dela. Deus queria operar o milagre a partir do que a viúva
tinha. A suficiência divina se revela na escassez humana. O pouco com Deus
torna-se muito! A viúva que deveria sustentar Elias, estava passando por
necessidades, mas isto não impediu que ela acreditasse diante da autoridade
demonstrada por Elias. Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço
escreveu:
“No
mundo bíblico, quando tudo ia bem, as viúvas eram personagens marginais.
Especialmente se não tinham filhos crescidos para cuidar delas. Eram facilmente
vitimadas e tinham limitados recursos legais. Em tempo de uma grande seca, as
coisas eram ainda piores para elas. Cada família estava lutando pela própria
sobrevivência e não havia sobras para viúvas pobres. Essa mulher recebeu o
pedido de alimentar o profeta. Quando consideramos sua realidade social e
econômica, ela era, realmente, a candidata mais improvável. Só havia um punhado
de farinha e um pouco de óleo entre essa pobre mulher e a morte pela fome. A
mulher que Deus havia escolhido para alimentar o profeta Elias durante o
período da seca disse: “Vive o Senhor, teu Deus, que nem um bolo tenho,
senão somente um punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite numa
botija; e, vês aqui, apanhe dois cavacos e vou prepará-lo para mim e para o meu
filho, para que o comamos e morramos” (1Rs
17:12). Aquela viúva agiu com honestidade e sinceridade”
2. DEUS, A
PRIORIDADE MAIOR.
O profeta entrega à viúva de Sarepta a chave do milagre
quando lhe diz: “porém faze disso primeiro para mim um bolo pequeno e traze-mo
para fora; depois, farás para ti para teu filho” ( Rs 17.13). O profeta era um
agente de Deus, e atendê-lo primeiro significava colocar Deus, em primeiro
lugar, contrariando a lógica humana. O texto sagrado afirma que ”foi ela e fez
segundo a palavra de Elias” (Rs 17.15). Tivesse ela dado ouvidos a sua razão e
não obedecido as diretrizes do profeta, certamente teria perdido a benção. O
segredo, pois, é colocar a Deus em primeiro lugar (Mt 6.33).
IV – O PODER DA ORAÇÃO
1. A ORAÇÃO
INTERCESSORIA
A seca profetizada por Elias (1 Rs 17.1) se cumpriu.
Tiago, porém, destaca que a predição de Elias foi acompanhada de oração (Tg
5.17). Novamente o profeta encontra se diante de um novo desafio e somente a
oração provaria a sua eficácia. O filho da viúva morreu e Elias tomou as dores
da pobre mulher, pondo se em seu lugar e clamando ao Senhor (1 Rs 17.19-20).
Deus ouviu e respondeu ao seu servo. Sobre isto o professor Luciano de Paula
Lourenço escreveu:
“Ele... orando, pediu que não chovesse, e, por três
anos e seus meses, não choveu sobre a terra (Tg 5:17). Em outra ocasião, já em
Sarepta, o filho da viúva falecera, e Elias roga ao Senhor que traga a vida do
menino, e Deus responde à oração de Elias, realizando a primeira ressurreição
(volta à vida) da Bíblia – “...Ó Senhor, meu Deus, rogo-te que torne a alma
deste menino a entrar nele. E o Senhor ouviu a voz de Elias; e a alma do menino
tornou a entrar nele, e reviveu” (cf
1Rs 17:21,22). Por meio de Elias, o testemunho de Deus foi dado em terras
estrangeiras por meio deste grande milagre. Observe no versículo 21 que Elias
foi insistente, perseverante, na sua oração: “se mediu sobre o menino três vezes, e
clamou ao Senhor...”. O
próprio Jesus destacou a necessidade de sermos perseverantes na oração ao
narrar a parábola do juiz iníquo (Lc 18:1)”.
2 – A ORAÇÃO
PERSEVERANTE
Elias orou com insistência, estendendo-se sobre o menino
três vezes. Por alguns minutos esteve frente ao silêncio de Deus, mas não
desistiu. Muitos projetos não se concretizam, ficam pelo caminho porque não são
acompanhados de oração perseverante. O Senhor Jesus destacou a necessidade de
sermos perseverantes na oração, ao narrar a parábola do juiz iníquo (Lc 18.1) e
é com tal perseverança com que conseguiremos alcançar nossos objetivos ou que
nossas orações não foram ouvidas. Sobre isto o professor Francisco A. Barbosa
escreveu:
“Uma das grandes lutas
para qualquer cristão jovem ou maduro está em entender que o silencio de Deus
não quer dizer que sua oração não foi aprovada. Pode ser que haja uma demora
para a resposta, mas esta demora não quer dizer que sua oração foi desaprovada.
Moisés, Elias e Daniel aprenderam isto. Enquanto eles continuavam a orar,
enquanto perseveravam na oração, Deus respondeu a tudo o que perseverantemente
buscavam. Moisés viu a glória de Deus (Ex 33.12-16, 18), Elias viu a chuva
chegar depois de 3 anos e meio de seca (1Reis 18.41-46 e Tiago 5.17,18) e
Daniel recebeu a revelação de Deus (Dn 10.1-12). Eram como Bartimeus do Velho
Testamento. Estavam no lugar certo na hora certa, persistiram em oração e a fé
deles cresceu para encontrar o perfeito tempo de Deus, o qual resultou em
fantásticas experiências de resposta divina. Perseverança na oração nos ajuda a
ficarmos prontos espiritualmente para o que Deus está fazendo no reino
espiritual. Quantas vezes desistimos, nos desgostamos ou nos desesperamos
justamente antes da resposta vir”?
CONCLUSÃO
A soberania de Deus sobre a história, sobre os povos e o
cuidado para com aquele que o teme se revelam de forma maravilhosa no episódio
envolvendo o profeta Elias e a sua visita à Sarepta. Não há limites quando Deus
quer revelar a sua graça e tampouco há circunstâncias que possa impedi-lo de
mostrar o seu poder provedor.
OBJETIVOS DA LIÇÃO:
1) Compreender que Deus é o nosso provedor:
•
Deus proveu Elias e a viúva e continua o mesmo.
2) Explicar o poder da graça de Deus para com os gentios:
•
Havia muitas viúvas em Israel, mas Deus escolheu
outra;
•
Abençoou uma pobre viúva de Sidom. Graça aos
gentios.
3) Conscientizar-se do poder da Palavra e da oração.
•
Elias entregou a mensagem à viúva. Ela creu;
•
Elias orou pelo filho morto e sua oração foi eficaz
REFERÊNCIA
BARBOSA, Francisco de Assis. A viúva de Sarepta. Disponível em: http://auxilioebd.blogspot.com.br/2013/02/licao-6-viuva-de-sarepta.html. Acesso em 07 de fevereiro de 2013.
BARBOSA, Francisco de Assis. A viúva de Sarepta. Disponível em: http://auxilioebd.blogspot.com.br/2013/02/licao-6-viuva-de-sarepta.html. Acesso em 07 de fevereiro de 2013.
BARBOSA, José Roberto A. A viúva de Sarepta. Disponível em: http://subsidioebd.blogspot.com.br/2013/02/licao-06.html.
Acesso em 04 de fevereiro de 2013.
Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003
Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000
Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2003.
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http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2013/2013-01-06.htm. Acesso em 07 de fevereiro de 2013.
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Por: Ailton da Silva - Ano III
A paz do SENHOR
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