AULA 1 - Vila Fernandes (manhã)
AMIGOS X INIMIGOS DA CRUZ
Os amigos da cruz de Cristo foram
aparecendo aos poucos, 11, 120, 3000, 5000 e depois milhares nos confins da
terra.
Os inimigos já existiam, mas não
se revelaram de imediato, esperaram o momento certo. Ficaram decepcionados
quando viram a cruz e o túmulo vazios. Então entenderam que havia chegado o
momento de lutarem contra ELE.
Promessa para os amigos da cruz:
cidade que está no céu.
A nossa cidade está no céu, a
deles está na terra. A esperança por terras melhores nos motiva. A esperança
por terras temporais motiva eles a desejarem a cidade terrena.
OS BONS EXEMPLOS
Mostre-nos um bom exemplo e lhe
mostraremos um homem morto (pelo menos condenado).
Devemos imitar os bons exemplos,
segundo Paulo existiam muitos bons exemplos naquela igreja.
Podemos ser bons exemplos hoje,
mas não podemos garantir o mesmo no dia de amanhã.
Se o bom exemplo fosse morto,
alguém teria coragem de levantar como futuro exemplo para a igreja?
Se um cabo de vassoura é capaz de
fazer muita gente correr, imagine uma espada afiada. A igreja primitiva
enfrentava confiante toda e qualquer perseguição, pois tinha bons exemplos
entre eles. E hoje?
SEDES MEUS IMITADORES: ESQUEÇAM E COMBATAM
Paulo teve de esquecer os
rudimentos da Lei, para depois de alguns anos, combatê-los ferozmente. Nós
esquecemos de tanto no momento da conversão, quanto deixamos para trás, mas
quanto não estamos combatendo hoje? Esquecemos sim, mas não estamos combatendo
como deveríamos.
A coragem dos hipócritas: “sede
meu imitadores”, façam como eu, dizimem como eu, ofertem como eu, orem como eu,
sejam pontuais como eu, preguem como eu, cantem como eu, ensinem como eu, etc”.
DUALISMO: BEM E MAL. EU CONHEÇO E O RESTO QUE SE EXPLODA
Estamos preocupados com a conduta
da igreja? Estamos nos preocupando com os erros uns dos outros? Ou estamos como
alguns que se preservam, fogem da aparecia do mal, aparentam uma exterior
santidade, mas que em nenhum momento se preocupam ou cobram de seu rebanho a
mesma atitude?
Era algo do tipo: “eu estou bem,
o resto que se exploda” – dualismo platônico. Eu sei o que é bem e mal e isto
importa, sou integrante do clero, devemos manter minha vida no altar e os
leigos que se virem. Devemos sim nos preocupar uns com os outros, é função
nossa sim, os “glória e primos” que nos perdoem (Gl 6.1).
AULA 2 - subsede (18:30 horas)
Os inimigos da cruz já existiam
bem antes da vinda de Jesus. Não tiveram coragem de manifestar antes. Esperaram
para verem o que aconteceria. Imaginavam que Jesus fosse somente mais um fanfarrão.
Mesmo porque Jesus não chegou
“chutando o pau da barraca”, não chegou confrontando ou intimidando, pois sua intenção
primeira era resgatar os perdidos da casa de Israel. “Aprendei de mim, que sou
manso e humilde. Vinde a mim todos os cansados e oprimidos, etc”.
Barbaridade: “Jesus desceu do
céu, deu uma paradinha no meio do caminho, distribuiu seu poder aos seres
intermediários “galácticos”, e quando chegou à terra estava esvaziado, por isto
foi morto facilmente, tal como uma ovelhinha é levada ao matadouro”.
Jesus veio a terra (Jo 3.13), mas
não repartiu seu poder e glória com ninguém. Chegou esvaziado a terra, pois Ele
se esvaziou (Fp 2.5-8), na assunção retomou sua Glória diante dos boaquiabertos
discípulos. O abraço do Pai (nuvem que o ocultou) confirmou toda esta
trajetória.
Jesus teve corpo físico sim,
venceu as leis da natureza, por Ele mesmo criadas e sujeitas (Fp 3.21). Ele
sabe muito bem o que passamos e porque choramos.
Congregar na unidade é fácil, o
difícil é congregar na diversidade. Igreja é diversidade (pensamentos,
conceitos, defesa, atitudes, sentimentos, etc).
O mundo, dito conhecido e helenizado,
ficou em polvorosa diante do Cristianismo, que revolução para época?
Os filósofos não se conformavam
com a perda e com a inferioridade, pois o Cristianismo era e é muito superior, muito
mais humano e é um “tremendo” facilitador no que tange a salvação.
Se Abraão tivesse dito “não” para
Deus? Se ele tivesse preferido ficar com sua família e terras, certamente se
arrependeria um dia. E neste caso Deus teria levantado outro homem ou então uma
‘pedra”, eu disse pedra e não Pedro.
Por: Ailton da Silva - Ano IV - caminhando para o ano V
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