“Na terra de Uz vivia um homem chamado Jó.
Era homem íntegro
e justo;
temia a Deus
e evitava fazer o mal. (BEM ESPIRITUAL)
E o seu gado era de:
sete mil ovelhas,
três mil camelos,
quinhentas juntas de bois
e quinhentas jumentas;
eram também muitíssimos os servos a seu serviço,
de maneira que este homem
era maior do que todos os do oriente (BENS MATERIAIS)
O
bem espiritual (temor e sinceridade) de Jó era superior ao material, por isso
foi citado primeiro. Se os bens materiais fossem superiores, certamente não
seria alvo do inimigo (1.8).
A
irritação do inimigo foi porque Deus primeiramente testemunhou o bem
espiritual. Os bens materiais foram lembrados pelo inimigo.
Logo
após veio a enxurradas de más notícias para Jó, suas perdas materiais. Perdeu o
material, mas preservou o espiritual. Jó se portou como uma verdadeira barragem
segurando as águas (2.10).
Seus
três amigos ficaram ao lado calados, como era a tradição (2.13), lamentando e
esperando a reclamação. Os que ficam ao redor velando, “torciam” para que Jó
estragasse sua situação.
Até
que Jó abriu a sua boca (3.1), uma pequena brecha surgiu na barragem, foi o
necessário para transbordar e quase perde tudo. Era previsível, a qualquer
momento Jó desmoronaria (3.25)
“Os grandes incêndios
começam com pequenas fagulhas”
Amigo 1:
Exaltou a experiência de Jó e realçou que o sofrimento era inerente ao
pecador (4.7)
Amigo 2:
O legalista, para ele o sofrimento era fruto de pecado escondido, por isso
Jó havia perdido seus filhos e bens (3.5)
Amigo 3:
Mandou Jó se arrepender, acusando-o de estar em pecado e que merecia muito
mais pelo erro (11.6)
Amigo 4:
Se irritou com Jó e repreendeu os três anteriores. “Não podemos compreender o
Todo-Poderoso, o Deus de grande poder. A sua justiça é infinita, e ele não
persegue ninguém” (37.23 – NTLH)
Amigo 5:
O mais chegado que um irmão – falou com Jó a partir do capitulo 38:
- “Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?
- Onde estavas tu, quando eu fundava a terra?
- Faze-mo saber, se tens inteligência.
- Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes?
- Ou quem estendeu sobre ela o cordel?
- Ou quem encerrou o mar com portas, quando este rompeu e saiu da madre?
- Ou entraste tu até às origens do mar, ou passeaste no mais profundo do abismo?
- Ou descobriram-se-te as portas da morte, ou viste as portas da sombra da morte?
- Ou com o teu entendimento chegaste às larguras da terra?
- Faze-mo saber, se sabes tudo isto.
- Onde está o caminho onde mora a luz?
- E, quanto às trevas, onde está o seu lugar?
- Ou entraste tu até aos tesouros da neve, e viste os tesouros da saraiva?
- Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes estabelecer o domínio deles sobre a terra.
- Ou podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra?
PORVENTURA O CONTENDER
CONTRA O TODO-PODEROSO É SABEDORIA?
Diante de tudo isso, a
única resposta possível foi:
BEM SEI EU QUE TUDO PODES,
E QUE NENHUM DOS TEUS PROPÓSITOS
PODE SER IMPEDIDO.
QUEM É ESTE, QUE SEM CONHECIMENTO
ENCOBRE O CONSELHO?
POR ISSO RELATEI O QUE NÃO ENTENDIA
COISAS QUE PARA MIM ERAM INESCRUTÁVEIS,
E QUE EU NÃO ENTENDIA.
Jó(s), “calem-se”,
vocês não são nada!
“não é hora de lutar, é hora de aceitar”
Nenhum comentário:
Postar um comentário