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sexta-feira, 19 de abril de 2013

As bases do casamento cristão. Plano de aula


TEXTO ÁUREO
 “Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela" (Ef 5.25).

VERDADE PRÁTICA
O casamento cristão tem de ser edificado tendo como base o amor a Deus e ao próximo. Sem amor não há casamento feliz.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Efésios 5.22-28,31,33.
22 - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
23 - Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja: sendo ele próprio o salvador do corpo.
24 - De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
25 - Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
26 - Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
27 - Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
28 - Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
31 - Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.
33 - Assim também vós cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.

PROPOSTA
          A mídia ridiculariza sistematicamente o matrimônio;
          Vontade de Deus: multiplicação pela união LEGÍTIMA;
          Indicadores de Deus: paz no coração, sinal de aprovação;
          Desonra, desrespeito são impedimentos para relação;
          Busque Deus e não confirmações humanas;
          Sinais visíveis: princípios de santidade de ambos os lados;
          “Vós maridos, amai VOSSA mulher”;
          União: resultado do amor sincero, uma só carne;
          Fidelidade: indispensável para uma boa relação conjugal.

INTRODUÇÃO
Por ser uma instituição criada por Deus para atender aos propósitos divinos e para se tornar a base da família e sociedade, não é de se admirar que o matrimônio venha sendo ridicularizado sistemática e violentamente pela mídia, mesmo diante de normas, costumes e tradições regidas pela Palavra, algo praticável em qualquer cultura, seja de qual época for, pó isto precisamos compreender a instrução divina quanto ao casamento e aplicá-la em nossa vida diária.

A Palavra nos direciona a tal verdade e nos mostra que o casamento deve ser respeitado, honrado e valorizado (Hb 13.4). Qualquer pensamento ou atitude contrária, fatalmente será de origem maligna, conforme descrito abaixo pelo professor Luciano de Paula Lourenço e pelo Evangelista Juarez Alves, respectivamente:

A História tem demonstrada de forma inequívoca, principalmente neste século, que o casamento é um dos alvos preferenciais das forças satânicas. Sob o pretexto de "evolução", "progresso" e "avanços sociais", novas formas de união tem sido inventadas e aceitas pela sociedade sem Deus. A cada dia, o império do mal cresce, com o apoio dos governantes, dos representantes políticos do povo e dos representantes do poder judiciário, que aprovam leis e normas que contrariam a Lei de Deus. Mas os cristãos devem preservar e cultivar o matrimônio monogâmico e heterossexual, como uma bênção de Deus para a humanidade. Um Dia, todos serão julgados no plano espiritual segundo suas decisões e escolhas. O juízo Final aguarda, com sentença já definida, a sorte dos ímpios (Sl 9:17).

“Diante de um mundo que esta em constante transformação, alguns preceitos bíblicos aplicados na igreja vem sendo colocados em questionamento pela sociedade. O casamento se tornou a última barreira a ser derrubada por aqueles que querem  liberdade e uma vida sem compromisso com a palavra de Deus. Contudo a instituição criada por Deus deve permanecer segura e protegida, por que sem ela a sociedade como conhecemos desaparecera. Os conceitos, que pareciam quase imutáveis em algumas décadas, estão se diluindo e sendo absorvidos por uma nuvem de mudanças que tem se apresentado por uma invariável perda de identidade. O mundo esta em transformações políticas e sociais, e isso têm transformado as famílias tradicionais que resistem, como a última barreira a ser rompida”.

I. A VONTADE DE DEUS PARA O CASAMENTO
1. UM PLANO GLOBAL.
Deus ordenou ao homem que deixasse seu pai e mãe para se unir à uma mulher, para que ambos fossem “uma carne” (Gn 2.24). Esta é a vontade de Deus para todas as pessoas, sejam de qual religião ou for, para que através desta união legítima, uma comunhão de vida, entre um homem e uma mulher, a humanidade se multiplique.

2. OS INDICADORES DA VONTADE DE DEUS. 
Ao aconselhar os jovens em relação ao namoro, noivado e casamento, é preciso orientá-los para que tomem decisões conscientes. Nesse particular, é preciso buscar a vontade de Deus, cujos indicadores são:
a) A Paz de Deus no coração. Um dos sinais da aprovação divina quanto ao que fazemos, ou pretendemos fazer, é o sentimento de paz interior, que nos domina os pensamentos e as emoções (Cl 3.15).

b) O comportamento pessoal. Se alguém não honra os pais, como honrará o seu cônjuge? Se o noivo não respeita a noiva, demonstrando um ciúme doentio a ponto de não lhe permitir que converse até mesmo com pessoas da própria família, isso evidencia claramente que ele está fora da aprovação divina. Tal relacionamento não dará certo. Como nos diz um ditado: “Se uma mulher é tratada como princesa é porque o homem foi criado por uma rainha”.

c) Naturalidade. Procurar “casa de profetas” para saber se o casamento é ou não da vontade de Deus é muito perigoso. Quando o relacionamento é da vontade divina, um sente amor pelo outro, sente falta, considera-o importante, demonstra afeto. Tudo flui naturalmente. Além disso, os pais aprovam o namoro e a igreja o reconhece. Estes indicativos realçam que Deus está de acordo com esta união.

d) Os princípios de santidade. Sabemos que as tentações sobre os namorados e noivos são fortes. Mas não devemos nos esquecer: a santidade é um requisito básico para a felicidade conjugal. Um relacionamento que não leva em conta o princípio da castidade já está fora da orientação divina. Portanto, se o namoro ou o noivado é marcado por atos e práticas que ofendem a Deus, é sinal de que o relacionamento já está fadado ao fracasso (1 Co 6.18-20). O sexo antes e fora do casamento é pecado (Êx 20.14; 1 Ts 4.3). E a virgindade, tanto do rapaz, quanto da moça, continua a ser muito importante aos olhos de Deus.


II. O AMOR VERDADEIRO NO CASAMENTO
1. O DEVER PRIMORDIAL DO CASAL. 
O marido que não ama a própria esposa não pode dizer que obedece a Palavra de Deus, ao contrário, ele peca por desobediência, pois amar é uma ordem divina. A Bíblia recomenda solenemente: “vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25), de forma sublime e sem igual, um “amor desinteressado e incondicional, cuja fonte é o próprio Deus”, muito diferente do que algumas pessoas buscam hoje, conforme o descrito pelo professor Luciano de Paula Lourenço e pelo pastor Altair Germano, respectivamente:

“É indispensável que, já no início do relacionamento, homem e mulher devam verificar qual é o sentimento que os aproxima. Não podemos iniciar um relacionamento única e exclusivamente porque nos sentimos atraídos fisicamente por alguém, ou porque nutrimos com a pessoa alguma simpatia, um sentimento de bem-estar que seja superficial, que busque apenas o seu próprio prazer e benefício. É preciso que tenhamos a convicção de que o que sentimos em relação a quem tencionamos conviver é um sentimento muito mais profundo, o desejo de fazê-lo bem, de torná-lo feliz, de ter prazer e se sentir bem em saber que este alguém terá êxito e sucesso ao nosso lado e, o que é fundamental, que há a intenção nítida e clara dos dois em unir seus destinos, em construir uma única vida em comum, em compartilhar dos mesmos sonhos, planos e projetos”.

“Há muito amor de palco, encenação pública destituída de essência, de verdade. O amor verdadeiro é vivido nos bastidores da vida conjugal. Sim, ele também acaba sendo percebido publicamente, mas é genuíno e a sua força está no fundamento da Palavra”.

2. O AMOR GERA UNIÃO PLENA. 
A união é o resultado do amor sincero, logo, o esposo deve estar unido à esposa de modo a formar uma unidade, ou seja, “dois numa [só] carne” (Ef 5.31).

O apóstolo Paulo ensina que o marido deve ser o cabeça da mulher, assim como Cristo é o cabeça da Igreja (Ef 5.23). O marido deve pagar à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher, deve tratar o marido (1 Co 7.3), “amando-o, respeitando-o, ajudando-o, vivendo de forma pura, com um espírito manso e quieto, sendo uma boa mãe, e dona de casa” (Tt 2.4; Ef 5.33; Gn 2.18; Tt 2.5; I Pe 3.4; Tt 2.4; I Tm 2.15; 5.14; Tt 2.5). Isto quer dizer igualdade e reciprocidade no casamento, pois são iguais nos haveres de um para com o outro. Isso exige do casal união de pensamentos, de sentimentos e de propósitos.

III. A FIDELIDADE CONJUGAL
1. FATOR INDISPENSÁVEL À ESTABILIDADE NO CASAMENTO. 
Além de proporcionar segurança espiritual e emocional, a fidelidade é indispensável para o bom relacionamento conjugal, pois se trata de um dos compromissos assumidos. Sem fidelidade, o casamento desaba. As estruturas do matrimônio não foram preparadas para suportar o peso da infidelidade, cujos efeitos sobre toda a família são devastadores. O adultério é tremendamente destrutivo tanto para o homem como para a mulher (1 Co 6.15-20).

Com o passar dos anos, os ataques contra o casamento e alguns valores foram intensificados, aliados às investidas malignas, mudanças de comportamentos, ideologias, novas “configurações familiares”, transformações e ou renovações patrocinadas e defendidas por mentes destrutivas, que desprezam e debocham dos princípios divinos e, principalmente, pelos que ignoram o resultado final previsto na Palavra (1 Co 6.10; Hb 13.4b; Ap 22.15).

2. CUIDADO COM OS FALSOS PADRÕES. 
O amor que se vê nos filmes, novelas e revistas seculares está longe de preencher os requisitos da Palavra de Deus. É falso e pecaminoso. O verdadeiro padrão do amor conjugal é o de Cristo para com a Igreja! O Senhor repreendeu severamente os varões israelitas por sua infidelidade conjugal (Ml 2.13-16).

Biblicamente, o casamento é uma aliança que deve perdurar até a morte de um dos cônjuges. Não é um “contrato” com prazo de validade, mas uma união perene, cuja fidelidade é um dos elementos indispensáveis para que os cônjuges sejam felizes.

CONCLUSÃO
Nosso desejo é que as igrejas promovam o crescimento das crianças, adolescentes, jovens e casais na Palavra de Deus. Enfim, que toda a família seja edificada em Cristo. Dessa maneira, demonstraremos o valor do casamento bíblico e os perigos das novas “configurações familiares” defendidas e apoiadas pelos que desprezam e debocham dos princípios divinos. Portanto, que a Igreja faça soar sua voz profética e denuncie as iniciativas que buscam destruir o casamento monogâmico, heterossexual e indissolúvel. Se a família não for sadia, a sociedade será enferma.
 
OBJETIVOS
1) Compreender: a vontade divina para o casamento:
          “... deixar pai e mãe para unir-se à uma mulher”;
          A união legítima propicia a multiplicação da humanidade.
 
2) Conscientizar-se: a importância do amor mútuo:
          O marido deve amar a esposa e vice-versa;
          O amor gera união, reciprocidade e igualdade.
 
3) Enfatizar a importância da fidelidade conjugal:
          Compromisso assumido pelo casal. Indispensável.
 
REFERÊNCIAS
ALVES, Juarez. As bases do casamento cristão. Disponível em: http://rxisaias.blogspot.com.br/2013_04_01_archive.html#1201561389588806777. Acesso em 18 de abril de 2013.

BARBOSA, José Roberto A. As bases do casamento cristão. Disponível em: http://subsidioebd.blogspot.com.br/2013/04/licao-03.html. Acesso em 16 de abril de 2013.

Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003

Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000

Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2003.

Estudantes da Bíblia. As bases do casamento cristão. Disponível em: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2013/2013-02-03.htm. Acesso em 16 de abril de 2013.

GERMANO, Altair. As bases do casamento cristão. Disponível em:  http://www.altairgermano.net/2013/04/as-bases-do-casamento-cristao.html. Acesso em 18 de abril de 2013.

JESUS, Isaías de. As bases do casamento cristão. Disponível em; http://rxisaias.blogspot.com.br/2013_04_01_archive.html#3989638582914763287. Acesso em 10 de abril de 2013.

LOURENÇO, Luciano de Paula. As bases do casamento cristão. Disponível em: http://luloure.blogspot.com.br/2013/04/aula-03-as-bases-do-casamento-cristao.html. Acesso em 16 de abril de 2013.

REDE BRASIL DE COMUNICAÇÃO. As bases do casamento cristão.  Disponível em: http://www.rbc1.com.br/licoes-biblicas/index/. Acesso em 16 de abril de 2013.

Por: Ailton da Silva - Ano IV

Um comentário:

  1. Olá conheci seu blog atraves do entre blogs e achei seu blog muito rico em conteudo alem de um layot bem organizado
    parabens

    estarei visitando mais vezes
    para conferir suas atualizações

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